Esta festa reproduz as tradições dos povos da Gália e Grã Bretanha entre
os anos 600 a.C e 800 d.C, sendo que hoje com adaptações feitas pelos
Estados Unidos como as decorações e fantasias.
Com maior relevância nos
países anglo-saxônicos como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, tem
base em celebrações dos antigos povos mas não possui registro assertivo
da sua origem.
Esta data (embora com outro significado) na origem católica, existe desde o século IV. A igreja da Síria
considerava um dia para festejar Todos os Mártires.
O Papa Bonifacio,
três séculos mais tarde, passou a celebrar o dia para Todos os Santos.
Esta festa era celebrada em 13 de maio, porém o Papa Gregório mudou esta
data para 01 de novembro.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
No ano de 840 o mesmo Papa ordenou que esta
data fosse comemorada universalmente. Como se tornou uma grande festa,
tinha inicio no dia 31 de outubro com celebração vespertina e vigília.
Traduzindo para o inglês esta festa era chamada de “All Hallow’s Eve” (vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas “All Hallowed Eve” e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.
A relação entre essa data e as bruxas, ocorreu na Idade Média quando
havia a perseguição a homens e mulheres que eram considerados
curandeiros.
Os que fossem suspeitos dessa prática eram chamados de
bruxos no sentido negativo. Como punição eram levados a julgamento e
consequentemente a fogueira. Quando essa cultura foi levada aos Estados
Unidos pelos imigrantes irlandeses, povo de cultura celta ficou então
conhecida como “Dia das Bruxas”.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
As Festas Célticas - SAMHAIN
" Samhain (pronuncia-se Sou-ein), festejado em 31 de outubro no hemisfério
Norte e em 1º de maio no hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos.
Esse dia sagrado é conhecido por inúmeros nomes. Para muitos, talvez,
o mais conhecido seja Halloween. Para nós, Bruxos, é a festa na qual
honramos nossos ancestrais e aqueles que já tenham partido para o
País de Verão.
Esse dia era um momento poderoso na espiritualidade céltica, pois não pertencia ao ano velho nem ao novo.
Estava entre os anos. Era um tempo entre o tempo.
Não só terminava o ano velho e começava o novo, mas erguia o véu entre os mundos.
As Bruxas ainda acreditam que as fronteiras entre o espírito e a matéria são menos fixas nesse momento do tempo e que a vida flui mais facilmente entre os dois mundos.
Os espíritos podem visitar o nosso mundo de matéria mais densa e nós podemos fazer incursões no mundo deles para comunicar-nos com os nossos ancestrais e entes queridos.
Na Roda do Ano, Samhain marca o início da morte: o inverno. A Deusa da Agricultura cede o seu poder sobre a Terra ao Deus Cornífero da Caça. Os férteis campos do verão cedem o lugar às florestas nuas.
Samhain era uma noite de morte e ressurreição.
A tradição céltica diz que todos os que morrem a cada ano devem esperar até Samhain antes de atravessar para o mundo do espírito, ou o País do Verão, onde começarão suas novas vidas.
Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os magos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando." Laurie Cabot
Esse dia era um momento poderoso na espiritualidade céltica, pois não pertencia ao ano velho nem ao novo.
Estava entre os anos. Era um tempo entre o tempo.
Não só terminava o ano velho e começava o novo, mas erguia o véu entre os mundos.
As Bruxas ainda acreditam que as fronteiras entre o espírito e a matéria são menos fixas nesse momento do tempo e que a vida flui mais facilmente entre os dois mundos.
Os espíritos podem visitar o nosso mundo de matéria mais densa e nós podemos fazer incursões no mundo deles para comunicar-nos com os nossos ancestrais e entes queridos.
Na Roda do Ano, Samhain marca o início da morte: o inverno. A Deusa da Agricultura cede o seu poder sobre a Terra ao Deus Cornífero da Caça. Os férteis campos do verão cedem o lugar às florestas nuas.
Samhain era uma noite de morte e ressurreição.
A tradição céltica diz que todos os que morrem a cada ano devem esperar até Samhain antes de atravessar para o mundo do espírito, ou o País do Verão, onde começarão suas novas vidas.
Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os magos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas adivinhatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando." Laurie Cabot
terça-feira, 30 de outubro de 2012
A Magia está em Todos Nós
Paulo Kronemberger
"Hoje você fala em magia e a primeira reação do leigo é que isso é algo maléfico.
E todos podem ser magos, mas nunca será mago o desequilibrado e nem o que cultiva o desamor.
Mago é o cientista de mente aberta, o jornalista que apenas informa. Mago é o pacífico e o que é justo.
Mágico é viver pela eternidade, mas conseguir receber aqui mesmo os tesouros que as traças não comem.
Mágico é encontrar a alma gêmea e viver o amor eterno.
Mágico é descobrir, compreender e aceitar que Deus é um homem e uma mulher.
É deixar de ser alienado e descobrir que bem e mal não existem.
É ter coragem de se olhar no espelho.
Mágico é proteger a criança.
É não ter medo e quebrar as algemas.
É o saber. è a luz do conhecimento.
É o bom livro, a música e o incenso.
Mágicas são as artes.
Mágico é ajudar.
Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um ritual mágico. É fazer do dia-a-dia um ritual de amor.
Mágica seria a religião sem regras, sem promessas e sem ameaças.
Magia grande é descobrir que o poder maior está no sentimento humano. Essa é a magia de ser".
"Hoje você fala em magia e a primeira reação do leigo é que isso é algo maléfico.
E todos podem ser magos, mas nunca será mago o desequilibrado e nem o que cultiva o desamor.
Mago é o cientista de mente aberta, o jornalista que apenas informa. Mago é o pacífico e o que é justo.
Mágico é viver pela eternidade, mas conseguir receber aqui mesmo os tesouros que as traças não comem.
Mágico é encontrar a alma gêmea e viver o amor eterno.
Mágico é descobrir, compreender e aceitar que Deus é um homem e uma mulher.
É deixar de ser alienado e descobrir que bem e mal não existem.
É ter coragem de se olhar no espelho.
Mágico é proteger a criança.
É não ter medo e quebrar as algemas.
É o saber. è a luz do conhecimento.
É o bom livro, a música e o incenso.
Mágicas são as artes.
Mágico é ajudar.
Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um ritual mágico. É fazer do dia-a-dia um ritual de amor.
Mágica seria a religião sem regras, sem promessas e sem ameaças.
Magia grande é descobrir que o poder maior está no sentimento humano. Essa é a magia de ser".
domingo, 28 de outubro de 2012
Festival de Beltane
Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorada nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera,
mas que originalmente marcava o verão.
Devemos, entretanto, deixar claro que há uma grande discrepância entre as comemorações contemporâneas (que primam a sensualidade humana) e a comemoração em tempos remotos (que tinham um enfoque maior na fertilidade da Terra).
O Beltane é o mais alegre dos Festivais Celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira
Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, a fertlidade da Terra e os fogos do Deus Celta Bellenos, e toda sua energia e luz.
Durante o Festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras Celtas.
E como tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens para que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para que se enchessem das mesmas energias poderosas.
Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes.
Ocorre em 1 de maio no Hemisfério Norte e 1 de novembro no Hemisfério Sul.
Fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal.
Uma Festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira, ou algo representando o fogo.
Devemos, entretanto, deixar claro que há uma grande discrepância entre as comemorações contemporâneas (que primam a sensualidade humana) e a comemoração em tempos remotos (que tinham um enfoque maior na fertilidade da Terra).
O Beltane é o mais alegre dos Festivais Celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira
Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, a fertlidade da Terra e os fogos do Deus Celta Bellenos, e toda sua energia e luz.
Durante o Festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras Celtas.
E como tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens para que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para que se enchessem das mesmas energias poderosas.
Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes.
Ocorre em 1 de maio no Hemisfério Norte e 1 de novembro no Hemisfério Sul.
Fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal.
Uma Festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira, ou algo representando o fogo.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Usina Nuclear de Angra dos Reis
Na área de geração de energia, o Brasil é um dos poucos países do
mundo a dominar todo o processo de fabricação de combustível para usinas
nucleares. O processo de enriquecimento isotópico do urânio por
ultracentrifugação, peça estratégica dentro do chamado ciclo do
combustível nuclear, é totalmente de domínio brasileiro.
O Brasil já havia sido capaz de produzir urânio metálico em 1954 e já demonstrava forte interesse em desenvolver seu próprio programa nuclear e não apenas ser um mero fornecedor de minério bruto para a indústria nuclear internacional (o país tem as grandes reservas naturais de materiais nucleares, como o tório, encontrado na areia monazítica do litoral brasileiro).
No começo da década de 1960 o Brasil negociava com a França para adquirir um Reator Nuclear, porém as negociações não progrediram e, em 1965 o Brasil assinou um acordo com a Westinghouse dos EUA para obtenção do seu primeiro reator, o que aconteceu em 1971. Em 1976 foi assinado um acordo com a Alemanha para um total de 10 reatores.
No ano de 1986 entra em operação, finalmente, o reator nuclear construído pela Westinghouse, na usina de Angra I. Somente em 2002 a segunda usina nuclear - Angra II - construída com tecnologia alemã, entra em operação, garantindo que o Estado do Rio de Janeiro deixe de importar para agora exportar energia elétrica.
Com os últimos acontecimento em 2001 que forçaram a imposição pelo Governo Federal de racionamento de energia em grande parte do país, o mesmo acenou, no ano de 2006 com a possibilidade da retomada das obras de contrução de Angra III ou mesmo da construção de outra usina hidrelética, opção esta que pode ser abandonada, segundo estudos, devido a possibilidade de enfrentamento de novos períodos de longa estiagem que forcem o racionamento de energia tornar a ser realidade no país.
O Brasil já havia sido capaz de produzir urânio metálico em 1954 e já demonstrava forte interesse em desenvolver seu próprio programa nuclear e não apenas ser um mero fornecedor de minério bruto para a indústria nuclear internacional (o país tem as grandes reservas naturais de materiais nucleares, como o tório, encontrado na areia monazítica do litoral brasileiro).
No começo da década de 1960 o Brasil negociava com a França para adquirir um Reator Nuclear, porém as negociações não progrediram e, em 1965 o Brasil assinou um acordo com a Westinghouse dos EUA para obtenção do seu primeiro reator, o que aconteceu em 1971. Em 1976 foi assinado um acordo com a Alemanha para um total de 10 reatores.
No ano de 1986 entra em operação, finalmente, o reator nuclear construído pela Westinghouse, na usina de Angra I. Somente em 2002 a segunda usina nuclear - Angra II - construída com tecnologia alemã, entra em operação, garantindo que o Estado do Rio de Janeiro deixe de importar para agora exportar energia elétrica.
Com os últimos acontecimento em 2001 que forçaram a imposição pelo Governo Federal de racionamento de energia em grande parte do país, o mesmo acenou, no ano de 2006 com a possibilidade da retomada das obras de contrução de Angra III ou mesmo da construção de outra usina hidrelética, opção esta que pode ser abandonada, segundo estudos, devido a possibilidade de enfrentamento de novos períodos de longa estiagem que forcem o racionamento de energia tornar a ser realidade no país.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Sandálias Havaianas
As sandálias de "dedo" como aqui em Cuiabá é popularmente conhecida, faz sucesso há muitos anos entre os brasileiros. E até hoje eu uso as tradicionais, não por ser mais baratas, mas porque são azuis minha cor favorita.
A idéia para o produto foi inspirada nas Zori, sandálias japonesas feitas de palha de arroz ou madeira lascada e que são usadas com os kimonos.
Em 8 de junho de 1958 foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis.
Não possuíam um atrativo visual, porém, eram demasiado baratas. Com o fator preço favorecendo o mercado, em menos de um ano a [Vespasiano] produzia mais de 13 mil pares por dia.
O grande público das Havaianas foi, durante trinta anos, uma classe financeiramente desfavorecida que a comprava em mercados de bairro.
Assim, as Havaianas ficaram conhecidas como "chinelo de pobre". Tentando mudar esta idéia, a companhia lança em 1991 o modelo Havaianas Sky, com cores fortes e calcanhar mais alto, dando a idéia de que pertencia a um público de classe mais alta. Seu preço também é mais elevado que o das tradicionais.
A idéia para o produto foi inspirada nas Zori, sandálias japonesas feitas de palha de arroz ou madeira lascada e que são usadas com os kimonos.
Em 8 de junho de 1958 foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis.
Não possuíam um atrativo visual, porém, eram demasiado baratas. Com o fator preço favorecendo o mercado, em menos de um ano a [Vespasiano] produzia mais de 13 mil pares por dia.
O grande público das Havaianas foi, durante trinta anos, uma classe financeiramente desfavorecida que a comprava em mercados de bairro.
Assim, as Havaianas ficaram conhecidas como "chinelo de pobre". Tentando mudar esta idéia, a companhia lança em 1991 o modelo Havaianas Sky, com cores fortes e calcanhar mais alto, dando a idéia de que pertencia a um público de classe mais alta. Seu preço também é mais elevado que o das tradicionais.
sábado, 20 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
O Belo do Outono
Em 20 de outubro de 1958, em pleno outono americano, nasceu Viggo P. Mortensen.
Eu gosto de vários atores, mas ele é sempre o meu Favorito e já deixei claro minha admiração neste blog.
Ainda garoto na escola.
Jovem e já cheio de charme
No filme American Yakuza
Aos 22 anos no filme A Testemunha
Aguenta coração
Meio dark
Eu gosto de vários atores, mas ele é sempre o meu Favorito e já deixei claro minha admiração neste blog.
Ainda garoto na escola.
Jovem e já cheio de charme
No filme American Yakuza
Aos 22 anos no filme A Testemunha
Aguenta coração
Meio dark
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Ponte Rio Niteroi
O Presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída.
A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. As obras tiveram início em janeiro de 1969.
O banco responsável por parte do financiamento da obra foi N M Rothschild & Sons. Não foi permitida a participação única de empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço. Para concretizar a realização da obra, o Ministro da Fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m+300m+200m e dois trechos adicionais de 74m, e um empréstimo de, aproximadamente, US$ 22 milhões com bancos britânicos. O valor destinava-se a despesas com outros serviços da ponte, totalizando NCr$ 113.951.370,00.
O preço final da obra foi avaliado em NCr$ 289.683.970,00, com a diferença paga pela emissão de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. Em 1971, o contrato de licitação para construção da obra foi rescindido devido a atraso nas obras, e a construção passou a ser feita por um novo consórcio das construtoras Camargo Correa, Mendes Junior e Construtora Rabello designado Consórcio Construtor Guanabara, sendo concluído três anos depois.
A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos. Atualmente é considerada a maior ponte, em concreto protendido, do hemisfério sul e atualmente é a sexta maior ponte do mundo.
A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. As obras tiveram início em janeiro de 1969.
O banco responsável por parte do financiamento da obra foi N M Rothschild & Sons. Não foi permitida a participação única de empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço. Para concretizar a realização da obra, o Ministro da Fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m+300m+200m e dois trechos adicionais de 74m, e um empréstimo de, aproximadamente, US$ 22 milhões com bancos britânicos. O valor destinava-se a despesas com outros serviços da ponte, totalizando NCr$ 113.951.370,00.
O preço final da obra foi avaliado em NCr$ 289.683.970,00, com a diferença paga pela emissão de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. Em 1971, o contrato de licitação para construção da obra foi rescindido devido a atraso nas obras, e a construção passou a ser feita por um novo consórcio das construtoras Camargo Correa, Mendes Junior e Construtora Rabello designado Consórcio Construtor Guanabara, sendo concluído três anos depois.
A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos. Atualmente é considerada a maior ponte, em concreto protendido, do hemisfério sul e atualmente é a sexta maior ponte do mundo.
O Juramento de Hipócrates
Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacea
e por todos os deuses e deusas, a quem conclamo como minhas
testemunhas, juro cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa
que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou
esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus
bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte,
se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem
compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de
todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos
inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e
entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei
por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do
mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. Conservarei imaculada minha vida e minha arte. Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados. Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça. |
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Um Desastre Chamado Transamazônica
"Quem viaja pela Transamazônica tem a impressão de
trafegar sobre um esboço de estrada. O asfalto só existe em trechos
esparsos e a sinalização é um luxo inexistente. Nos seis
meses do verão amazônico, a falta de chuvas ajuda a secar os atoleiros
e o tráfego flui em meio a grossas nuvens de poeira. Centenas de tratores
ocupam-se de efetuar reparos em vários pontos. É um ritual que
se repete há décadas no período da seca. Nos seis meses
seguintes, quando a chuva não dá trégua, a natureza e o
tráfego de caminhões se encarregam de destruir o pouco que foi
consertado.
A Transamazônica tem mais de 4 000 quilômetros de extensão. Se tivesse sido aberta na Europa, cruzaria o continente de Lisboa a Moscou. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto final, mas o último trecho nunca foi construído. A parte nordestina, com cerca de 2 000 quilômetros, é asfaltada e pode ser usada durante todo o ano.
A estrada que atravessa a maior floresta tropical do planeta permite uma visão dolorosa das mazelas do Norte brasileiro.
No trecho dentro da Amazônia Legal vive 1,2 milhão de pessoas, das quais 66% não têm água encanada e 27% não têm instalações sanitárias. O índice de analfabetismo é o dobro da média nacional. A parte mais próspera é no Pará, onde a floresta derrubada foi substituída por pastagens, fazendolas, vilas e cidades que vivem em função da rodovia. A produtividade das plantações de cacau é a mais alta do país. Mas a distância e a precariedade da estrada tornam o frete cinco vezes mais caro que o do cacau da Bahia, o maior produtor nacional.
A Transamazônica foi uma das três maiores obras de infraestrutura projetadas pelo regime militar na década de 70, ao lado da Usina de Itaipu e da Ponte Rio-Niterói. Naquele tempo, ninguém achava má ideia ocupar a Amazônia com os agricultores malsucedidos de outras regiões, sobretudo nordestinos flagelados pela seca. Nunca houve um estudo de viabilidade econômica ou de impacto ambiental para justificar a construção da rodovia e a colonização de seu entorno." (Revista Veja - Setembro de 2009)
A Transamazônica tem mais de 4 000 quilômetros de extensão. Se tivesse sido aberta na Europa, cruzaria o continente de Lisboa a Moscou. O projeto original previa a fronteira com o Peru como ponto final, mas o último trecho nunca foi construído. A parte nordestina, com cerca de 2 000 quilômetros, é asfaltada e pode ser usada durante todo o ano.
A estrada que atravessa a maior floresta tropical do planeta permite uma visão dolorosa das mazelas do Norte brasileiro.
No trecho dentro da Amazônia Legal vive 1,2 milhão de pessoas, das quais 66% não têm água encanada e 27% não têm instalações sanitárias. O índice de analfabetismo é o dobro da média nacional. A parte mais próspera é no Pará, onde a floresta derrubada foi substituída por pastagens, fazendolas, vilas e cidades que vivem em função da rodovia. A produtividade das plantações de cacau é a mais alta do país. Mas a distância e a precariedade da estrada tornam o frete cinco vezes mais caro que o do cacau da Bahia, o maior produtor nacional.
A Transamazônica foi uma das três maiores obras de infraestrutura projetadas pelo regime militar na década de 70, ao lado da Usina de Itaipu e da Ponte Rio-Niterói. Naquele tempo, ninguém achava má ideia ocupar a Amazônia com os agricultores malsucedidos de outras regiões, sobretudo nordestinos flagelados pela seca. Nunca houve um estudo de viabilidade econômica ou de impacto ambiental para justificar a construção da rodovia e a colonização de seu entorno." (Revista Veja - Setembro de 2009)
terça-feira, 16 de outubro de 2012
A Cratera do Meteoro no Arizona
A Cratera do Meteoro foi criada pelo impacto de um meteorito e está
localizada no deserto do Arizona a aproximadamente 69 km a leste de
Flagstaff, perto de Winslow, Estados Unidos.
A Cratera do Meteoro fica a uma altitude de cerca de 1.740 m acima do nível do mar. Tem cerca de 1.200 m de diâmetro, cerca de 170 m de profundidade e está rodeado por uma borda que se eleva 45 m acima das planícies que o circundam.
Hoje chamado de Meteor Crater, o lugar era conhecido anteriormente como Diablo Canyon Crater, e fragmentos do meteorito são chamados de Canyon Diablo Meteorito.
A cratera está situada numa propriedade privada de propriedade da família Barringer, que proclama para ser a primeira comprovada e melhor preservada cratera de meteorito da Terra.
Estima-se que a cratera foi criada cerca de 50.000 anos atrás durante a época do Pleistoceno, quando o clima local no Planalto do Colorado era muito mais frio e úmido.
O objeto que escavou a cratera era um níquel - ferro meteorito com cerca de 50 metros de diâmetro, que impactou a planície, a uma velocidade de vários quilômetros por segundo e a energia de impacto foi estimado em cerca de 10 megatons .
A Cratera do Meteoro fica a uma altitude de cerca de 1.740 m acima do nível do mar. Tem cerca de 1.200 m de diâmetro, cerca de 170 m de profundidade e está rodeado por uma borda que se eleva 45 m acima das planícies que o circundam.
Hoje chamado de Meteor Crater, o lugar era conhecido anteriormente como Diablo Canyon Crater, e fragmentos do meteorito são chamados de Canyon Diablo Meteorito.
A cratera está situada numa propriedade privada de propriedade da família Barringer, que proclama para ser a primeira comprovada e melhor preservada cratera de meteorito da Terra.
Estima-se que a cratera foi criada cerca de 50.000 anos atrás durante a época do Pleistoceno, quando o clima local no Planalto do Colorado era muito mais frio e úmido.
O objeto que escavou a cratera era um níquel - ferro meteorito com cerca de 50 metros de diâmetro, que impactou a planície, a uma velocidade de vários quilômetros por segundo e a energia de impacto foi estimado em cerca de 10 megatons .
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Dia do Professor
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras".
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização.
A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.
O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
domingo, 14 de outubro de 2012
Parque de Plitvice na Croácia.
A Croácia conta com oito parques nacionais. Mas os Lagos de Plitvice são
os mais fabulosos. Com uma área verde de quase 300 mil quilômetros
quadrados de floresta temperada, os 16 lagos de tom esverdeado e
turquesa se comunicam com mais de 90 de cascatas e quedas d’água.
Depois de cidades costeiras, muros e construções medievais e altas temperaturas no verão, Plitvice oferece uma opção de descanso e tranquilidade das multidões de turistas e uma alternativa para apreciar um clima mais ameno e paz sem muito burburinho das grandes aglomerações.
Plitvice foi criado em 1949 e três décadas depois, em 1979, foi proclamado Patrimônio Natural da UNESCO. As límpidas águas esverdeadas que dão o charme e a atmosfera de magia à região temperada dos Bálcãs se devem ao fenômeno de hidrografia calcária. Todo o país possui calcário em abundância.
Como num santuário natural, os Lagos de Plitvice são morada para 1.267 espécies de plantas conhecidas, das quais 55 variedades de orquídeas.
Há números bastante curiosos sobre o parque nacional: existem 321 espécies de borboletas, 161 de aves e 21 de morcegos, segundo a administração do parque. Relatos dão conta de que o habitante nativo que mais atrai os curiosos é o urso pardo, mas este dificilmente se aproxima dos visitantes do parque e prefere as áreas mais densas e isoladas da floresta.
Como é característica do clima temperado, no inverno, Plitvice chega a marcar temperaturas negativas e sua paisagem fica coberta de neve e gelo. No verão, nos meses de julho e agosto, o clima é fresco e alcança temperaturas máximas de 18º C.
Depois de cidades costeiras, muros e construções medievais e altas temperaturas no verão, Plitvice oferece uma opção de descanso e tranquilidade das multidões de turistas e uma alternativa para apreciar um clima mais ameno e paz sem muito burburinho das grandes aglomerações.
Plitvice foi criado em 1949 e três décadas depois, em 1979, foi proclamado Patrimônio Natural da UNESCO. As límpidas águas esverdeadas que dão o charme e a atmosfera de magia à região temperada dos Bálcãs se devem ao fenômeno de hidrografia calcária. Todo o país possui calcário em abundância.
Como num santuário natural, os Lagos de Plitvice são morada para 1.267 espécies de plantas conhecidas, das quais 55 variedades de orquídeas.
Há números bastante curiosos sobre o parque nacional: existem 321 espécies de borboletas, 161 de aves e 21 de morcegos, segundo a administração do parque. Relatos dão conta de que o habitante nativo que mais atrai os curiosos é o urso pardo, mas este dificilmente se aproxima dos visitantes do parque e prefere as áreas mais densas e isoladas da floresta.
Como é característica do clima temperado, no inverno, Plitvice chega a marcar temperaturas negativas e sua paisagem fica coberta de neve e gelo. No verão, nos meses de julho e agosto, o clima é fresco e alcança temperaturas máximas de 18º C.
sábado, 13 de outubro de 2012
Casa da Moeda do Brasil
A Casa da Moeda do Brasil é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Foi fundada em 1694 para fabricar moedas com o ouro proveniente da mineração. No ano seguinte, começaram a ser produzidas as primeiras moedas. E, até hoje, a história da Casa da Moeda acompanha a história de desenvolvimento do Brasil.
Em 1843, utilizando a técnica “intaglio”, a Casa da Moeda imprimiu o selo “Olho de Boi”, fazendo do Brasil o terceiro país do mundo (precedido apenas pela Inglaterra e pela Suíça) a emitir um selo postal. Hoje, o órgão possui três unidades industriais responsáveis pela produção de moedas e medalhas comemorativas, cédulas, selos fiscais e postais, passaportes, carteiras de trabalho, bilhetes magnetizados para transporte, entre outros produtos.
A segurança é um fator prioritário para a Casa da Moeda. Todas as etapas de fabricação dos produtos são controladas de maneira rigorosa. Para isso, é realizada diariamente a contagem física e o balanço de matérias-primas e de produtos acabados. Além disso, todos os moldes originais e matrizes de produtos são guardados em cofres, sob a custódia da Casa da Moeda. Já os materiais usados nos processos intermediários de produção, como chapas, cristais, filmes e outros são destruídos, muitas vezes na presença de testemunhas.
Em 1843, utilizando a técnica “intaglio”, a Casa da Moeda imprimiu o selo “Olho de Boi”, fazendo do Brasil o terceiro país do mundo (precedido apenas pela Inglaterra e pela Suíça) a emitir um selo postal. Hoje, o órgão possui três unidades industriais responsáveis pela produção de moedas e medalhas comemorativas, cédulas, selos fiscais e postais, passaportes, carteiras de trabalho, bilhetes magnetizados para transporte, entre outros produtos.
A segurança é um fator prioritário para a Casa da Moeda. Todas as etapas de fabricação dos produtos são controladas de maneira rigorosa. Para isso, é realizada diariamente a contagem física e o balanço de matérias-primas e de produtos acabados. Além disso, todos os moldes originais e matrizes de produtos são guardados em cofres, sob a custódia da Casa da Moeda. Já os materiais usados nos processos intermediários de produção, como chapas, cristais, filmes e outros são destruídos, muitas vezes na presença de testemunhas.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Relógio de Pulso - Um Show!
Quando eu completei 15 anos, meus pais perguntaram se eu gostaria de ganhar um relógio de pulso ou um anel. Eu pensei e respondi - um anel. E ganhei um anel de ouro com pérolas e só fui comprar um relógio anos mais tarde. Eu tive vários modelos, nada caro, até que deixei de usá-los.
Louis-François Cartier foi um joalheiro e relojoeiro que iniciou a Maison Cartier em 1847, quando herdou de seu mestre Adolphe Picard o ateliê de jóias de rua Montergueilem Paris, e patenteia sua própria marca, o famoso coração entre suas iniciais L e C num losango, em Paris.
No início do século XX o aeronauta brasileiro Santos Dumont, por necessitar deste modelo por razões práticas, pois tinha as mãos sempre ocupadas em seus balões, pediu ao seu amigo joalheiro, Louis Cartier, que lhe fizesse um relógio de pulso especial.
Cartier colocou então uma pulseira de couro num dos maiores modelos de relógio de pulso femininos da sua colecção, e em março de 1904 ofereceu-o a Santos-Dumont.
Este episódio leva a que se considere Santos Dumont como o responsável pela popularização do relógio de pulso entre os homens.
1968 No Brasil
No dia 26 de junho de 1968, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a ditadura militar até então.
A manifestação, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com o governo; dela participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de mães.
Desde 67, o movimento estudantil tornou-se a principal forma de oposição ao regime militar. Nos primeiros meses de 68, várias manifestações tinham sido reprimidas com violência.
O movimento estudantil manifestava-se não apenas contra a ditadura, mas também à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização.
A política de privatização tinha dois sentidos: era o estabelecimento do ensino pago (principalmente no nível superior) e outro, o direcionamento da formação educacional dos jovens para o atendimento das necessidades econômicas das empresas capitalistas (mão de obra especializada).
Essas expectativas correspondiam a forte influência norte-americana exercida através de técnicos da USAID que atuavam junto ao MEC por solicitação do governo brasileiro, gerando uma série de acordos que deveriam orientar a política educacional brasileira.
As manifestações estudantis foram os mais expressivos meios de denúncia e reação contra a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo norte-americano.
Prisões e arbitrariedade eram as marcas da ação do governo em relação aos protestos dos estudantes, e essa repressão atingiu seu apogeu no final de março com a invasão do restaurante universitário "calabouço", onde foi morto Edson Luís, de 17 anos.
O fato, que comoveu e revoltou todo o país, serviu para acirrar os ânimos e fortalecer a luta pelas liberdades.
Durante o velório do estudante, o confronto com policiais ocorreu em várias partes do Rio de Janeiro, sendo que o cortejo fúnebre foi acompanhado por 50 mil pessoas.
Nos dias seguintes, manifestações sucediam-se no centro da cidade, com repressão crescente até culminar na missa da Candelária (2 de abril), em que soldados a cavalo investiam contra estudantes, padres, repórteres e populares.
A manifestação, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com o governo; dela participaram também intelectuais, artistas, padres e grande número de mães.
Desde 67, o movimento estudantil tornou-se a principal forma de oposição ao regime militar. Nos primeiros meses de 68, várias manifestações tinham sido reprimidas com violência.
O movimento estudantil manifestava-se não apenas contra a ditadura, mas também à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização.
A política de privatização tinha dois sentidos: era o estabelecimento do ensino pago (principalmente no nível superior) e outro, o direcionamento da formação educacional dos jovens para o atendimento das necessidades econômicas das empresas capitalistas (mão de obra especializada).
Essas expectativas correspondiam a forte influência norte-americana exercida através de técnicos da USAID que atuavam junto ao MEC por solicitação do governo brasileiro, gerando uma série de acordos que deveriam orientar a política educacional brasileira.
As manifestações estudantis foram os mais expressivos meios de denúncia e reação contra a subordinação brasileira aos objetivos e diretrizes do capitalismo norte-americano.
Prisões e arbitrariedade eram as marcas da ação do governo em relação aos protestos dos estudantes, e essa repressão atingiu seu apogeu no final de março com a invasão do restaurante universitário "calabouço", onde foi morto Edson Luís, de 17 anos.
O fato, que comoveu e revoltou todo o país, serviu para acirrar os ânimos e fortalecer a luta pelas liberdades.
Durante o velório do estudante, o confronto com policiais ocorreu em várias partes do Rio de Janeiro, sendo que o cortejo fúnebre foi acompanhado por 50 mil pessoas.
Nos dias seguintes, manifestações sucediam-se no centro da cidade, com repressão crescente até culminar na missa da Candelária (2 de abril), em que soldados a cavalo investiam contra estudantes, padres, repórteres e populares.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Durindana - A Espada Mítica de Carlos Magno
Como descrito em várias obras da chamada Matéria de França, Durindana é a espada do conde Rolando (em italiano, Orlando), recebida de Carlos Magno quando de sua investidura como cavaleiro, aos dezessete anos de idade.
De acordo com o poema Orlando Furioso de Ludovico Ariosto, ela pertencera outrora a Heitor de Tróia, e tinha sido dada a Rolando por Malagigi (Maugris).
No poema épico A Canção de Rolando, afirma-se que a espada contém, em seu punho de ouro, um dente de São Pedro, sangue de São Basílio, um fio de cabelo de São Denis e um fio da capa da Virgem Maria.
No poema, ao perder o seu cavalo, Vigilante ("Veillantif"), e perceber que está ferido de morte numa emboscada dos sarracenos, Rolando tenta destruir a espada para impedir que ela seja capturada.
Como a espada prova-se indestrutível, Rolando esconde-a então sob seu corpo, junto com o olifante, o instrumento usado para alertar Carlos Magno.
Existem várias tradições do folclore ligadas ao episódio. Nos Pireneus, na fronteira entre a Espanha e a França há um enorme estreito chamado "Brecha de Rolando" (La Brèche de Roland) que, segundo a lenda, foi aberto por Rolando ao golpear a montanha com a Durindana.
Outras lendas pretendem que, ao não conseguir quebrar a espada nas rochas, Rolando acabou por jogá-la no fundo de um rio envenenado.
De acordo com o poema Orlando Furioso de Ludovico Ariosto, ela pertencera outrora a Heitor de Tróia, e tinha sido dada a Rolando por Malagigi (Maugris).
No poema épico A Canção de Rolando, afirma-se que a espada contém, em seu punho de ouro, um dente de São Pedro, sangue de São Basílio, um fio de cabelo de São Denis e um fio da capa da Virgem Maria.
No poema, ao perder o seu cavalo, Vigilante ("Veillantif"), e perceber que está ferido de morte numa emboscada dos sarracenos, Rolando tenta destruir a espada para impedir que ela seja capturada.
Como a espada prova-se indestrutível, Rolando esconde-a então sob seu corpo, junto com o olifante, o instrumento usado para alertar Carlos Magno.
Existem várias tradições do folclore ligadas ao episódio. Nos Pireneus, na fronteira entre a Espanha e a França há um enorme estreito chamado "Brecha de Rolando" (La Brèche de Roland) que, segundo a lenda, foi aberto por Rolando ao golpear a montanha com a Durindana.
Outras lendas pretendem que, ao não conseguir quebrar a espada nas rochas, Rolando acabou por jogá-la no fundo de um rio envenenado.
sábado, 6 de outubro de 2012
Igreja Santa Sofia
Santa Sofia é um dos grandes exemplos ainda existentes da arquitetura bizantina.
Seu interior, decorado com pilares de mármore e mosaicos é de grande valor artístico. O próprio imperador Justiniano supervisionou a finalização da maior catedral já construída na época.
Ela foi a maior conquista arquitetônica da antiguidade tardia e sua influência se espalhou pelo mundo ortodoxo, católico e islâmico.
As maiores colunas são de granito, com entre 19 e 20 metros de altura e pelo menos 1,5 metros de diâmetro, tendo a maior mais de 70 toneladas. Por ordens do imperador, oito colunas coríntias foram desmontadas em Baalbek, no Líbano, e enviadas para Constantinopla para a construção de Santa Sofia.
O vasto interior tem uma estrutura complexa. A nave é coberta por um domo central que, no seu ponto mais alto, está a 55,6 metros do chão e repousa sobre uma arcada com 40 janelas arqueadas.
Restaurações em sua estrutura o deixaram com uma forma algo elíptica, com o diâmetro variando entre 31,24 e 30,86 metros
Tanto no lado da entrada ocidental e quanto no lado oriental, litúrgico, há aberturas em forma de arco ampliadas por semi-domos de diâmetro idêntico ao domo central, suportados por exedras em forma de semi-domos: uma hierarquia de elementos encimados por domos construídos de forma a criar um vasto interior de forma oblonga culminando no domo central, com uma abertura de 76,2 metros no total.
As superfícies interiores são cobertas com mármores policromáticos, verdes e brancos com pórfiro púrpura, além dos mosaicos dourados.
O exterior, revestido de estuco, foi pintado de amarelo e vermelho nas restaurações do século XIX por ordem dos Fossati, os arquitetos.
Seu interior, decorado com pilares de mármore e mosaicos é de grande valor artístico. O próprio imperador Justiniano supervisionou a finalização da maior catedral já construída na época.
Ela foi a maior conquista arquitetônica da antiguidade tardia e sua influência se espalhou pelo mundo ortodoxo, católico e islâmico.
As maiores colunas são de granito, com entre 19 e 20 metros de altura e pelo menos 1,5 metros de diâmetro, tendo a maior mais de 70 toneladas. Por ordens do imperador, oito colunas coríntias foram desmontadas em Baalbek, no Líbano, e enviadas para Constantinopla para a construção de Santa Sofia.
O vasto interior tem uma estrutura complexa. A nave é coberta por um domo central que, no seu ponto mais alto, está a 55,6 metros do chão e repousa sobre uma arcada com 40 janelas arqueadas.
Restaurações em sua estrutura o deixaram com uma forma algo elíptica, com o diâmetro variando entre 31,24 e 30,86 metros
Tanto no lado da entrada ocidental e quanto no lado oriental, litúrgico, há aberturas em forma de arco ampliadas por semi-domos de diâmetro idêntico ao domo central, suportados por exedras em forma de semi-domos: uma hierarquia de elementos encimados por domos construídos de forma a criar um vasto interior de forma oblonga culminando no domo central, com uma abertura de 76,2 metros no total.
As superfícies interiores são cobertas com mármores policromáticos, verdes e brancos com pórfiro púrpura, além dos mosaicos dourados.
O exterior, revestido de estuco, foi pintado de amarelo e vermelho nas restaurações do século XIX por ordem dos Fossati, os arquitetos.
A Muralha de Adriano
Originalmente a muralha de Adriano se estendia por cerca de 80 milhas romanas, equivalentes a 73,5 milhas (cerca de 118 quilômetros), desde o rio Tyne até ao Oeste da Cúmbria.
A construção foi foi feita pelos próprios soldados das legiões romanas: cada "centúria" era obrigada a levantar a sua parte da muralha.
A muralha foi erguida sobre a terra, em aparelho maciço de pedra e turfa, com 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura.
O seu topo era percorrido por uma estrada de 1 metro de largura, com o fim de facilitar as comunicações e os transportes.
A cada distância determinada havia uma torre de observação, e a cada distância maior existiam quartéis para as tropas de guarnição, tal como no modelo sistemático que os romanos consolidaram para as suas fronteiras.
Muitas estradas e fortificações, que em diversos casos se tornaram cidades, foram construídas baseadas na rota desta muralha, acentuando a importância da muralha e beneficiando o contato entre diversos pontos do território.
Em 1987, a Muralha de Adriano foi declarada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O English Heritage declarou que a considera o monumento mais importante construído pelos romanos na Britânia.
A construção foi foi feita pelos próprios soldados das legiões romanas: cada "centúria" era obrigada a levantar a sua parte da muralha.
A muralha foi erguida sobre a terra, em aparelho maciço de pedra e turfa, com 4,5 metros de altura por 2,5 metros de largura.
O seu topo era percorrido por uma estrada de 1 metro de largura, com o fim de facilitar as comunicações e os transportes.
A cada distância determinada havia uma torre de observação, e a cada distância maior existiam quartéis para as tropas de guarnição, tal como no modelo sistemático que os romanos consolidaram para as suas fronteiras.
Muitas estradas e fortificações, que em diversos casos se tornaram cidades, foram construídas baseadas na rota desta muralha, acentuando a importância da muralha e beneficiando o contato entre diversos pontos do território.
Em 1987, a Muralha de Adriano foi declarada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. O English Heritage declarou que a considera o monumento mais importante construído pelos romanos na Britânia.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Batom - Pura Sedução
Eu não costumo usar maquiagem, mas adoro batom; principalmente os de cores suaves. Minha mãe também nunca gostou de se maquiar, ela diz que a pele envelhece rapidamente. O batom, entretanto,
sempre está na bolsa dela e na minha é claro.
O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas dos faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios enrubescem ao estímulo de excitação.
Na Grécia, no século II, havia lei que impedia as mulheres de usar batom antes do casamento.
Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes mais nobres.
Em 1921, o batom ganhou o formato atual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris.
Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom.
O batom se tornou objeto do desejo e sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora.
Há quem diga que o seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos mundos modernos foi baseado em forma do membro masculino para aumentar a sexualidade feminina e estimular as vendas com o formato inovador dando mais prazer em fazer uso do mesmo toda vez que pressiona o bastão para fora tocando-o em seus lábios.
No Brasil, na década de 1930, as mulheres usavam muito para a sedução nos cabarés. Na sociedade distinguia-se uma moça virgem, das que não eram, pelo batom que usavam,mulheres virgens usavam tons mais claros.
sempre está na bolsa dela e na minha é claro.
O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas dos faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios enrubescem ao estímulo de excitação.
Na Grécia, no século II, havia lei que impedia as mulheres de usar batom antes do casamento.
Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes mais nobres.
Em 1921, o batom ganhou o formato atual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris.
Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom.
O batom se tornou objeto do desejo e sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora.
Há quem diga que o seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos mundos modernos foi baseado em forma do membro masculino para aumentar a sexualidade feminina e estimular as vendas com o formato inovador dando mais prazer em fazer uso do mesmo toda vez que pressiona o bastão para fora tocando-o em seus lábios.
No Brasil, na década de 1930, as mulheres usavam muito para a sedução nos cabarés. Na sociedade distinguia-se uma moça virgem, das que não eram, pelo batom que usavam,mulheres virgens usavam tons mais claros.
Capela Sistina
Na realização desta grandiloqüente obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II,
sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio
de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a
Roma: o mausoléu
do Papa.
Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.
É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, pois dispensara os assistentes que havia contratado inicialmente, insatisfeito com a produção destes, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço entremeado por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Gênesis.
Assim como ocorre com parte da obra de Leonardo da Vinci, Benjamin Blech e Roy Doliner sugerem no seu livro Segredos da Capela Sistina que Michelangelo teria usado de criptografia para inscrever mensagens atacando o papado.
O artista teria usado seus conhecimentos dos textos judaicos e cabalísticos, antagônicos à doutrina cristã estabelecida, para transmitir em sua pintura aquilo em que verdadeiramente acreditava.
Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.
É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, pois dispensara os assistentes que havia contratado inicialmente, insatisfeito com a produção destes, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço entremeado por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Gênesis.
Assim como ocorre com parte da obra de Leonardo da Vinci, Benjamin Blech e Roy Doliner sugerem no seu livro Segredos da Capela Sistina que Michelangelo teria usado de criptografia para inscrever mensagens atacando o papado.
O artista teria usado seus conhecimentos dos textos judaicos e cabalísticos, antagônicos à doutrina cristã estabelecida, para transmitir em sua pintura aquilo em que verdadeiramente acreditava.
Tropicalismo
O movimento surgiu da união de uma série de artistas baianos, no contexto do Festival de Música Popular Brasileira promovidos pela Rede Record, em São Paulo, e Globo, no Rio de Janeiro.
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque".
No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista (Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo"). No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou Panis et circensis, considerado quase como um manifesto do grupo.
Grande parte do ideário do movimento possui algum tipo de relação com as propostas que, durante as décadas de 1920 e 30, os artistas ligados ao Movimento antropofágico promoviam (Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Menotti del Pichia, Pagu entre outros): são especialmente coincidentes as propostas de digerir a cultura exportada pelas potências culturais (como a Europa e os Estados Unidos) e regurgitá-la após a mesma ser mesclada com a cultura popular e a identidade nacionais (que em ambos os momentos não estava definida, sendo que parte das duas propostas era precisamente definir a cultura nacional como algo heterogêneo e repleto de diversidade, cuja identidade é marcada por uma não identidade mas ainda assim bastante rica).
Um momento crucial para a definição da Tropicália foi o Festival de Música Popular Brasileira, no qual Caetano Veloso interpretou "Alegria, Alegria" e Gilberto Gil, ao lado dos Mutantes, "Domingo no Parque".
No ano seguinte, o festival foi integralmente considerado tropicalista (Tom Zé aí apresentou a canção "São Paulo"). No mesmo ano foi lançado o disco Tropicália ou Panis et circensis, considerado quase como um manifesto do grupo.
Grande parte do ideário do movimento possui algum tipo de relação com as propostas que, durante as décadas de 1920 e 30, os artistas ligados ao Movimento antropofágico promoviam (Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Menotti del Pichia, Pagu entre outros): são especialmente coincidentes as propostas de digerir a cultura exportada pelas potências culturais (como a Europa e os Estados Unidos) e regurgitá-la após a mesma ser mesclada com a cultura popular e a identidade nacionais (que em ambos os momentos não estava definida, sendo que parte das duas propostas era precisamente definir a cultura nacional como algo heterogêneo e repleto de diversidade, cuja identidade é marcada por uma não identidade mas ainda assim bastante rica).
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Fênix
A fênix ou fénix é um pássaro da mitologia grega
que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo,
renascia das próprias cinzas.
Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos.
No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos.
No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
- A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
- Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
- Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado.
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