Todo mundo gosta de uma teoria da conspiração. Elas são misteriosas, dão a sensação de que algo muito perigoso e muito secreto está acontecendo em todos os lugares. Tira da vida o acaso, substituindo-o por uma trama complexa de acontecimentos programados.
O problema é que a maioria das teorias ficam aí, na teoria. Ninguém prova, quem tenta provar costuma ser tachado de louco (ou bobo) e ficamos por aí mesmo. Mas e as conspirações comprovadas? Elas existem e deixam uma sensação dúbia: ao mesmo tempo em que é legal ver que a realidade tem dessas coisas, é estarrecedor constatar que por trás do mistério quase sempre repousa uma história triste (e real) de covardia, exploração e sordidez.
Eu escolhi duas teorias que foram comprovadas como verdadeiras somente para aguçar a curiosidade, mas existem outras tão interessantes quanto essa.
"1. Projeto Stargate
Consideradas por muitos apenas como uma teoria da conspiração, o Projeto Stargate é tão real quanto eu e você. Sim, o governo norte-americano começou a formar um 'exército' de pessoas com habilidades psíquicas paranormais.
Primeiro eles testavam entre os soldados quais teriam mais perfil de paranormal. Cientistas da Universidade Stanford faziam testes nos homens. Testes simples, como pedir que o indivíduo adivinhasse que carta de baralho você está escondendo na mão. Então pegavam os que acertavam mais e faziam outros testes. Até filtrar um grupo de gente que realmente parecia ter algum sexto sentido. Essas pesquisas duraram mais de 20 anos e consumiram US$ 20 milhões. E o mais esquisito: deram resultado.
Em 1983, o programa se expandiu para incluir um conjunto de instruções que, em teoria, permitiria que qualquer pessoa fosse treinada em visão remota e produzisse dados confiáveis. Em 1984, o projeto havia realizado centenas de experiências de visão remota.
O projeto Stargate continuou até o meio dos anos 1990, momento em que este sofreu com várias falhas de infraestrutura que levaram a sua reavaliação por parte do Instituto Americano para Pesquisa em 1995. Depois que avaliações positivas e negativas serem feitas, o instituto por fim recomendou a rescisão do projeto.
2. O experimento da sífilis Tuskegee
A teoria da conspiração: entre 1932 e 1972, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos realizou um estudo clínico em homens afro-americanos rurais que tinham contraído sífilis. O serviço nunca informou esses homens que tinham uma doença sexualmente transmissível, nem mesmo ofereceram o tratamento, mesmo depois de a penicilina tornar-se disponível como uma cura na década de 1940.
Infelizmente, é verdade. Ao invés de receber tratamento, os sujeitos desses estudos foram informados de que tinham "sangue ruim". Quando a Segunda Guerra Mundial começou, 250 dos homens registrados para o projeto (e apenas esses) foram informados pela primeira vez que eles tinham sífilis. Mesmo assim, o serviço negou-lhes o tratamento. No início da década de 1970, 128 dos originais 399 homens já tinham morrido em decorrência das complicações relacionadas com a doença, enquanto 40 de suas esposas também tinham a condição e 19 de seus filhos nasceram com sífilis congênita.
Um experimento semelhante, realizado em prisioneiros, soldados e pacientes de um hospital psiquiátrico na Guatemala, infectou os indivíduos e os tratou com antibióticos."(www.megacurioso.com.br)
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