Em Maio de 1968 (mais referido como Maio de 68) uma greve geral explode em França. Rapidamente adquire significado e proporções revolucionárias, mas é desencorajada pelo Partido Comunista Francês, de orientação Stalinista, e finalmente suprimida pelo governo, que acusa os Comunistas de tramarem contra a República.
Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX,
porque não se deveu a uma camada restrita da população, como
trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou
barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe.
Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris,
após confrontos com a administração e a polícia.
A tentativa do governo
gaullista de esmagar essas greves com mais ações policiais no Quartier Latin
levou a uma escalada do conflito que culminou numa greve geral de
estudantes e em greves com ocupações de fábricas em toda a França, às
quais aderiram dez milhões de trabalhadores, aproximadamente dois terços
dos trabalhadores franceses.
Os protestos chegaram ao ponto de levar o
general de Gaulle a criar um quartel general de operações militares para
obstar à insurreição, dissolver a Assembléia Nacional e marcar eleições parlamentares para 23 de Junho de 1968
Nas eleições organizadas por Charles de Gaulle, os partidários do presidente, visto no fim das contas como alguém que conseguira restabelecer a paz, acabaram vencendo - e os protestos estudantis, assim, se esgotaram, com as últimas universidades desocupadas pelos manifestantes em meados de junho.
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