E lá se vão 20 anos da Saga Harry Potter e por incrível que pareça tem adolescente que nunca leu; tem adulto que crítica; tem igrejas que já queimaram os livros em praça pública; tem bibliotecas onde não possui nenhum exemplar... Eu sou fã e já fiz vários posts aqui sobre isso, adoro as mitologias greco-romana, medieval e a relação de uma sala de estudantes de magia da Inglaterra, onde não existe nenhuma tecnologia, com uma sala de aula atual.
Como uma leitora voraz sempre recomendo a leitura dessa Saga e de outras clássicas. Eu prefiro os livros, entretanto, os filmes são bastante fiéis e é sempre bom revisitá-los. Minha coleção ainda está nova, mas assim que puder irei trocar por essa kkkkk.
"No Brasil, Harry Potter desembarcou em 30 de abril de 2000, quando já era um sucesso não só no Reino Unido, como também nos Estados Unidos – na época, o filme de estreia da franquia (2001) estava em produção.
Bruno Zolotar, diretor comercial e de marketing da Rocco, conta que Paulo Rocco, dono da editora, conheceu o agente literário inglês Christopher Little e quis saber se havia alguma coisa boa na área de infantojuvenil, porque queria melhorar o catálogo da Rocco no segmento.
"O agente falou de Harry Potter “um livro que estava até indo bem na Inglaterra”. A Rocco avaliou, achou bom e o Paulo teve um feeling de que ali estava algo que poderia ser um grande sucesso. Comprou os direitos dos dois primeiros títulos. Quando as vendas dos livros começaram a estourar lá fora, ele correu para traduzir e lançou aqui com muito marketing”, recorda Zolotar.
Vinte anos mais tarde – e 5 milhões de exemplares vendidos, o que faz do Brasil o sétimo maior mercado editorial da obra –, a Rocco lança edição comemorativa.
Os sete livros, publicados originalmente no país entre 2000 e 2007, ganharam novas edições de capa dura – há também um box com todos os volumes. A arte da capa é assinada pelo escritor e ilustrador norte-americano Brian Selznick, autor de A invenção de Hugo Cabret, outro sucesso editorial que ganhou vida no cinema.
Para trazer um novo sabor à edição, as ilustrações se complementam: unidos, os sete exemplares formam um grande desenho com personagens e elementos que representam a história.
“Harry Potter foi um marco. Como diz o Paulo Rocco, há o mercado editorial antes e depois de Harry. Para nós da Rocco, HP é muito importante não só pelo faturamento e prestígio de ter a série e os livros da J.K. Rowling, mas pelo público que trouxe para a editora e que nos acompanha nas redes sociais. Temos muito orgulho de ser a casa de Harry Potter aqui no Brasil”, frisa.
E não foram só crianças e adolescentes que se encantaram pela trama. Adultos dos quatro cantos do planeta se apaixonaram por Harry, Hermione, Roney e cia limitada. Jornalista e escritora que acabou se especializando em literatura infantojuvenil, a carioca Rosa Amanda Strausz foi uma das primeiras figuras do meio intelectual brasileiro a fazer uma resenha sobre a coleção, que chamou de “genial”.
Rosa considera a obra literatura na sua essência e acredita que, mais do que ser um fenômeno comercial, o que mais a impressiona é sua relevância literária. “Muita gente achava que uma criança jamais leria um livro com 200, 300, 400 páginas, e sem ilustração. Isso que foi o mais incrível; a gente ter mostrado que se você deixar a criança escolher o livro que ela quer, ela encara. Eu sou grata a esse fenômeno por ter mostrado a quem não acreditava a capacidade de leitura das crianças. ‘Harry Potter’ é uma boa história e com um background cultural muito importante”, salienta.
O diretor de marketing da Rocco, Bruno Zolotar, também enfatiza a renovação e o aumento da legião de leitores alavancados não só pelos longas e por todos os outros produtos lançados na onda do fenômeno como games, brinquedos e parques temáticos. “É uma série aclamada por todo mundo. Público, crítica, autores comerciais e eruditos. Até Umberto Eco citou Harry Potter e Adélia Prado fez poema em cima do seu universo. Poucas são as obras que conseguem essa unanimidade. Depois é uma série que mostra o amadurecimento de um menino até virar adulto. Tem gente que cresceu com Harry Potter. E tem também o esforço das editoras que nesses 20 anos criaram novas edições, as mais variadas, como a que estamos lançando agora. Isso ajudou a manter as vendas da série acesas nas livrarias e a renovar o público”, acredita."
quinta-feira, 30 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
Parasita da Vida Real: a mulher que viveu escondida em um porão
Alguns filmes nos deixam boquiabertos pela incrível semelhança com a vida real. O filme Parasita, parece ser uma invenção do diretor, mas existem sim na Coreia do Sul que moram em porões ou sótão. Apesar de ser um país rico em oportunidades e tecnologias, algumas pessoas são pobres e necessitadas, não como no Brasil, mas a questão da moradia por lá é um problema muito sério.
"Em 2020, o filme Parasita, do diretor Bong Joon-ho, lotou salas de cinema em todo o mundo e fez história a ser o primeiro filme com uma língua não-inglesa a ganhar o Oscar de Melhor Filme.
Com uma história repleta de viradas tragicômicas, os espectadores se impressionam com o roteiro fértil de uma família que, inserida em uma realidade de alto padrão financeiro, não cogitava que, no porão de sua mansão, vivia o marido da governanta da casa, que ao lado de outros personagens da mesma condição financeira, seriam responsáveis por uma grande tragédia.
A produção, no entanto, não imaginava que o mirabolante enredo já havia ocorrido na vida real, em um lugar remoto da Ásia. Na pacata cidade de Kasuya, no sul do Japão, uma notícia surpreendeu toda a população — de pouco menos de 50 mil habitantes. Por ser uma cidade pequena, a mesma não enfrentava problemas com moradores de rua ou reivindicações de terras até o ano de 2008.
Um morador de 57 anos tinha um problema extremamente específico; todas as noites, sua geladeira era assaltada. O sumiço dos seus alimentos preferidos não apenas o irritavam muito, como levantava as hipóteses mais malucas possíveis. O homem se submeteu a testes para comprovar se tinha sonambulismo, cogitou que ocorriam eventos sobrenaturais em sua cozinha até se convencer de que estava sendo vítima de um ladrão.
Assim, decidiu instalar câmeras ocultas em sua cozinha, transmitindo a imagem de sua residência para o celular enquanto trabalhava. O ladrão, que raramente deixava vestígios ou era observado por testemunhas, foi finalmente observado em ação. A figura foi até a geladeira, se alimentou, assistiu televisão e ainda deixou tudo limpo antes de sair do alcance das lentes.
A surpresa maior partia das características do assaltante de geladeira: uma senhora, de meia idade, com roupas confortáveis, semelhante a um pijama, sem nenhum item que dificultasse sua identificação. A mesma não apenas se alimentou em vídeo, como subiu escadas e retornou para o sótão.
O porão superior da residência era utilizado pelo dono da propriedade para instalar a caixa d’água e servir de dispensa para alimentos não perecíveis. Todavia, a senhora de 58 anos, identificada como Tatsuko Horikawa, transformou o local em seu próprio abrigo. Escondida e sem nenhuma relação de amizade com o dono, a mesma se abrigou e rapidamente adaptou as instalações para não levantar suspeitas.
De acordo com o The Guardian, Tatsuko relutou em sair quando o dono notificou as autoridades, trancando as janelas e portas da casa por dentro, até ser encontrada no topo. “Quando abrimos o armário, lá estava ela, nervosamente enrolada de lado”, disse o porta-voz da polícia local à Associated Press na época da descoberta.
Com uma investigação rápida, a senhora assumiu que não tinha condições de manter um aluguel ou adquirir uma residência e havia se instalado em diversas residências nos últimos anos até encontrar a mais segura. Também revelou que invadiu o local quando percebeu que a porta do morador não estava trancada.
Além disso, fazia questão de tomar banhos regulares e limpar a casa quando o dono saía, mas que o mesmo não chegou a notar. A mulher foi presa e finalmente pôde ter um teto para dormir tranquilamente. Até o momento, não foi revelada à sentença da invasora."
domingo, 26 de abril de 2020
A Fake News por trás da Sopa de Morcego
Domingão amanheceu quente e algumas nuvens estão se formando, mas não há garantia que vai chover. Enquanto esperamos pelo almoço eu estava lendo sobre algumas guloseimas exóticas e encontrei algo sobre a sopa de morcego.
É uma iguaria chinesa e muitos desinformados disseram que a Covid 19 surgiu na cidade de Wuhan por causa dela. Será mesmo?Sopas de morcego não são exclusivas da região de Wuhan, e também são pratos existentes na África (em países como Serra Leoa e Guiné), na Oceania e até mesmo na própria Europa (apesar de o costume ter sido deixado de lado, a sopa de morcego foi durante muito tempo uma iguaria da província de Vicenza, na Itália).
Então, nada de morcego: de acordo com os cientistas que estão estudando o vírus, a maior probabilidade é de que ele tenha se originado de algumas cobras, mais precisamente o krait chinês e a naja atra, comuns na região de Wuhan.
Por enquanto, ainda é muita cedo para se cravar que o vírus tenha surgido exatamente das cobra ou de outro animal, mas como os morcegos fazem parte da alimentação dessas cobras, uma teoria é de que, assim como com o SARS e o MERS, o coronavírus tenha se desenvolvido dentro de morcegos que foram devorados por cobras, e então teria passado por mutações no corpo do réptil. Isso teria ajudado-o a se tornar tão nocivo para humanos, mas ainda é uma hipótese que precisa ser comprovada por mais estudos.
"De onde veio o coronavírus? essa pergunta tem sido um enorme motivo para debates na internet. Diante dessa incerteza, inúmeras fake news tem circulado, e um dos fatos falsos mais difundidos é que o coronavírus teria se originado devido ao consumo de sopas de morcego.
Mas não é possível afirmar que esses animais são vetores do covid-19. A sopa de morcego não é particularmente comum na China. E de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não existe nenhuma comprovação científica de que essa refeição tenha sido a responsável pela disseminação da doença no país asiático.
A falsa ideia de que a sopa de morcego teria originado o coronavírus surgiu por meio de vídeos, que supostamente mostravam chineses comendo esses animais voadores. Segundo o site boatos.org, parceiro do Ministério da Saúde, um dos vídeos responsável pela fake news foi feito por uma influenciadora digital, há mais de 4 anos, antes mesmo do surgimento do coronavírus.
O filme causou uma enorme polêmica e está hoje fora do ar. No vídeo, uma mulher chinesa aparece mostrando um morcego cozido. Ela elogia o quitute, ao dizer que “tem gosto de frango”.
O problema é que o vídeo fez com que alguns internautas começassem a culpar os hábitos alimentares dos chineses da cidade de Wuhan pelo surgimento e contágio do coronavírus.
Só que o mais preocupante é que a filmagem não foi feita em Wuhan ( considerada o epicentro da doença) - e nem se quer na China. Na verdade, o vídeo foi produzido em 2016, e mostra a blogueira e apresentadora Mengyum Wang durante uma viagem a Palau, um arquipélago no oceano Pacífico.
Wang se desculpou pelo filme, afirmando que estava "apenas tentando apresentar a vida das pessoas locais". Segundo a própria blogueira, ela também não sabia que morcegos poderiam transmitir o vírus.
Mas os morcegos não são os culpados. E se não eles, quem ou o quê seria? a hipótese mais comum para explicar a pandemia do coronavírus é que ele surgiu do comércio ilegal de animais selvagens, em Wuhan ( apontar o bicho que pode ter originado a doença de alguma forma não é possível).
Mas, por enquanto, melhor ficar com essa questão ainda em aberto e sob investigação por parte dos cientistas, evitando a divulgação de informações falsas. Para combater as Fake News, o Ministério da Saúde, está até disponibilizando um número de WhatsApp.
O canal não é um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas um meio para receber informações virais, que serão investigadas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira. Qualquer um pode enviar de graça mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para o número (61) 99289-4640. "(revistaaventuranahistoria)
É uma iguaria chinesa e muitos desinformados disseram que a Covid 19 surgiu na cidade de Wuhan por causa dela. Será mesmo?Sopas de morcego não são exclusivas da região de Wuhan, e também são pratos existentes na África (em países como Serra Leoa e Guiné), na Oceania e até mesmo na própria Europa (apesar de o costume ter sido deixado de lado, a sopa de morcego foi durante muito tempo uma iguaria da província de Vicenza, na Itália).
Então, nada de morcego: de acordo com os cientistas que estão estudando o vírus, a maior probabilidade é de que ele tenha se originado de algumas cobras, mais precisamente o krait chinês e a naja atra, comuns na região de Wuhan.
Por enquanto, ainda é muita cedo para se cravar que o vírus tenha surgido exatamente das cobra ou de outro animal, mas como os morcegos fazem parte da alimentação dessas cobras, uma teoria é de que, assim como com o SARS e o MERS, o coronavírus tenha se desenvolvido dentro de morcegos que foram devorados por cobras, e então teria passado por mutações no corpo do réptil. Isso teria ajudado-o a se tornar tão nocivo para humanos, mas ainda é uma hipótese que precisa ser comprovada por mais estudos.
"De onde veio o coronavírus? essa pergunta tem sido um enorme motivo para debates na internet. Diante dessa incerteza, inúmeras fake news tem circulado, e um dos fatos falsos mais difundidos é que o coronavírus teria se originado devido ao consumo de sopas de morcego.
Mas não é possível afirmar que esses animais são vetores do covid-19. A sopa de morcego não é particularmente comum na China. E de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não existe nenhuma comprovação científica de que essa refeição tenha sido a responsável pela disseminação da doença no país asiático.
A falsa ideia de que a sopa de morcego teria originado o coronavírus surgiu por meio de vídeos, que supostamente mostravam chineses comendo esses animais voadores. Segundo o site boatos.org, parceiro do Ministério da Saúde, um dos vídeos responsável pela fake news foi feito por uma influenciadora digital, há mais de 4 anos, antes mesmo do surgimento do coronavírus.
O filme causou uma enorme polêmica e está hoje fora do ar. No vídeo, uma mulher chinesa aparece mostrando um morcego cozido. Ela elogia o quitute, ao dizer que “tem gosto de frango”.
O problema é que o vídeo fez com que alguns internautas começassem a culpar os hábitos alimentares dos chineses da cidade de Wuhan pelo surgimento e contágio do coronavírus.
Só que o mais preocupante é que a filmagem não foi feita em Wuhan ( considerada o epicentro da doença) - e nem se quer na China. Na verdade, o vídeo foi produzido em 2016, e mostra a blogueira e apresentadora Mengyum Wang durante uma viagem a Palau, um arquipélago no oceano Pacífico.
Wang se desculpou pelo filme, afirmando que estava "apenas tentando apresentar a vida das pessoas locais". Segundo a própria blogueira, ela também não sabia que morcegos poderiam transmitir o vírus.
Mas os morcegos não são os culpados. E se não eles, quem ou o quê seria? a hipótese mais comum para explicar a pandemia do coronavírus é que ele surgiu do comércio ilegal de animais selvagens, em Wuhan ( apontar o bicho que pode ter originado a doença de alguma forma não é possível).
Mas, por enquanto, melhor ficar com essa questão ainda em aberto e sob investigação por parte dos cientistas, evitando a divulgação de informações falsas. Para combater as Fake News, o Ministério da Saúde, está até disponibilizando um número de WhatsApp.
O canal não é um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas um meio para receber informações virais, que serão investigadas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira. Qualquer um pode enviar de graça mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para o número (61) 99289-4640. "(revistaaventuranahistoria)
sábado, 25 de abril de 2020
A Lenda do Opala Preto
O último sábado de abril amanheceu com um vento fresco e temperatura agradável. A recomendação é "se puder fique em casa", então vamos aproveitar e ler sobre algumas lendas urbanas no Brasil. Aqui no Brasil, e no resto mundo existe lendas urbanas, algumas conhecidas e outras totalmente desconhecidas como a do Opala Preto/S. Paulo. Eu adoraria ver algumas delas virando filmes ou séries de TV.
"Se você foi uma criança da zona sul de São Paulo em meados do ano de 2010 certamente ficou com medo de andar sozinha na rua, especialmente se morasse no Capão Redondo. O motivo? Um carro modelo Opala da cor preta supostamente sequestrava crianças com a finalidade de vender os seus órgãos.
Essa, pelo menos, foi uma das lendas urbanas mais fortes da época e ninguém sabe ao certo como teria começado. Entretanto, na época, escolas mandavam bilhetes nas agendas dos alunos pedindo que os pais ficassem de olho nas crianças: elas estariam sendo supostamente sequestradas na região sul da capital paulista.
Assim, comunidades locais tentavam buscar informações em órgãos oficiais, como conselhos tutelares, mas eles não tinham uma resposta para o pesadelo dos responsáveis: nada de concreto era repassado para as instituições.
Por e-mail, uma corrente revelava o paradeiro de uma suposta vítima, que era conhecido de um terceiro — logo, algo bem pouco pessoal e extremamente incerto. Além disso, outra história começou a circular para aterrorizar a população.
Um rapaz, que teria ligado ao jornal O Estado de S. Paulo, falou sobre a amiga de sua empregada, que recebeu o valor de 2 mil reais juntamente com o cadáver de seu filho, com uma carta afirmando que ele morreu sem sentir dor.
As forças policiais começaram a investigar o caso e simplesmente não encontravam nada que pudesse comprovar a existência de um criminoso em um opala preto que vendia órgãos de crianças. A Base Comunitária da Polícia Militar do Capão Redondo se prontificou a esclarecer os boatos, e publicou uma nota afirmando que história do terrível Opala Preto não passava de uma mentira.
Provavelmente, a narrativa foi fruto de pais que queriam alertar seus filhos sobre os perigos em andarem sozinhos na rua numa metrópole como São Paulo — como o notório caso do famigerado Homem do Saco.
O Opala Preto nem chegou a ser levado a sério, especialmente pela feliz ausência de registros de desaparecimentos de crianças na região do Capão Redondo na época dos rumores."(aventuranahistoria)
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Alguns motivos para Assistir Teen Wolf
"1. As Mitologias
O prato principal da série são os lobisomens, obviamente. Muito bem contada e em mínimos detalhes, somos apresentados desde suas mordidas e habilidades às hierarquias de Alfa (o líder da alcateia), Beta (os membros dela) e Ômega (o lobo solitário, sem alcateia), sendo todos diferenciados também pela cor de seus olhos.
Entre suas características estão os sentidos apurados, força, velocidade e cura sobre-humana, além das transformações à lua cheia com crises de medo, raiva e emoções à flor da pele. Convenhamos que essa coisa toda é no mínimo empolgante pra caramba.
Além dos lindos e ferozes lobinhos, a série também narra a participação de outros seres sobrenaturais, deixando a história ainda mais apetitosa e interessante. Junto aos lobisomens, formam "O Bestiário", uma espécie de livro/enciclopédia com informações sobre as criaturas sobrenaturais.
2. Os Caçadores
E em uma cidade repleta de criaturas estranhas e possivelmente perigosas, claro que há também um grupo que se propõe a acabar com a raça deles. Os caçadores possuem um código, "nós caçamos aqueles que nos caçam", e um arsenal com itens usados para suas caças.
Também são divididos em hierarquia: o iniciado (em treinamento), o caçador (treinamento completo), o caçador experiente (treinadores com acesso ao arsenal completo, geralmente oriundos de linhagem pura), os mercenários (equivalente ao caçador normal, mas que não concorda com o código e ganha dinheiro matando criaturas) e o assassino profissional (o que se especializa em matar por dinheiro, equivalente a um caçador experiente).
3. As Melhores Amizades
Seja Scott e Stiles ou Allison e Lydia, Teen Wolf nos apresenta grandes amizades desde seu primeiro episódio, não deixando dúvidas de que nós gostaríamos de possuir algo similar - ou felizes por termos. Ao longo de seus episódios, esse sentimento de comunhão é comprovado e torna-se ainda mais forte, apertando os laços no decorrer de situações arriscadas e de difícil escolha.
4. Mulheres Fortes? Tem sim
Lydia e Allison passam longe do famoso estereotipo das "mulheres assustadas que fogem na primeira situação amedrontante" e botam um fim na temporada de meninas submissas em séries. As garotas de Teen Wolf dão um show no quesito coragem. Inteligentes, ágeis, boas com armas e, sobretudo, prontas para encararem qualquer desafio se isso significar salvar seus amigos. "Nossos filhos são treinados para ser soldados. Nossas filhas, líderes."
5. E mamãe, claro
Melissa McCall é a mãe de Scott e uma das personagens mais fodas de toda a série. Solteira, Melissa sustenta a si e a seu filho trabalhando como enfermeira no Beacon Hills Memorial Hospital. Ao contrário do esperado, não é uma daquelas mães chatas e irritantes, mas sim a divertida, sarcástica e adorável mulher que conquista todos os fãs de Teen Wolf. Ela é tão guerreira que mereceu um tópico só para si. Arrasa, mamãe!"
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Parabéns, Jeffrey Dean Morgan
Conhecido por seus papéis em seriados como Grey's Anatomy, Supernatural ou The Walking Dead, Jeffrey Dean Morgan sempre gostou de deixar um pouco de si escondido do olhar público. Aos 54, ele continua sendo um homem de muitas faces.
Morgan, um ícone cultural
Nascido em Seattle, em 22 de abril de 1966, sua carreira abrange um período de muitas épocas e gostos diferentes da história norte-americana. Morgan não é apenas um excelente ator; ele é uma inspiração, um ícone e um homem de negócios de sucesso. Nesta altura em sua carreira, parece haver muito pouco que Jeffrey Dean ainda não realizou.
E temos a sensação de que os próximos 12 meses serão ainda maiores e melhores para Jeffrey Dean Morgan, pois ele promete mais por vir. Afinal, ele tem apenas 54 anos.
Feliz Aniversário, Jeffrey Dean!
terça-feira, 21 de abril de 2020
Bárbara Heliodora: Poeta e Inconfidente
Hoje, a capital do Brasil completa 60 anos e também é feriado dedicado a José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. Entretanto, irei postar sobre Bárbara Heliodora, a esposa de Alvarenga Peixoto; justamente porque a Inconfidência Mineira foi conduzida pelos homens, mas houve mulheres também que participaram e que nunca são mencionadas.
Bárbara foi uma mulher que assumiu seu relacionamento afetivo sem se casar oficialmente, gerenciou as fazendas da família, lutou na Inconfidência (mesmo que isso custasse sua herança, sua família e sua vida), ousou escrever poesias quando as mulheres nem alfabetizadas eram e acabou cuidando e educando os filhos sozinha depois do exílio do marido.
É sobre essa mulher fabulosa que muitos ainda insistem em escrever que "morreu louca e mendigando pelas ruas de S. João Del Rey" que irei postar aqui.
"Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, em São João Del Rei, Minas Gerais, em 1759. Ela foi a primeira poeta brasileira, uma mulher de espirito culto e revolucionária.
Aos 20 anos conheceu e apaixonou pelo poeta Alvarenga Peixoto que era recém nomeado Ouvidor da Comarca dos Rio das Mortes. Deste namoro, nasceu Maria Ifigênia, a primeira filha. O casamento só veio acontecer depois do nascimento da filha em 1781 no oratório da casa dos pais, ousada Bárbara manteve o nome de solteira. Porem a historia revela que o casamento dos dois foi marcado pelo companheirismo e romantismo.
O casal teria, ainda, outros três filhos. Bárbara e marido poeta Alvarenga Peixoto participaram ativamente do movimento político da Inconfidência Mineira, que tinha por objetivo libertar Minas Gerais e o Rio de Janeiro da Coroa Portuguesa que levava todo o ouro da província e nada investia na em terras do Brasil.
Segundo o escritor Aureliano Leite, no livro “A Vida Heróica de Barbara Heliodora”, a presença de Bárbara foi fundamental na vida de marido Alvarenga Peixoto:”…Ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalento o seu sonho da inconfidência do Brasil…quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Bárbara quem o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade fez com que a posteridade lhe desse tratamento de Heroína da Inconfidência Mineira’’ afirmou em sua obra o escritor.
A vida do casal durou aproximadamente 10 anos, período da produção poética de Bárbara Heliodora. Em 1789, época da Conjugação, após a traição do movimento por Joaquim Silvério dos Reis,Alvarenga Peixoto foi preso e arrastado de São João Del Rei ao Rio de Janeiro, sendo levado para a fortaleza da Ilhas das Cobras e, depois, ele seria mandado para África, onde morreria em agosto de 1792, poucos meses depois da morte de Tiradentes na forca no Rio de janeiro.
Após a prisão de Alvarenga Peixoto, Barbara Heliodora não mais escreveu, teve a metade dos seus bens confiscados e passou a ser discriminada por toda a sociedade da época. Viúva passou a se dedicar à educação dos quatro filhos e à administração dos bens restantes depois do confisco. Em 1795 ela sofreu outra perda, Maria Ifigênia sua primogênita morre em decorrência de uma queda de cavalo na Vila de São Gonçalo da Campanha onde moravam. Bárbara Heliodora viveu mais 25 anos de sua vida no Sul de Minas em companhia de seus outros três filhos depois da morte do marido e da filha.
Em 1815 foi admitida da ordem Terceira do Carmo, de São João Del Rei e morreu na Vila de São Gonçalo aos 60 anos no dia 24 de maio de 1819, tendo em sua missa de corpo presente a presença de nove sacerdotes conforme certidão de óbito.
Houve na história uma interpretação que Bárbara Heliodora morreu louca mendigando pelas ruas de São Gonçalo. “A uma louca e indigente não se dedicaram exéquias dessa pompa”. Para o escritor Aureliano Leite, houve uma criação em torno da figura de Heliodora como louca por causa de seu grande sofrimento sendo uma vitima mulher na Inconfidência Mineira, essas lendas esconderam dos brasileiros a verdade e que foram desmentidas com documentos de grande fidelidade."
segunda-feira, 20 de abril de 2020
Supernatural: Notícias do Hiatus
Supernatural ainda está em hiatus, mas uma série com 15 anos sempre tem alguém que está lembrando dela, então vamos postar quais as notícias que bombaram ultimamente.
"Os atores Jensen Ackles, Jared Padalecki e Misha Collins participaram de uma entrevista especial à revista Entertainment Weekly, a qual foram capa na edição de maio. Eles conversaram sobre o fim de Supernatural, mencionando algumas de suas experiências com o seriado.
Padalecki demonstrou estar confiante sobre a despedida, mesmo diante da saudade que terá. “Ironicamente, chegamos a um ponto em que estávamos tipo ‘Eu nunca quero que isso acabe. Eu posso fazer isso até morrer, e se tiver a escolha, volto da morte e continuo!’. Mas você nunca quer ser a última pessoa na festa. Todos confiamos na decisão”, disse.
Ackles ainda revelou que cogitou abandonar o seriado em alguns momentos. “As gravações das temporadas de 23 episódios duravam nove meses e meio. Era muito trabalho, mas eu sempre pensava: ‘Eu ainda gosto disso, ainda quero contar a história, ainda gosto desses personagens e das pessoas com quem trabalho'”, compartilhou.
“Quando você entra numa série como convidado, é um pouco estressante. Mas nesse set, imediatamente percebi que o clima era diferente”, contou Collins, que afirmou que sua intenção é levar essa vibe para seus próximos trabalhos.
Vale lembrar que o episódio final de Supernatural, anteriormente agendado para maio, foi adiado por conta da pandemia do coronavírus. Para Jensen, essa pausa pode ter sido positiva: “O lado bom é que nos deu uma chance de recarregar as baterias. Sinto que isso nos dá uma oportunidade de focar e entrar nos dois últimos episódios com tudo o que temos”, contou."
"O criador de Supernatural Eric Kripke respondeu a um fã que perguntava: "Como Sam e Dean enfrentariam a Covid 19"?. Em seu twitter ele revelou como os irmãos lidariam com a pandemia do Coronavírus:
“EXT. ESTRADA DO PAÍS – NOITE
Sam e Dean, no porta-malas aberto do Impala.
DEAN: Eles estão chamando de Covid-19, mas sabemos o que realmente é.
SAM: Croato. Temos trabalho a fazer.
Sam bate o porta-malas, BLACKOUT. CONTINUA...
"Jeffrey Dean Morgan, John Winchester/Negan, e sua mulher Hilarie Burton está lançando um novo programa semanal baseado em bate-papo por vídeo na AMC, Friday Night in with the Morgans , filmado em sua fazenda no interior de Nova York. Em uma prévia da estreia publicada pela Entertainment Weekly , as estrelas recebem um de seus primeiros convidados, Jensen Ackles .
No clipe, Ackles, 42, conta a história de como ele apresentou seu ex-colega de elenco de Supernatural Morgan à aluna de One Tree Hill , Burton.
“Hilarie estava na cidade visitando, isso foi em Los Angeles, e ela estava conosco e, por isso, saímos uma noite”, lembra Ackles. "Eu me lembro, era como um pub irlandês no lago Toluca."
"Carros-bomba irlandeses, bebê!" interpõe Morgan, 53.
"E nós estávamos sentados, nós três", continua Ackles. “Eu convenci [Morgan] a descer a rua e nos encontrar para tomar uma bebida, e você fez. E você parou na sua Harley, e estávamos sentados lá na janela da frente, e Hilarie vê esse cara descer de bicicleta em câmera lenta e tirar o capacete e jogar o cabelo em volta. ”
"Foi tudo muito surreal", acrescenta ele, enquanto Morgan e Burton riem ao fundo. "Vocês entraram, vocês dois trancaram os olhos, e isso foi praticamente o resto da noite."
Morgan e Burton, 37, pais do filho Gus , 10, e filha George , 2, estão juntos há mais de uma década. Em outubro passado, o casal revelou que havia acabado de se casar legalmente , ao contrário dos relatos de que eles estavam casados há anos."
"Mesmo sem uma data de retorno para os episódios finais de Supernatural, a EW divulgou imagens dos últimos episódios." E pelo jeito vai ser toppppppp
sábado, 18 de abril de 2020
Dia de Monteiro Lobato
Sábado com sol tímido e brisa fresca, temperatura típica de outono. E para quem não sabe hoje, é o Dia Nacional do Livro Infantil. Quando se fala em livro infantil no Brasil o escritor que nos vem a cabeça é Monteiro Lobato. Suas obras foram traduzidas para diversos idiomas, como francês, italiano, inglês, alemão, espanhol, japonês e árabe.
Independente de alguns do grupo "politicamente correto" tentar retirar suas obras das bibliotecas é impossível esquecê-lo, Recentemente, surgiu uma polêmica sobre preconceito racial quando seu livro “O Presidente Negro” (1926), descreve um conflito racial, após a eleição de um negro para a presidência dos EUA e, também a personagem negra, Tia Nastásia, comparada a uma macaca ao subir numa árvore.
"O Dia de Monteiro Lobato, também conhecido como Dia Nacional do Livro Infantil, é celebrado no dia 18 de abril. A data foi escolhida para homenagear uma das maiores vozes da literatura infantil do Brasil, o escritor Monteiro Lobato, nascido no dia 18 de abril.
Nesse dia, diversas homenagens ao escritor acontecem nas escolas, bibliotecas e centros culturais. Leituras dramatizadas, teatros de fantoches e apresentações são realizadas em todo o país. A ideia principal é incentivar a leitura e alertar para sua importância na formação dos seres humanos."
Segundo Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros."
Origem da Data
A Dia de Monteiro Lobato foi instituído por meio da Lei n.º 10.402, de 8 de janeiro de 2002. A partir daí, essa data promove diversas atividades relacionadas com o literatura infantil e a importância de adquirir o hábito da leitura desde cedo.
Quem foi Monteiro Lobato?
Nascido em 18 de abril de 1882 na cidade de Taubaté, Monteiro Lobato foi um escritor e editor pré-modernista. Considerado um dos maiores escritores brasileiros do século XX, Lobato foi precursor da literatura infantil no Brasil. Sua obras que merecem destaque fazem parte da coleção composta por 23 volumes: "Sítio do Pica Pau Amarelo".
O escritor ficou famoso por criar personagens como Dona Benta, Narizinho e Pedrinho, Tia Nastásia, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, o porco Rabicó e o rinoceronte Quindim. Monteiro Lobato veio a falecer em 4 de julho de 1948. Essa primeira versão da TV Globo é a mais amada por minha geração.
Em 1927, reside por 4 anos nos Estados Unidos em missão diplomática, como adido comercial e pôde constatar a lentidão do desenvolvimento brasileiro mediante o gigantesco progresso americano. De regresso para o Brasil inaugura várias empresas de ferro e petróleo para fazer perfuração, no intuito de desenvolver o país, economicamente. Escreveu dois livros “Ferro” (1931) e “O Escândalo do Petróleo” (1936), neste documenta os enfrentamentos na busca de uma indústria petrolífera independente. A política do governo de Getúlio Vargas era “não perfurar e não deixar que se perfure” proibiu e recolheu os exemplares disponíveis. Por contrariar interesses de multinacionais foi preso em 1941, no Presídio Tiradentes, onde ficou por 6 meses. Saiu da prisão, mas continuou perseguido pela ditadura do Estado Novo.
Lobato ainda foi perseguido pela Igreja Católica quando o padre Sales Brasil denunciou o livro “História do Mundo Para as Crianças” como sendo o “comunismo para crianças”. Em 1947 escreve a história de “Zé Brasil”, panfleto que percorreu o país de norte a sul, acusando o presidente Dutra de implantar no Brasil uma nova ditadura: o “Estado Novíssimo”.
Monteiro Lobato concedeu uma entrevista à Rádio Record no dia 2 de julho de 1948, dois dias antes de morrer, pobre, doente e desgostoso, aos 66 anos de idade. Como ativista político e na contramão dos interesses dominantes, encerrou a entrevista com a frase “O Petróleo é nosso”! Frase mais do que nunca repetida no Brasil. Foi um personagem brasileiro tão ilustre e importante o cortejo de seu velório foi acompanhado por 10 mil pessoas, entoando o Hino Nacional.
sexta-feira, 17 de abril de 2020
A História por trás do Meme do Caixão
Sextouuuuuuu, mas ainda estamos em quarentena, tomara que seja por pouco tempo.
Mas, enquanto isso vamos conhecer a História de um meme que é sucesso absoluto nas redes sociais. Na verdade é um ritual funerário realizado em Gana/África e como a maioria não se preocupa em saber porque os "homens de preto" dançam, achei na minha revista histórica favorita uma explicação bem simples.
"Tudo começa com uma situação inusitada que termina instantes antes de um possível final trágico. Logo em seguida, alguns homens aparecem carregando um caixão nos ombros fazendo uma coreografia única — tudo isso com uma contagiante música eletrônica ao fundo —, como se a morte tivesse sido o destino final do personagem de cada vídeo viral.
Sim, estamos falando do Coffing Dancing, que no Brasil ficou popularmente conhecido como o meme do caixão”. Porém, o que poucos sabem é que as imagens que arrancam risada de milhares de pessoas nas redes sociais e em grupos do WhatsApp não são encenadas e realmente se tratam de um real rito funerário.
Para entendermos melhor toda essa história, precisamos saber primeiro como tudo começou. As imagens do meme foram retiradas de uma matéria publicada pela BBC, em 2017. Segundo a reportagem, esse inusitado costume nasceu em Gana e foi criada pelo agente funerário Benjamin Aidoo.
No país do oeste africano, os funerais são considerados eventos muito importantes e essa versão mais animada é uma opção muito escolhida por quem quer dar uma despedida mais festiva aos seus entes queridos.
“Eu decidi acrescentar uma coreografia, então quando o cliente vem até nós, perguntamos: ‘Você quer algo solene ou um pouco mais de teatro? Ou talvez uma coreografia?’”, diz Aidoo. “É só pedir que nós fazemos”, garante.
Apesar de parecer algo inusitado para nós, rituais funerários festivos se tornaram comuns em Gana — e até mesmo entre populações cristãs e politeístas, como os nigerianos e os marfinenses —, que preferem celebrar a vida ao invés de lamentar a morte.
“Essas pessoas, quando elas estão levando nossos entes queridos, ao seu local de descanso, elas também dançam. Então eu decidi dar à minha mãe uma viagem dançante ao seu criador”, diz Elizabeth Annan, contratante do serviço.
Para se ter uma ideia de tamanha relevância do rito, despedidas acompanhadas de música, coreografias, banquetes e bebidas podem sair mais caras que muitas festas de casamento. Além disso, a prática também é comumente preparada para pessoas mais velhas, já que elas viveram por mais tempo e tiveram mais oportunidades de aproveitarem as coisas boas que a vida pode proporcionar.
Outra diferença desse tipo de enterro para os demais, são as roupas usadas pelas pessoas: na cerimônia daqueles que morrem de maneira trágica ou precoce, os funerais são marcados por uma cruz no caixão e por pessoas vestidas com as cores vermelho e preto — que por lá significam as cores do luto doloroso.
Já os enterros mais festivos são marcados pelas cores branca e preta, como a dos personagens do meme. Apesar disso, não é incomum que esses dois padrões se façam presentes em um mesmo sepultamento: afinal, enquanto os parentes sofrem e se vestem de vermelho e preto, ou demais festejam de branco e preto.
Apesar de toda a popularidade que o ritual faz no país, Aidoo certamente jamais imaginou que cerimônia viralizasse em outras partes do mundo, principalmente por meio de um meme da internet e que, coincidentemente, a coreografia da música original da cerimônia — um jazz africano — casaria tão bem com um remix eletrônico feito pelo DJ Stephan F, que ganhou o nome de Astronomia 2k19."(revistaaventuranahistória)
Mas, enquanto isso vamos conhecer a História de um meme que é sucesso absoluto nas redes sociais. Na verdade é um ritual funerário realizado em Gana/África e como a maioria não se preocupa em saber porque os "homens de preto" dançam, achei na minha revista histórica favorita uma explicação bem simples.
"Tudo começa com uma situação inusitada que termina instantes antes de um possível final trágico. Logo em seguida, alguns homens aparecem carregando um caixão nos ombros fazendo uma coreografia única — tudo isso com uma contagiante música eletrônica ao fundo —, como se a morte tivesse sido o destino final do personagem de cada vídeo viral.
Sim, estamos falando do Coffing Dancing, que no Brasil ficou popularmente conhecido como o meme do caixão”. Porém, o que poucos sabem é que as imagens que arrancam risada de milhares de pessoas nas redes sociais e em grupos do WhatsApp não são encenadas e realmente se tratam de um real rito funerário.
Para entendermos melhor toda essa história, precisamos saber primeiro como tudo começou. As imagens do meme foram retiradas de uma matéria publicada pela BBC, em 2017. Segundo a reportagem, esse inusitado costume nasceu em Gana e foi criada pelo agente funerário Benjamin Aidoo.
No país do oeste africano, os funerais são considerados eventos muito importantes e essa versão mais animada é uma opção muito escolhida por quem quer dar uma despedida mais festiva aos seus entes queridos.
“Eu decidi acrescentar uma coreografia, então quando o cliente vem até nós, perguntamos: ‘Você quer algo solene ou um pouco mais de teatro? Ou talvez uma coreografia?’”, diz Aidoo. “É só pedir que nós fazemos”, garante.
Apesar de parecer algo inusitado para nós, rituais funerários festivos se tornaram comuns em Gana — e até mesmo entre populações cristãs e politeístas, como os nigerianos e os marfinenses —, que preferem celebrar a vida ao invés de lamentar a morte.
“Essas pessoas, quando elas estão levando nossos entes queridos, ao seu local de descanso, elas também dançam. Então eu decidi dar à minha mãe uma viagem dançante ao seu criador”, diz Elizabeth Annan, contratante do serviço.
Para se ter uma ideia de tamanha relevância do rito, despedidas acompanhadas de música, coreografias, banquetes e bebidas podem sair mais caras que muitas festas de casamento. Além disso, a prática também é comumente preparada para pessoas mais velhas, já que elas viveram por mais tempo e tiveram mais oportunidades de aproveitarem as coisas boas que a vida pode proporcionar.
Outra diferença desse tipo de enterro para os demais, são as roupas usadas pelas pessoas: na cerimônia daqueles que morrem de maneira trágica ou precoce, os funerais são marcados por uma cruz no caixão e por pessoas vestidas com as cores vermelho e preto — que por lá significam as cores do luto doloroso.
Já os enterros mais festivos são marcados pelas cores branca e preta, como a dos personagens do meme. Apesar disso, não é incomum que esses dois padrões se façam presentes em um mesmo sepultamento: afinal, enquanto os parentes sofrem e se vestem de vermelho e preto, ou demais festejam de branco e preto.
Apesar de toda a popularidade que o ritual faz no país, Aidoo certamente jamais imaginou que cerimônia viralizasse em outras partes do mundo, principalmente por meio de um meme da internet e que, coincidentemente, a coreografia da música original da cerimônia — um jazz africano — casaria tão bem com um remix eletrônico feito pelo DJ Stephan F, que ganhou o nome de Astronomia 2k19."(revistaaventuranahistória)
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Coleção de Livros Rebelião das Trevas
A quarentena no Brasil ainda não teve adesão total da sociedade, entretanto, a Covid 19 já infectou até o momento, 29.015 pessoas e 1.760 óbitos. A taxa de letalidade da doença é de 6,1%. E por incrível que pareça o próprio presidente e alguns de seus ministros ainda estão dizendo que é "histeria, exagero, que vai morrer gente mesmo, etc". A preocupação com a economia sobrepõe a VIDA, e de que vai adiantar um país de primeiro mundo sem pessoas aptas para trabalhar?
Existe uma preocupação real com a economia, educação, mas no momento estamos presenciando o que o descaso com SAÚDE vem fazendo no Mundo.! Estados Unidos, Europa, Ásia, América Latina e África todos os países nos mostrou que a Saúde não tem tanta importância, mas a economia, fabricação de armas,sim.!
Agora estão "pensando" nas crianças sem aula e por ventura sem conhecimentos. Mas, só se aprende na escola? E as tecnologias como celular, notebook e outros, onde os conhecimentos estão ao alcance de um toque na tecla? Será que esses pais não são capazes de sentar com seus filhos e lhes indicar um documentário, filme, série ou mesmo um livro?
A Escola não existe sem alunos, mas em tempos de quarentena a internet é o melhor "professor". Entrar em sites sérios, assistir, ouvir e aumentar o arcabouço teórico fará dos adolescentes pessoas críticas e conscientes. E de gente ignorante, analfabeta e desinformada o Brasil está cheio. Não concebo alunos que não gostam de ler, assistir filmes, séries e desenhos animados, sempre escrevo aqui, entretanto, ao retornar da quarentena gostaria de encontrar alunos realmente conhecedores de todo tipo de literatura.
Então, vamos conhecer alguns livros disponíveis para os infanto- juvenil e a coleção de Rebelião das Trevas é minha indicação. Apenas um dos livros virou filme Os Seis Signos da Luz e por sinal bem interessante.
The Dark Is Rising (no Brasil, Rebelião das Trevas) é uma série de cinco livros de fantasia contemporânea infanto-juvenil escritos pela autora britânica Susan Cooper, publicados entre 1965 e 1977. The Dark Is Rising o segundo livro da série, foi publicado em 1973.
Over Sea, Under Stone (Sobre o Mar e Sob a Pedra) é também o título do primeiro livro na série, cujo trio principal são Simon, Jane e Barney, eles encontram o mapa para uma chave que leva ao graal, uma fonte de poder contra o mal conhecido como as trevas. Foi o segundo título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2009.
The Dark Is Rising (Os Seis Signos da Luz) é também o título do segundo livro na série, cujo personagem principal é um menino de onze anos que descobre que não é um ser humano comum, ele é o útimo Ancião, com poderes especiais. Foi o primeiro título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2007.
Greenwitch (A Feiticeira Verde) é também o título do terceiro livro na série, cujo quarteto principal são Will, Barney, Simon e Jane vão ter que recuperar o Graal das trevas e reaver o mano escrito místico, para reaver tanto o mano escrito quanto o graal vão precisar se envolverem com o misterioso ritual da feiticeira verde. Foi o terceiro título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2010.
The Grey King (O Rei Cinzento) e Silver on the Tree (Prata na Árvore), sem previsão de tradução no Brasil até hoje.
Existe uma preocupação real com a economia, educação, mas no momento estamos presenciando o que o descaso com SAÚDE vem fazendo no Mundo.! Estados Unidos, Europa, Ásia, América Latina e África todos os países nos mostrou que a Saúde não tem tanta importância, mas a economia, fabricação de armas,sim.!
Agora estão "pensando" nas crianças sem aula e por ventura sem conhecimentos. Mas, só se aprende na escola? E as tecnologias como celular, notebook e outros, onde os conhecimentos estão ao alcance de um toque na tecla? Será que esses pais não são capazes de sentar com seus filhos e lhes indicar um documentário, filme, série ou mesmo um livro?
A Escola não existe sem alunos, mas em tempos de quarentena a internet é o melhor "professor". Entrar em sites sérios, assistir, ouvir e aumentar o arcabouço teórico fará dos adolescentes pessoas críticas e conscientes. E de gente ignorante, analfabeta e desinformada o Brasil está cheio. Não concebo alunos que não gostam de ler, assistir filmes, séries e desenhos animados, sempre escrevo aqui, entretanto, ao retornar da quarentena gostaria de encontrar alunos realmente conhecedores de todo tipo de literatura.
Então, vamos conhecer alguns livros disponíveis para os infanto- juvenil e a coleção de Rebelião das Trevas é minha indicação. Apenas um dos livros virou filme Os Seis Signos da Luz e por sinal bem interessante.
The Dark Is Rising (no Brasil, Rebelião das Trevas) é uma série de cinco livros de fantasia contemporânea infanto-juvenil escritos pela autora britânica Susan Cooper, publicados entre 1965 e 1977. The Dark Is Rising o segundo livro da série, foi publicado em 1973.
Over Sea, Under Stone (Sobre o Mar e Sob a Pedra) é também o título do primeiro livro na série, cujo trio principal são Simon, Jane e Barney, eles encontram o mapa para uma chave que leva ao graal, uma fonte de poder contra o mal conhecido como as trevas. Foi o segundo título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2009.
The Dark Is Rising (Os Seis Signos da Luz) é também o título do segundo livro na série, cujo personagem principal é um menino de onze anos que descobre que não é um ser humano comum, ele é o útimo Ancião, com poderes especiais. Foi o primeiro título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2007.
Greenwitch (A Feiticeira Verde) é também o título do terceiro livro na série, cujo quarteto principal são Will, Barney, Simon e Jane vão ter que recuperar o Graal das trevas e reaver o mano escrito místico, para reaver tanto o mano escrito quanto o graal vão precisar se envolverem com o misterioso ritual da feiticeira verde. Foi o terceiro título da coleção que chegou ao Brasil, onde foi lançado em 2010.
The Grey King (O Rei Cinzento) e Silver on the Tree (Prata na Árvore), sem previsão de tradução no Brasil até hoje.
Assinar:
Postagens (Atom)