O primeiro edifício era um parlamento imperial, construído no ano de
1640, que possuía no seu piso inferior uma cadeia chamada de "Cadeia
Velha", onde eram abrigados os presos do período colonial e onde também
esteve preso, por três anos, o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca, o que viria a acontecer no dia 21 de abril de 1792.
O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao
Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por
Archimedes Memoria e Francisco Cuchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes,
e que hoje oferece aos visitantes uma exposição multimídia permanente,
intitulada: Palácio Tiradentes: lugar de memória do Poder Legislativo.
Em estilo eclético, a fachada é revestida por concreto armado.
Destaca-se a cúpula, adornada com esculturas alegóricas representando a
Independência e a República. Por dentro, a cúpula, ornamentada com
pinturas de autoria do artista brasileiro Rodolfo Chambelland, ostenta um vitral pintado como o céu da noite de 15 de novembro de 1889.
O prédio abriga ainda decorações realizadas por artistas renomados como Eliseu Visconti, Carlos Oswald e João Timóteo da Costa.
O painel decorativo do plenário do Palácio Tiradentes foi executado por
Eliseu Visconti em 1926 e representa a assinatura da primeira
Constituição Republicana de 1891. No grande painel, restaurado em 2001,
figuram em tamanho natural os retratos dos sessenta e três constituintes.
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