Aqui em casa nós usamos o incenso para "espantar os males" desde que me conheço como gente. Nós compramos as caixinha com as varetas odorizantes de ambiente com as essencias mais variadas.
Provavelmente foram os egípcios os primeiros a manufaturar e usar os incensos, sendo o mais famoso deles o Kyphi, produzido dentro dos templos e sob rituais secretos.
Também os antigos povos da Índia utilizavam incensos em rituais públicos ou em casa, compostos de benjoim, resinas, cânforas, sementes, raízes, flores secas, madeiras aromáticas e sândalo.
Na Grécia, os incensos começaram a ser utilizados a partir do séc. VIII a.C., e, um século antes, os budistas já os utilizavam nos rituais das sete oferendas sensoriais, que formam os sete estágios de adoração.
Na antiga Festa do Pastor, tradição romana, os incensos eram usados juntamente com ramos de oliveira, louros, ervas, mirra e açafrão.
Os cristãos foram os religiosos que mais demoraram a utilizar o incenso em suas cerimônias mas, a partir do séc. XIV passou a ser elemento importante tanto da missa solene quanto de outros rituais,
Quanto aos islâmicos, seu uso é somente quando se faz uma referência aos mortos.
Independente da religião, os incensos sempre foram utilizados em cerimônias mágicas, como forma de neutralizar energias negativas, sendo como base o olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro e aloés.
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