sábado, 17 de fevereiro de 2018

As Sufragistas, Filme

E hoje é sábadoooo e com sol para variar... O Brasil de 2018 será um ano de eleições e nunca o voto foi tão importante como agora. Mesmo que os candidatos não sejam do nosso agrado, não podemos esquecer a luta das mulheres do Séc. XIX pelo direito de votar, de ser considerada cidadã no mundo dos homens.

Quem conhece o mínimo de História sabe que na Grécia Antiga/Atenas onde nasceu a democracia, ela não atingia as mulheres, escravos e estrangeiros. E ao longo dos anos isso não mudou até o Séc.XIX, quando a Nova Zelândia, em 1893, foi o primeiro país do mundo a permitir o direito de voto às mulheres. No Brasil foi somente em 1934 no governo de Getúlio Vargas.

Então, para aumentar os conhecimentos sobre o movimento das sufragistas, eu recomendo o filme do mesmo nome.

 "A frase "Não queremos quebrar as leis. Queremos fazer as leis", dita pela sufragista Emmeline Parnkhurst, tornou-se um dos gritos de guerra da luta das mulheres pelo direito ao voto. E ela diz muito sobre a importância desta luta.

O filme As Sufragistas mostra uma das campanhas do movimento pelo direito das mulheres exercerem o voto na Inglaterra. Cansadas de protestar pacificamente e ter suas reivindicações negadas por um poder restrito aos homens, mulheres sufragistas, seguindo a orientação da líder Parnkhurst, começaram a realizar "pequenos atos de desobediência civil".

De fato, desde 1830, ao lado da luta pela abolição da escravidão, as mulheres se uniram pelo direito ao voto. Mas, como a pacificidade do movimento não levou a nenhum resultado, suas militantes partiram para ações mais agressivas, como jogar pedras em estabelecimentos comerciais, a fim de chamar a atenção e mobilizar a opinião pública.

Para contar esta história o filme acompanha o drama pessoal da jovem operária Maud Watts (Carrie Mulligan). Sobrevivendo em meio a grandes dificuldades, com o marido, que trabalha na mesma fábrica têxtil e o filho pequeno, a ingênua Maud, premida por uma forte intuição de que é subjugada e explorada pelo patrão, é pouco a pouco abraçada por suas colegas operárias engajadas na luta pelos direitos das mulheres.

Cedo Maud descobre que o preço para lutar é alto. Assédio, violência, prisões, privações, afastamentos. Sua história, sobrepondo-se aos acontecimentos históricos, procura explicitar as consequências de optar pela luta, na vida pessoal. A luta pelo direito ao voto foi uma das principais lutas pela igualdade de gêneros, encampada pelas mulheres. Com a conquista do direito de votar elas passaram a ser consideradas como um eleitorado importante e puderam escolher candidatos que atendessem seus anseios participando assim da vida política e social."(fsindical.org.br/filmes)

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