O povo brasileiro era controlado pelos órgãos do governo que tentavam transparecer a paz e a estabilidade social no país tendo como sustento o desenvolvimento econômico. Daí a maioria da população achar que tudo era "maravilhoso", pois a censura os impedia de saber da verdade.
Quanto mais se conhece a História do Brasil melhor para que os mesmos erros não se repitam. Então, vamos estudar os vinte anos em que o Brasil viveu os chamados "anos de chumbo" e tentar evitar que os militares retornem mesmo que um pequeno grupo os apoie...
"Humberto Castelo Branco (20 de setembro de 1897 – 18 de julho de 1967)- Nome Completo: Humberto de Alencar Castelo Branco- Naturalidade: Messejana [Fortaleza] (CE)- Formação: Militar- Período de governo: 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967- Primeiro presidente do período de ditadura militar, Castelo Branco foi também um dos principais articuladores que levou ao golpe de 1964. Frequentou o Colégio Militar de Porto Alegre, tendo alterado seu ano de nascimento para 1900 para conseguir gratuidade na escola. Passou por diversas escolas militares, tendo se formado em primeiro lugar no Curso de Estado-Maior do Exército.Combateu a Coluna Prestes em 1925 e, depois de passar por diversos cargos militares, foi designado chefe do Estado-Maior do Exército, cargo que exerceu entre 1963 e 1964. Faleceu apenas quatro meses após deixar a presidência, em um acidente aéreo. Sua mãe, Antonieta Alencar, fazia parte da família do escrito José de Alencar.
Artur da Costa e Silva (3 de outubro de 1902 a 17 de dezembro de 1969)- Nome Completo: Artur da Costa e Silva- Naturalidade: Taquari (RS)- Formação: Militar- Período de governo: 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969- Um dos principais articuladores do golpe de 1964, Costa e Silva deixou o cargo de Ministro da Guerra, que exercia durante o governo Castelo Branco, para se candidatar à presidência pela Arena. Com dois anos de mandato, teve que se afastar do cargo devido a uma trombose cerebral e acabou falecendo três meses depois.Iniciou sua carreira militar no Colégio Militar de Porto Alegre, assim como muitos de seus colegas. Participou do movimento tenentista, da Revolta de 5 de julho – pelo qual foi preso e anistiado -, e da Revolução de 1930. Lutou contra a revolução constitucionalista de São Paulo. Antes de se envolver no movimento que levou ao golpe, passou por diversos cargos militares, como o de chefe do Departamento Geral de Pessoal do Exército, no Rio de Janeiro.
Emílio Garrastazu Médici (4 de dezembro de 1905 – 9 de outubro de 1985)- Nome Completo: Emílio Garrastazu Médici- Naturalidade: Bagé (RS)- Formação: Militar- Período de governo: 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974- Presidente dos Anos de Chumbo e do Milagre Brasileiro, Médici foi indicado como candidato à presidência pelo Alto Comando do Exército, logo após o afastamento de Costa e Silva. Antes disso, foi comandante do III Exército, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e delegado brasileiro na Junta Interamericana de Defesa Brasil-Estados Unidos.Começou sua carreira militar no Colégio Militar de Porto Alegre, passando também pela Escola Militar do Realengo e pela Escola de Armas (atual Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais). Exerceu diversos cargos de chefia e comando dentro do Exército, inclusive o de Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
Ernesto Geisel (3 de agosto de 1908 – 12 de setembro de 1996)- Nome Completo: Ernesto Beckmann Geisel- Naturalidade: Bento Gonçalves (RS)- Formação: Militar- Período de governo: 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979Iniciou sua carreira militar no Colégio Militar de Porto Alegre e, antes de participar do movimento político-militar que deu origem ao golpe de 1964, exerceu diversos cargos políticos e militares, como o de secretário estadual de Fazenda e Obras Públicas da Paraíba, na década de 30, e o de comandante do Regimento da Escola de Artilharia, em 1955.Após o golpe, foi nomeado chefe do Gabinete Militar do presidente Castelo Branco e, mais tarde, foi ministro do Supremo Tribunal Militar e presidente da Petrobras. Depois de ser presidente, Geisel foi presidente da Norquisa, empresa ligada ao setor petroquímico, e manteve influência sobre o Exército e, com isso, ao apoiar o candidato oposicionista Tancredo Neves nas eleições indiretas de 1985, conseguiu diminuir a resistência dos militares a ele.
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