A Idade Média ou "Idade das Trevas" está tão presente na atualidade que chega a dar medo! A intolerância religiosa, o racismo, a xenofobia, a homofobia estão em alta nos últimos meses. É interessante estudar mais um pouco sobre aquele período sombrio para que o pior não se repita.
"1. As pessoas desconfiavam de todas as formas de magia e bruxas eram frequentemente queimadas
Na maioria dos casos de histórias medievais, a magia é tratada com
desconfiança na melhor das hipóteses, ou como blasfêmia na pior. Mas nem
todas as reivindicações de magia na Idade Média eram tratadas como
heresia.
No
livro “Misconceptions About the Middle Ages”, Anita Obermeier elucida
que, durante o século 10, a Igreja Católica não estava interessada em
julgar bruxas por heresia; estava mais interessada em erradicar
superstições heréticas sobre “criaturas noturnas voadoras”. E no século
14 na Inglaterra, era possível consultar um mago ou uma bruxa para
resolver problemas pequenos, como encontrar um objeto perdido.
No
geral, na Inglaterra medieval, a magia sem quaisquer componentes
heréticos era tolerada. Eventualmente, o final do século 15 deu origem a
Inquisição Espanhola, e daí sim as bruxas começaram a ser caçadas.
Queima
das bruxas não era impossível na Idade Média, mas também não era
corriqueira. Obermeier explica que, no século 11, a feitiçaria era
tratada como um crime secular, mas a igreja emitia várias reprimendas
antes de recorrer a queima. Ela coloca a primeira queima por heresia em
1022 em Orleans e a segunda em 1028 em Monforte. Rara nos séculos 11 e
12, torna-se uma punição um pouco mais comum no século 13 para os
hereges recorrentes.
Por
fim, a queima também era uma punição que dependia de onde você estava.
No século 14, você provavelmente não seria queimado como bruxa na
Inglaterra, mas poderia muito bem ser na Irlanda.
2. Medicina era baseada em pura superstição
Sim, muitas vezes a cura vinha “dos deuses”, e um monte de coisas na
medicina medieval era baseado no que poderíamos considerar hoje besteira
mística. Uma grande quantidade de diagnóstico envolvia astrologia e
teoria humoral. A sangria era um método respeitado de tratamento, e
muitos dos curativos não eram apenas inúteis – eram francamente
perigosos.
Ainda assim, alguns aspectos da medicina medieval eram lógicos mesmo
para os padrões modernos. Envolver pacientes de varíola em pano de
carmesim, o tratamento da gota com plantas do gênero Colchicum, usar
óleo de camomila para dor de ouvido – todos esses eram tratamentos
eficazes. E, enquanto a noção de um cirurgião-barbeiro é horrível para
muitos de nós, alguns desses cirurgiões eram realmente talentosos. John
Arderne, por exemplo, já empregava anestésicos em sua prática, e muitos
médicos eram hábeis em tratar catarata, costurar abscessos e
reposicionar ossos deslocados.
3. Apenas o prazer sexual dos homens era importante
É fato que a mulher não tinha exatamente um papel elevado na Idade
Média, mas pelo menos era reconhecido que elas também podiam gostar da
coisa.
Uma
crença comum durante a Idade Média era de que as mulheres eram mais
lascivas do que os homens. Muito mais, na verdade. O estupro era um
crime na Inglaterra Medieval do século 14, mas não entre os cônjuges. A
esposa não podia legalmente recusar os avanços de seu marido, mas o
marido também não podia recusar os avanços de sua esposa. A crença
popular era que as mulheres estavam sempre ansiando por sexo, e que era
ruim para a sua saúde não ter relações sexuais regularmente.
O
orgasmo de uma mulher também era importante; outra crença comum era de
que uma mulher não podia engravidar sem um orgasmo. Infelizmente, isso
tornava impossível para vítimas de estupro grávidas condenarem seu
atacante."(hypsciense.com)
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