sábado, 30 de setembro de 2017

O Setembro Amarelo e a Valorização da Vida

O mês do setembro amarelo termina hoje, mas a prevenção contra o suicídio deve ser uma constante. O suicídio é um problema de saúde pública e um tabu na sociedade atual. 

Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer.  Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas.

O desconhecimento sobre o que acontece depois da morte; não ter uma religião ou não acreditar em Deus; não falar sobre os problemas tem levado muitos jovens a colocar fim em suas vidas. Eu acredito que quanto mais informações sobre a "vida após a morte" tivermos, melhor nos preparamos para ir ao seu encontro. 

A filosofia espírita kardecista, independente de se acreditar em reencarnação ou não, apresenta informações valiosas para quem está pensando que a vida termina no túmulo. Todas as religiões condenam o suicídio, mas não explicam o que realmente acontece depois. 
Eu irei transcrever um artigo de como a filosofia espírita versa sobre isso...


"O índice de letalidade do suicídio no mundo atingiu proporções estarrecedoras. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano 2000, para um estudo em todo o mundo, o número de mortes por suicídio (49%) foi praticamente o equivalente ao de todas as guerras juntas (19%) somadas daquelas que foram originadas em todos os homicídios ocorridos (32%). Entre os “motivos” alegados pelos que estão pensando em seguir neste equívoco, está a intenção de fugir do sofrimento, incapacidade de resolver os problemas pessoais, desequilíbrios físico-psíquico-espirituais, materialismo, desgosto pela vida, vícios, etc.

O Espírito é imortal, e a destruição de nosso corpo físico não implica em “matar a alma”. O espírito do suicida permanecerá ligado ao corpo físico sem vida, o tempo que deveria ter permanecido ainda encarnado na Terra. Sofre a agonia do ato praticado ininterruptamente, sentido a dor, a fome o frio, nas regiões onde fica confinado. 

Ivone Pereira descreve com detalhes os sofrimentos de Camilo Castelo Branco, na obra “Memórias de um Suicida”. É um depoimento que todos deveriam tomar conhecimento. De acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. V, 16), a incredulidade, a simples duvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. 
Na verdade, o suicida é um assassino frio e egoísta, pois não avalia o sofrimento que será afligido ao outros. Pelas leis da justiça Divina, a punição é semelhante à de um presidiário que foge antes de cumprir a sua pena. Embora exista atenuantes para cada caso, o sofrimento do suicida representa uma das desencarnações mais dolorosas. Esta solução falsa para qualquer estresse que possamos estar vivendo, demonstra a grande necessidade de esclarecimento da população humana. O Espiritismo ao trazer o depoimento dos espíritos de suicidas, através dos médiuns em centros espíritas, informa sobre a situação de sofrimento muito maior que aguarda a todos que comentem este ato de insensatez. 

Além disto, ao explicar através da fé raciocinada os mecanismos da justiça Divina, a reencarnação, da vida na erraticidade, etc. o Espiritismo proporciona o consolo necessário para os indivíduos suportarem a experiência terrena, por mais difícil que esta possa parecer no momento. Ninguém se encontra ao abandono, e Deus é justo, nos dando as condições de superarmos as nossas dificuldades.

Embora Jesus tenha ensinado que “nenhuma ovelha se perderia de Seu rebanho” (Mateus, 18:14), o processo resgate e de recuperação daqueles que cometeram o suicídio é lento e doloroso. O testemunho de Camilo Castelo Branco, sobre o que passou durante o tempo em que esteve confinado no Vale dos Suicidas (região no plano espiritual), assemelha-se a um verdadeiro filme de terror. 


Tanto, que apenas Espíritos evoluídos e de elevada estirpe moral, responsáveis pela assistência aos enfermos no Vale dos Suicidas, são capazes de manter a serenidade necessária, na observação e acompanhamento de todos os que se encontram neste estado de desequilíbrio. A selvageria a que se entregam estes suicidas, uns contra os outros, conforme é relatada por Camilo, por se encontrarem ainda muitos ligados ao copo material em decomposição, é estarrecedor. Todas as sensações de necessidade alimentar, sede, sexo, manifestam-se com igual intensidade de quando estavam ainda encarnados. 
Depois de atravessar este período doloroso nas regiões onde fica confinados, o suicida é preparado para novas reencarnações. As primeiras são programadas para contribuir no processo de “cura” de seu corpo espiritual que foi mutilado. 

Assim, reencarnam com problemas mentais, aqueles que tiraram a vida com um tiro no cérebro. Cardiopatias, se o alvo foi o coração. Paralisias do corpo, se o instrumento causal da morte foi provocado por quedas ou enforcamento, enfermidades crônicas no estômago e garganta, se a morte se deu pela ingestão de alguma substância tóxica. Existem também os “retalhados”, aqueles que se jogaram em frente a um comboio de trens, tendo sido o corpo físico triturado pelas rodas. Raciocínio equivalente se aplica para os chamados homens-bomba, que tiram a própria vida e de outros em atentados terroristas. São casos de tratamentos de recuperação ainda mais complexos e dolorosos.

(...)

O melhor remédio para esta loucura é a prevenção. Quanto mais esclarecido estivermos, teremos condições de evitar esta alternativa equivocada. Em todo o mundo, a taxa de suicídio aumentou em 60% nos últimos 50 anos, demonstrando a grande necessidade de divulgarmos mais este assunto, e as suas implicações espirituais. Considerando que estamos atravessado uma época de transição planetária, com o agravamento das dores e aflições, mais do que nunca o esclarecimento sobre o suicídio torna-se necessário e urgente, de forma que os indivíduos em provas e expiações possam procurar alternativas para solucionar os seus problemas, evitando ser arremessados em um mecanismo de recuperação extremamente doloroso."(www.uniaoespiritadepiracicaba.com.br)

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O Conto da Aia, Livro

A sexta feira amanheceu com temperatura agradável já até choveu para alegria dos cuiabanos. Neste momento, um vento delicioso sacode as folhas das árvores e uma garoa fina cai deixando um cheiro de terra molhada no ar.

O final de semana está chegando e é sempre bom dar uma pausa nas leituras mais sérias ou seja, nada relacionado com a História de sala de aula. Então, resolvi verificar as novidades e descobri o livro distópico O Conto da Aia e que virou uma série "The Handmaid's Tale", sendo uma das grandes vencedoras do Emmy 2017.

A escritora Margaret Atwood se utiliza de informes históricos para compor sua obra prima dos anos 80 do Séc. XX. E é tão atual que chega a provocar arrepios nos leitores e espectadores.!

Escrito em 1985, o romance distópico O conto da Aia  da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. 

Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), a ficção futurista de Atwood – ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política – ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. 

No cenário da obra está a república de Gilead, onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. Também não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa e os cidadãos considerados culpados são fuzilados e pendurados mortos em um muro, em praça pública, para servir de exemplo. 

Em meio a todo este burburinho, O conto da Aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista plástico Laurindo Feliciano.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Supernatural: Parabéns, Matt Cohen/John Wnchester Jovem

Hoje é aniversário de 35 anos de Matthew Joseph Cohen, nasceu em 28 de setembro de 1982, mais conhecido como Matt Cohen e participou de Supernatural na versão mais jovem de John Winchester. Desde então, ele se tornou parte da Família Supernatural e participa de todas as Convenções e é muito amado pelo fandom no mundo todo.

Viva longa e próspera à esse ator maravilhoso e que seu aniversário seja bastante festejado pelo fandom.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O Quinto Elemento, o Filme

Alguns filmes realmente se tornam cults e mesmo 20 anos depois ainda é extremamente atual. O Quinto Elemento é maravilhoso e sempre que posso assisto novamente e emociono  com a cantora de ópera Diva Plavalaguna que tem o corpo todo azul e uma voz magnífica.
"O filme O Quinto Elemento, de Luc Besson,   completou 20 anos desde o seu lançamento, em 1997. Bastante tempo para um filme, mas quase nada para este clássico da ficção científica. Afinal, o longa permanece como uma das principais obras do gênero na década de 1990, ao lado dos filmes Doze Macacos, Matrix e o esquecido, mas ainda assim emblemático, Gattaca. É uma obra que entrou para a história do cinema e que hoje ainda vê sua influência nas produções de ficção científica.

Na história, um taxista de Nova York (Bruce Willis, em seu melhor papel), no século XXIII, se envolve em algo inimaginável: um complô de um estranho ser demoníaco que acontece na galáxia a cada 5 mil anos e que, como efeito, deve destruir a Terra se nada for feito. Então, para impedir que tal tragédia aconteça, Willis precisa encontrar quatro pedras antigas — que representam os elementos — e colocá-las em torno de uma bela mulher (Milla Jovovich, em sua estreia no cinema), que é o quinto elemento.

A partir daí, a mente de Luc Besson decola. Ele, que só tinha dirigido filmes sobre histórias e personagens marginais, como O Profissional, Imensidão Azul e Nikita, inverte toda a sua experiência e sai da zona de conforto. No lugar de retratos de figuras reais, apesar de excêntricas, ele cria caricaturas — seja de personagens com os quais estava acostumado a trabalhar, seja de si mesmo. Assim, ao longo do filme, nós vemos personagens como o de Chris Tucker, que rende momentos impagáveis, as cenas inesquecíveis da ópera e, é claro, o figurino futurista.

Besson também tem a sorte de trabalhar com um elenco afinadíssimo e extremamente interessado no que está sendo produzido: Bruce Willis, que está em seu melhor momento da carreira após Duro de Matar e Pulp Fiction, se entrega e consegue passar todo o desespero que o personagem deve transmitir — deixando sua saga muito mais próxima do espectador. E Milla Jovovich, em seu primeiro grande papel, se agarra ao que pode e dá vida à curiosa e interessante Leeloo. E, claro, sem esquecer Gary Oldman como o vilão Zorg, em um dos papéis mais divertidos de sua carreira.

Além disso, o roteiro de Besson (que o escreveu aos 16 anos) e de Robert Mark Kamen (de Busca Implacável) é uma aula de cinema ousado e criativo. Ele não apenas trafega no limiar da utopia e do cinismo, como também acrescenta elementos visionários -- e que bebem de fontes como Blade Runner e da saga Star Wars -- e ótimos momentos de humor. Impossível não rir de Chris Tucker e de alguns bordões, como o "Multipass". (www.esquinadacultura.com.br/)

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Alguns Mitos sobre a Ditadura Militar no Brasil

O pior de ser professora de História de adolescentes é a falta de informações deles, num mundo onde a informação digital está tão presente. 

Quando eles acham que seu "conhecimento de orelha", de sites inadequados é o mais interessante que o meu, que foi construído baseado em livros, artigos, jornais, revistas juro que me dá vontade de desistir!...

E eu fico imaginando se fosse estudante e adolescente hoje, daria mais trabalho para os professores que para minha mãe. Ter o mundo na tela de um notebook, tablet ou celular me faria a melhor e olha que eu sempre fui considerada a melhor.!

Estamos trabalhando a Ditadura Militar no Brasil, 1964 a 1984, e os absurdos que ouço me deixa literalmente de "cabelo em pé", então, resolvi ler o que os colegas dizem que eu já não disse sobre esse período tenebroso de nossa História recente.

"Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade - revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país.

Em uma época em que não é incomum ver gente clamando pela volta do regime e a por uma nova intervenção militar no país, decidimos falar dos mitos sobre a ditadura em que muita gente acredita.

1. “A ditadura no Brasil foi branda”

Pois bem, vamos lá. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças - eram comuns nos “porões do regime”

2. “Tínhamos educação de qualidade”

Naquele época, o “livre-pensar” não era, digamos, uma prioridade para o regime. Havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e as disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira, uma matéria obrigatória em todas as escolas do país, destinada à transmissão da ideologia do regime autoritário). Segundo o estudo “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou. O Mobral era uma resposta do regime militar ao método do educador Paulo Freire – considerado subversivo -, empregado, já naquela época, com sucesso no mundo todo. Mas os problemas não paravam por aí: com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. E faturaram também. Esse “sucateamento” também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito.

3. “A saúde não era o caos de hoje”

Se hoje todo mundo reclama da “qualidade do atendimento” e das “filas intermináveis” nos hospitais e postos de saúde, imagina naquela época. Para começar, o acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. Ou seja, só era atendido quem tinha carteira de trabalho assinada. O resultado era esperado: cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Essas instituições abrangeram, em 1976, a quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades, o que aumentava o número de doenças. Além disso, o modelo hospitalar adotado relegava a assistência primária a segundo plano, ou seja, para os militares era melhor remediar que prevenir. O tão criticado SUS (Sistema Único de Saúde) – que hoje atende cerca de 80% da população – só foi criado em 1988, três anos após o fim da ditadura.

4. “Não havia corrupção no Brasil”

Uma características básica da democracia é a participação da sociedade civil organizada no controle dos gastos, denunciando a corrupção. E em um regime de exceção, bem, as coisas não funcionavam exatamente assim. Não havia conselhos fiscalizatórios e, depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas, quanto mais discutidas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. Esse clima tenso de “gastos estratosféricos” até levou o ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, a declarar que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”.Muito pouco se falava em corrupção. Mas não significa que ela não estava lá.

5. “O Brasil cresceu economicamente”

Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Sim, mais da metade do que arrecadava. Se transpuséssemos essa dívida para os dias de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2 trilhão, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes. Outra coisa que piorava ainda mais a situação do população de baixa renda: em pleno milagre, o salário mínimo representava a metade do poder de compra que tinha em 1960.

6. “Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”

Esse é um argumento bem fácil de encontrar em caixas de comentário da internet. Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Provavelmente, quem acredita nisso não coloca na conta o genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica. Segundo a estimativa apresentada na Comissão da Verdade, 8 mil índios morreram entre 1971 e 1985. Isso sem contar as outras vítimas da ditadura que não faziam parte da guerrilha. É o caso de Rubens Paiva. O ex-deputado, cassado depois do golpe, em 1964, foi torturado porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Não deu certo: Rubens Paiva morreu durante a tortura. A verdade sobre a morte do político só veio à tona em 2014. Antes disso, uma outra versão (bem mal contada) dizia que ele tinha “desaparecido”. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente."(guiadoestudante.abril.com.br/)

 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

As Mulheres que Provavam a Comida de Hitler

Quanto mais se estuda sobre a 2ª Guerra Mundial, mais descobrimos novos fatos sobre a mesma. E quando se trata da figura polêmica de Adolf Hitler sempre tem novidades. Agora ter 15 mulheres para provar sua comida, se não for considerado ato de um tresloucado...

"Para evitar ser envenenado, obrigou 15 mulheres a provarem cada uma de suas refeições, para que elas pudessem confirmar que não estavam contaminadas."

Após o início da invasão russa a Berlim, Hitler se instalou em um local conhecido como “Toca do Lobo”, na Polônia, e mandou imediatamente seus assistentes recrutarem jovens de cidades vizinhas, para que elas fossem catadoras pessoais de comida. Negar o pedido não era uma opção.

Margot Woelk, uma mulher de 99 anos que jamais apoiou o regime nazista, revelou o sofrimento ao qual ela e suas companheiras foram expostas. As mulheres viviam no local e, a cada refeição, uma hora antes de Hitler se sentar para comer, tinham de provar todos os pratos para comprovar que tudo estava bem com a comida. Se, em uma hora, nenhuma delas tivesse morrido, o prato estava autorizado a ser servido.

"Ele era vegetariano. Nunca comeu carne durante todo o tempo que eu estive lá", disse Woelk sobre o líder nazista. "E Hitler era tão paranoico que os britânicos iriam envenená-lo que tinha 15 meninas para provar sua comida antes que ele a comesse."

Em meio a muitos alemães passando dificuldades com a escassez de alimentos e em uma dieta mínima por causa da guerra, provar os alimentos de Hitler tinha suas vantagens.

"A comida era deliciosa, apenas os melhores legumes, aspargos, pimentão, tudo o que você possa imaginar. E sempre servidos com uma porção de arroz ou macarrão", lembrou. "Mas havia esse medo constante - sabíamos a respeito de todos esses rumores de envenenamento e nunca conseguíamos desfrutar da comida. Dia após dia, temíamos que fosse ser nossa última refeição."

 Só agora, no fim de sua vida, é que está disposta a relatar suas experiências, algo que tinha decidido esconder por causa da vergonha e do medo de perseguição por ter trabalhado com os nazistas. Ela, entretanto, insiste nunca ter sido filiada ao partido. Magot contou sua história enquanto folheava um álbum de fotos dela quando jovem, no mesmo apartamento de Berlim onde nasceu em 1917.

Margot primeiro revelou seu segredo para um repórter local de Berlim há alguns meses. Desde então, o interesse por sua história de vida tem aumentado. Professores de escolas lhe escreveram e pediram fotos e autógrafos para tornar a história ainda mais real para seus alunos. Vários pesquisadores de museu a visitaram para pedir detalhes a respeito de sua vida como provadora de alimentos de Hitler.

Segundo o relato de Margot, as mulheres não só tinham de enfrentar o tormento de saber que poderiam morrer a qualquer momento como também tinham de suportar a crueldade dos russos, que fuzilaram as mulheres por considerá-las cúmplices de Hitler. Margot foi a única sobrevivente, já que um tenente conseguiu lhe avisar que os russos estavam perto e ela conseguiu fugir. Apesar de ter sido estuprada e ficado estéril por causa do abuso, ela conseguiu reencontrar seu marido, que havia sobrevivido à prisão."(https://seuhistory.com/)

domingo, 24 de setembro de 2017

Rock in Rio 2017 - Música de Qualidade não tem Prazo de Validade

O domingão de primavera, está com muita fumaça no ar e segundo a previsão do tempo será novamente de 40º C.  Como sempre já li o jornal, a boa música está tocando  e também já conferi as críticas sobre o festival Rock in Rio 2017.

Como diz alguém " música de qualidade não tem prazo de validade" e os "dinossauros" estiveram por aqui para alegria dos rockeiros de raiz... Eu curto todas as bandas antigas que vieram como:  Pet Shop Boys, Aerosmith, Def Leppard, Bon Jovi, Tears for Fears, Guns N’ Roses, The Who e  Red Hot Chili Peppers. E as do Brasil como: Skank, Frejat, Jota Quest, Titãs e Capital Inicial.

Podem dizer o que for, mas esses "dinossauros" são incomparáveis e deve ser maravilhoso ouví-los num palco como o do Rock in Rio.  Mesmo com tanta "fera" tocando o destaque de hoje vai para o Aerosmith e nem precisa dizer porque.
"O Aerosmith subiu ao palco do Rock in Rio em situação uma particular. Com a aposentadoria das turnês já anunciada, a banda sabe que vive os momentos derradeiros em cima do palco: faz um show para se divertir – e em que se diverte.

Sem o peso do "disco novo" para divulgar (o último álbum da banda, o fraco Music from Another Dimension!, de 2012, praticamente sepultou a discografia da banda), o Aerosmith esteve "livre". Recheou o show de hits e baladas sem culpa, equilibrando jams alongadas com refrães repetidos e até abrindo espaço para a cover apropriada de "Come Together", dos Beatles.

Só que não foi apenas o setlist segurou a multidão, que preencheu monstruosamente os arredores do palco Mundo. Steven Tyler, aos 69 anos, tem um timbre diferenciado, uma voz mais suja que é ao mesmo tempo potente e frágil, roçando infalivelmente os agudos que a marcaram. Joe Perry também está em forma, não só por reproduzir os solos e riffs quase incrustados em suas mãos, mas também segurando jams e demonstrando vigor incansável. O guitarrista e o vocalista, uma vez brigados, até se enalteceram em cima do palco, no que parecia um reconhecimento inevitavelmente genuíno da interdependência histórica deles (o nome de um se tornou tão grande graças ao outro).

Era o dia (na verdade, o fim de semana) dos dinossauros do rock, e o Aerosmith se encaixou no ambiente de uma forma como o Def Leppard não conseguiu. Se o show anterior se perdeu ao abrir espaço para músicas novas (que soam como antigas) e entediou o público geral com hits não tão fortes assim, o headliner foi direto ao ponto, de "Cryin'" a "Crazy", de "Sweet Emotion" a "Dream On", de "Eat the Rich" a "Walk This Way". "I Don't Wanna Miss a Thing" gerou um daqueles momentos estrondosos do Rock in Rio 2017.

O Aerosmith não soa exatamente como a reedição de uma franquia que há muito não faz sentido (o Kiss, por exemplo, caminha cada vez mais para repetir robótica e lucrativamente uma fórmula que funcionou décadas atrás), e sim uma banda disposta a se despedir e aproveitar os últimos resquícios do legado de uma vida. Se tiver sido a última vez dos cariocas, pelo menos não ficou nada para uma próxima."(rollingstone.uol.com.br/)

sábado, 23 de setembro de 2017

Motivos para Assistir A Hora da Aventura

E o sábado chegouuuuuu, o primeiro dia de primavera amanheceu sem sol, por enquanto, e com previsão de muito calor como nos últimos dias.

Então, vamos começar a maratonar um desenho animado novo uma vez que o "fim do mundo foi cancelado". É muito interessante como em pleno Séc. XXI as pessoas se deixam levar por "previsões e teorias das conspirações" sem fundamento científico. 

Como já disse adoro desenhos desde sempre e  ultimamente tenho ouvido falar muito bem sobre "A Hora da Aventura", resolvi descobrir os motivos para tanto sucesso e iniciar mais um "vício".
"1) Um roteiro pós-apocalíptico
 

A história de Adventure Time se passa em um mundo pós-apocalíptico. O cenário principal é a Terra de Ooo, que foi devastada pela “Grande Guerra dos Cogumelos”, que faz relação direta com uma guerra nuclear. Logo na abertura do desenho é possível ver restos tecnológicos e várias bombas atômicas não detonadas pelo chão. Sendo assim, todas as criaturas “bizarras” que habitam a Terra de Ooo são resultado da radiação e mutações genéticas causadas pela Guerra.
Podemos dizer que o cenário de Adventure Time é bem diferente para um desenho infantil.

 
2) Personagens incríveis 

Finn é o personagem principal do desenho: o único humano sobrevivente da Grande Guerra dos Cogumelos. Ao longo do desenho, é revelado que Finn foi o que restou dos genes humanos após a guerra, sendo encontrado ainda bebê pelos pais de Jake, que cuidaram dele. Jake também é um dos personagens principais: um cachorro falante que é o melhor amigo (e irmão adotivo) de Finn. Além da dupla principal, ainda existem outros personagens, como a Princesa Jujuba, a vampira Marceline, o rei Gelado, a Princesa de Fogo, e muitos outros. Ao longo do desenho, os personagens vão se encontrando e suas diferenças criam situações sensacionais, que nos faz pensar e refletir sobre diversas questões da vida. (muito mais complexas do que você imagina).
3) Ensina lições de vida para adultos (e crianças)
 

Se Adventure Time faz algo MUITO bem, é divertir e ensinar lições de vida para crianças e adultos. Talvez essa seja a grande chave de sucesso do desenho. Ao longo dos episódios, vamos acompanhando a evolução dos personagens e de suas fraquezas. A todo momento, Adventure Time tenta mostrar o lado positivo e negativo das coisas. Muitas vezes vamos ter que jogar nossa caneca favorita pela janela, perceber que quem nos ama pode nos machucar e que a vida pode ser escura e cheia de dúvidas. Mas que temos sempre que procurar pela luz.
4) Referências nerds e mundos paralelos
 

Ao longo do desenho, percebemos várias referências ao universo nerd, como escritas em élfico (aquele mesmo, de Tolkien) no The Enchiridion. Outra coisa interessante, é a possibilidade de universos paralelos no desenho. Em alguns episódios, a maioria dos personagens principais ganha sua versão “oposta”. Finn vira a humana Fionna, Jake vira a gata Cake, Marceline se torna o vampiro Marshall Lee, e assim por diante. É muito legal perceber essa liberdade de universo paralelos dentro do desenho. Para entender melhor, confira a abertura do desenho abaixo, comparada com a abertura com os personagens do universo paralelo.
5) Um desenho onde o abstrato ganha vida 

Adventure Time é, acima de tudo, um desenho doido. O abstrato ganha vida facilmente, o que surpreende o telespectador na maioria das vezes. Um reino inteiro de doces onde sua princesa pode comer alguns súditos, ou o amor entre um humano e um ser de fogo, onde ambos vã se machucar, mesmo gostando um do outro. As situações podem parecer bizarras, mas no fundo, apresentam uma complexidade interessante. Por isso que o desenho faz tanto sucesso com adultos e crianças: é como se o roteiro tivesse sido escrito pela imaginação de uma criança, onde tudo pode acontecer."

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Primavera - Fernando Pessoa

Já é quase primavera no Hemisfério Sul! A nova estação começa oficialmente neste lado do mundo às 17h02 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 22 de setembro, e ficará entre nós durante pouco menos de 89 dias e 18 horas. 

O início da estação das flores na metade sul do planeta se dá com o equinócio de setembro, no exato instante em que a duração do dia e da noite ficam idênticas em qualquer ponto da Terra. É o mesmo instante que, no Hemisfério Norte, começa o outono.  E chega o que tem que chegar: tempo variável, flores, pássaros cantando o tempo todo,  mudança de roupa, mesas na calçada...

E nada como ouvir uma boa música e ler um poema para festejar a estação mais florida e perfumada da Terra.

"Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.

Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo a roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz

E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

E depois, cansado,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro..."

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Supernatural: As Notícias que estão Bombando na Web

Toda semana sai uma notícia sobre a 13ª temporada de Supernatural e para deleite de todos os hunters apaixonados, exatamente no Supernatural Day a CW lançou o poster acima. E nem precisa dizer que a web "quebrou"...

Um dia antes em 12/9 foi postado que "Ao explorar o mundo alternativo onde eles nunca existiram e o céu e o inferno estão travados em uma destrutiva guerra, Sam e Dean vão reencontrar o Arcanjo Miguel – com um novo rosto.

O ator Christian Keyes (Saints & Sinners) vai encarnar essa nova versão do personagem, que se transformou num supervilão nos moldes de Genghis Khan, o famoso conquistador da Mongólia antiga.

“Ele conquistou o mundo. Ele foi o vencedor da guerra. É um personagem completamente diferente daquele que vimos anteriormente”, disse o showrunner Andrew Dabb."
E as notícias continuam a chegar como  a morte épica do anjo mais amado da Série "O produtor Andrew Dabb explica que desta vez Castiel está mais morto do que nunca e que a sua morte será algo realmente difícil de se lidar para os Winchester, especialmente para Dean:
Essa é uma das razões de que Castiel está mais morto do que o normal, porque queremos jogar com que esse sentimento, com Dean, especialmente, tudo o que ele perdeu… Ele sente que é difícil. Ele colocou tanta esperança na construção da equipe e construir este grupo muito legal de pessoas que ele está trabalhando. Ele se abriu de muitas maneiras diferentes com Mary, com Crowley, com Castiel, e ele foi socado no coração cerca de um milhão de vezes na última temporada. Então você está lidando com alguém que é um pouco mais ressentido, um pouco mais cansado, um pouco mais daquilo não necessariamente perguntando: “o que é tudo isso?” mas certamente perguntando: ‘ eles fizeram a coisa certa?’ Deveriam ter feito os sacrifícios que fizeram? Eles deveriam ter pedido outras pessoas para fazer os sacrifícios que fizeram? Essas são todas as perguntas que estão na vanguarda da mente dos nossos caras."
No domingo, 17/9, durante a apresentação do Emmy Awards 2017, nosso amado Jeffrey Dean Morgan/John Winchester  "revelou a gravidez da mulher na passadeira vermelha do evento, quando colocou as mãos na barriga de Hilarie Burton, que vinha disfarçada num vestido de Lanvin."
E hoje é aniversário de Robert Patrick Benedict/Deus que está completando 47 anos de idade. Parabéns ao Deus mais querido e amado do mundo.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

72ª Assembleia Geral da ONU foi aberta pelo Brasil

Como em todos os anos o presidente Michel Temer do Brasil fez a abertura da 72ª Assembleia Geral da ONU em Nova York ontem. 

E eu ouvi muita gente com curso superior perguntando o por que disso. Nossa! não acredito que os brasileiros não sabem que esse gesto simbólico é de uma tradição das mais importantes surgida depois da 2ª Guerra Mundial. E se os ditos "entendidos" não sabem disso, imagine os "leitores de orelhas" ou os dos sites onde os conteúdos não são informados de forma correta?

"O Brasil é sempre o primeiro país a discursar desde a décima sessão da cúpula em 1955, que acontece todo o mês de setembro em Nova York. Você sabe por que?

Embora a tradição não venha de nenhum estatuto oficial das Nações Unidas, um representante brasileiro sempre faz o discurso de abertura da Assembleia Geral. O Brasil foi o primeiro país a aderir à ONU e também é um dos Estados fundadores da organização. 


Além disso, o então ministro do governo de Getúlio Vargas de Relações Exteriores, Oswaldo Aranha, teve grande importância na história da organização e presidiu a primeira sessão especial da Assembleia e a segunda sessão ordinária no mesmo ano. Nestes dois encontros, foi aprovada a criação do Estado de Israel, com voto favorável do Brasil.

Em reconhecimento ao papel desempenhado por Aranha nos primórdios da ONU, o Brasil, desde então, abre os discursos da Assembleia Geral, que tem 193 Estados-membros, e os Estados Unidos, o anfitrião, é o segundo a falar. Para todos os outros países, a ordem de discurso é baseada no nível de representação, preferência e outros critérios.

IMPORTÂNCIA DE OSWALDO ARANHA

Nos dias anteriores à sessão da ONU que aprovou a partilha da Palestina histórica em um Estado judaico e outro árabe, o ministro brasileiro também se mobilizou para garantir que a votação não fosse adiada. O Brasil apoiava a solução de dois Estados e era conta os argumentos de que os árabes eram maioria na região.

Oswaldo Euclides de Souza Aranha nasceu em Alegrete no Rio Grande do Sul, em 15 de fevereiro de 1884. Formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro no ano de 1916. Participou ativamente nas articulações para depor o presidente Washington Luis e colocar Getúlio Vargas no poder através da Revolução de 1930. Tornou-se ministro da Justiça e da Fazenda em 1931, foi embaixador em Washington entre 1933 e 1937 e ministro das Relações Exteriores de 1938 a 1944."(www.gsnoticias.com.br)

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Alok: Um DJ muito Top


Há tanta gente sem talento atualmente no Brasil,  que está ficando difícil ouvir música de qualidade. O rock in Rio que está acontecendo neste mês,  trouxe muitos músicos maravilhosos e icônicos e alguns do Brasil, digo os realmente bons, têm feito a alegria de quem foi curtir esse festival incrível.

Eu estava ouvindo Alok e resolvi pesquisar mais sobre ele e descobri que sua veia musical é de família. Que seu nome é hindu e que significa "luz" e de seu irmão Bhaskar significa "sol". Eles sim possuem muitooooo talento...

"Alok Achkar Peres Petrillo(Goiânia, 26 de agosto de 1991)  é um DJ e produtor musical brasileiro de música eletrônica. Seus pais foram os percursores do psy trance no país, criando um dos festivais mais famosos do país, Universo Paralelo. 

Ele acompanhava as apresentações de seus pais ao lado de seu irmão gêmeo Bhaskar, que depois decidiram formar o projeto ao vivo de trance Lógica. Com ele, a dupla lançou um álbum totalmente autoral pela gravadora independente Vagalume Records e Liquid Records chegando a fazer shows em cerca de 19 países, além de suas músicas serem destaque na loja virtual Beatport.  
Aos 19 anos, depois de trancar a faculdade de relações internacionais,  fez um curso de especialização de discotecagem em Londres, retornando ao Brasil.

Em 2010, decidiu seguir carreira solo, mudando de gênero para o house music,  denominado por ele de Brazilian bass. 

Em 2016, ele acabou assinando contrato com a gravadora holandesa Spinnin Records,   lançando logo depois a canção "Hear Me Now"  com Bruno Martini  e participação no vocal de Zeeba,  que levou a sua projeção internacional, com a música entrando em paradas de vários países. 
Em 2017, ainda com a dupla, Alok lançou "Never Let Me Go" e a canção "Fuego" com participação de Bhaskar Petrillo.

Acabou se transformando em um dos ícones mais proeminentes da cena eletrônica brasileira, com honrarias e prêmios, tais como; "Melhor DJ do Brasil" pela revista britânica DJ Magazine  em 2015, e sendo o único brasileiro no top 25 do mundo no ano seguinte. 


Em 2017 ele foi eleito pela Forbes Brasil  como uma das 91 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do país. Ele ainda é idealizador da gravadora UP Club Records e da Artist Factory, empresa de gerenciamento artístico de músicos da cena eletrônica."

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

As Mulheres Vikings também eram Guerreiras

E na semana passada a sociedade científica, abalou o mundo com a descoberta de que entre os vikings as mulheres também participavam da guerra. 

Nas sagas, temos a personagem de Lagertha, a lendária guerreira e esposa do viajante explorador Ragnar Lodbrok. Lagertha é retratada como uma imponente guerreira, que lutou ao lado do seu marido. 
Com essa descoberta o que era apenas ficção mostrou-se uma realidade e esperamos que novas descobertas sejam feitas, para comprovar que nem todas as mulheres viviam reclusas aguardando o retorno de seus companheiros.
 

"Os restos de uma sepultura revelaram que a guerra não era uma atividade exclusiva dos homens, e que as mulheres podiam inclusive ocupar as fileiras mais altas do campo de batalha.

O estudo foi conduzido em uma das sepulturas mais conhecidas da Era Viking, do meio do século 10, que se encontra na cidade sueca de Birka. O enterro foi escavado na década de 1880, revelando restos de um guerreiro rodeado de armas, incluindo uma espada, flechas, armadura e dois cavalos.

A morfologia de algumas características do esqueleto sugeria que se tratava de uma mulher, mas como a tumba pertencia a um guerreiro viking, sempre foi assumido que o esqueleto era um homem.

Agora, geneticistas e arqueólogos trabalharam juntos para retirar uma amostra de DNA da tumba, demonstrando que o indivíduo tem dois cromossomos X e nenhum cromossomo Y. “Esta é a primeira confirmação formal e genética de uma guerreira viking”, declarou o geneticista Mattias Jakobsson, da Universidade de Uppsala.

As análises de isótopos também confirmaram que o indivíduo possuía um estilo de vida itinerante, em sintonia com a sociedade marcial que dominou a Europa do Norte dos séculos 8 a 10. Os itens da tumba indicam que a mulher era uma comandante, alguém que trabalhava com táticas e estratégia e poderia liderar tropas na batalha.

“O que estudamos não era uma Valquíria das sagas, mas uma líder militar da vida real, que era uma mulher”, afirmou Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Estocolmo, que liderou o estudo.

“Fontes escritas mencionam ocasionalmente mulheres guerreiras, mas esta é a primeira vez que descobrimos evidências arqueológicas convincentes sobre sua existência”, complementou o arqueólogo Neil Price, da Universidade de Uppsala."(https://ciberia.com.br)

domingo, 17 de setembro de 2017

Cartas de um Assassino em Massa - Livro

O último domingo do "inverno" aqui em Cuiabá está literalmente fresco, pois a temperatura neste momento é de 20º C com um vento gelado balançando as folhas das árvores. Depois de vários dias com altas temperaturas e umidade relativa do ar de 9%, é muito bom sentir um friozinho e vestir um agasalho para variar.

Eu estava lendo o jornal A Gazeta e deparei-me com a indicação de mais um livro sobre Heinrich Himmler, que foi lançado recentemente. Fui pesquisar sobre uma das autoras e  ela  é sobrinha-neta do famoso nazista.

Em tempos de intolerância, é sempre bom conhecer o que se passava na cabeça dos membros do Partido Nazista e de suas famílias.
 
"Que um dos principais formuladores do Holocausto (contra judeus, ciganos, homossexuais), Heinrich Himmler, era monstruoso é indiscutível. Mas monstros precisam ser compreendidos — o que não quer dizer “perdoados”. O livro “Cartas de um Assassino em Massa”, organizado por Michael Wildt e Katrin Himmler, contém missivas trocadas entre o nazista e sua mulher, Marga Siegroth.

O livro sai pela Editora Record, com 420 páginas e tradução de Clóvis Marques. Katrin Himmler é sobrinha-neta do chefão da SS. As cartas revelam que os Himmler eram nazistas e antissemitas empedernidos. Acreditavam piamente que a Solução Final — a extinção dos judeus — era uma decisão acertada. O livro é um maná para pesquisadores. As cartas são documentos históricos.

Pesquisadores chegaram a acreditar que as cartas haviam sido perdidas, mas foram encontradas em Tel Aviv, Israel. O livro contém, além das missivas, trechos de diários do casal Himmler e de sua filha, Gudrun.

O livro mais amplo e qualificado sobre o homem que operou o Holocausto, ao lado de Adolf Hitler, é “Heinrich Himmler — Uma Biografia” (Objetiva, 864 páginas, tradução de Angelika Elisabeth Kohnke), do historiador alemão Peter Longerich. É a bíblia analítica sobre o nazista. Não há nada melhor a respeito — em português ou em qualquer outra língua."

sábado, 16 de setembro de 2017

Fóssil de Dinossauro é Encontrado em S. Paulo

Eu não canso de dizer que amo a arqueologia e que os arqueólogos não tiram férias. E a descoberta de um fóssil de dinossauro,  por um ciclista que fazia trilha na zona rural de Monte Alto/S.Paulo provocou um alvoroço na comunidade científica.

"Os ossos indicam que o animal viveu na região que hoje corresponde ao município, localizado na região de Ribeirão Preto (SP), e teria perto de 20 metros de comprimento.

O achado também servirá de base para estudos sobre a vida dessas espécies naquela época, cerca de 90 milhões de anos atrás. Os ossos foram levados para o Museu de Paleontologia de Monte Alto e vão se juntar a outros também de animais pré-históricos que habitaram a região.

Os materiais localizados agora, dois ossos articulados com 90 centímetros de comprimento e 60 de largura, seriam de um titanossauro, uma espécie de lagarto gigante que se alimentava de vegetais.

“São aqueles dinossauros ‘pescoçudos’ que costumam ilustrar a era pré-histórica”, explica a paleontóloga Sandra Tavares, diretora do Museu de Monte Alto.

Ela contou que os fósseis estavam em uma área usada por pessoas que fazem trilha de bicicleta e moto, sendo preciso uma operação de emergência para retirar o material.

“Mas agora ele já está em lugar seguro e temos algumas informações, sendo possível saber por exemplo que se trata de um animal da família dos titanossauros, ou seja, um herbívoro”, falou a paleontóloga.

De acordo com ela, as análises vão prosseguir, ao mesmo tempo em que será marcada uma grande escavação na área da descoberta para localizar outras partes do animal.

“Mas isso deve ficar para 2018, porque o museu está em reforma. Vamos esperar o fim dos trabalhos, até mesmo para ter um local adequado para colocar os materiais que forem achados”, disse Sandra.

Os fósseis estavam cravados em uma rocha e foram achados por André Giancherini, que acionou a equipe do museu. Ele contou à reportagem que pedalava ao lado de um amigo quando viu uma rocha branca, muito diferente das pedras da região.

“Aqui elas são meio avermelhadas, mas esta era bem branquinha”, lembra.

Ao parar a bicicleta e limpar um pouco a rocha, ele diz ter notado que aquilo era um osso. “Estava perto de um barranco, foi uma grande surpresa”, falou.

Seu interesse pelo assunto facilitou para que identificasse como sendo fósseis. Depois, ele ajudou os funcionários do museu a retirar e transportar o material."(exame.abril.com.br)

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Malinche, a Judas do México

A preparação para o Projeto "Raízes e Identidades" já começou, então atendendo a pedidos estarei postando sobre a história de Malinche, uma índia nahua, considerada uma traidora pelo povo mexicano.

"Em 1519, um navio espanhol aportou em Tabasco, na costa do golfo do México. Seus ocupantes, todos estrangeiros, receberam dos nativos diversos presentes de boas-vindas. Pães, frutas, aves, ouro e pedras semipreciosas foram entregues aos desconhecidos navegantes. Entre os regalos estavam 20 mulheres escravas. Elas deveriam preparar-lhes a comida e, claro, prestar outros favores que tornariam sua vida ali mais agradável. Inclusive sexuais.  

Entre as escravas, uma virou polêmica. Fluente em maia e asteca, a moça serviu de intérprete para os estrangeiros e os ajudou na comunicação com os índios locais. Chegou a ter um filho com um dos europeus. O mestiço Martín é considerado o primeiro "mexicano" da história. Malinche, seu nome, continua a ser considerada uma traidora, espécie de Judas de sua nação. Seu envolvimento, afinal, foi com Hernán Cortés, o homem que destruiu o Império Asteca e deu início ao extermínio do povo de sua própria amante.

Pouco se sabe sobre Malinche, citada apenas duas vezes nas cartas que Hernán Cortés escreveu para o rei espanhol Carlos I. Acredita-se que ao nascer, por volta de 1496, tenha sido chamada de Malinalli, nome de uma erva que, trançada, era usada para fazer roupas, e também de um dos dias do calendário da época, exatamente aquele em que ela nasceu. 


Era uma índia nahua, uma das diversas etnias que compunham o México pré-colombiano, provavelmente de Xalixco, na divisa entre o Império Asteca e estados maias. Francisco López de Gómara, que escreveu em 1552 Historia de las Indias, conta que a menina era filha de pais ricos, mas que foi sequestrada ainda criança e vendida para índios de ascendência maia, de Xicalango. Eles a teriam passado para o povo de Tabasco até ela ser dada para os espanhóis.

Há outra versão, contada em 1560 pelo conquistador espanhol Bernal Díaz del Castillo, que acompanhou Cortés e escreveu La Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España. Segundo ele, os pais da índia eram caciques em uma cidade chamada Paynala. Após a morte de seu pai, a mãe teria se casado com outro cacique e tido um filho com o novo marido. Para que o bebê tivesse direito à herança, o casal resolveu dar a filha mais velha para os índios de Xicalango. Assim, ela teria aprendido tanto o idioma maia quanto o náuatle, a língua asteca. Habilidades que a tornariam indispensável para Hernán Cortés.

O batismo do mito

Malinche virou Malinche após o encontro com os espanhóis. Ela e as 19 outras escravas oferecidas aos conquistadores foram as primeiras pessoas batizadas na América. Após o ritual, ganharam nomes cristãos. A índia foi chamada de Marina e, sem conseguir pronunciar o "r", aos poucos foi sendo transformada em Malintzin. Por sua vez, os espanhóis, com dificuldade para falar como os índios, passaram a chamá-la de Malinche.

Jeronimo de Aguilar, um religioso espanhol que naufragara por aquelas bandas provavelmente em 1511 e falava náuatle, era o intérprete oficial de Cortés. Quando descobriram que Malinche falava maia, ela começou a ser usada para fazer Cortés entender o que os povos daquela origem falavam.

Ela ouvia as frases em maia, passava para o asteca e Aguillar fazia a tradução do asteca para o espanhol. De tanto fazer isso, a jovem logo aprendeu o espanhol e ganhou nova alcunha: era agora "a Língua", aquela que intermediava a comunicação entre os indígenas e os recém-chegados. A escrava começou a ganhar importância, a ponto de se tornar amante de Cortés e ter um filho com ele, Martín.

Por suas habilidades linguísticas, Malinche passou a ser usada nas operações de conquista por Cortés, que a infiltrava em várias tribos. Ela inclusive esteve presente no primeiro encontro entre o espanhol e Montezuma II, o imperador asteca, um momento decisivo na história mexicana, em 8 de novembro de 1519. Também foi graças a ela que Cortés conseguiu se comunicar com diversos outros índios. Não se sabe quando Malinche morreu, acredita-se que foi em 1529, mas algumas fontes falam em 1551."(aventurasnahistoria.uol.com.br)