Em plena era da informação, ainda é possível encontrar pessoas que nunca ouviram ou estudaram sobre o "apartheid" na África do Sul. E falar em "apartheid" nos remete a um dos maiores líderes do Séc. XX: Nelson Mandela.
Nelson Mandela (1918-2013) nasceu em Mvezo, África do Sul, no dia 18 de
julho de 1918. Nascido em uma família de nobreza tribal, da etnia Xhosa,
recebeu o nome de Rolihiahia Dalibhunga Mandela. Em 1925 ingressou na
escola primária, onde recebeu da professora o nome de Nelson, em
homenagem ao Almirante Horatio Nelson, seguindo um costume de dar nomes
ingleses a todas as crianças que frequentavam a escola.
Quando ouço ou leio sobre a falta de informação das pessoas sobre os grandes acontecimentos da História me dá literalmente uma "dor no coração". Como não reverenciar o homem que passou 27 anos preso por defender uma causa? Como não conhecer a História do primeiro presidente negro da África do Sul?
Em 11 de fevereiro de 1990 Mandela foi libertado. Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederick De Klerk, assinaram uma
nova Constituição sul-africana, colocando um ponto final em mais de 300
anos de dominação política da minoria branca. Essa nova Constituição
simbolizava o fim oficial do Apartheid, e preparava a África do Sul para
um regime de democracia multirracial. Em 1993 Mandela recebeu o Prêmio
Nobel da Paz, dividido com o presidente, que junto com Mandela procurava
um caminho para o fim da segregação.
Em abril de 1994, houve eleições na África do Sul, quando Mandela foi
eleito presidente da República e De Klerk, vice-presidente. Mandela
governou até 1999. Foi premiado pela Anistia Internacional, em 2006,
pela sua luta em favor dos direitos humanos.
Nelson Rolihlahla Mandela faleceu em Joanesburgo, África do Sul, no dia 5 de dezembro de 2013.
"O mundo celebra hoje (18) o centenário de Nelson Mandela, um dos maiores líderes do século 20.
O primeiro presidente negro da África do Sul, que teve papel determinante no fim do sistema de segregação racial conhecido como “apartheid”, completaria 100 anos nesta quarta-feira (18). O homem, também chamado de Madiba, que nasceu livre para correr pelos campos ao redor da cabana onde morava e que passou 27 anos atrás das grades por seu engajamento na luta contra o racismo deixou lições para a humanidade.
Várias homenagens especiais serão realizadas no mundo inteiro em memória ao centenário. Uma extensa programação foi preparada e inclui exposições, debates, iniciativas de incentivo à educação, ao voluntariado, publicação de livros, lançamento de filmes, músicas e concertos em tributo ao líder que dedicou sua vida à luta pela liberdade e abriu caminho para a consolidação da democracia no continente africano.
Por sua contribuição à luta antirracista, o 18 de julho foi transformado pelas Nações Unidas (ONU) no Mandela´s Day, o Dia Internacional Nelson Mandela – pela liberdade, justiça e democracia, uma forma de lembrar a dedicação e seus serviços à humanidade, com forte atuação também no enfrentamento ao vírus HIV e na mediação de conflitos."(agenciabrasil.ebc.com.br/)
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