segunda-feira, 18 de setembro de 2017

As Mulheres Vikings também eram Guerreiras

E na semana passada a sociedade científica, abalou o mundo com a descoberta de que entre os vikings as mulheres também participavam da guerra. 

Nas sagas, temos a personagem de Lagertha, a lendária guerreira e esposa do viajante explorador Ragnar Lodbrok. Lagertha é retratada como uma imponente guerreira, que lutou ao lado do seu marido. 
Com essa descoberta o que era apenas ficção mostrou-se uma realidade e esperamos que novas descobertas sejam feitas, para comprovar que nem todas as mulheres viviam reclusas aguardando o retorno de seus companheiros.
 

"Os restos de uma sepultura revelaram que a guerra não era uma atividade exclusiva dos homens, e que as mulheres podiam inclusive ocupar as fileiras mais altas do campo de batalha.

O estudo foi conduzido em uma das sepulturas mais conhecidas da Era Viking, do meio do século 10, que se encontra na cidade sueca de Birka. O enterro foi escavado na década de 1880, revelando restos de um guerreiro rodeado de armas, incluindo uma espada, flechas, armadura e dois cavalos.

A morfologia de algumas características do esqueleto sugeria que se tratava de uma mulher, mas como a tumba pertencia a um guerreiro viking, sempre foi assumido que o esqueleto era um homem.

Agora, geneticistas e arqueólogos trabalharam juntos para retirar uma amostra de DNA da tumba, demonstrando que o indivíduo tem dois cromossomos X e nenhum cromossomo Y. “Esta é a primeira confirmação formal e genética de uma guerreira viking”, declarou o geneticista Mattias Jakobsson, da Universidade de Uppsala.

As análises de isótopos também confirmaram que o indivíduo possuía um estilo de vida itinerante, em sintonia com a sociedade marcial que dominou a Europa do Norte dos séculos 8 a 10. Os itens da tumba indicam que a mulher era uma comandante, alguém que trabalhava com táticas e estratégia e poderia liderar tropas na batalha.

“O que estudamos não era uma Valquíria das sagas, mas uma líder militar da vida real, que era uma mulher”, afirmou Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Estocolmo, que liderou o estudo.

“Fontes escritas mencionam ocasionalmente mulheres guerreiras, mas esta é a primeira vez que descobrimos evidências arqueológicas convincentes sobre sua existência”, complementou o arqueólogo Neil Price, da Universidade de Uppsala."(https://ciberia.com.br)

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