Aqui em minha residência existe três jardins e em todos eles é possível encontrar plantas medicinais.
No jardim central junto ao muro está plantado a pariparoba que a mãe colhe para fazer chá para o figado ou cozinha como couve.
Desde criança utilizamos como remédio e não gosto dela por ser extremamente amarga. Minha mãe costuma dizer que o remédio amargo é que cura as doenças. Ao entardecer, enquanto regava as plantas resolvi escrever sobre ela e mesmo aqui em Cuiabá sendo "inverno" ela está verde e brilhante.
A pariparoba é uma planta originaria da mata atlântica brasileira, e
ocorre nos estados da Bahia (região sul), no Espirito Santo, em Minas
Gerais e no estado de São Paulo. Seu nome científico é Piper Peltatum, é
classificada como uma planta medicinal, pois contêm propriedades
antiofídicas, diuréticas, hepáticas, laxante, sudoríferas e tônicas.
Da família das Piperaceae, a pariparoba possui folhas
arredondadas e de tamanho avantajado. O formato dessas folhas são
cordiformes, isto é assemelham-se ao formato de um coração. A pariparoba
também possui flores, que são pequenas e se juntam em espigas,
tornando-se bem compacta, com cor amarelada e de forma cilíndrica.
O fruto da pariparoba é muito apreciado por aves, devido ao
tamanho da baga deste pomo ser muito pequeno. A reprodução desta planta
ocorre por germinação em solos úmidos e com inclinação para terrenos com
muita sombra.
Suas propriedades terapêuticas usadas na medicina alternativa
são indicadas como estimulantes das funções estomacais e também como
diuréticos. Podem ser administrados em contusões, na diminuição da
febre, inflamação nas pernas, furúnculos, queimaduras e tosse.
A pariparoba por ser uma planta nativa de vários estados
brasileiros possui nomes variados onde também é conhecia por cataié,
santa maria, malvarisco, caapeba verdadeira, manjerioba ou pariparobina.
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