O último domingo de junho chegou com muito sol e um ventinho fresco. Perfeito sair pela city, entretanto, quem vai ficar em casa como eu, é bom assistir um desenho feito para adultos. South Park não é um dos meus favoritos, mas tem uma pegada bastante interessante quando não apresenta somente palavrões e violência. Para quem já ouviu falar, mas nunca se deu ao trabalho de sentar para assistir eu recomendo, afinal alguns desenhos não foram feitos para crianças...
"Os quatro principais personagens da série são os amigos Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman e Kenny McCormik. Um dos garotos é sensível e amigo, outro judeu e moralista, outro obeso, racista e manipulador e o outro é um menino pobre e sem voz ativa. Sim, uma doideira só, não é mesmo? Pois esse é só o começo do polêmico desenho para adultos, South Park.
Cheio de surrealismo e metáforas, os quatro amigos vivem envolvidos em coisas absurdas, e sempre abordam tabus da sociedade, tais como: racismo, religião, sexo, violência, política, desvirtuamento de valores e etc. Ao decorrer da história, eles contracenam com pais ignorantes, Jesus, Satã, um professor homossexual, um chefe de cozinha negro e ninfomaníaco, além de celebridades, que são frequentemente ridicularizadas no desenho. Isso tudo regado a muitas ofensas e palavrões.
Por esses e outros motivos, o desenho recebe várias críticas da mídia e de pessoas influentes, que já até mesmo ameaçaram de morte os criadores da série. Contudo, o desenho continua firme e forte, e embora opte pela imagem polêmica, não deixa de escancarar muitos problemas que a sociedade enfrenta e tenta mascarar. Separamos 4 motivos que provam que South Park é um choque de realidade.
1.Enfatiza o preconceito da Sociedade
Os episódios do desenho são cobertos de críticas sobre os preconceitos camuflados em meio a sociedade, abordando o racismo e algumas doenças, que são mascaradas como não existentes e ignoradas por todos. Um exemplo disso, é o episódio em que o presidente dos EUA é satirizado, e sua esposa, Michelle Obama aparece dizendo que é a favor de acabar com o sobrepeso da população norte-americana e fala que vai lutar contra a obesidade. Após isso, a primeira dama começa a bater no personagem Eric Cartman. Ou seja, uma crítica violenta sobre o suposto "apoio" que a sociedade dá às pessoas que sofrem de obesidade. A "luta" que se tem, na verdade, é contra elas.
Outra constante crítica do desenho é o personagem Kenny McCormick, o garoto pobre do grupo. Kenny está sempre vestindo um capuz que cobre a sua boca e por isso, quase ninguém entende o que o garoto fala. Além disso, a "morte" de Kenny é citada em quase todos os episódios, seguida da frase: "Oh meu Deus, mataram o Kenny!". Com isso, já foi dito que os autores criticam o tratamento que é dado às pessoas de classe média baixa, pois elas nunca tem "voz" o suficiente para terem suas necessidades atendidas.
2 - Banalizam polêmicas de Celebridades
Para aqueles que estão sempre querendo saber do mundo dos famosos e acham os problemas das estrelas mais importantes do que os da sociedade em si, os autores de South Park também mandaram um recado. Em um dos episódios, os autores retratam a polêmica de Michael Jackson, acusado de pedofilia. No episódio, um homem com um bigode falso chamado Mr. Jefferson tenta seduzir as crianças lhe oferecendo brinquedos. Nem precisa dizer que o tema gerou uma série de polêmicas.
Passado algum tempo, Tom Cruise foi inserido em um episódio, no qual foram satirizado os boatos envolvendo a sexualidade do ator. Na história do episódio Tom estava dentro de um armário e se recusava a sair de lá. Durante toda a história a frase "Tom se recusa a sair do armário" é repetida várias vezes. E claro que, o ator processou os criadores do desenho.
3 - Enfatizam a disputa entre as religiões
Em um dos episódios do desenho, os autores da série resolveram colocar Jesus como assassino. E mais do que isso, o profeta não mata alguém qualquer, e sim, o Papa. Em outro capítulo, é a vez de Maomé, que aparece na história com o "poder de não ser insultado".
Outro episódio do desenho que causou polêmica envolveu a Virgem Maria, um dos símbolo do catolicismo. Durante a história, estátua da santa era vista sangrando pela bunda. Ao fim do mistério, foi descoberto que a santa, na verdade, estava menstruada. Sem contar o episódio em que Satanás aparece dando uma festa e várias pessoas famosas são convidadas.
4 - Banalização de Vícios e Crimes
Em um dos episódios mais polêmicos da série, é retratada a vida "fria e triste" que levavam os bebês que nasciam viciados em crack. Sim, crack. Os recém nascidos já nasciam desnutridos e com a aparência péssima, completamente dependentes das drogas e precisavam ser imediatamente internados.
No decorrer da história, um dos personagens do desenho tem a horripilante ideia de fazer uma espécie de "briga de galo" com os bebês. A ideia consistia em colocá-los para brigarem até a morte em prol de conseguirem uma bola cheia de pedras de crack e postar tudo no Youtube. Nenhum dos personagens envolvidos sentiam qualquer tipo de pena ou remorso ao fazerem isso, era apenas pela fama e dinheiro. A situação é uma sátira (bem pesada) de situações similares que acontecem em nosso dia a dia."
domingo, 30 de junho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
Lavagem da Escadaria do Rosário e S. Benedito/Cuiabá
E também com o tema "Fraternidade, Caminho de Luz e Axé!", acontece a terceira edição da lavagem das escadarias da Igreja do Rosário e São Benedito, em Cuiabá. Como todos sabem S.Benedito é o Santo Negro mais amado na Capital e na primeira semana de julho acontece os festejos em sua homenagem.
Mesmo tendo alguns católicos que torcem o nariz ao evento, puro preconceito, a lavagem foi inserida oficialmente no calendário de eventos de Cuiabá por meio da Lei nº 6.304, sancionada pela Prefeitura Municipal em setembro de 2018.
Se a Igreja foi construída com o suor dos escravos negros que vieram para Cuiabá no período da mineração como não permitir que os afrodescendentes cultuem o Santo de sua devoção? Outra, S. Benedito não tem Igreja, uma vez que a Igreja é de Senhora do Rosário e como diz entre nós cuiabanos, os dois foram ajojados no mesmo local. Isto é, ajuntados...
É muita ignorância de alguns ditos religiosos achar que a Festa foi criada pelos brancos, tanto que a imagem do Santo ficava num nicho lá no Canto de Sebo/Rua 7 de Setembro. E para quem não sabe, tanto a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, como a de S. Benedito eram compostas de homens negros, que apesar de não possuírem grandes recursos, conservavam sempre a sua Igreja com muita limpeza e respeito. Então, viva S. Benedito de todos os cuiabanos e matogrossenses.
"A lavagem é uma forma de rememorar e reverenciar os ancestrais que, em louvor a S. Benedito, ajudaram a erguer a igreja e torná-la espaço dedicado tanto às religiões cristãs como afrodescendentes. As tradições religiosas de matriz africana também estão presentes na preparação das águas que serão utilizadas na Lavagem.
Dentro da liturgia dos terreiros umbandistas e candomblecistas, pais e mães nos terreiros fazem suas orações no sentido de preparar a água para que traga purificação e bênçãos para o evento e aqueles que o acompanham"
O Brasil é um país de múltiplas religiões, mas quando se trata das raízes africanas o preconceito é generalizado. Como diz a presidente da Associação da Lavagem da Escadaria do Rosário e S. Benedito " Cuiabá completou 300 anos. Então nós estamos começando um novo ciclo, de uma nova geração, de um crescimento diferente. Para melhorar a visibilidade e acabar com o preconceito e a discriminação contra as religiões e culturas que as pessoas às vezes acham que não são sérias".
O ato da lavagem, é realizado nas áreas de circulação no entorno da igreja, é embalado por cânticos, louvores, hinos religiosos, toques de tambores, danças, águas perfumadas e distribuição de pétalas de rosas. Uma caminhada de paz que pede passagem e respeito, na luta contra o preconceito.
sexta-feira, 28 de junho de 2019
Parabéns, Felicia Day
Kathryn Felicia Day (Huntsville, Alabama, em 28 de julho de 1979) é uma atriz, cantora, escritora e produtora norte-americana. Day também é a estrela, roteirista e produtora da serie original da web The Guild, um show baseado em sua vida como gamer, dirigido por Sean Michel Becker.
Uma violinista talentosa, Day foi aceita na escola de música Julliard, mas decidiu ir para a Universidade do Texas em Austin com uma bolsa de estudos integral pelo desempenho de violino. Ela se formou duplamente, uma vez em matemática e outro pela sua performance musical.
Desde 2012, faz parte do elenco de Supernatural como Charlie a amiga dos irmãos Winchester. Todos os hunters lhe desejam uma sexta-feira maravilhosa e que ainda possamos ouvir falar dela por muitos e muitos anos.
Uma violinista talentosa, Day foi aceita na escola de música Julliard, mas decidiu ir para a Universidade do Texas em Austin com uma bolsa de estudos integral pelo desempenho de violino. Ela se formou duplamente, uma vez em matemática e outro pela sua performance musical.
Desde 2012, faz parte do elenco de Supernatural como Charlie a amiga dos irmãos Winchester. Todos os hunters lhe desejam uma sexta-feira maravilhosa e que ainda possamos ouvir falar dela por muitos e muitos anos.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
As Mulheres Brasileira e a História do Futebol
Neste ano, pela 1ª vez, quatro canais nacionais possuem o direito de
transmissão ao vivo da competição feminina de futebol. Desde o dia 7/6, na TV a
cabo, todos os jogos serão transmitidos pelos canais SporTV e Band
Sports. Na TV aberta, as emissoras como a TV Globo exibirão apenas os
jogos do Brasil.
Mesmo perdendo nas oitavas de final para a equipe francesa, as "meninas do Brasil" mostraram porque a melhor jogadora do mundo é um exemplo de garra, liderança e determinação. O desabafo de Marta ao final do jogo levou-nos as lágrimas, mas deixou claro que o Brasil precisa deixar o preconceito de lado e investir nas mulheres que vestem uma camisa em nome da Nação!.
"Num passado até bem recente - mais exatamente, há 40 anos - o futebol, no Brasil, ainda era considerado, por decreto, uma prática inapropriada para mulheres.
Assinado por Getúlio Vargas em 14 de abril de 1941, durante a ditadura do Estado Novo, o artigo 54 do decreto-lei 3.199, afirmava que ”às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”.
Com o argumento de que a prática feria a chamada “natureza feminina”, Vargas autorizou a proibição que, de 1941 até 1979, eliminou qualquer chance de atletas mulheres se profissionalizarem na modalidade, além de criminalizar o esporte para elas.
″É reiterado na década de 1960 a ideia de que essa ‘natureza feminina’ é ser mãe. Isso é muito forte no discurso do Vargas: essa ideia da mulher como alguém que deve cuidar da família, que deve gerar os ‘filhos fortes da nação’”, explica a historiadora Giovana Capucim e Silva, autora do livro Mulheres Impedidas: A proibição do futebol feminino na imprensa de São Paulo.
A historiadora explica que o decreto de Vargas não especificava quais esportes eram proibidos para as mulheres. Porém, o futebol ― já bastante popular no Brasil nas décadas de 30 e 40 ― foi lido como um espaço masculino por ser considerado de contato e violento, algo que não era aceito para uma mulher.
“As mulheres são associadas com o que é belo, feminino, maternal, delicado. E nenhum desses adjetivos tem a ver com esporte”, diz Silva. “O ideal que se tem de esporte, de atleta, e o ideal que se tem de mulher são ideais que se confrontam, que não se encaixam de modo algum.”
Mas Silva constatou em sua pesquisa que, mesmo com a proibição do esporte no País, as mulheres nunca pararam de jogar futebol. Segundo a historiadora da USP, elas sempre desafiaram a “essência feminina” idealizada por Vargas.
“Elas jogavam, principalmente, em campos de várzea e em locais em que o Estado não chega, como as periferias. Isso é muito importante destacar. Essa resistência estatal, na verdade, era o menor obstáculo que elas encontravam”, aponta a historiadora, que avalia que o decreto tinha uma função moral. “Olhares de vizinhos ou de familiares, por exemplo, pesavam muito mais.”
A pesquisadora afirma que, à época, no interior de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mulheres tinham o costume de se reunir de forma clandestina para jogar, até o momento em que alguém, incomodado com a mobilização, evocava o decreto e o jogo terminava.
Até 1964, ano em que se instaura a ditadura militar no Brasil, as mulheres jogavam futebol sob esta pressão moralista e reguladora. Porém, em 1965, o governo militar tornou a proibição expressa e incluiu nominalmente esportes considerados inadequados para mulheres na legislação.
Entre eles: futebol, polo aquático, halterofilismo e beisebol. Nesta época de proibição mais severa, há registros em jornais de mulheres que foram presas, segundo as pesquisadoras. A proibição se justificava com o argumento de que práticas de esportes de contato não era compatíveis com o corpo da mulher.
“Elas eram ridicularizadas, diminuídas. Dentro dessa lógica, começaram a surgir argumentos médicos para comprovar essa ideia, inclusive dizendo que as mulheres não poderiam jogar por que poderiam levar cotoveladas no útero ou nos seios, que ficariam inférteis e não poderiam amamentar”, conta Bonfim.
Em outros países, como Inglaterra e Alemanha, também houve proibições até a década de 70, quando foi criada a Federação Internacional do Futebol Feminino.
Mais tarde, no Brasil, após quatro décadas de impedimento, em 1979, o decreto foi revogado. Neste período, a abertura política começava com o encaminhamento da ditadura militar para seu fim. Mas não houve um desenvolvimento imediato para o futebol feminino no País.
“O nosso ‘legado da Copa’ é o legado do decreto”, ironiza Bonfim, ao classificar que, ainda hoje, existem efeitos práticos da proibição que impedem o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, como o apagamento histórico.
“Existem mulheres que ousaram em vários âmbitos sociais, e o futebol é só mais um deles. A eficiência dele [do decreto] é nesse nível: de uma efetiva naturalização de que o futebol não é um esporte próprio para as mulheres e de que nunca foi, de que não temos História. Poucos sabem sobre a proibição.”
Segundo Bonfim, antes da proibição – por volta da década de 30 – há relatos sobre a presença feminina nos campos e nas arquibancadas, onde grupos de mulheres também se organizavam para torcerem juntas. “Já era uma ousadia usar sua melhor roupa para assistir a uma partida pública.”
Mesmo perdendo nas oitavas de final para a equipe francesa, as "meninas do Brasil" mostraram porque a melhor jogadora do mundo é um exemplo de garra, liderança e determinação. O desabafo de Marta ao final do jogo levou-nos as lágrimas, mas deixou claro que o Brasil precisa deixar o preconceito de lado e investir nas mulheres que vestem uma camisa em nome da Nação!.
"Num passado até bem recente - mais exatamente, há 40 anos - o futebol, no Brasil, ainda era considerado, por decreto, uma prática inapropriada para mulheres.
Assinado por Getúlio Vargas em 14 de abril de 1941, durante a ditadura do Estado Novo, o artigo 54 do decreto-lei 3.199, afirmava que ”às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”.
Com o argumento de que a prática feria a chamada “natureza feminina”, Vargas autorizou a proibição que, de 1941 até 1979, eliminou qualquer chance de atletas mulheres se profissionalizarem na modalidade, além de criminalizar o esporte para elas.
″É reiterado na década de 1960 a ideia de que essa ‘natureza feminina’ é ser mãe. Isso é muito forte no discurso do Vargas: essa ideia da mulher como alguém que deve cuidar da família, que deve gerar os ‘filhos fortes da nação’”, explica a historiadora Giovana Capucim e Silva, autora do livro Mulheres Impedidas: A proibição do futebol feminino na imprensa de São Paulo.
A historiadora explica que o decreto de Vargas não especificava quais esportes eram proibidos para as mulheres. Porém, o futebol ― já bastante popular no Brasil nas décadas de 30 e 40 ― foi lido como um espaço masculino por ser considerado de contato e violento, algo que não era aceito para uma mulher.
“As mulheres são associadas com o que é belo, feminino, maternal, delicado. E nenhum desses adjetivos tem a ver com esporte”, diz Silva. “O ideal que se tem de esporte, de atleta, e o ideal que se tem de mulher são ideais que se confrontam, que não se encaixam de modo algum.”
Mas Silva constatou em sua pesquisa que, mesmo com a proibição do esporte no País, as mulheres nunca pararam de jogar futebol. Segundo a historiadora da USP, elas sempre desafiaram a “essência feminina” idealizada por Vargas.
“Elas jogavam, principalmente, em campos de várzea e em locais em que o Estado não chega, como as periferias. Isso é muito importante destacar. Essa resistência estatal, na verdade, era o menor obstáculo que elas encontravam”, aponta a historiadora, que avalia que o decreto tinha uma função moral. “Olhares de vizinhos ou de familiares, por exemplo, pesavam muito mais.”
A pesquisadora afirma que, à época, no interior de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, mulheres tinham o costume de se reunir de forma clandestina para jogar, até o momento em que alguém, incomodado com a mobilização, evocava o decreto e o jogo terminava.
Até 1964, ano em que se instaura a ditadura militar no Brasil, as mulheres jogavam futebol sob esta pressão moralista e reguladora. Porém, em 1965, o governo militar tornou a proibição expressa e incluiu nominalmente esportes considerados inadequados para mulheres na legislação.
Entre eles: futebol, polo aquático, halterofilismo e beisebol. Nesta época de proibição mais severa, há registros em jornais de mulheres que foram presas, segundo as pesquisadoras. A proibição se justificava com o argumento de que práticas de esportes de contato não era compatíveis com o corpo da mulher.
“Elas eram ridicularizadas, diminuídas. Dentro dessa lógica, começaram a surgir argumentos médicos para comprovar essa ideia, inclusive dizendo que as mulheres não poderiam jogar por que poderiam levar cotoveladas no útero ou nos seios, que ficariam inférteis e não poderiam amamentar”, conta Bonfim.
Em outros países, como Inglaterra e Alemanha, também houve proibições até a década de 70, quando foi criada a Federação Internacional do Futebol Feminino.
Mais tarde, no Brasil, após quatro décadas de impedimento, em 1979, o decreto foi revogado. Neste período, a abertura política começava com o encaminhamento da ditadura militar para seu fim. Mas não houve um desenvolvimento imediato para o futebol feminino no País.
“O nosso ‘legado da Copa’ é o legado do decreto”, ironiza Bonfim, ao classificar que, ainda hoje, existem efeitos práticos da proibição que impedem o desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, como o apagamento histórico.
“Existem mulheres que ousaram em vários âmbitos sociais, e o futebol é só mais um deles. A eficiência dele [do decreto] é nesse nível: de uma efetiva naturalização de que o futebol não é um esporte próprio para as mulheres e de que nunca foi, de que não temos História. Poucos sabem sobre a proibição.”
Segundo Bonfim, antes da proibição – por volta da década de 30 – há relatos sobre a presença feminina nos campos e nas arquibancadas, onde grupos de mulheres também se organizavam para torcerem juntas. “Já era uma ousadia usar sua melhor roupa para assistir a uma partida pública.”
terça-feira, 25 de junho de 2019
Descoberto um Quarto Secreto no Palácio de Nero
A arqueologia é simplesmente maravilhosaaaaaa...
"Um quarto "secreto" foi encontrado recentemente por arqueólogos no palácio do imperador Nero (37 d.C.-68 d.C.), em Roma. A construção tem 2 mil anos e conta com pinturas depanteras, centauros e uma esfinge.
A câmara foi descoberta por acaso durante a restauração da Domus Aurea, que é uma área adjacente ao complexo palaciano, construído por vários imperadores, incluindo Trajano, e que agora está enterrado sob uma colina próxima ao Coliseu, no coração histórico da cidade eterna.
"Nós nos deparamos com uma grande abertura ao norte da parede da sala. As lâmpadas que os técnicos tinham para iluminar a plataforma fizeram o resto. Com as luzes artificiais, apareceu a circunferência de uma sala adjacente completa de afresco", explicou Alessandro D'Alessio, responsável pela Domus Aurea, em comunicado.
As imagens provavelmente foram pintadas por artesãos romanos imperiais entre 65 e 68 d.C. e, de acordo com Alfonsina Russo, diretora do parque arqueológico do Coliseu, têm imenso valor histórico. Contudo, grande parte do quarto de 4,6 metros de altura ainda está suja e será escavada nos próximos meses. Isso poderia trazer à luz novas descobertas. "Esperamos terminar o trabalho até o final do ano", disse Russo ao Telegraph.
Além disso, a descoberta do cômodo empolgou os pesquisadores por ser algo que raramente acontece, como contou Alessandro D'Alessio ao L'Arena: "Pelo amor de Deus, aqui descobrimos algo todos os dias, estamos acostumados a ficar maravilhados, mas em muitos anos eu nunca me encontrei em frente a um novo salão completo de afrescos.
Já Russo acredita que a descoberta dessa sala faz parte da estratégia de pesquisa científica que o parque realiza diariamente. "[O quarto] permaneceu oculto por quase vinte séculos, a sala da esfinge, como a chamamos, nos conta sobre a atmosfera dos anos do principado de Nero", concluiu à National Geographic."
"Um quarto "secreto" foi encontrado recentemente por arqueólogos no palácio do imperador Nero (37 d.C.-68 d.C.), em Roma. A construção tem 2 mil anos e conta com pinturas depanteras, centauros e uma esfinge.
A câmara foi descoberta por acaso durante a restauração da Domus Aurea, que é uma área adjacente ao complexo palaciano, construído por vários imperadores, incluindo Trajano, e que agora está enterrado sob uma colina próxima ao Coliseu, no coração histórico da cidade eterna.
"Nós nos deparamos com uma grande abertura ao norte da parede da sala. As lâmpadas que os técnicos tinham para iluminar a plataforma fizeram o resto. Com as luzes artificiais, apareceu a circunferência de uma sala adjacente completa de afresco", explicou Alessandro D'Alessio, responsável pela Domus Aurea, em comunicado.
As imagens provavelmente foram pintadas por artesãos romanos imperiais entre 65 e 68 d.C. e, de acordo com Alfonsina Russo, diretora do parque arqueológico do Coliseu, têm imenso valor histórico. Contudo, grande parte do quarto de 4,6 metros de altura ainda está suja e será escavada nos próximos meses. Isso poderia trazer à luz novas descobertas. "Esperamos terminar o trabalho até o final do ano", disse Russo ao Telegraph.
Além disso, a descoberta do cômodo empolgou os pesquisadores por ser algo que raramente acontece, como contou Alessandro D'Alessio ao L'Arena: "Pelo amor de Deus, aqui descobrimos algo todos os dias, estamos acostumados a ficar maravilhados, mas em muitos anos eu nunca me encontrei em frente a um novo salão completo de afrescos.
Já Russo acredita que a descoberta dessa sala faz parte da estratégia de pesquisa científica que o parque realiza diariamente. "[O quarto] permaneceu oculto por quase vinte séculos, a sala da esfinge, como a chamamos, nos conta sobre a atmosfera dos anos do principado de Nero", concluiu à National Geographic."
segunda-feira, 24 de junho de 2019
A Cavalhada em Poconé/MT
Em Mato Grosso temos inúmeras festas de cunho religioso. Pela primeira vez eu fui assistir a Cavalhada em Poconé. E foi incrível ver a História das Cruzadas Medievais desfilando a sua frente e confesso que achei extremamente interessante e poucos cuiabanos conhecem e valorizam.
O público que prestigiou, neste domingo (23/6), a tradicional Festa da Cavalhada, na cidade de Poconé (a 120 quilômetros de Cuiabá) não era muito grande, entretanto, bastante animado e atento. Considerada Patrimônio imaterial da cultura pantaneira, a Cavalhada de Poconé foi inserida no folclore brasileiro, na década de 1950.
Eu espero que com a presença dos jornalistas da TV Centro América/Globo, a festa possa ganhar um contorno realmente turístico para proporcionar um aumento na economia do município. E recomendo que todos os matogrossense possam visitar Poconé e valorizar mais a nossa Cultura.
"Festividade de origem portuguesa teve inicio 1769, em comemoração à chegada de Luiz Pinto de Souza Coutinho, capitão general e terceiro governador da capital de Mato Grosso. A autoridade residiu no município pantaneiro de Poconé e fez com que a manifestação ganhasse destaque na cultura matogrossense.
São várias versões para o surgimento das Cavalhadas. Mas, em Poconé se mantém a versão de que a batalha teve inicio, após o sequestro da rainha Moura pelos Cristãos, em troca da conversão dos Mouros ao Cristianismo. Como nenhum dos lados cederam, essa batalha medieval de 732 tem sido retratada, até os tempos atuais, em diversas cidades do Brasil.
Realizada por famílias festeiras da cidade, a Cavalhada de Poconé tem o apoio da Prefeitura Municipal, Câmara dos Vereadores e o comércio local, além de recursos do Estado de Mato Grosso, através de emendas parlamentares.
As famílias poconeanas valorizam a tradição das Cavalhadas. Em muitos casos elas, são repassadas de pais para filhos. Assim, como o reinado é transferido de pai para filho, o posto de rainha, também passa de mãe para filha.
A festa começa em uma arena, com a entrada do exército Mouro de vermelho, o exército Cristão de azul, a rainha, os mantenedores (pessoas que mandam no exército), o embaixador e em seguida aparecem as bandeiras do Divino Espírito Santo e de São Benedito. Cavalos e cavaleiros ricamente ornamentados competem ao som de uma “caixa”.
Os Cavaleiros entram na arena e desfilam para o público nas arquibancadas com as bandeiras de São Benedito e Divino Espírito Santo. Em seguida, os encapuzados entram fazendo evoluções provocando a batalha. Há então, o reconhecimento de área pelos exércitos Mouro e Cristão acompanhados por seus 12 Pagens.
Na celebração a rainha moura é roubada pelo exército Cristão e o castelo é incendiado. Logo após o castelo ser queimado, inicia-se as competições que incluem: a cabeça do Judas, prova do limão, cabeça da rainha, entre outros. No final o exercito mouro coloca as bandeiras brancas na arena e declara a paz entre os dois exércitos.
A Cavalhada acontece todos os anos no mês de junho, durante a Festa de São Benedito. De 1956 a 1990 a comemoração esteve ausente no cenário cultural do Estado. Em 1991, após 35 anos, a festividade voltou a ser celebrada."
O público que prestigiou, neste domingo (23/6), a tradicional Festa da Cavalhada, na cidade de Poconé (a 120 quilômetros de Cuiabá) não era muito grande, entretanto, bastante animado e atento. Considerada Patrimônio imaterial da cultura pantaneira, a Cavalhada de Poconé foi inserida no folclore brasileiro, na década de 1950.
Eu espero que com a presença dos jornalistas da TV Centro América/Globo, a festa possa ganhar um contorno realmente turístico para proporcionar um aumento na economia do município. E recomendo que todos os matogrossense possam visitar Poconé e valorizar mais a nossa Cultura.
"Festividade de origem portuguesa teve inicio 1769, em comemoração à chegada de Luiz Pinto de Souza Coutinho, capitão general e terceiro governador da capital de Mato Grosso. A autoridade residiu no município pantaneiro de Poconé e fez com que a manifestação ganhasse destaque na cultura matogrossense.
São várias versões para o surgimento das Cavalhadas. Mas, em Poconé se mantém a versão de que a batalha teve inicio, após o sequestro da rainha Moura pelos Cristãos, em troca da conversão dos Mouros ao Cristianismo. Como nenhum dos lados cederam, essa batalha medieval de 732 tem sido retratada, até os tempos atuais, em diversas cidades do Brasil.
Realizada por famílias festeiras da cidade, a Cavalhada de Poconé tem o apoio da Prefeitura Municipal, Câmara dos Vereadores e o comércio local, além de recursos do Estado de Mato Grosso, através de emendas parlamentares.
As famílias poconeanas valorizam a tradição das Cavalhadas. Em muitos casos elas, são repassadas de pais para filhos. Assim, como o reinado é transferido de pai para filho, o posto de rainha, também passa de mãe para filha.
A festa começa em uma arena, com a entrada do exército Mouro de vermelho, o exército Cristão de azul, a rainha, os mantenedores (pessoas que mandam no exército), o embaixador e em seguida aparecem as bandeiras do Divino Espírito Santo e de São Benedito. Cavalos e cavaleiros ricamente ornamentados competem ao som de uma “caixa”.
Os Cavaleiros entram na arena e desfilam para o público nas arquibancadas com as bandeiras de São Benedito e Divino Espírito Santo. Em seguida, os encapuzados entram fazendo evoluções provocando a batalha. Há então, o reconhecimento de área pelos exércitos Mouro e Cristão acompanhados por seus 12 Pagens.
Na celebração a rainha moura é roubada pelo exército Cristão e o castelo é incendiado. Logo após o castelo ser queimado, inicia-se as competições que incluem: a cabeça do Judas, prova do limão, cabeça da rainha, entre outros. No final o exercito mouro coloca as bandeiras brancas na arena e declara a paz entre os dois exércitos.
A Cavalhada acontece todos os anos no mês de junho, durante a Festa de São Benedito. De 1956 a 1990 a comemoração esteve ausente no cenário cultural do Estado. Em 1991, após 35 anos, a festividade voltou a ser celebrada."
domingo, 23 de junho de 2019
Motivos para Assistir The Good Doctor
O primeiro domingão de inverno amanheceu gelado e como sempre mais tarde vai chegar aos 35ºC. Frio que é bom, nada por enquanto, então vamos assistir uma série de bastante sucesso em 2018. Não sei se o sucesso foi porque é médica ou porque o jovem médico é um autista. Seja qual for o motivo, recomendo...
"1. Série Médica
The Good Doctor" chegou para fazer companhia a grandes sucessos, como "Grey’s Anatomy", "House", "Plantão Médico", "ER" e "Sob Pressão". Com diferentes enredos e direcionamentos, as séries médicas já se tornaram clássicas e fazem sucesso há décadas - o que nos faz pensar que hospitais e clínicas rendem muito assunto e caem no gosto popular. Não por acaso, alguns dos títulos já passaram da décima temporada.
2. Enredo
A série conta a história de Shaun Murphy, um jovem cirurgião que tem Síndrome de Savant e um grau leve de Autismo. Vindo de uma pequena cidade e com resquícios de uma infância problemática, ele passa a fazer parte da unidade cirúrgica de um hospital de prestígio e usa sua mente brilhante para salvar vidas. Entretanto, enfrenta o preconceito e o ceticismo de seus colegas, ao mesmo tempo em que é auxiliado por seu mentor e grande amigo Aaron Glassman.
3. Freddie Highmore
O talento de Freddie Highmore é inegável. O ator iniciou sua carreira cedo, aos 7 anos de idade e, ainda criança, ganhou notoriedade ao atuar no filme "Em Busca da Terra do Nunca", ao lado de Kate Winslet e Johnny Depp. Com diversos longas em seu currículo, tornou-se mundialmente conhecido por interpretar majestosamente o icônico Norman Bates, na série "Bates Motel". Assim, com apenas 26 anos, Highmore parece ter mais de um século de carreira. O motivo? Sua entrega em cena e a construção meticulosa de cada um de seus personagens.
4. Preconceitos em Questão
Além do preconceito com pessoas dentro do espectro autista, a série retrata outras dificuldades enfrentadas no hospital. Semelhantemente, tais empecilhos poderiam ser adaptados para qualquer profissão. Entre eles estão questões como racismo, machismo, agressão sexual, homofobia e transfobia, seja por meio da equipe médica ou de pacientes. Precisamos sim falar sobre esses assuntos, e a ficção é um bom meio de comunicação a ser utilizado.
5. Baseada em um drama Coreano
Nem de filme nem de livro. A série surgiu do drama coreano homônimo de 2013, dirigido por Ki Min Soo, Kim Jin Woo e escrito por Park Jae Bum. Transmitido originalmente na Coreia do Sul entre os meses de agosto e outubro de 2013, o drama teve apenas uma temporada. Isso pode ser explicado conforme as tradições televisivas locais. Embora tenha feito sucesso, estamos acostumados com séries americanas que podem chegar a mais de dez temporadas."
"1. Série Médica
The Good Doctor" chegou para fazer companhia a grandes sucessos, como "Grey’s Anatomy", "House", "Plantão Médico", "ER" e "Sob Pressão". Com diferentes enredos e direcionamentos, as séries médicas já se tornaram clássicas e fazem sucesso há décadas - o que nos faz pensar que hospitais e clínicas rendem muito assunto e caem no gosto popular. Não por acaso, alguns dos títulos já passaram da décima temporada.
2. Enredo
A série conta a história de Shaun Murphy, um jovem cirurgião que tem Síndrome de Savant e um grau leve de Autismo. Vindo de uma pequena cidade e com resquícios de uma infância problemática, ele passa a fazer parte da unidade cirúrgica de um hospital de prestígio e usa sua mente brilhante para salvar vidas. Entretanto, enfrenta o preconceito e o ceticismo de seus colegas, ao mesmo tempo em que é auxiliado por seu mentor e grande amigo Aaron Glassman.
3. Freddie Highmore
O talento de Freddie Highmore é inegável. O ator iniciou sua carreira cedo, aos 7 anos de idade e, ainda criança, ganhou notoriedade ao atuar no filme "Em Busca da Terra do Nunca", ao lado de Kate Winslet e Johnny Depp. Com diversos longas em seu currículo, tornou-se mundialmente conhecido por interpretar majestosamente o icônico Norman Bates, na série "Bates Motel". Assim, com apenas 26 anos, Highmore parece ter mais de um século de carreira. O motivo? Sua entrega em cena e a construção meticulosa de cada um de seus personagens.
4. Preconceitos em Questão
Além do preconceito com pessoas dentro do espectro autista, a série retrata outras dificuldades enfrentadas no hospital. Semelhantemente, tais empecilhos poderiam ser adaptados para qualquer profissão. Entre eles estão questões como racismo, machismo, agressão sexual, homofobia e transfobia, seja por meio da equipe médica ou de pacientes. Precisamos sim falar sobre esses assuntos, e a ficção é um bom meio de comunicação a ser utilizado.
5. Baseada em um drama Coreano
Nem de filme nem de livro. A série surgiu do drama coreano homônimo de 2013, dirigido por Ki Min Soo, Kim Jin Woo e escrito por Park Jae Bum. Transmitido originalmente na Coreia do Sul entre os meses de agosto e outubro de 2013, o drama teve apenas uma temporada. Isso pode ser explicado conforme as tradições televisivas locais. Embora tenha feito sucesso, estamos acostumados com séries americanas que podem chegar a mais de dez temporadas."
sexta-feira, 21 de junho de 2019
Solstício de Inverno
Desde às 11:54 que aqui em Cuiabá já é inverno.! Para tristeza de muitos não temos um inverno rigoroso como no Sul e Sudeste do Brasil, mas as manhãs estão geladassssss e as tardes quentes.
Em 2019, o solstício de inverno no hemisfério sul acontecerá às 12h54 (no horário de Brasília) no Brasil e vai até 23 de setembro, às 4h50, horários de Brasília. E teremos a noite mais longa do ano e o dia mais curto. Quando ocorre no verão em dezembro, significa que a duração do dia é a mais longa do ano.
Mesmo não tendo um inverno com temperaturas muito baixas é possível vestir algum casaco e até calçar botas quando fizer 15º C. Também podemos aproveitar para beber vinho, um café, chocolate quente e até as sopas ou escaldado deliciosas.
Um escaldado cuiabano
Sopas de vários sabores
Um café...
Muitos falam que é solstício de inverno, entretanto, para quem não prestou atenção nas aulas de geografia, conhecimento nunca é demais. É interessante também que entre as Civilizações Antigas a chegada do Solstício era bastante celebrada, mas isso fica para um próximo encontro.
"O hemisfério sul, durante o dia 21 de junho, passa por um fenômeno chamado solstício de inverno que não é, nada mais, nada menos do que a comemoração do retorno da luz. O solstício ocorre duas vezes ao ano, pois representa duas mudanças de estações: a de primavera para o verão e a de outono para inverno.
O que é um solstício?
O solstício representa a mudança das estações mais radicais, ou seja, a estação mais quente e a mais fria. Ocorre duas vezes no ano e uma dessas vezes será o dia mais longo do ano, ou como é o caso do solstício de inverno, a noite mais longa do ano.
No calendário, o dia que marca a entrada do inverno tem uma data declarada já, porém, a Terra sempre passa por algumas pequenas mudanças. Por isso, durante os anos, o dia mais escuro do ano pode na verdade não ocorrer no dia decretado. Só que isso não importa, as datas dos solstícios são 21 de junho (inverno) e 22 de dezembro (verão).
Por que ocorre o solstício de inverno?
O solstício de inverno acontece por conta da rotação e a translação do planeta Terra. É isso que faz com que a distribuição solar seja desigual para os dois hemisférios. Por conta desses movimentos, um lado do planeta recebe mais luz que o outro por volta de um período de 182 dias. Assim, o solstício de inverno começa quando o Sol atinge a maior distância da linha do equador, e dessa forma ocorre a noite mais longa do ano.
Acredita-se que muitas religiões pagãs usavam essas datas para rituais de adoração aos deuses. Para eles, o inverno chegava, trazendo o ápice do frio e da escuridão para o mundo. Porém no dia do solstício de inverno (o dia que a estação muda) a luz começa a voltar, e o sol começa a aparecer mais do que antes. Até que o ocorre o solstício de verão, o ápice do calor e da luz na Terra e tudo começa a voltar para o escuro.
No hemisfério Norte, onde o solstício acontece no final de dezembro, faz bem mais sentido essa história de “a volta da luz”, pois é nessa mesma época que ocorre o Natal. O nascimento de Cristo pode ser representado por muitas religiões como o retorno da luz ou a salvação da Terra."
Se não for possível passar frio em
Sempre podemos ir em Chapada dos Guimarães
Em 2019, o solstício de inverno no hemisfério sul acontecerá às 12h54 (no horário de Brasília) no Brasil e vai até 23 de setembro, às 4h50, horários de Brasília. E teremos a noite mais longa do ano e o dia mais curto. Quando ocorre no verão em dezembro, significa que a duração do dia é a mais longa do ano.
Mesmo não tendo um inverno com temperaturas muito baixas é possível vestir algum casaco e até calçar botas quando fizer 15º C. Também podemos aproveitar para beber vinho, um café, chocolate quente e até as sopas ou escaldado deliciosas.
Um escaldado cuiabano
Sopas de vários sabores
Um café...
Muitos falam que é solstício de inverno, entretanto, para quem não prestou atenção nas aulas de geografia, conhecimento nunca é demais. É interessante também que entre as Civilizações Antigas a chegada do Solstício era bastante celebrada, mas isso fica para um próximo encontro.
"O hemisfério sul, durante o dia 21 de junho, passa por um fenômeno chamado solstício de inverno que não é, nada mais, nada menos do que a comemoração do retorno da luz. O solstício ocorre duas vezes ao ano, pois representa duas mudanças de estações: a de primavera para o verão e a de outono para inverno.
O que é um solstício?
O solstício representa a mudança das estações mais radicais, ou seja, a estação mais quente e a mais fria. Ocorre duas vezes no ano e uma dessas vezes será o dia mais longo do ano, ou como é o caso do solstício de inverno, a noite mais longa do ano.
No calendário, o dia que marca a entrada do inverno tem uma data declarada já, porém, a Terra sempre passa por algumas pequenas mudanças. Por isso, durante os anos, o dia mais escuro do ano pode na verdade não ocorrer no dia decretado. Só que isso não importa, as datas dos solstícios são 21 de junho (inverno) e 22 de dezembro (verão).
Por que ocorre o solstício de inverno?
O solstício de inverno acontece por conta da rotação e a translação do planeta Terra. É isso que faz com que a distribuição solar seja desigual para os dois hemisférios. Por conta desses movimentos, um lado do planeta recebe mais luz que o outro por volta de um período de 182 dias. Assim, o solstício de inverno começa quando o Sol atinge a maior distância da linha do equador, e dessa forma ocorre a noite mais longa do ano.
Acredita-se que muitas religiões pagãs usavam essas datas para rituais de adoração aos deuses. Para eles, o inverno chegava, trazendo o ápice do frio e da escuridão para o mundo. Porém no dia do solstício de inverno (o dia que a estação muda) a luz começa a voltar, e o sol começa a aparecer mais do que antes. Até que o ocorre o solstício de verão, o ápice do calor e da luz na Terra e tudo começa a voltar para o escuro.
No hemisfério Norte, onde o solstício acontece no final de dezembro, faz bem mais sentido essa história de “a volta da luz”, pois é nessa mesma época que ocorre o Natal. O nascimento de Cristo pode ser representado por muitas religiões como o retorno da luz ou a salvação da Terra."
Se não for possível passar frio em
Sempre podemos ir em Chapada dos Guimarães
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Supernatural: Por que Deus é o Vilão Perfeito para a Temporada Final
Supernatural ainda está em hiatus, férias, mas sempre estou atenta ao que acontece e nesta semana a CW apresentou a data do início da 15ª e última temporada: 10/10/2019 com término em abril ou maio de 2020. Os hunters foram literalmente a "loucura" e nem precisa dizer que as teorias sobre o fim de Sam e Dean Winchester reiniciou.
Como sempre eu prefiro aguardar o que os roteiristas nos apresentam, uma vez que nem sempre as teorias dos fãs são as mais acertadas. Os sites também tecem inúmeras teorias, forçam a presença de alguns personagens, discutem possíveis pontas soltas e coisas mais, entretanto, encontrei algo sobre o próximo vilão: Deus que achei interessante postar.
"Para o desapontamento dos fãs de Supernatural, foi confirmado que a vindoura 15ª temporada da série seria a última aventura de Sam e Dean Winchester. Felizmente, veio uma surpresa positiva: a série revelou que Deus será o vilão final da série e essa foi uma das melhores escolhas tomadas pela série em anos, além de ser a única opção lógica.
O final da 14ª temporada revelou que Deus é um ser frio e manipulador que passou a enxergar suas criações como meros brinquedos. Como esperado, Sam e Dean reagiram violentamente a essa revelação e Deus respondeu à altura, liberando o inferno na Terra.
Um vilão insuperável
Escolher o vilão final de uma série tão longa naturalmente era uma importante decisão e com Deus, Supernatural tem o perfeito antagonista e a única opção que faz sentido, se olharmos para o histórico da série.
De um ponto de vista prático, Supernatural teve dificuldades no passado ao tentar superar seus vilões superpoderosos. Depois da quinta temporada, por exemplo, quando Lúcifer foi derrotado e o apocalipse impedido, foi difícil ver como a série poderia construir um vilão tão ameaçador e poderoso quando o Diabo.
Não por acaso, muitos espectadores consideraram que a série perdeu seu rumo nesse trecho. Aliás, vale notar que o plano inicial seria acabar a série nessa temporada – não por acaso o showrunner Eric Kripke saiu do cargo ao término desse ano da série, permanecendo apenas como consultor.
Eventualmente, eles conseguiram encontrar uma maneira de continuar, utilizando mais e mais Castiel para tal.
Agora, chegamos a um ponto em que Deus se torna o oponente ideal para os Winchester enfrentarem. O final de Supernatural precisa garantir que o risco é o maior possível e que as chances estão todas contra Dean e Sam. Além disso, era necessário entregar um vilão que jamais poderia ser superado, que superasse todos os anteriores. Obviamente, Deus atende todas essas categorias.
Conclusão perfeita
Mas não é apenas o poder de Deus que faz dele o vilão perfeito para essa temporada final. Trata-se da culminação de uma história que está presente há tempos na série. Desde que Deus foi mencionado pela primeira vez em Supernatural, ele foi apresentado como um pai ausente – alguém que fugiu de suas responsabilidades no Céu porque nenhuma de suas criações atendeu às suas expectativas.
Indiretamente, a ausência de Deus causou a aparição de muitos vilões anteriores da série. A queda de Lúcifer, a manipulação do Céu por Naome, a corrupção de Michael, a guerra civil de Raphael e os consequentes leviatãs. Tudo isso pode ser encarado como culpa da ausência de Deus.
Por fim, há algo sobre Deus na série que nunca foi resolvido. Ele já atuou como aliado de Sam e Dean, já mostrou remorso, mas ele sempre pareceu estar mais interessado em si próprio, nas suas vontades, do que no bem-estar do Universo como um todo. Ao enfrentar Deus na 15ª temporada, Sam e Dean não vão meramente enfrentar o vilão do momento, eles vão enfrentar a fonte de praticamente todos os problemas que já enfrentaram.
Caso os Winchester consigam “reabilitar” Deus, fazer ele se importar novamente com os seres humanos, o espectador terá plena certeza de que Sam e Dean deixaram o mundo um lugar consideravelmente mais seguro.
Um belo fim para Supernatural."(observatoriodocinema)
Como sempre eu prefiro aguardar o que os roteiristas nos apresentam, uma vez que nem sempre as teorias dos fãs são as mais acertadas. Os sites também tecem inúmeras teorias, forçam a presença de alguns personagens, discutem possíveis pontas soltas e coisas mais, entretanto, encontrei algo sobre o próximo vilão: Deus que achei interessante postar.
O final da 14ª temporada revelou que Deus é um ser frio e manipulador que passou a enxergar suas criações como meros brinquedos. Como esperado, Sam e Dean reagiram violentamente a essa revelação e Deus respondeu à altura, liberando o inferno na Terra.
Um vilão insuperável
Escolher o vilão final de uma série tão longa naturalmente era uma importante decisão e com Deus, Supernatural tem o perfeito antagonista e a única opção que faz sentido, se olharmos para o histórico da série.
De um ponto de vista prático, Supernatural teve dificuldades no passado ao tentar superar seus vilões superpoderosos. Depois da quinta temporada, por exemplo, quando Lúcifer foi derrotado e o apocalipse impedido, foi difícil ver como a série poderia construir um vilão tão ameaçador e poderoso quando o Diabo.
Não por acaso, muitos espectadores consideraram que a série perdeu seu rumo nesse trecho. Aliás, vale notar que o plano inicial seria acabar a série nessa temporada – não por acaso o showrunner Eric Kripke saiu do cargo ao término desse ano da série, permanecendo apenas como consultor.
Eventualmente, eles conseguiram encontrar uma maneira de continuar, utilizando mais e mais Castiel para tal.
Agora, chegamos a um ponto em que Deus se torna o oponente ideal para os Winchester enfrentarem. O final de Supernatural precisa garantir que o risco é o maior possível e que as chances estão todas contra Dean e Sam. Além disso, era necessário entregar um vilão que jamais poderia ser superado, que superasse todos os anteriores. Obviamente, Deus atende todas essas categorias.
Conclusão perfeita
Mas não é apenas o poder de Deus que faz dele o vilão perfeito para essa temporada final. Trata-se da culminação de uma história que está presente há tempos na série. Desde que Deus foi mencionado pela primeira vez em Supernatural, ele foi apresentado como um pai ausente – alguém que fugiu de suas responsabilidades no Céu porque nenhuma de suas criações atendeu às suas expectativas.
Indiretamente, a ausência de Deus causou a aparição de muitos vilões anteriores da série. A queda de Lúcifer, a manipulação do Céu por Naome, a corrupção de Michael, a guerra civil de Raphael e os consequentes leviatãs. Tudo isso pode ser encarado como culpa da ausência de Deus.
Por fim, há algo sobre Deus na série que nunca foi resolvido. Ele já atuou como aliado de Sam e Dean, já mostrou remorso, mas ele sempre pareceu estar mais interessado em si próprio, nas suas vontades, do que no bem-estar do Universo como um todo. Ao enfrentar Deus na 15ª temporada, Sam e Dean não vão meramente enfrentar o vilão do momento, eles vão enfrentar a fonte de praticamente todos os problemas que já enfrentaram.
Caso os Winchester consigam “reabilitar” Deus, fazer ele se importar novamente com os seres humanos, o espectador terá plena certeza de que Sam e Dean deixaram o mundo um lugar consideravelmente mais seguro.
Um belo fim para Supernatural."(observatoriodocinema)
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Recordando Anne Frank - Livro
Para saber mais sobre a 2ª Guerra Mundial, 1939-1945, é sempre bom ler, se informar e tirar suas conclusões. Mesmo O Diário de Anne Frank tendo sido lançado há tantos anos, nunca se soube quem fez a denúncia que os levou ao campo de concentração.
É maravilhoso descobrir algo mais sobre aquela menina sonhadora, que talvez se tivesse sobrevivido ao tifo e ao campo de concentração, seria uma escritora de sucesso em qualquer tema da literatura.!
Para os milhões de leitores apaixonados pelo livro O Diário de Anne Frank, aqui está a surpreendente história de Miep Gies. Por mais de dois anos, Miep e seu marido ajudaram a esconder judeus dos nazistas. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram suas vidas todos os dias para levar comida, notícias e apoio emocional às vítimas.
Neste livro, Miep Gies relembra seus dias com honestidade e sensível clareza. Ela narra desde sua sua infância sofrida como refugiada da Primeira Guerra Mundial até o momento em que coloca o pequeno diário xadrez de Anne Frank nas mãos de seu pai, Otto Frank.
O diário ficou guardado com Miep por muitos anos, e graças a ela, ele pode ser publicado. Recordando Anne Frank é uma história fascinante e verdadeira, onde cada página nos toca com coragem e dolorosa delicadeza.
Enquanto Anne Frank relata as atrocidades da Segunda Guerra Mundial com bastante ingenuidade, Miep Gies nos traz essa realidade de maneira crua e dolorosa. Enquanto Anne nos apresenta a versão daqueles que foram perseguidos, Miep narra esses fatos sob perspectiva de quem colocou sua vida em risco para proteger aqueles que lhe eram caros.
É maravilhoso descobrir algo mais sobre aquela menina sonhadora, que talvez se tivesse sobrevivido ao tifo e ao campo de concentração, seria uma escritora de sucesso em qualquer tema da literatura.!
Para os milhões de leitores apaixonados pelo livro O Diário de Anne Frank, aqui está a surpreendente história de Miep Gies. Por mais de dois anos, Miep e seu marido ajudaram a esconder judeus dos nazistas. Como milhares de heróis desconhecidos do Holocausto, eles arriscaram suas vidas todos os dias para levar comida, notícias e apoio emocional às vítimas.
Neste livro, Miep Gies relembra seus dias com honestidade e sensível clareza. Ela narra desde sua sua infância sofrida como refugiada da Primeira Guerra Mundial até o momento em que coloca o pequeno diário xadrez de Anne Frank nas mãos de seu pai, Otto Frank.
O diário ficou guardado com Miep por muitos anos, e graças a ela, ele pode ser publicado. Recordando Anne Frank é uma história fascinante e verdadeira, onde cada página nos toca com coragem e dolorosa delicadeza.
Enquanto Anne Frank relata as atrocidades da Segunda Guerra Mundial com bastante ingenuidade, Miep Gies nos traz essa realidade de maneira crua e dolorosa. Enquanto Anne nos apresenta a versão daqueles que foram perseguidos, Miep narra esses fatos sob perspectiva de quem colocou sua vida em risco para proteger aqueles que lhe eram caros.