Como toda fã eu estou chocada com a notícia que acabei de ler e vou transcrevê-la fielmente aqui...
" Quando nós pensamos que Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson pode ter
uma chance juntos na vida real como Katniss e Peeta, novas fotos revelam
o namorado Nicholas Hoult com ela em Nova York.
Depois de uma breve separação, Jennifer Lawrence e Nicholas Hoult reataram o namoro. O ator de 23 anos pediu a mão da estrela de Jogos Vorazes de acordo com alguns rumores. Ela também foi vista com um diamante no dedo anelar esquerdo.
"Eu não acho que haverá um grande anúncio. Eles só querem girar suavemente e discretamente se casar, disse um amigo torque a National Enquirer. Eles preferem gosto de fugir, se casar sem dizer nada e trazer suas famílias, uma vez que em Kentucky e outra em Londres." (Closermag.fr/people-anglo-saxons- Notícia publicada em 2013/11/26 às 17h43).
A notícia pode ser verdadeira ou não, mas eu não consigo imaginar esses dois juntos. Os sites de noticias dizem que são um casal lindo, o que eu discordo. É claro que ele possui belos olhos azuis, uma estampa vistosa e só.
Basta olhar as fotos para sentir que eles não combinam, que não possuem uma "química" genuína. Não estou dizendo que ela não goste, ame o Nicholas, mas dá impressão que eles não são naturais.
sábado, 30 de novembro de 2013
Frases de Winston Churchill
Sir Winston Leonard Spencer Churchill foi um político conservador e
estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como
primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele nasceu em 30 de novembro de 1874, Woodstock, Reino Unido e faleceu em 24 de janeiro de 1965.
As suas frases mais famosas sobre...
Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.
Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem.
Os homens tropeçam por vezes na verdade, mas a maior parte torna a levantar-se e continua depressa o seu caminho, como se nada tivesse acontecido.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.
A vida dá lições que só se dão uma vez.
É bom ter livros de citações. Gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos.
A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão."
As suas frases mais famosas sobre...
"A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.
Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.
Estou sempre disposto a aprender, mas nem sempre gosto que me ensinem.
Os homens tropeçam por vezes na verdade, mas a maior parte torna a levantar-se e continua depressa o seu caminho, como se nada tivesse acontecido.
O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.
A vida dá lições que só se dão uma vez.
É bom ter livros de citações. Gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos.
A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão."
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Amor Antigo
"O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor."(Carlos Drummond de Andrade)
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor."(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
História do Dia de Ação de Graças
Em inglês o Dia de Ação de Graças é conhecido como Thanksgiving Day.
Esta data é considerada um feriado no Canadá e nos EUA, sendo um dia em
que as pessoas agradecem os acontecimentos positivos conquistados
durante todo o ano. É costume celebrar com orações a festas regadas a
muita comida.
Nos Estados Unidos, as origens do Dia de Ação de Graças remetem aos festivais de agradecimento a Deus que ocorriam na Nova Inglaterra, geralmente para celebrar o sucesso nas colheitas durante o ano. Este é o motivo da data ser comemorada durante o outono, época em que a colheita já foi finalizada. As homenagens são feitas no mês de novembro, na penúltima quinta-feira.
O primeiro Dia de Ação de Graças foi realizado nos anos 1620, no Estado de Massachusetts, na cidade de Plymouth. A comemoração foi organizada pelos colonos fundadores da vila, que, depois de um inverno rigoroso e colheitas insatisfatórias, conseguiram realizar uma colheita farta em 1621, durante o verão.
Para agradecer o progresso da colheita em comparação às anteriores, o governador ordenou uma homenagem durante o outono de 1621. Os homens da cidade mataram perus e patos para as festividades. Entre outros alimentos, peixe e milho também eram habituais nestas festas. No dia da comemoração, além dos colonos da vila, aproximadamente 90 índios compareceram para celebrar. Foram preparadas mesas enormes ao ar livre e todos comemoraram comendo, bebendo e rezando.
Muito tempo após esta primeira celebração, o Dia de Ação de Graças foi legitimado no ano de 1863 como um feriado nacional. Até então, a data era comemorada apenas em alguns Estados como Virgínia, Massachusetts e Nova Iorque. Porém, após o decreto do então presidente Abraham Lincoln, ficou determinado que, em novembro, toda penúltima quinta-feira seria comemorado o Dia Nacional de Ação de Graças.
Nos Estados Unidos, as origens do Dia de Ação de Graças remetem aos festivais de agradecimento a Deus que ocorriam na Nova Inglaterra, geralmente para celebrar o sucesso nas colheitas durante o ano. Este é o motivo da data ser comemorada durante o outono, época em que a colheita já foi finalizada. As homenagens são feitas no mês de novembro, na penúltima quinta-feira.
O primeiro Dia de Ação de Graças foi realizado nos anos 1620, no Estado de Massachusetts, na cidade de Plymouth. A comemoração foi organizada pelos colonos fundadores da vila, que, depois de um inverno rigoroso e colheitas insatisfatórias, conseguiram realizar uma colheita farta em 1621, durante o verão.
Para agradecer o progresso da colheita em comparação às anteriores, o governador ordenou uma homenagem durante o outono de 1621. Os homens da cidade mataram perus e patos para as festividades. Entre outros alimentos, peixe e milho também eram habituais nestas festas. No dia da comemoração, além dos colonos da vila, aproximadamente 90 índios compareceram para celebrar. Foram preparadas mesas enormes ao ar livre e todos comemoraram comendo, bebendo e rezando.
Muito tempo após esta primeira celebração, o Dia de Ação de Graças foi legitimado no ano de 1863 como um feriado nacional. Até então, a data era comemorada apenas em alguns Estados como Virgínia, Massachusetts e Nova Iorque. Porém, após o decreto do então presidente Abraham Lincoln, ficou determinado que, em novembro, toda penúltima quinta-feira seria comemorado o Dia Nacional de Ação de Graças.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Pripyat - Uma Cidade Fantasma
"Pripyat é o nome dado a uma cidade ucraniana localizada
no centro-norte do país, no oblast (província) de Kiev, próxima à
fronteira com a Bielorrússia.
Atualmente uma cidade fantasma, Pripyat é conhecida por ter sido o centro habitado mais próximo da antiga usina nuclear de Chernobyl, local do acidente nuclear amplamente noticiado em meados da década de 80 do século XX. Seu nome é emprestado do rio que corre ali próximo, o Pripyat.
O desastre envolvendo a explosão e o consequente vazamento de material radioativo foi responsável pela morte de cerca de 4 mil pessoas (em números fornecidos pela ONU, incluindo vítimas decorrentes de sequelas da radiação nuclear; os números são, porém, contestados por outras organizações, como o Greenpeace, que sustenta um número de até 93 mil vítimas).
Na época do acidente, a Ucrânia era uma das repúblicas soviéticas, e Pripyat tinha uma população de cerca de 50 mil habitantes. Devido ao fato de estar tão próxima ao local da tragédia, a cidade foi evacuada, e o que restou dela está hoje contido em uma área de 30 quilômetros chamada de Zona de Exclusão de Chernobyl. Originalmente um modesto reduto de agricultores, a região teria seu destino mudado em 1970, quando a usina nuclear foi instalada, a primeira em toda a Ucrânia. A 18 km dali, a cidade de Pripyat era construída, com o objetivo de abrigar os trabalhadores de Chernobyl.
Meticulosamente planejada, Pripyat possuía uma ampla rede de atrativos culturais, destacando-se livrarias, teatros, bibliotecas, escola de arte e sala de concertos. Sua infraestrutura era exemplar, contando com um centro médico, escolas secundárias, escola técnica, mercados e restaurantes. Destacavam-se ainda as diversas pré-escolas e as opções para a prática de atividades físicas. Pripyat, era, enfim, uma cidade-modelo, onde mais de mil crianças nasciam anualmente.
Infelizmente, todo esse progresso e bem estar foi posto por terra no desastre ocorrido na usina nuclear. Com o vazamento de resíduos nucleares, grande parte população ficou exposta a níveis altíssimos de radiação. O governo soviético procurou abafar a tragédia, e detalhes sobre o número de mortos não eram divulgados. Calcula-se que o desastre ocorrido em Chernobyl tenha liberado uma quantidade de radiação 100 vezes maior que a das bombas atômicas que atingiram o Japão na Segunda Guerra Mundial." (InfoEscola)
Atualmente uma cidade fantasma, Pripyat é conhecida por ter sido o centro habitado mais próximo da antiga usina nuclear de Chernobyl, local do acidente nuclear amplamente noticiado em meados da década de 80 do século XX. Seu nome é emprestado do rio que corre ali próximo, o Pripyat.
O desastre envolvendo a explosão e o consequente vazamento de material radioativo foi responsável pela morte de cerca de 4 mil pessoas (em números fornecidos pela ONU, incluindo vítimas decorrentes de sequelas da radiação nuclear; os números são, porém, contestados por outras organizações, como o Greenpeace, que sustenta um número de até 93 mil vítimas).
Na época do acidente, a Ucrânia era uma das repúblicas soviéticas, e Pripyat tinha uma população de cerca de 50 mil habitantes. Devido ao fato de estar tão próxima ao local da tragédia, a cidade foi evacuada, e o que restou dela está hoje contido em uma área de 30 quilômetros chamada de Zona de Exclusão de Chernobyl. Originalmente um modesto reduto de agricultores, a região teria seu destino mudado em 1970, quando a usina nuclear foi instalada, a primeira em toda a Ucrânia. A 18 km dali, a cidade de Pripyat era construída, com o objetivo de abrigar os trabalhadores de Chernobyl.
Meticulosamente planejada, Pripyat possuía uma ampla rede de atrativos culturais, destacando-se livrarias, teatros, bibliotecas, escola de arte e sala de concertos. Sua infraestrutura era exemplar, contando com um centro médico, escolas secundárias, escola técnica, mercados e restaurantes. Destacavam-se ainda as diversas pré-escolas e as opções para a prática de atividades físicas. Pripyat, era, enfim, uma cidade-modelo, onde mais de mil crianças nasciam anualmente.
Infelizmente, todo esse progresso e bem estar foi posto por terra no desastre ocorrido na usina nuclear. Com o vazamento de resíduos nucleares, grande parte população ficou exposta a níveis altíssimos de radiação. O governo soviético procurou abafar a tragédia, e detalhes sobre o número de mortos não eram divulgados. Calcula-se que o desastre ocorrido em Chernobyl tenha liberado uma quantidade de radiação 100 vezes maior que a das bombas atômicas que atingiram o Japão na Segunda Guerra Mundial." (InfoEscola)
terça-feira, 26 de novembro de 2013
O Massacre de Sharpeville
No regime do “apatheid” os negros eram obrigados a portar documentos de
indeficação denominados de “livros de passagem” para circular no
terrítório Sul-Africano. Em 21 de Março 1960 , um grupo de entre 5.000 e
7.000 pessoas convergiram para a delegacia de polícia no município de
Sharpeville, oferecendo-se para serem presos por não portarem os seus “
livros de passagem” .
A polícia de Sharpeville não foi pega totalmente de surpresa pela demonstração, pois já tinham sido forçados a prender grupos menores de ativistas e militantes mais longe da delegacia, na noite anterior.
Muitos dos civis presentes compareceram para apoiar o protesto, mas não há evidência de que o Partido do Congresso Nacioanl Africano (partido de Nelson Mandela) tenha usado meios de intimidação para atrair a multidão para a manifestação.
Às 10:00 horas, já havia uma grande multidão nos locais próximos a delegacia, mas , a atmosfera era inicialmente pacífica e festiva. Menos de 20 policiais estiveram presentes na estação no início do protesto. Mais tarde, a multidão cresceu para cerca de 19.000 manifestantes e o clima começou a se tornar inesperadamente hostil. O crescimento da multidão foi interpretado plea polícia como evidencias de um “ clima hostil, insultoso e ameaçador”, que culminou com a adição de 130 reforços policiais, apoiados por quatro veículos blindados. A polícia estava armada com armas de fogo, incluindo sub metralhadoras. Não houve evidência de que alguém na multidão estava armado com nada além de pedras.
O clima piorou com a chegada de Jatos de caça dos tipos Sabre e Harvard em formação de guerra, que em vôos rasantes (que chegaram a umas poucas centenas de metros do chão), voavam sobre a multidão em uma tentativa de dispersá-la. Os manifestantes responderam lançando algumas pedras.
Por volta das 13:00 a polícia tentou prender um dos supostos líderes. Houve uma briga, e a multidão avançou. Os manifestantes começaram a gritar. Um comandante da polícia foi jogado ao chão, outros foram possivelmente atingidos por pedras e o tiroteio começou pouco depois.
Revólveres, rifles e submetralhadoras, sem aviso prévio ou justificativa, cuspiram fogo contra a multidão, assassinando 69 pessoas e ferindo quase 200 – a maioria baleada pelas costas, em uma tentativa desesperada de fuga.
A polícia de Sharpeville não foi pega totalmente de surpresa pela demonstração, pois já tinham sido forçados a prender grupos menores de ativistas e militantes mais longe da delegacia, na noite anterior.
Muitos dos civis presentes compareceram para apoiar o protesto, mas não há evidência de que o Partido do Congresso Nacioanl Africano (partido de Nelson Mandela) tenha usado meios de intimidação para atrair a multidão para a manifestação.
Às 10:00 horas, já havia uma grande multidão nos locais próximos a delegacia, mas , a atmosfera era inicialmente pacífica e festiva. Menos de 20 policiais estiveram presentes na estação no início do protesto. Mais tarde, a multidão cresceu para cerca de 19.000 manifestantes e o clima começou a se tornar inesperadamente hostil. O crescimento da multidão foi interpretado plea polícia como evidencias de um “ clima hostil, insultoso e ameaçador”, que culminou com a adição de 130 reforços policiais, apoiados por quatro veículos blindados. A polícia estava armada com armas de fogo, incluindo sub metralhadoras. Não houve evidência de que alguém na multidão estava armado com nada além de pedras.
O clima piorou com a chegada de Jatos de caça dos tipos Sabre e Harvard em formação de guerra, que em vôos rasantes (que chegaram a umas poucas centenas de metros do chão), voavam sobre a multidão em uma tentativa de dispersá-la. Os manifestantes responderam lançando algumas pedras.
Por volta das 13:00 a polícia tentou prender um dos supostos líderes. Houve uma briga, e a multidão avançou. Os manifestantes começaram a gritar. Um comandante da polícia foi jogado ao chão, outros foram possivelmente atingidos por pedras e o tiroteio começou pouco depois.
Revólveres, rifles e submetralhadoras, sem aviso prévio ou justificativa, cuspiram fogo contra a multidão, assassinando 69 pessoas e ferindo quase 200 – a maioria baleada pelas costas, em uma tentativa desesperada de fuga.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
A Gravação de A Esperança Já Está Provocando Emoções
Ao ler esta noticia no site Notícias ao Minuto do dia 21 de novembro, já comecei a ficar ansiosa para assistir a partes 1 e 2 de A Esperança.
" A atriz vencedora do Oscar, que interpreta Katniss Everdeen nas adaptações para cinema da série de livros recorde de vendas de Suzanne Collins, teve uma reação emocional quando leu o que aconteceria no terceiro e quarto filmes de ‘Jogos da Fome’.
À revista The Hollywood Repórter, Jennifer Lawrence confessou: “Eu chorei quando li o terceiro guião. É de cortar o coração”.
Lawrence, de 23 anos, sentiu dificuldade em estar separada de Josh Hutcherson, depois de trabalhar com ele nos dois primeiros filmes, e chegou a ligar-lhe a chorar depois de ler o guião.
“Josh faz tudo tão maravilhoso. Eu sinto tanto a sua falta”, disse a atriz.
O filme 'Jogos da Fome: A Revolta’, que está a ser filmado em Atlanta, é baseado no livro final da trilogia e será dividido em dois filmes, com datas de lançamento para Novembro de 2014 e Novembro de 2015."
Realmente os dois se completam basta ver as fotos onde estão sempre alegres e sorridentes.
" A atriz vencedora do Oscar, que interpreta Katniss Everdeen nas adaptações para cinema da série de livros recorde de vendas de Suzanne Collins, teve uma reação emocional quando leu o que aconteceria no terceiro e quarto filmes de ‘Jogos da Fome’.
À revista The Hollywood Repórter, Jennifer Lawrence confessou: “Eu chorei quando li o terceiro guião. É de cortar o coração”.
Lawrence, de 23 anos, sentiu dificuldade em estar separada de Josh Hutcherson, depois de trabalhar com ele nos dois primeiros filmes, e chegou a ligar-lhe a chorar depois de ler o guião.
“Josh faz tudo tão maravilhoso. Eu sinto tanto a sua falta”, disse a atriz.
O filme 'Jogos da Fome: A Revolta’, que está a ser filmado em Atlanta, é baseado no livro final da trilogia e será dividido em dois filmes, com datas de lançamento para Novembro de 2014 e Novembro de 2015."
Realmente os dois se completam basta ver as fotos onde estão sempre alegres e sorridentes.
Discurso de Marco Antonio nos Funerais de Júlio César
"Amigos, romanos, cidadãos dêem - me seus ouvidos. Vim para enterrar Cezar, não para louvá-lo. O bem que se faz é enterrado com os nossos ossos, que seja assim com Cezar. |
"Amigos, romanos, cidadãos dêm-me seus ouvidos. Vim para enterrar Cezar, não
para louvá-lo. O bem que se faz é enterrado com os nossos ossos, que seja
assim com Cezar. O nobre Brutus disse a vocês que Cezar era ambicioso. E se
é verdade que era, a falta era muito grave, e Cezar pagou por ela com a
vida, aqui, pelas mãos de Brutus e dos outros. Pois Brutus é um homem
honrado, e assim são todos eles, todos homens honrados. Venho para falar no
funeral de Cezar. Ele era meu amigo, fiel e justo comigo. Mas Brutus diz que
ele era ambicioso. E Brutus é um homem honrado.
Ele trouxe muitos prisioneiros para Roma que, para serem libertados,
encheram os cofres de Roma. Isto parecia uma atitude ambiciosa de Cezar?
Quando os pobres sofriam Cezar chorava. Ora a ambição torna as pessoas duras
e sem compaixão. Entretanto, Brutus diz que Cezar era ambicioso. E Brutus é
um homem honrado.
Vocês todos viram que na festa do Lupercal, eu, por três vezes, ofereci-lhe
uma coroa real, a qual ele por três vezes recusou. Isto era ambição? Mas
Brutus diz que ele era ambicioso, e Brutus, todos sabemos, é um homem
honrado.
Eu não falo aqui para discordar do que Brutus falou. Mas eu tenho que falar
daquilo que eu sei. Vocês todos já o amaram e tinham razões para amá-lo.
Qual a razão que os impede agora de homenageá-lo na morte?"
Neste momento Marco Antônio faz uma pausa no discurso, e as pessoas do povo
começam a refletir sobre o que ele disse, e a questionar se Cezar tinha
afinal merecido a morte que teve. Passado este interlúdio retorna Marco
Antônio a falar.
"Ontem, a palavra de Cezar seria capaz de enfrentar o mundo, agora, jaz aqui
morta. Ah! Se eu estivesse disposto a levar os seus corações e mentes para o
motim e a violência, eu falaria mal de Brutus e de Cassius, os quais, como
sabem, são homens honrados. Não vou falar mal deles. Prefiro falar mal do
morto. Prefiro falar mal de mim e de vocês do que destes homens honrados.
Mas, eis aqui, um pergaminho com o selo de Cezar. Eu o achei no seu armário.
É o seu testamento. Quando os pobres lerem o seu testamento (porque,
perdoem-me, eu não pretendo lê-lo), e eles se arrojarão para beijar os
ferimentos de Cezar, e molhar seus lenços no seu sagrado sangue."
O povo reclama de Marco Antônio e exige que ele o leia.
"Tenham paciência amigos, mas eu não devo lê-lo. Vocês não são de madeira ou
de ferro, e sim humanos. E, sendo humanos, ao ouvir o testamento de Cezar
vão se inflamar, ficarão furiosos. É melhor que vocês não saibam que são os
herdeiros de Cezar! Pois se souberem... o que vai acontecer? Então vocês vão
me obrigar a ler o testamento de Cezar? Então façam um círculo em volta do
corpo e deixem-me mostrar-lhes Cézar morto, aquele que escreveu este
testamento.
Cidadãos. Se vocês têm lágrimas, preparem-se para soltá-las. Vocês todos
conhecem este manto. Vejam, foi neste lugar que a faca de Cassius penetrou.
Através deste outro rasgão, Brutus, tão querido de Cezar, enfiou a sua faca,
e, quando ele arrancou a sua maldita arma do ferimento, vejam como o sangue
de Cezar escorreu.
E Brutus, como vocês sabem, era o anjo de Cezar. Oh! Deuses, como Cezar o
amava. O golpe de Brutus foi, de todos o mais brutal e o mais perverso.
Pois, quando o nobre Cezar viu que Brutus o apunhalava, a ingratidão, mais
que a força do braço traidor, parou seu coração. Oh! Que queda brutal meus
concidadãos. Então eu e vocês e todos nós também tombamos, enquanto esta
sanguinária traição florescia sobre nós.
Sim, agora vocês choram. Percebo que sentem um pouco de piedade por ele.
Boas almas. Choram ao ver o manto do nosso Cezar despedaçado. Bons amigos,
queridos amigos, não quero estimular a revolta de vocês. Aqueles que
praticaram este ato são honrados. Quais queixas e interesses particulares os
levaram a fazer o que fizeram, não sei. Mas são sábios e honrados e tenho
certeza que apresentarão a vocês as suas razões. Eu não vim para roubar seus
corações. Eu não sou um bom orador como Brutus. Sou um homem simples e
direto, que amo os meus amigos."
Seguem-se novamente comentários das pessoas, já agora lamentando o
assassinato e condenando os assassinos. Volta Marco Antônio.
"Aqui está o testamento, com o selo de Cezar. A cada cidadão ele deixou 75
dracmas. Mais, para vocês ele deixou seus bens. Seus sítios neste lado do
Tibre, com suas árvores, seu pomar, para vocês e para os herdeiros de vocês
e para sempre. Este era Cezar. Quando aparecerá outro como ele"Amigos, romanos, cidadãos dêm-me seus ouvidos.Vim para enterrar Cezar, não para louvá-lo. O bem que se faz é enterrado com os nossos ossos, que seja assim com Cezar.
O nobre Brutus disse a vocês que Cezar era ambicioso. E se é verdade
que era, a falta era muito grave, e Cezar pagou por ela com a vida,
aqui, pelas mãos de Brutus e dos outros. Pois Brutus é um homem honrado,
e assim são todos eles, todos homens honrados.Venho para falar no funeral de Cezar. Ele era meu amigo, fiel e justo comigo. Mas Brutus diz que ele era ambicioso. E Brutus é um homem honrado.
Ele trouxe muitos prisioneiros para Roma que, para serem libertados, encheram os cofres de Roma. Isto parecia uma atitude ambiciosa de Cezar? Quando os pobres sofriam Cezar chorava. Ora a ambição torna as pessoas duras e sem compaixão. Entretanto, Brutus diz que Cezar era ambicioso. E Brutus é um homem honrado.
Vocês todos viram que na festa do Lupercal, eu, por três vezes, ofereci-lhe uma coroa real, a qual ele por três vezes recusou. Isto era ambição? Mas Brutus diz que ele era ambicioso, e Brutus, todos sabemos, é um homem honrado. Eu não falo aqui para discordar do que Brutus falou.
Mas eu tenho que falar daquilo que eu sei. Vocês todos já o amaram e tinham razões para amá-lo. Qual a razão que os impede agora de homenageá-lo na morte?
Ontem, a palavra de Cezar seria capaz de enfrentar o mundo, agora, jaz aqui morta. Ah! Se eu estivesse disposto a levar os seus corações e mentes para o motim e a violência, eu falaria mal de Brutus e de Cassius, os quais, como sabem, são homens honrados. Não vou falar mal deles.
(...)
Bons amigos, queridos amigos, não quero estimular a revolta de vocês. Aqueles que praticaram este ato são honrados. Quais queixas e interesses particulares os levaram a fazer o que fizeram, não sei. Mas são sábios e honrados e tenho certeza que apresentarão a vocês as suas razões.
Eu não vim para roubar seus corações. Eu não sou um bom orador como Brutus. Sou um homem simples e direto, que amo os meus amigos."
domingo, 24 de novembro de 2013
O Lixão Eletrônico de Gana/África
"Descartados em países desenvolvidos, aparelhos eletrônicos como televisores e computadores geralmente vão parar em nações em desenvolvimento, como Gana - e lá se tornam um
grande problema para a saúde e o meio ambiente.
Crianças de Gana, na África Ocidental, podem conseguir muito dinheiro desses refugos extraindo, com a ajuda do fogo, o cobre contido em computadores, televisores, rádios, câmeras e baterias de celulares, já que muitos ganeses sobrevivem com apenas dois dólares por dia. Mas os perigos que o lixo eletrônico representa para o meio ambiente e a saúde humana do país são reais.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, dos cerca de 30 milhões de computadores jogados fora anualmente no país, apenas 14% são reciclados.
Os dados disponíveis mostram ainda que, por volta do fim de 2004, mais de 314 milhões de computadores estavam obsoletos e, no final de 2007, os aparelhos ultrapassados já somavam 500 milhões.
Como é difícil obter estatísticas acuradas em Gana, as estimativas do número de PCs no país não são prontamente disponíveis. Além disso, o índice de obsolescência dos aparelhos eletrônicos usados pelos ganeses não é conhecido, pois deve-se considerar o fato de que boa parte deles já é velha.
A AUSÊNCIA DE qualquer política transparente de lixo eletrônico em Gana torna ainda mais assustadora a situação no país.
Os ambientalistas acreditam que um grande volume de lixo eletrônico descartado em nações desenvolvidas é enviado para países em desenvolvimento, expondo a problemas de saúde pessoas despreparadas para enfrentar a situação decorrente disso.
É até mais surpreendente que, apesar da ampla divulgação dos temas ambientais no mundo globalizado de hoje, os políticos ganeses raramente façam deles um tópico de campanha."(Revista Planeta)
grande problema para a saúde e o meio ambiente.
Crianças de Gana, na África Ocidental, podem conseguir muito dinheiro desses refugos extraindo, com a ajuda do fogo, o cobre contido em computadores, televisores, rádios, câmeras e baterias de celulares, já que muitos ganeses sobrevivem com apenas dois dólares por dia. Mas os perigos que o lixo eletrônico representa para o meio ambiente e a saúde humana do país são reais.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, dos cerca de 30 milhões de computadores jogados fora anualmente no país, apenas 14% são reciclados.
Os dados disponíveis mostram ainda que, por volta do fim de 2004, mais de 314 milhões de computadores estavam obsoletos e, no final de 2007, os aparelhos ultrapassados já somavam 500 milhões.
Como é difícil obter estatísticas acuradas em Gana, as estimativas do número de PCs no país não são prontamente disponíveis. Além disso, o índice de obsolescência dos aparelhos eletrônicos usados pelos ganeses não é conhecido, pois deve-se considerar o fato de que boa parte deles já é velha.
A AUSÊNCIA DE qualquer política transparente de lixo eletrônico em Gana torna ainda mais assustadora a situação no país.
Os ambientalistas acreditam que um grande volume de lixo eletrônico descartado em nações desenvolvidas é enviado para países em desenvolvimento, expondo a problemas de saúde pessoas despreparadas para enfrentar a situação decorrente disso.
É até mais surpreendente que, apesar da ampla divulgação dos temas ambientais no mundo globalizado de hoje, os políticos ganeses raramente façam deles um tópico de campanha."(Revista Planeta)
sábado, 23 de novembro de 2013
Minhas Coleções 1
Como todos já sabem sou uma leitora voraz e uma cinéfila ainda mais. Eu tenho algumas coleções de livros e filmes que são um tesouro inestimável.
Minha coleção de livros do Senhor dos Anéis, já escrevi anteriormente como ela começou, e o Mundo Mágico do Senhor dos Anéis não empresto de jeito nenhum. O Box da Edição Especial Versão Estendida comprei com o maior prazer, apesar do alto preço. A caneca mandei buscar e a recebi esta semana; também paguei com gosto.
A coleção dos Jogos Vorazes começou quando ganhei o Livro 1 de um aluno do 3º Ano de 2012; o Livro 2 e o 3 ganhei de presente de aniversário de uma colega bióloga.O filme comprei para assistir toda vez que tivesse vontade; o par de chinelos mandei buscar como meu presente especial de aniversário e nunca vou usá-lo para não estragar. A caneca mandei buscar e junto veio um marcador de livro e um poster de Katniss e Peeta que está em meu closet.
Como presente de Natal mandei buscar estes dois livros para completar a coleção; aos poucos vou adquirindo tudo que puder sobre os filmes.
Minha coleção de livros do Senhor dos Anéis, já escrevi anteriormente como ela começou, e o Mundo Mágico do Senhor dos Anéis não empresto de jeito nenhum. O Box da Edição Especial Versão Estendida comprei com o maior prazer, apesar do alto preço. A caneca mandei buscar e a recebi esta semana; também paguei com gosto.
A coleção dos Jogos Vorazes começou quando ganhei o Livro 1 de um aluno do 3º Ano de 2012; o Livro 2 e o 3 ganhei de presente de aniversário de uma colega bióloga.O filme comprei para assistir toda vez que tivesse vontade; o par de chinelos mandei buscar como meu presente especial de aniversário e nunca vou usá-lo para não estragar. A caneca mandei buscar e junto veio um marcador de livro e um poster de Katniss e Peeta que está em meu closet.
Como presente de Natal mandei buscar estes dois livros para completar a coleção; aos poucos vou adquirindo tudo que puder sobre os filmes.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Cinema como Diversão IX
Mesmo estando ocupada com a preparação de minhas aulas de História, ainda tenho tempo para curtir bons filmes.
1. Jogos Vorazes - Em Chamas(em cartaz nos cinemas)
2. Lobisomem, a Besta entre Nós
3. Depois da Terra
4 João e Maria - Caçadores de Bruxas
5. Além da Escuridão - Star Trek
6. Oblivion
7. O Imperador
8. Precisa-se de uma Babá
9. Anjos da Noite - O Despertar
10. Guerra Mundial Z
11. Wall E
12. Gigantes de Aço
13. Riddick 3
14. A Hospedeira
15. Gattaca - Experiência Genética
16.PS. Eu te Amo
17. Para Sempre Cinderela
18. Dragão Vermelho
19. 16 Quadras
20. Colateral
1. Jogos Vorazes - Em Chamas(em cartaz nos cinemas)
2. Lobisomem, a Besta entre Nós
3. Depois da Terra
4 João e Maria - Caçadores de Bruxas
5. Além da Escuridão - Star Trek
6. Oblivion
7. O Imperador
8. Precisa-se de uma Babá
9. Anjos da Noite - O Despertar
10. Guerra Mundial Z
11. Wall E
12. Gigantes de Aço
13. Riddick 3
14. A Hospedeira
15. Gattaca - Experiência Genética
16.PS. Eu te Amo
17. Para Sempre Cinderela
18. Dragão Vermelho
19. 16 Quadras
20. Colateral
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Os Sutiãs que Nunca Foram Queimados
"No dia 7 de setembro de 1968, enquanto Jordi Ford era eleita Miss América e, do lado de fora do teatro, uma centena de mulheres gritava lemas de protesto, a história eternizava um episódio que, na realidade, nunca aconteceu: a queima de sutiãs em praça pública.
Para protestar contra a ditadura da beleza que estava sendo imposta às mulheres de seu tempo - o degradante símbolo burro-peitudo-feminino, como dizia o manifesto divulgado naquele dia - mulheres de vários estados americanos saíram às ruas de Atlantic City levando símbolos de feminilidade da época: cílios postiços, revistas femininas, sapatos de salto alto, detergentes e sutiãs.
Elas organizaram uma "lata de lixo" onde todos os apetrechos seriam queimados. Mas a queima não chegou a ocorrer. "A prefeitura não autorizou o uso de fogo", diz a feminista americana Amy Richards.
Os cartazes e gritos pelas ruas de Atlantic City combatiam os caminhos daquela sociedade dominada por homens de elite, que impunha às mulheres - assim como aos negros - papéis secundários. No caso das mulheres, os papéis tinham raízes profundas." (Revista Superinteressante)
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A Liberdade não é Branca e nem Negra
Profª Claudia N. Sousa - Especialista em História do Brasil
No Brasil, quando se fala em
criança, todos se lembram da criança branquinha, cabelos encaracolados
alourados, olhos negros, castanhos ou claros, gordinhas e alegres. Ninguém se
lembra da criança negra. O padrão de beleza em nossa sociedade é tipicamente
branco.
Não é corrente em um ambiente negro, admirar-se a beleza das crianças negras,
índias ou de outra minoria qualquer. “Elas são engraçadinhas”, diz a grande
maioria da população branca.
E quando um homem branco se casa
com uma mulher negra e nasce um filho de pele branca, com o cabelo “pixaim” é
identificado como o filho da mulher negra. A sociedade não descuida da
atualização do estigma da negritude.
Em quase trezentos anos de
cativeiro, a mulher negra teve como tarefa primordial, além dos afazeres
domésticos, reproduzir filhos fortes e sadios que iriam trabalhar nas lavouras
mais tarde. E quanto mais braços fortes, melhor.
Em certas fazendas havia seleção
de negros fortes e sadios que alçados a condição de excelentes reprodutores,
deveriam gerar descendentes transmitindo-lhes seus atributos físicos. A
história não diz se essa experiência deu certo, mas na 2ª Guerra Mundial,
1938-1945, Adolf Hitler tentou assegurar a predominância da raça ariana no
mundo, usando mesmos métodos similares, sem muito sucesso.
Independente de
serem programados ou não, os filhos de escravos continuaram nascendo nas
senzalas, sem perspectivas de um dia nascerem livres.
As propagandas abolicionistas
agitavam os dias na Corte portuguesa: “liberdade para os escravos”, clamavam os
poetas e políticos do Partido Liberal. Se parte significativa da população
almejava essa liberdade, a elite dominante ficou alarmada. Como latifundiários
e tendo sob seu controle milhões de escravos negros, temiam ter grande prejuízo,
se houvesse abolição no país.
Para piorar a situação de
insegurança dos fazendeiros, a
Inglaterra pressionava o Imperador para colocar fim ao tráfico negreiro.
A Revolução Industrial estava se espalhando pelo mundo e a modernização
começava a chegar nas lavouras. Uma máquina faria o trabalho de muitos
escravos, não sendo necessário ir busca-los na África.
Logicamente que a Inglaterra agia com sutileza
e os abolicionistas interpretaram esse “interesse” como um apoio aos seus ideais.
Novos panfletos foram colocados nas ruas e em 1850 é baixada a Lei de Extinção
do Tráfico Negreiro. Como aqui tudo permanece no papel, o contrabando do negro
entre as regiões prosseguiu normalmente por alguns anos.
Animados pelas mudanças, os
abolicionistas investiram em novos projetos. A abolição não poderia acontecer
de uma hora para outra, pois, iria desestruturar a economia nacional. E
protelando sempre, o Governo assina em 1871 a Lei do Ventre Livre. Os filhos de
escravos a partir daquela data seriam livres.
Esta Lei significou mais uma
“jogada” da classe dominante, libertando-se os recém-nascidos surgia a chance
de as escravas engravidarem sem problemas, Existiram casos em que as mães
abortaram seus filhos para não vê-los escravos. Por outro lado, qual a mãe que
a abandonaria seu filho pequeno? Os mesmos acabariam permanecendo na fazenda ao
lado da mãe, e os senhores sairiam lucrando novamente. No papel a vigência da
Lei era claramente assegurada, mas na prática a realidade era outra.
Cento e vinte e cinco anos se passaram e a
situação do negro não mudou muito. As crianças negras continuam nascendo
livres, mas acorrentadas a um preconceito que o tempo não apaga: a cor de sua
pele.
Em 1871 foram declarados livres,
mas livres para fazer o quê? Para poderem brincar como as crianças brancas?
Para poderem ser educadas por um professor de Matemática, Ciências, Estudos
Sociais e Línguas? Para poderem cultuar o Santo de sua devoção?.
Liberdade pressupõe o direito de ir
e vir, de expressar seu pensamento, onde e quando for necessário. A criança, ao
deixar o ventre de sua mãe, alcança sua liberdade; ela pode rir, chorar,
brincar, correr sem peias.
A criança negra e a branca ao nascer
não são iguais, ambas não merecem a mesma atenção durante nove meses de
gestação. A sociedade prescreve condições diferentes para umas e outras.
De 0 a 7 anos a Liberdade não é Branca nem Negra. O amor da mãe e do grupo familiar
não distingue cor da pele, raça ou classe, o mesmo com a liberdade.
A criança ainda não internalizou os
padrões raciais. Quando juntas, preocupam-se única e exclusivamente em brincar.
Mas, chegam os país e impõem normas. São os adultos que estabelecem regras
sociais e morais para as crianças.
“Você não pode brincar com aquele
negrinho”. Mas, se o amiguinho negro agrada a criança, então elas fogem da
vigilância materna e vão se encontrar na rua. Ambas brincam na terra, de bola, etc. Não existe na cabeça dela, que o branco e
o negro não podem divertir-se em companhia um do outro.
Os argumentos discriminatórios dos
pais são convincentes, e aos poucos a
criança sente-se melhor e mais qualificada que as negras. E aquela “igualdade”
vivida dá lugar a uma desigualdade
pensada. É difícil encontrar, em grupos de brinquedos envolvendo crianças
negras e brancas, um líder negro. Antes, quando não conheciam as regras do jogo
racial, a palavra negro poderia ser ouvida, agora não. Onde a agilidade física
é requisitada, como o futebol e a corrida, o negro passa a ser escolhido para
representa-los. Renova-se o mito do negro bom de bola!.
Mas, em esportes mais sofisticados
como o tênis, equitação, vôlei o branco é o bom, pois os negros não podem praticá-los
por falta de uma condição financeira adequada.
Quando tinham a chance de brincar na
rua igualmente, as crianças utilizavam-se de qualquer coisa pra se divertirem.
Uma meia virava bola; um pedaço de cabo de vassoura um cavalo; uma manga (fruta)
com alguns palitos virava boi; um papelão descendo uma elevação
transformava-se num tobogã.
O
branco, mesmo com seus brinquedos caros, preferiam a simplicidade dos
brinquedos inventados pelos negros.
E para colaborar com o preconceito
contra o negro, os fabricantes passaram a inventar brinquedos que uma mãe negra
jamais poderiam comprar para seu filho. Das fascinantes bicicletas aos
carrinhos eletrônicos; dos vídeos games aos celulares, a liberdade de brincar
nas praças e calçadas foi substituída pela prisão que o consumismo provoca.
A Lei Áurea deu liberdade aos
escravos negros; todos são livres perante a Lei. Livres para sonharem com
presentes impossíveis; livres para brincarem nas poças d’água e se contaminarem
com várias doenças; livres para serem taxados de marginais; livres para serem
objetos de gozações e chateações.
Enquanto as crianças em sua liberdade
são tolhidas, a sociedade branca que as gerou agrava mais a situação. Mantidas
em creches, vigiadas por babás aos poucos vão se tornando autômatas,
insensíveis, preconceituosas.
A liberdade é inerente ao ser humano.
Brancos e negros são diferentes apenas na cor, pois, não existe ciência capaz
de demonstrar o contrário.
Segundo os psicólogos, é na infância
que a personalidade da criança se moda. E são os pais que lhes incutem na
mente, que o negro é diferente, é inferior ao branco, é sujo e coisas mais. E
com tantos preconceitos, a liberdade de poderem juntos estar em muitas famílias
fica comprometida. A criança negra acompanha tudo com perplexidade nos olhos e
um desejo contido no coração.