domingo, 31 de março de 2013

Shakespeare e o Amor

 "De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,

Ou se vacila ao mínimo temor.

Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;

É astro que norteia a vela errante,

Cujo valor se ignora, lá na altura.

Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.

Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

E, Por Sermos... Amores...Amados...Amantes...Amigos...
Tudo Dito, É Verdadeiro E Por Sê-Lo, Devemos Seguir,
Como Mandamentos, Imperioso À felicidade...!!!!!
Beijos...!!! Abraços...!!! Um Cheiro...HHHUUUMMM...!!!!" William Shakespeare










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sábado, 30 de março de 2013

Geoglifos no Acre


 "Coordenados pela arqueóloga Denise Schaan, um grupo de pesquisadores já identificou e catalogou a existência de 255 geoglifos na parte leste do Acre como decorrência de um esforço para fazer um amplo levantamento regional desses sítios arqueológicos.

Os geoglifos são figuras formadas por valetas com largura média de 11 metros, tendo cada valeta de 1 a 4 metros de profundidade. A técnica construtiva inclui muretas de 6 a 8 metros com meio metro de altura. As figuram chegam a medir em média de 100 a 200 metros. Eles possuem, ainda, caminhos com 20 metros de largura.

Os geoglifos, que foram construídos entre os seçulos I e X, serviam para diversas funções: moradia e plantação (aldeias fortificadas), encontros, festas, rituais. Estão localizados em áreas de interflúvio, entre os divisores de água dos rios Acre, Iquiri e Abunã.

Essas imensas estruturas só se tornaram visíveis após o desmatamento da região e estão na forma de círculos, elipses, quadrados, retângulos, hexágonos, octógonos e meia lua, além de formas irregulares.

Os geoglifos do Acre fizeram parte neste ano da lista indicativa do Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encaminhada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomendando que sejam avaliados para possível tombamento como patrimônio cultural da humanidade, a exmeplo das Pirâmides do Egito, Muralhas da China e as Ruínas de Machu Picchu.


Os próximos passo dos pesquisadores será selecionar geoglifos para escavar  para entender suas funções e estabelecer uma cronologia, realizar inventário de espécies vegetais que nasceram sobre os geoglifos, realizar estudos de solo (fertilidade, áreas de atividade) e estudar composição flora na época da construção dos geoglifos.

As pesquisas têm sido intensificadas. Recentemente, por exemplo, foram descobertos diversos novos geoglifos no município de Acrelândia, onde predminam as figuras retangulares, acompanhadas, às vezes, de outras estruturas complexas. Na semana passada, durante um sobrevôo, foram feitas fotos inéditas de novos geoglifos."

quarta-feira, 27 de março de 2013

Jennifer e Josh - Jovens e Talentosos

Aragorn e Arwen, Viggo Mortensen e Liv Tyler no cinema, o casal da trilogia O Senhor dos Anéis sempre foram os meus favoritos e continuarão sendo ainda por muitos anos. Entretanto, desde que li a trilogia Jogos Vorazes o casal adolescente Katniss Everdeen e Peeta Mellark, Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson  no cinema, tornaram-se também agora os meus preferidos.
   
Jennifer é americana, nasceu em 15 de agosto de 1990 em Louisville, Kentucky. Ela toca violão.Se formou antecipadamente no colégio para poder se dedicar a arte de atuar.

- Filha de Gary e Karen Lawrence, casados há mais de 30 anos Tem dois irmãos mais velhos, Ben e Blaine. Seus amigos e familiares a chamam de Jen.

- Foi descoberta por um fotógrafo quando estava em Nova Yok com a mãe, aos 14 anos de idade. Antes de se dedicar a dramaturgia, chegou a se envolver em atividades como líder de torcida, hóquei e trabalhos como modelo.

-Viajou para Nova York em 2004 para uma série de testes em agências de modelos e talentos. O desempenho despertou interesse de agentes e rapidamente ela já estava fazendo comerciais na MTV, no My Super Sweet 16.

- Seu primeiro filme foi Company Town (2006) produzido para a televisão;
 ua estreia no cinema foi no drama Garden Party, de 2008. Teve papel fixo no seriado The Bill Engvall Show, não exibido no Brasil, mas chegou a participar de um episódio de Monk e dois de Medium;

- As atenções se voltaram para ela pela atuação como Ree Dolly em Inverno da Alma, lançado em 2010 nos Estados Unidos, e pelo qual ela foi premiada no Festival de Sundance, além de outras indicações e prêmios como Atriz Revelação. Para este papel, ela teve que aprender a tirar pele de esquilos, cortar lenha e lutar.  Em 10 de setembro de 2012, Lawrence começou a trabalhar na adaptação para o cinema do segundo romance da trilogia de The Hunger Games, The Hunger Games: Catching Fire, que está programado para ser lançado em 15 de novembro de 2013.

 Joshua Ryan Hutcherson  é um ator norte-americano,  nasceu na cidade de Union, Kentucky, nos EUA em 12 de outubro de 1992. Os seus pais chamam-se Michelle e Chris Hutcherson; ele tem um irmão menor, Connor, dois cachorros Boxers chamados Diesel e Baxter, e um gato chamado Paws.

  Ele começou a actuar por volta de 2000, aparecendo em pontas e pequenos papéis em filmes e programas, antes de se tornar muito famoso nos EUA com os filmes Little Manhattan e Zathura em 2005, e no Brasil após fazer Bridge to Terabithia e Viagem ao Centro da Terra 3-D, que é o seu mais recente filme.

 O seu primeiro papel foi em 2002, num filme para TV chamado House Blend; No mesmo ano, ele participou num episódio de E.R.. Em 2003, fez o protagonista de Miracle Dogs (lançado directo em DVD). Fez em 2004 O Expresso Polar.Em 4 de abril de 2011, Lionsgate anunciou que Hutcherson tinha sido escalado como Peeta Mellark no filme Jogos Vorazes, previsto para 2012.

 O filme preferido que Josh Hutcherson fez foi Zathura. Os seus filmes favoritos: The Dark Knight, Talladega e Transformers.

A equipa de futebol americano favorita de Josh é Cincinnati Bengals. O ator que inspira Josh chama-se Jake Gyllenhaal .

 Estuda em casa, gosta de matemática, e especialmente álgebra. Josh não gosta muito de ler, gosta de carros; os seus desportos preferidos são triatlo e futebol. O seu hobbie preferido é tocar guitarra. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

25 de Março - "Dia de Ler Tolkien"

O universo literário de J.R.R. Tolkien é maravilhoso, mágico, envolvente. Desde 2002, quando assisti o filme O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel, me apaixonei não só pelo filme como pela mitologia criada por este gênio das letras.

Na época do lançamento do filme, um livro de volume único custava R$ 72,00 e logicamente não pude adquirir. A partir de então, passei a ler tudo que se referia ao autor e sua obra; meu sobrinho André, um adolescente de 11 anos, também se tornou um fã ávido.

Quando a professora de português do Liceu Cuiabano,  pediu para eles escolherem um livro para ler e apresentar uma resenha oral esse foi o livro que ele me pediu. Eu não tinha dinheiro para um volume único e resolvi ir ao Bazar do Livro onde encontrei o Volume 1 em bom estado de conservação.

Nós nos revezamos na leitura e logo estava comprando os outros dois volumes e aguardando ansiosamente pelo 2º filme - As Duas Torres e 3º filme - O Retorno do Rei. E o mais interessante foi que os irmãos  gêmeos de André de 10 anos também se apaixonaram por tudo que se referia a Tolkien.

 Durante o lançamento do 2º filme, estávamos em viagem de férias no Nordeste (Ilhéus) e lá não tinha cinema, fomos para Itabuna, pois não queríamos perder de maneira nenhuma o desenrolar do épico.

Em janeiro de 2003, também estávamos em Porto Seguro e nossa preocupação era não perder o final da saga; assim que chegamos em Cuiabá fomos para  tão aguardado desfecho.

Eu li  as obras mais importantes do grande Mestre, mas até hoje leio duas vezes por ano os três volumes do Senhor dos Anéis. E a  emoção é a  mesma desde a primeira vez em que li e me despertou para a fabulosa Mitologia Nórdica.

Além do Senhor dos Anéis, eu já li O Hobbit e a versão em quadrinhos de Charles Dixon e David Wenzel, O Silmarillion e o Mundo Mágico do Senhor dos Anéis de David Colbert.

 Em 2003, a Tolkien Society, uma sociedade de estudos sobre as obras de J. R. R. Tolkien , criou uma data comemorativa o “Dia de ler Tolkien”.

Essa é uma data onde todos são convidados a celebrarem e lerem as obras de Tolkien. Para os que acham que essa data foi escolhida por acaso, vale dizer que dia 25 de março é a data da Queda de Sauron e o fim da Guerra do Anel.

Todos os anos o “Dia de ler Tolkien” tem um tema especial  Neste ano, o tema adotado para o “Dia de Ler Tolkien” é “Paisagens”. Isso significa a leitura de passagens das obras de Tolkien em que haja descrições das paisagens da Terra-Média.


sexta-feira, 22 de março de 2013

O Diabo da Tasmânia Também Tem Câncer


 " O diabo-da-tasmânia (Sarcophilus harrisii) vem sendo atacado por um câncer altamente contagioso que tem encurralado a espécie, levando-a cada vez mais perto da extinção. Nos últimos 15 anos, o tumor facial do diabo-da-tasmânia se espalhou por toda a ilha da Tasmânia, na Austrália, matando a maioria dos animais contagiados.

Em uma ação para ajudar a salvar o maior marsupial carnívoro existente, os conservacionistas recolheram espécimes para preservar em cativeiro até a doença deixar de existir. Mas esse último recurso pode acabar restringindo o patrimônio genético de uma espécie que já tem diversidade genética limitada.

Para orientar melhor essas ações protecionistas – e ajudar a desvendar o comportamento desse câncer curioso – uma equipe de cientistas sequenciou o genoma do animal e de seus tumores. As descobertas foram publicadas on-line em 27 de junho no Proceedings of the National Academy of Sciences, e mais detalhes sobre o genoma estão disponíveis no The Tasmanian Devil Genome Project.

Não é fácil comparar o genoma do diabo-da-tasmânia com o de outros marsupiais, pois está um pouco distante de seus primos já sequenciados, o gambá e o wallaby, na árvore filogenética.

 A equipe sequenciou o genoma completo de dois diabos: Cedric, um macho nascido em cativeiro, cujos pais eram do noroeste, e Spirit, uma fêmea selvagem, do sudeste. Como eram oriundos de dois extremos opostos da gama de diabos-da-tasmânia, os pesquisadores acharam que deveriam exibir uma boa faixa da atual diversidade genética da espécie. Por isso, seria útil ter dois espécimes para uma avaliação comparativa.

Dessa forma, os cientistas descobriram que eles compartilham cerca de 47% de sua variabilidade genética; especificamente têm em comum muitos dos chamados polimorfismos de nucleotídeo único, mutações genéticas, com frequência, utilizadas para avaliar o nível de relação entre os animais. Os pesquisadores enfatizaram que esses dois animais são quase duas vezes mais semelhantes geneticamente que a comparação entre pessoas do Japão e da China. O genoma do animal tem cerca de 300 milhões de pares de base a mais que o do ser humano (3,3 bilhões contra cerca de 3 bilhões, respectivamente), o que poderá ajudar os pesquisadores a descobrir os segredos da rara imunidade a esse câncer.

 Para o diabo-da-tasmânia, a ajuda ainda pode demorar. Pesquisadores estimam que o câncer se espalhará a todas as populações selvagens do animal até 2016, “tornando a extinção iminente uma possibilidade real”.
                                                 
                                                                                            

terça-feira, 19 de março de 2013

Lápis - lazúli

 De origem latina, o significado de lápis é pedra e de lazúli, azul. Assim o lápis-lazúli pode ser, a primeira vista, apenas uma pedra azul, mas ele é uma gema que, depois de lapidada e polida, torna-se uma pedra preciosa, de um azul magnífico e brilho vítreo (parecendo vidro).

Assim como outras gemas, ela apresenta-se mais opaca que brilhante. É resultado da combinação de diversos minerais, entre eles a lazurita, o sódio, o alumínio e a pirita, sendo conhecida mais como rocha.

O uso do lápis-lazúli, segundo arqueólogos, remonta há 7000 anos. Nas tumbas egípcias, foram encontradas sendo usadas não apenas como jóia, mas em outros objetos decorativos como caixas, escaravelhos e esculturas

Os egípcios, na antiguidade, fabricavam amuletos usando pedras. Achados sugerem o uso do lápis-lazúli também em maquiagem, como sombras para os olhos. Na Idade Média e na Renascença, seu uso cresceu quando artistas o usavam para criar pinturas azuis brilhantes.

Atualmente, a maior produção do lápis-lazúli vem do Afeganistão e seus mineiros tentam encontrar pedras com azul profundo, vindo de depósitos de pirita, também conhecida, como “ouro dos tolos”.

Na Antiguidade, o lápis-lazúli era visto como o símbolo da verdade, sendo que em algumas crenças, era considerado como um portal para o mundo espiritual.

 No Catolicismo Romano, em muitas das pinturas da Virgem Maria, tanto na Idade Média quanto no Renascimento, aparece o lápis-lazúli, estando assim, sempre associado ao misticismo e à pureza.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Maoris e as Tatuagens

Maori significa "normal", "ordinário" em Reo Māori, língua mãe da população aborígene de Aotearoa - Nova Zelândia, em português.

Na Nova Zelândia há uma riqueza enorme quanto à tatuagem. E a tatuagem mais importante é feita no rosto.

 Para muitas culturas, a mão, o rosto e o pescoço ficam fora da pintura corporal. Para os maoris, o homem cobre todo o rosto quanto mais nobre ele é ou pela sua posição social. A tatuagem dá status dentro da tribo ou clã.

Quando eles entravam em guerra, cortavam a cabeça do inimigo e colocavam-na em urnas sagradas. No século 19, as cabeças tatuadas dos guerreiros maoris se tornaram objetos cobiçados por colecionadores europeus.

 O tráfico dessas cabeças começou com os próprios maoris, eles passaram a matar e vender para comerciantes e trocá-las por armas de fogo

Maori é uma das culturas mais fascinantes da terra, e um atrativo adicional para conhecer estas ilhas do sul do Pacífico.

 Hoje a população maori, originalmente da Polinésia, totaliza 15% da população neozelandesa. Nove de cada dez moram na Ilha Norte e um quarto fala a língua nativa. Muitos estão integrados às capitais, mas há ainda redutos onde a cultura original é preservada.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Amigos para Sempre

Há exatamente 28(vinte e oito) anos que agradeço à Deus pelos AMIGOS que conheci na UFMT. Mesmo  não sendo  intencional nossa relação de Amizade, ela evoluiu e hoje todos nos consideramos parte da família uns dos outros.

Por algum motivo alheio a minha vontade virei "líder espiritual" da turma e até hoje sei de cor as datas dos aniversários de todos e lembro aos outros para que não se esqueçam.

Os mais chegados se  reunem ao longo do ano e sempre acabamos nos lembrando dos anos inesquecíveis na Universidade. Com muito bom humor reprisamos algum fato que marcou nossa passagem pela Academia.

Nós éramos tão unidos que o problema particular de um acabava virando o problema de todos.! E ficávamos horas tentando não só solucionar o problema como a aflição alcançava-nos diretamente.

Para comemorar os 10(dez) anos, eu preparei o encontro aqui em casa e toda minha família se envolveu na recepção. Foi emocionante apesar de alguns probleminhas que não merece comentários.

Durante os 20(vinte) anos, resolvemos ir para casa do Jurandi que na época morava no Distrito da Guia. Nem todos puderam ir, mas foi um encontro bastante interessante.

Meu amor eterno não pode ir à Guia, mas me levou no dia anterior para jantar no Café Cancun. Eu fiquei radiante é claro, pois não conhecia o local e estar a sós com ele numa data tão especial para nós foi mágico.
Sem contar que depois tomamos um champanhe e reafirmamos nossas juras...

Para comemorar os 30(trinta) ainda não sei aonde ou o que faremos, mas garanto que o reencontro será tão emocionante quanto todos os últimos 28 anos.

sábado, 9 de março de 2013

Sorvete Alaska

Eu adoro todos os sabores de sorvetes e com o calor que faz aqui em Cuiabá é a sobremesa mais deliciosa que conheço.

De todas as sorveterias que temos aqui, a Alaska me traz  as melhores lembranças. Lá se vão mais de trinta anos servindo os apaixonados por sorvetes como eu.

Eu me lembro  quando abriu sua primeira loja em Cuiabá, na Pedro Celestino. Nós íamos ao Cine Bandeirantes e depois aproveitávamos para tomar um sorvete de casquinha. É claro que também entrávamos na Roma e na Seror.

 Outras vieram depois, em outros pontos da cidade, como a Patotinha, Caramba e Sem Nome. Porém, ao longo do tempo elas foram engolidas pelo mercado e estão apenas nas lembranças de quem conheceu.


 Para cativar a clientela e manter seu espaço no mercado a Alaska apostou na modernidade e inovou com o serviço ‘self service’, mais conhecido como buffet de sorvete. Aliás, o buffet, com 50 opções de sabores de seu sorvete tradicional, é preferência da maioria dos clientes. 

A primeira vez que fui no Alaska da Avenida Isaac Póvoas, ainda não havia o buffet, estava acompanhada por aquele por quem meu coração bate há muitos anos. Uma lua cheia belíssima enfeitava o céu e por mais de duas horas conversamos sobre vários assuntos; o sorvete pedido foi de chocolate e morango com cobertura.

Nos anos seguintes ele me levava lá sempre que vinha aqui. Uma vez, fomos  no dia de seu aniversário e ao chegar  ele abriu a porta de seu carro para eu descer. Nossa! Todas as mulheres me olharam com um misto de inveja e admiração; afinal, ele é lindo e extremamente educado.




domingo, 3 de março de 2013

Acerola

Meu pai plantou um pé de acerola em nosso jardim há mais de 18 anos. Como já disse uma vez, eu sempre acreditei que os dedos dele eram "verdes", pois tudo que plantava brotava.

A acerola (Malpighia emarginata ou Malpighia glabra), também conhecida popularmente como cereja-das-antilhas ou cereja-de-barbados, tem origem nas Antilhas, América Central e norte da América do Sul. Pertence à família das Malpighiaceae.

O fruto nasce na aceroleira, que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes.

 Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina.

 Os entendidos costumam dizer que a acerola é uma frutinha poderosa: tem cerca de 100 vezes mais vitamina C do que o limão e a laranja, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju ou a amora. Três a quatro unidades da fruta suprem as necessidades diárias de vitamina C de um adulto. Também é fonte de ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Hoje é consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geleias, xaropes, licores e doces em calda.

Aqui em casa, nós preferimos o suco, principalmente quando acompanha a comida sempre deliciosa da mãe. E mesmo com a coceira que deixa no corpo quando vamos retirá-la do pé, é impossível não beber pelo menos um copo bem cheio.