" Na Cuiabá colonial ela não existia. Vai surgindo aos poucos. Primeiro, como Rua Poconé, da lateral da Praça da República até a Rua Comandante Costa. Depois, a abertura da Avenida propriamente dita na interventoria de Júlio Muller, no bojo das obras oficiais e servindo-lhes de passarela.
Segundo o Engenheiro Cássio Veiga de Sá, em seu livro "Memórias de um Cuiabano Honorário", uma série de casas foi demolida, entre as ruas Comandante Costa e Batista das Neves, não só para a abertura da avenida mas também para a construção da Scretaria Geral e do Palácio da Justiça.
Tornou-se a principal rua da cidade, destinada aos desfiles cívicos e militares. Pavimentada em concreto, que ainda pode ser visto na lateral do Liceu Cuiabano, e que resiste há mais de sessenta anos. Arborizada com flamboyants, tem um colorido flamejante.
Nos anos 1970, o Beco Largo, existente entre a Praça da República e a Avenida Tenente Coronel Duarte, é alargado, passando a integrar a Avenida Getúlio Vargas, que passou a ter ali em seu início, indo terminar na Praça 8 de Abril, rebatizada Silva Freire, e mais conhecida como Praça do Chopão.
No final da avenida e, construído, durante a década de 1940, em estilo neocolonial, o Quartel do Batalhão Laguna, antigo 16º Batalhão de Caçadores (16 BC) e atual 44º Batalhão de Infantaria Motorizada (44º BIM)."
A avenida Getúlio Vargas tornou-se um ponto de referência para a elite cuiabana, mas sobre quem poderia possuir casas na avenida é uma outra história...
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