"Nesta segunda-feira(4), Cazuza faria 58 anos. Foi o ídolo de uma geração que nos seus últimos dias de vida cumpriu ainda mais uma missão: acabar com o preconceito contra as vítimas da Aids.
A mãe,
Lucinha, comanda um dos melhores e maiores projetos de assistência e
pesquisa sobre a doença, o Viva Cazuza. Um exemplo para todo o
mundo. Nada foi em vão.
Se ainda estivesse por aqui comemoraria, com certeza, com muita ironia. Um poeta que apostava na crítica social e no sentimento, em todas as suas formas. O novo rock nacional deve muito a Cazuza.
Autor
de pérolas da música brasileira como "Brasil", "Todo amor que houver
nessa vida" e "Codinome beija-flor", seu nome era Agenor de Miranda
Araújo Neto, mas ele próprio não se reconhecia por ele, uma vez que foi
chamado de Cazuza pela família e pelos amigos desde que nasceu. A
"descoberta" aconteceu quando ele já estava na escola.
O cantor e
letrista iniciou sua carreira no grupo Barão Vermelho, onde se formou
também a parceria com Roberto Frejat. As composições da dupla foram
aclamadas pela crítica e ainda hoje fazem sucesso, sendo consideradas
marco da música brasileira na década de 1980.
A carreira de Cazuza foi curta mas deixou um vasto legado: em oito anos de carreira em grupo e solo, mais de 120 músicas foram gravadas. Em 7 de julho de 1990, ele não resistiu às complicações de saúde decorrentes do vírus HIV."(Jornal do Brasil)
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