E o domingo amanheceu realmente com "cara de outono" ou seja, geladooooooooo, aliás desde ontem que um ventinho fresco começou a soprar e logo imaginei que a frente fria que está invadindo o Sul do Brasil iria nos atingir.
Como sempre já tomei meu o chocolate quente, e hoje muito mais quente é claro, e deitada confortavelmente li o Jornal A Gazeta e na página "Vida", deparei-me coma indicação do livro "Diários de Alfred Rosenberg". E já vou providenciar um exemplar, afinal ele é considerado o "verdadeiro pai do Nazismo".!
Também achei várias notícias na net e escolhi a seguinte para postar, pois ele não figura nos livros didáticos e seus atos são tão terríveis quanto os de Hitler.
"Das páginas amareladas por mais de meio século surgem frases em alemão e
letra cursiva. Numa delas, o autor do diário comemora o sucesso de um
evento cunhado nos livros de história: “Pela primeira vez, dez nações se
reuniram em uma conferência antissemitista para discutir um programa
que remova essa raça da Europa”.
Alfred Rosenberg (1893-1946) refere-se à
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e aos planos para o extermínio em
massa de milhões de judeus. Ele não apenas apoiou essa ideia como foi um
dos maiores teóricos do regime nazista. Em outra folha, registrou com
orgulho que Adolf Hitler o chamou de “pai da igreja
nacional-socialista”. Essas anotações reveladoras sobre o Holocausto e a
personalidade de Rosenberg são uma fração do conteúdo de 400 páginas de
seu diário pessoal.
Desaparecido há 14 anos, o documento veio à tona na
segunda-feira 10, após uma investigação que envolveu até a polícia
americana. Tamanha mobilização é justificada pela trajetória de
Rosenberg.
Segundo o museu, os escritos são de 1936 a 1944, período em que
Rosenberg esteve no auge do poder. Alguns estavam em páginas arrancadas
de um livro de contabilidade, outros em papel de carta oficial do regime
nazista. Há detalhes sobre tensões dentro do alto-comando alemão,
estratégias para a ocupação da União Soviética, saques de obras de arte e
planos de assassinatos em massa de judeus.
“O interessante desse e de
outros diários é a característica de registrar os fatos no calor do
momento, não com a distância e perspectiva de um livro de memórias”, diz
Maria Luiza Tucci Carneiro, do Departamento de História da Universidade
de São Paulo. Os especialistas que tiveram acesso à relíquia reforçam
que a análise ainda é preliminar, mas pode propiciar uma nova visão dos
encontros de Rosenberg com outros líderes do Terceiro Reich. “Espero que
o diário contribua para o melhor conhecimento desse período trágico da
história”, afirma Abraham Goldstein, presidente da Associação
Beneficente Cultural B’nai B’rith.
Embora nascido na Rússia, onde se formou em arquitetura, ele se mudou
para Munique em 1918. A Alemanha havia acabado de ser “massacrada” na
Primeira Guerra Mundial e buscava um bode expiatório. Em meio ao clima
ultranacionalista, o jovem se filiou ao Partido Nacional Socialista e
escreveu artigos nos quais acusava os judeus pelos males que atingiam o
país. Virou editor do jornal nazista e publicou “O mito do século XX”.
Endossada por Hitler como expressão máxima da ideologia ariana, a obra
vendeu cerca de um milhão de cópias em 1930.
Na cartilha, Rosenberg
defendia uma nação “pura” – livre de judeus, negros, ciganos,
homossexuais, etc. – para a consolidação de um império alemão por mil
anos. Ao se aproximar do círculo íntimo do Führer, foi nomeado ministro
do Reich para os Territórios Ocupados do Leste e liderou a invasão nos
territórios da União Soviética. As regiões sob seu comando foram as
primeiras a se declarar “livre de judeus”, tendo aniquilado mais de 500
mil adultos e crianças. Também dirigiu os saques nazistas de propriedade
artística, cultural e religiosa dos judeus por toda a Europa."(istoe.com.br)
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