sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O Templo de Abu Simbel no Egito



Abu Simbel é o fecho de ouro de uma viagem ao tempo dos faraós. Por ordem de Ramsés 2º, os dois templos --o maior em sua homenagem e o menor para sua mulher, a rainha Nefertare-- foram escavados num promontório no meio do deserto do sul do Egito.

O complexo, assim como outras ruínas faraônicas da região, seria inundado pelo lago Nasser, criado artificialmente pela nova represa de Assuã, inaugurada em 1971.

Entretanto, nos anos 60, a Unesco (órgão da ONU cuja missão, entre outras, é defender o patrimônio histórico mundial) liderou um esforço internacional para salvar os monumentos.

Os templos de Abu Simbel foram então removidos de onde estavam, numa megaoperação que exigiu que a base da montanha fosse parcialmente cortada, e transportados para o cume do promontório, onde ficariam acima do nível das águas.

Sobre os templos transplantados, foi erigido um novo cume, mais alto, para a montanha, de forma que os templos, em sua nova localização a cerca de 60 metros acima da superfície do lago Nasser, continuassem encravados na pedra.

Na fachada do templo principal, há quatro estátuas colossais de Ramsés 2º, com cerca de 20 metros de altura cada uma. Elas ostentam a coroa dupla do Alto e do Baixo Egito, respectivamente o sul e o norte do país unificados no início da era dos faraós. (Jornal Folha de S. Paulo).

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