" Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916) é um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas européias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade.
Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros . Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
Apesar de ter escrito muitos livros durante toda a sua vida e de ter
ganho vários prêmios literários desde 1960, durante muito tempo sua obra
ficou desconhecida do grande público. Possivelmente porque o poeta não
frequentava os meios literários e editoriais e, deduzindo-se das
palavras do poeta (ele diz "por orgulho"), por não bajular ninguém.
Seu trabalho começou a ser valorizado nacionalmente a partir da descoberta deste por parte de Millôr Fernandes, já na década de 1980. A partir daí, ganhou reconhecimento através de vários dos maiores prêmios literários do Brasil, como o Jabuti, em 1987, com "O guardador de águas".
Atualmente, é considerado o maior ou um dos maiores poetas vivos do
Brasil, sendo o mais aclamado atualmente nos círculos literários do seu
país. Seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde é um dos poetas
contemporâneos brasileiros mais conhecidos , na Espanha e na França."
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