quarta-feira, 13 de agosto de 2014
"Chuva" de Meteoros
Os últimos dias temos presenciado fenômenos astrais impressionantes como a superlua e ontem a chuva de meteoros.
"O fenómeno, repetido anualmente por volta de 11, 12 e 13 de agosto, resulta do rastro de poeira e areia que o cometa Swift-Tuttle deixou para trás após a sua passagem. Quando a Terra passa pela órbita do cometa, os detritos atingem a atmosfera, provocando uma 'chuva de estrelas'.
Com o intenso brilho lunar a ofuscar os meteoros de fraca luminosidade devido ao fenômeno da Super Lua, a sua contagem será drasticamente reduzida. No entanto, para os que pretendem ver as Perseidas, nada está perdido. Na noite de amanhã, a chuva de meteoros atingirá o máximo da sua atividade e, com o brilho da lua já a diminuir, será mais fácil a sua observação à vista desarmada.
Apenas terá de estar atento a toda a atmosfera, colocar-se num local exterior amplo, muito escuro e de preferência fora das cidades, como é o caso do campo, disse ao DN o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), Rui Agostinho.
Estes mais de 100 meteoros por hora, vistos a olho nu, receberam o nome científico de Perseidas pelo ponto radiante que tem na constelação de Perseus. Na lista de chuvas meteoros mais esperadas e importantes do calendário astronomico, além da Perseidas, está a Quadrântidas, a Leónidas e a Gemínidas, com picos de atividade a 4 de janeiro, 18 de novembro e 14 de dezembro, respetivamente.
Os meteoros, segundo o portal do OAL, são fenômenos luminosos resultantes da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do Espaço. O corpo aquece, ioniza a atmosfera e deixa um rastro de luz. "( www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.)
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