O texto é uma obra de louvação ao País e, mais notadamente, a D. Pedro I, que no texto é comparado a Napoleão Bonaparte. O pesquisador estudava a influência dos autores românticos na formação de Machado de Assis quando se deparou com o poema.
O poema é composto por 76 versos decassilábicos, distribuídos por nove estrofes irregulares. De acordo com Marques, a descoberta implica em novos informações fundamentais para os estudos sobre a vida e a obra de Machado de Assis.
Ele explica que o poema traz novos dados de aspectos biográficos do autor. Marques diz que esse período da vida do escritor é muito carente de informações biográficas. "E o poema em si traz essa novidade”, afirma. Machado tinha apenas 17 anos quando o escreveu.
Liberdade!... Farol divinizado! –
Sob o teu brilho a humanidade e os séculos
Caminham ao porvir. Roma as algemas
Quebrou dos filhos que a opressão lançara
Dentre a sombra de púrpura dos Césares,
Que envolvia Tarquínio em fogo e sangue,
Cheia de tua luz e estimulada
Por teu nome divino – essa palavra
Imensa como as vozes do Oceano.
Caminham ao porvir. Roma as algemas
Quebrou dos filhos que a opressão lançara
Dentre a sombra de púrpura dos Césares,
Que envolvia Tarquínio em fogo e sangue,
Cheia de tua luz e estimulada
Por teu nome divino – essa palavra
Imensa como as vozes do Oceano.
Sublime como a ideia do infinito!
Tal como Roma a terra americana,
Um dia alevantando ao sol dos trópicos
A fronte que domina os estandartes,
Saudou teu nome majestoso e belo –
E o brado imenso – Independência ou morte! –
Soltado lá das margens do Ipiranga.
Foi nos campos soar da eternidade."(correio.rac.com.br)
Tal como Roma a terra americana,
Um dia alevantando ao sol dos trópicos
A fronte que domina os estandartes,
Saudou teu nome majestoso e belo –
E o brado imenso – Independência ou morte! –
Soltado lá das margens do Ipiranga.
Foi nos campos soar da eternidade."(correio.rac.com.br)
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