Domingão com um sol maravilhoso, uma brisa suave e músicas de qualidade tocando na Centro América FM. Nem preciso dizer que já tomei meu leite com chocolate acompanhado de deliciosos bolos feitos por minha mãe...
E como sempre já li o Jornal A Gazeta e depois começo a próxima leitura; estava lendo minha Revista Mundo Estranho e deparei-me com algumas lendas urbanas que são contadas em todo o Brasil. Aqui em Cuiabá também elas se repetem e sempre com uma particularidade, o que as torna sempre aterrorizantes.
"1. A Procissão das Almas
Essa lenda de Mariana (Minas Gerais) é a inspiração para o
rito religioso que acontece até hoje na cidade. Conta-se que uma senhora
vivia sozinha e passava o dia inteiro olhando a rua. Certa noite, viu
uma procissão se aproximar. A velha estranhou, pois nem mesmo os sinos
da igreja tocavam – coisa comum em dias de procissão.
Mesmo assim, a senhora ficou da janela assistindo. Próximo
ao fim do cortejo, uma das pessoas que participavam se aproximou e
entregou uma vela à senhora na janela. Ela a guardou e foi dormir. No
dia seguinte, quando acordou, se deparou com ossos no lugar em que tinha
deixado a vela. O desfecho da lenda varia: algumas versões dizem que a
velha morreu, outras que a alma voltou para buscar os ossos na noite
seguinte. No fim, a moral é a mesma: a Procissão das Almas não é para
ser vista pelos vivos.
* Essa lenda sempre me apavorava, pois quando eu era criança morava perto do Cemitério da Piedade.
2. O Capa Preta
Na década de 1970, os moradores de Juiz de Fora (MG) teriam
sido aterrorizados por um homem misterioso que andava pela cidade
coberto com uma capa preta. Como se isso já não fosse bizarro o
suficiente, houve ainda relatos de pessoas atacadas por esse ser
obscuro.
A população, claro, entrou em pânico. Grupos de habitantes
se formaram para caçar o tal “capa preta” – o resultado de fazer justiça
com as próprias mãos foi desastroso: pessoas que não tinham nada a ver
com a história (como um padre, confundido por causa de sua batina) foram
castigadas. Até mesmo o Exército tentou resolver o mistério.
Mas o caso pareceu se resolver sozinho, pondo um fim à
histeria: na beira do rio que corta a cidade, foram encontrados uma capa
e um bilhete de despedida do suspeito, que dizia ser mal compreendido
pela sociedade.
* Aqui era o Homem do Saco e não tinha criança que não ficava com medo dele.
3. A Loira do Banheiro
Uma lista de lendas urbanas brasileiras não estaria completa
sem essa eterna diva do terror. Afinal, quem nunca tentou invocá-la no
banheiro da escola? A versão mais aceita da história não é nada
assustadora. Na verdade, Maria Augusta de Oliveira, nascida em
Guaratinguetá, São Paulo, no século 19, é um exemplo de empoderamento
feminino – o que, pensando bem, pode ter sido assustador para a
sociedade da época.
Quando foi obrigada por seus pais a se casar ainda
adolescente, situação comum na época, Maria Augusta fugiu para a Europa,
onde viveu feliz até os 26 anos, quando faleceu. A morte permanece um
mistério até hoje, pois seu atestado de óbito sumiu.
O corpo retornou ao Brasil, mas a mãe da garota se recusou a
enterrá-lo, deixando-o na casa da família. A jovem só foi sepultada
depois que a mãe sofreu uma série de pesadelos. Anos mais tarde, em
1902, o casarão da família virou a Escola Estadual Conselheiro Rodrigues
Alves e a lenda de que a alma da jovem ainda assombrava o lugar surgiu,
intensificada por um incêndio sofrido no prédio.
Mas onde entra o banheiro nessa história? É aí que está o
mistério. Nada liga o fantasma de Maria Augusta a banheiro nenhum.
Provavelmente esse detalhe foi criado para evitar que os alunos da
escola matassem aula no banheiro." (Revista Mundo Estranho)
* Essa deixava todas as crianças apavoradas quando tinham que ir na breve(banheiro) e ninguém fechava a porta, pois se precisasse sair rápido...
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