quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
ONG Olhar de Bia
Algumas pessoas no Brasil costumam dizer que gostariam de entrar na política para "ajudar" os necessitados e coisa e tal... Mas, para ser solidário ninguém precisa ser político, basta apenas querer ajudar e pronto. Eu achei muito interessante essa notícia, é do ano passado, e fico pensando quantas crianças possuem esse tipo de atitude no Brasil?
"Quando Beatriz Martins tinha seis anos de idade, uma cena comum nas grandes cidades a inspirou sobre o que ela queria fazer para o resto da vida. Passeando de carro com a família, Beatriz viu crianças pedindo balas para os motoristas.
Ela não entendeu por que os meninos e meninas estavam com roupas desgastadas, achou aquela situação injusta e decidiu ajudar os menos favorecidos. Assim surgiu a Olhar de Bia, ONG que doa alimentos, roupas e brinquedos em ocasiões como o Natal e a Páscoa.
Naquela época, Bia, hoje com 13 anos, nem sabia direito como ajudar. Mesmo assim, passou meses guardando toda bala, pirulito ou doce que ganhava. No Natal, o plano era distribuir tudo na comunidade daquelas crianças do semáforo. O pai dela, Ricardo Martins, ficou surpreso com a atitude da filha e chamou amigos, vizinhos, parentes e pessoas próximas para ajudá-la a coletar mais doces.
Na primeira campanha do Olhar de Bia, foram atendidas 600 crianças, segundo a organização.
Hoje, aos 13 anos, Beatriz conseguiu fazer seu desejo de ajudar as pessoas crescer bastante. Além dos doces, a Olhar de Bia agora doa brinquedos, alimentos, roupas e livros. Ela afirma que mais de 22 mil artigos foram distribuídos somente no Natal passado e que mais de 100 mil brasileiros foram ajudados pela ONG. Na hora de doar, a organização realiza um verdadeiro evento com ajuda de voluntários, com trio elétrico, mágicos e brinquedos infláveis.
Para o futuro, Bia não quer só doar, mas fazer com que as pessoas "aprendam a pescar", por meio de cursos profissionalizantes e parcerias com outras entidades. A intenção é que os jovens que passem pelos programas de capacitação possam ajudar outras pessoas na mesma condição."(revistapegn.globo.com/.)
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