Eu não costumo usar maquiagem, mas adoro batom; principalmente os de cores suaves. Minha mãe também nunca gostou de se maquiar, ela diz que a pele envelhece rapidamente. O batom, entretanto,
sempre está na bolsa dela e na minha é claro.
O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As esposas dos faraós
adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao
tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios enrubescem ao
estímulo de excitação.
Na Grécia, no século II, havia lei que impedia as mulheres de usar batom antes do casamento.
Na Espanha do século VI, só usavam batom as mulheres das classes mais nobres.
Em 1921, o batom ganhou o formato atual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris.
Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos,
aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do
colégio, por utilizar batom.
O batom se tornou objeto do desejo e
sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora.
Há quem diga
que o seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos
mundos modernos foi baseado em forma do membro masculino para aumentar a
sexualidade feminina e estimular as vendas com o formato inovador dando
mais prazer em fazer uso do mesmo toda vez que pressiona o bastão para
fora tocando-o em seus lábios.
No Brasil, na década de 1930, as mulheres usavam muito para a sedução nos cabarés. Na sociedade distinguia-se uma moça virgem, das que não eram, pelo batom que usavam,mulheres virgens usavam tons mais claros.
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