O último domingo de 2018, amanheceu com o tempo nublado e um vento fresco no ar. eu encontrei um poema sobre o mês de dezembro para postar aqui...
Dezembro é pura lembrança
um brinquedo quebrado
em nossos velhos sapatos
traz de volta a criança
que dança, dança, dança
senhora de nossos atos
Dezembro é pura lembrança
um menino foge de casa
mistura-se ao destino dos ciganos
ao de um pássaro sem asas
que vaza na noite seu vôo cego
Dezembro é pura lembrança
os presentes são anunciados
e se iluminam as esperanças
o que era perdido ou extraviado
sonho antigo de infância
tira dos corações a distância
Dezembro é pura lembrança
ocupa todo o tempo da andança
o que era pobre se faz brilho
veloz na noite natalina
que em sons e sonhos alucina
o afeto do pai ou do filho
Dezembro é pura lembrança
pedaços de nós batem no sino
o silvo de um Deus pequenino
que se apieda e nos perdoa
A alegria bate na alma do menino
que somos no dezembro natalino.
domingo, 30 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Livro - Caixa de Pássaros
Sexta-feira chuvosa e nada como estar em férias para colocar as leituras em dias e ainda mais quando o livro é transformado em filme. Eu sempre recomendo ler o livro antes de assistir o filme, até porque a netflix não acerta sempre.
"Pessoas
surtando sem motivo, tendo ataques violentos de raiva e pondo fim à
própria vida em meio a um desequilíbrio desconhecido. Durante o caos
dessa histeria coletiva, descobre-se que há um mistério por trás disso
tudo, e os que entraram em colapso sofreram tal reação devido a algo que
foi visto
por eles. Não se sabe como tudo começou ou o quê causa tal efeito em
quem viu, fica implícito apenas que quem observar determinada
coisa/criatura perde a noção de comportamento humano e acaba sendo
tomado pela selvageria.
A
humanidade foi se entregando à barbárie a cada novo surto ocorrido.
Poucas pessoas conseguiram escapar dessas crises e as que conseguiram
esquivar-se da situação foram vivendo em locais reclusos e que tinham
suas portas e janelas cobertas. Não se poderia ver o que estava pela
rua, pois o risco de ser apoderado pelo que quer estivesse à solta era
imenso.
Todo esse enigma é o que nos leva a se aprofundar no romance de estreia de Josh Malerman, autor de Caixa de Pássaros.
Josh teceu uma atmosfera aterradora e dona de um suspense sem tamanho
ao criar uma ameaça que é invisível e extremamente perigosa. Não sabemos
do quê ter medo, porém o temos, e em grandes proporções.
No livro, acompanhamos a jornada de Malorie, protagonista da história, que luta pela sobrevivência junto com seus filhos pequenos, Garoto e Menina, ambos treinados desde o nascimento para viver na condição de não se permitir enxergar nada e ficar de ouvidos atentos a tudo.
Em 2017 foi anunciado a adaptação de Caixa de Pássaros. A Netflix comprou os direitos e está produzindo o filme. Sandra Bullock dará vida à Malorie"
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
Basílica da Natividade/Belém
Então, é Natal... Toda a cristandade celebra o nascimento de Jesus e nada como conhecer a história do local onde isso ocorreu há mais ou menos 2.018 anos.
"1. A Igreja da Natividade fica em Belém, na Cisjordânia, a 8 km de Jerusalém. Ela foi construída a mando de Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino, no ano 333, sobre a gruta onde Jesus teria nascido, um dos lugares mais sagrados para os cristãos. O local havia sido descoberto no século II por São Justino.
2. No início do século VI, a igreja foi destruída em meio a uma revolta samaritana, sendo reerguida entre 527 e 565 pelo imperador Justiniano. Este último formato está até hoje preservado. É uma das mais antigas igrejas do mundo ainda em atividade.
3. Durante a invasão persa na guerra bizantino-sassânica, no ano 614, o lugar foi deixado intacto. Os invasores decidiram poupar a basílica, pois ficaram impressionados ao ver magos orientais vestidos com roupas persas na representação da cena da Natividade em um mosaico.
4. O templo está localizado em um terreno de 12 mil metros quadrados, onde também se encontra um monastério ortodoxo, um monastério católico e um quartel norte-americano.
5. Disputas sobre o controle da região da Igreja da Natividade, em 1853, foram um dos fatores desencadeantes da Guerra da Crimeia.
6. Hoje, sua administração é dividida entre as Igrejas Católica Romana, Apostólica Armênia e Ortodoxa Grega. Todas são cristãs – acreditam em que Jesus seja o filho de Deus.
7. Cada parte da igreja é controlada por uma das religiões. Invasões desses territórios geram atritos constantes entre os membros.
8. Uma pequena passagem chamada Porta da Humildade dá direito à entrada na basílica. Ela obriga que os fiéis se curvem ao entrar no templo."(guiadoscuriosos.uol.com.br)
2. No início do século VI, a igreja foi destruída em meio a uma revolta samaritana, sendo reerguida entre 527 e 565 pelo imperador Justiniano. Este último formato está até hoje preservado. É uma das mais antigas igrejas do mundo ainda em atividade.
3. Durante a invasão persa na guerra bizantino-sassânica, no ano 614, o lugar foi deixado intacto. Os invasores decidiram poupar a basílica, pois ficaram impressionados ao ver magos orientais vestidos com roupas persas na representação da cena da Natividade em um mosaico.
4. O templo está localizado em um terreno de 12 mil metros quadrados, onde também se encontra um monastério ortodoxo, um monastério católico e um quartel norte-americano.
5. Disputas sobre o controle da região da Igreja da Natividade, em 1853, foram um dos fatores desencadeantes da Guerra da Crimeia.
6. Hoje, sua administração é dividida entre as Igrejas Católica Romana, Apostólica Armênia e Ortodoxa Grega. Todas são cristãs – acreditam em que Jesus seja o filho de Deus.
7. Cada parte da igreja é controlada por uma das religiões. Invasões desses territórios geram atritos constantes entre os membros.
8. Uma pequena passagem chamada Porta da Humildade dá direito à entrada na basílica. Ela obriga que os fiéis se curvem ao entrar no templo."(guiadoscuriosos.uol.com.br)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
Religiões que não Comemoram o Natal
É véspera de Natal e no Brasil e no mundo católico, todos aguardam a meia-noite para a ceia natalina, as preces de agradecimento e os presentes.
Nem todas as pessoas comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. Algumas culturas, nem sequer comemoram o Natal, como referência ao nascimento de Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré).
Natal é um feriado e festival religioso cristão originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno e adaptado pela Igreja Católica, no terceiro século d.C., pelo imperador Constantino para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.
Porém, nem todas as culturas absorveram a tradição de celebrar o dia 25 de dezembro, seja como uma homenagem ao nascimento de Jesus, ou, pela adoração da passagem do sol ao redor da Terra.
"Judaísmo
Os judeus não comemorem o Natal e o Ano Novo na mesma época que a grande maioria dos povos, mas para eles, o mês de dezembro também é de festa. Apesar de acreditarem que Jesus existiu, os judeus não mantêm uma relação de divindade com ele.
Na noite do mesmo dia 24 de dezembro os judeus comemoram o Hanukah, que do hebraico significa festa das luzes. Esta data marca a vitória do povo judeus sobre os gregos conquistada, há dois mil anos, em uma batalha pela liberdade de poder seguir sua religião.
Apesar de não ser tão famosa no Brasil, a festa de Hanukah, que, tradicionalmente, dura 8 dias, em outros países é tão "pop" como o Natal. Em Nova Iorque, por exemplo, as lojas que vendem enfeites de Natal também vendem o menorah (candelabro de 8 velas considerado o símbolo da festividade judaica). "Para cada um dos 8 dias acendemos uma vela até que o candelabro todo esteja aceso no último dia de festa", explica o rabino.
O peru e bacalhau típicos do Natal católico são substituídos por panquecas de batata e bolinhos fritos em azeite. E em vez de desembrulharem presentes à meia-noite, as crianças recebem habitualmente dinheiro.
Afro-Brasileiras (Candomblé e Umbanda)
Yemanjá, Yansã e Oxum são entidades comemoradas ao longo do ano nas religiões afro-brasileiras, que têm no mês de dezembro um simbolismo todo especial. Mas para os umbandistas a comemoração do natal cristão é algo mais natural, porque a maioria dos seus seguidores e médiuns praticantes veio da religião cristã. A umbanda encontrou um lugar para Cristo no rol de suas divindades – ele é associado a Oxalá, considerado o maior Orixá de todos. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade que, segundo a sua crença, comanda todas as forças da natureza.
Alguns terreiros de Candomblé também oferecem algum ritual especial à data, mas a prática não configura uma passagem obrigatória em todos os centros.
Islamismo
Ao contrário das religiões cristãs - para as quais Jesus é o Messias, o enviado de Deus - o islamismo dá maior relevância aos ensinamentos de Mohamad, profeta posterior a Jesus (que teria vivido entre os anos 570 e 632 d.C.), pois este teria vindo ao mundo completar a mensagem de Jesus e dos demais profetas.
Em relação à celebração do Natal, os muçulmanos mantêm uma relação de respeito, apesar de a data não ser considerada sagrado para o seu credo.
Para os muçulmanos, existem apenas duas festas religiosas: o Eid El Fitr, que é a comemoração após o término do mês de jejum (Ramadan) e o Eid Al Adha, onde comemoram a obediência do Profeta Abraão a Deus.
Protestantismo
Embora seja uma religião cristã, é subdividida em diversas “visões” da Bíblia. Algumas comemoram o Natal como os católicos, outros buscam na Bíblia e no histórico religioso, cuja data de nascimento de Cristo é discutida, um fundamento para não comemorar a data tal como é comemorada no catolicismo. É o caso das testemunhas de Jeová, por exemplo.
Já a Assembleia de Deus e a Presbiteriana comemoram o Natal com o simbolismo da presença de Cristo entre os homens, onde a finalidade é levar a uma instância reflexiva a respeito de Cristo. Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo, para os evangélicos."(www.ebc.com.br)
Nem todas as pessoas comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. Algumas culturas, nem sequer comemoram o Natal, como referência ao nascimento de Jesus Cristo (ou Jesus de Nazaré).
Natal é um feriado e festival religioso cristão originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno e adaptado pela Igreja Católica, no terceiro século d.C., pelo imperador Constantino para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré.
Porém, nem todas as culturas absorveram a tradição de celebrar o dia 25 de dezembro, seja como uma homenagem ao nascimento de Jesus, ou, pela adoração da passagem do sol ao redor da Terra.
"Judaísmo
Os judeus não comemorem o Natal e o Ano Novo na mesma época que a grande maioria dos povos, mas para eles, o mês de dezembro também é de festa. Apesar de acreditarem que Jesus existiu, os judeus não mantêm uma relação de divindade com ele.
Na noite do mesmo dia 24 de dezembro os judeus comemoram o Hanukah, que do hebraico significa festa das luzes. Esta data marca a vitória do povo judeus sobre os gregos conquistada, há dois mil anos, em uma batalha pela liberdade de poder seguir sua religião.
Apesar de não ser tão famosa no Brasil, a festa de Hanukah, que, tradicionalmente, dura 8 dias, em outros países é tão "pop" como o Natal. Em Nova Iorque, por exemplo, as lojas que vendem enfeites de Natal também vendem o menorah (candelabro de 8 velas considerado o símbolo da festividade judaica). "Para cada um dos 8 dias acendemos uma vela até que o candelabro todo esteja aceso no último dia de festa", explica o rabino.
O peru e bacalhau típicos do Natal católico são substituídos por panquecas de batata e bolinhos fritos em azeite. E em vez de desembrulharem presentes à meia-noite, as crianças recebem habitualmente dinheiro.
Afro-Brasileiras (Candomblé e Umbanda)
Yemanjá, Yansã e Oxum são entidades comemoradas ao longo do ano nas religiões afro-brasileiras, que têm no mês de dezembro um simbolismo todo especial. Mas para os umbandistas a comemoração do natal cristão é algo mais natural, porque a maioria dos seus seguidores e médiuns praticantes veio da religião cristã. A umbanda encontrou um lugar para Cristo no rol de suas divindades – ele é associado a Oxalá, considerado o maior Orixá de todos. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade que, segundo a sua crença, comanda todas as forças da natureza.
Alguns terreiros de Candomblé também oferecem algum ritual especial à data, mas a prática não configura uma passagem obrigatória em todos os centros.
Islamismo
Ao contrário das religiões cristãs - para as quais Jesus é o Messias, o enviado de Deus - o islamismo dá maior relevância aos ensinamentos de Mohamad, profeta posterior a Jesus (que teria vivido entre os anos 570 e 632 d.C.), pois este teria vindo ao mundo completar a mensagem de Jesus e dos demais profetas.
Em relação à celebração do Natal, os muçulmanos mantêm uma relação de respeito, apesar de a data não ser considerada sagrado para o seu credo.
Para os muçulmanos, existem apenas duas festas religiosas: o Eid El Fitr, que é a comemoração após o término do mês de jejum (Ramadan) e o Eid Al Adha, onde comemoram a obediência do Profeta Abraão a Deus.
Protestantismo
Embora seja uma religião cristã, é subdividida em diversas “visões” da Bíblia. Algumas comemoram o Natal como os católicos, outros buscam na Bíblia e no histórico religioso, cuja data de nascimento de Cristo é discutida, um fundamento para não comemorar a data tal como é comemorada no catolicismo. É o caso das testemunhas de Jeová, por exemplo.
Já a Assembleia de Deus e a Presbiteriana comemoram o Natal com o simbolismo da presença de Cristo entre os homens, onde a finalidade é levar a uma instância reflexiva a respeito de Cristo. Festejar condignamente o Natal é uma bênção e inspiração para todos quantos nasceram do Espírito ao tornarem-se filhos de Deus pela fé em Cristo, para os evangélicos."(www.ebc.com.br)
domingo, 23 de dezembro de 2018
Motivos para Assistir Lost Novamente
E as férias chegaram, é verão e vamos aproveitar para descansar, ler, assistir netflix e viajar se for o caso. Eu resolvi rever a série mais festejada do início dos anos 2.000: Lost.
Foi uma série tão empolgante que até hoje provoca várias reações nos fãs e o final "espiritual" deixou todos enfurecidos. Eu particularmente amei e não vi nada de errado na forma que foi encerrada. Recentemente o roteirista principal disse "'Lost' era um programa sobre gente em uma ilha no meio do nada, mas metaforicamente eles estavam perdidos em suas vidas, [e precisando de] propósito e redenção. [O final] tinha de ser algo espiritual".
O ator Michael Emerson, que deu vida a Benjamin Linus, explicou o fim da série durante a Walker Stalker Convention de 2016 em Atlanta "a única coisa que tenho certeza é que tudo que vocês viram na ilha realmente aconteceu, ao longo das primeiras cinco temporadas. Tudo aqui foi real", disse Emerson.
Ele também revela que "o final é passado no futuro. Anos, séculos, milênios se passaram. Nós estamos em lugar depois da vida, na eternidade, se preferirem. Todos os personagens da série se reuniram aqui para celebrar o fim da vida. Todos eles vão passar para uma outra vida feliz. Assim como em Shakespeare, todos vão em pares, casais. Isso porque, de acordo com as regras de Lost, você só pode ir para o paraíso - se quiserem chamar dessa forma - se passar por um espelho redentor, com alguém que te amou sem ressalvas, disse.
Só que Benjamin, seu personagem, não participou dessa 'passagem'. "Todo mundo teve isso, acredito eu, exceto Benjamin Linus. Foi por isso que ele não conseguiu ir, por isso ele teve que esperar. Ele precisava encontrar seu espelho da redenção”, explicou o ator."
"Mesmo após quase 15 anos de seu lançamento, LOST permanece viva na memória de muitas pessoas. Criada pelo trio J.J. Abrams (Star Wars: O Despertar da Força), Damon Lindelof (Star Trek) e Jeffrey Lieber (Lucifer), a série conquistou vários prêmios ao longo de suas seis temporadas em exibição, incluindo o Emmy e o Globo de Ouro de melhor série dramática em 2005 e 2006, respectivamente. A produção figura até hoje como um dos seriados mais caros da TV norte-americana, muito em função do grande elenco e de suas locações, filmada quase em totalidade no Havaí. Além disso, se tornou também um fenômeno da cultura pop, sendo explorada em comerciais, revistas, jogos e HQ’s.
LOST ficou muito conhecida pelos mistérios implantados ao longo da série, e seu desfecho, que foi ao ar em 2010, divide opiniões até hoje. As principais queixas giram em torno da confusão que os roteiristas teriam criado ao tentar fugir das teorias dos fãs que pipocavam na internet. Eu particularmente gosto da conclusão, e justamente por isso, aí vão cinco motivos que comprovam que a série ainda merece, e muito, ser assistida.
1. O Impacto da Série
É inegável que LOST revolucionou a TV da forma como ela feita. Desde seu lançamento, o sucesso foi instantâneo, chegando a alcançar uma audiência de 15,5 milhões de espectadores por episódio durante todo o seu primeiro ano de exibição. Além disso, em uma época que a internet banda larga ainda engatinhava, o impacto de sua trama conseguiu reunir os fãs através da rede de forma nunca antes vista e que perdura até hoje em produções como Game of Thrones, por exemplo.
2. Muitas Teorias
A narrativa de LOST se utiliza de muitos elementos sobrenaturais e da ficção científica. Toda essa aura de mistério fez surgir entre os fãs muitas especulações, que eram exaustivamente investigadas em fóruns pela internet, um fenômeno do qual o sucesso da série foi precursor
3. Mitologia
Ao longo de 121 episódios, em seis temporadas, LOST conseguiu criar de forma concreta sua própria mitologia. Entre os elementos mitológicos, estão o mostro de fumaça, o urso polar em uma ilha tropical, "os outros" e, claro, a emblemática sequência numérica: 4 8 15 16 23 42.
4. Uma História sobre Pessoas
LOST sempre foi e sempre será uma história sobre pessoas. A série apresentou ao público inúmeros personagens marcantes, como o Dr. Jack Shepard (Matthew Fox), a fugitiva Kate Austen (Evangeline Lilly), o malandro Sawyer (Josh Holloway), o adorável Hurley (Jorge Garcia), entre tantos. Para além das tramas sobrenaturais, a produção explorava bastante o psicológico de seus protagonistas, como eles estavam lidando com o acidente e com os seus próprios demônios internos do passado.(www.cinefiloemserie.com.br)
Foi uma série tão empolgante que até hoje provoca várias reações nos fãs e o final "espiritual" deixou todos enfurecidos. Eu particularmente amei e não vi nada de errado na forma que foi encerrada. Recentemente o roteirista principal disse "'Lost' era um programa sobre gente em uma ilha no meio do nada, mas metaforicamente eles estavam perdidos em suas vidas, [e precisando de] propósito e redenção. [O final] tinha de ser algo espiritual".
O ator Michael Emerson, que deu vida a Benjamin Linus, explicou o fim da série durante a Walker Stalker Convention de 2016 em Atlanta "a única coisa que tenho certeza é que tudo que vocês viram na ilha realmente aconteceu, ao longo das primeiras cinco temporadas. Tudo aqui foi real", disse Emerson.
Ele também revela que "o final é passado no futuro. Anos, séculos, milênios se passaram. Nós estamos em lugar depois da vida, na eternidade, se preferirem. Todos os personagens da série se reuniram aqui para celebrar o fim da vida. Todos eles vão passar para uma outra vida feliz. Assim como em Shakespeare, todos vão em pares, casais. Isso porque, de acordo com as regras de Lost, você só pode ir para o paraíso - se quiserem chamar dessa forma - se passar por um espelho redentor, com alguém que te amou sem ressalvas, disse.
Só que Benjamin, seu personagem, não participou dessa 'passagem'. "Todo mundo teve isso, acredito eu, exceto Benjamin Linus. Foi por isso que ele não conseguiu ir, por isso ele teve que esperar. Ele precisava encontrar seu espelho da redenção”, explicou o ator."
"Mesmo após quase 15 anos de seu lançamento, LOST permanece viva na memória de muitas pessoas. Criada pelo trio J.J. Abrams (Star Wars: O Despertar da Força), Damon Lindelof (Star Trek) e Jeffrey Lieber (Lucifer), a série conquistou vários prêmios ao longo de suas seis temporadas em exibição, incluindo o Emmy e o Globo de Ouro de melhor série dramática em 2005 e 2006, respectivamente. A produção figura até hoje como um dos seriados mais caros da TV norte-americana, muito em função do grande elenco e de suas locações, filmada quase em totalidade no Havaí. Além disso, se tornou também um fenômeno da cultura pop, sendo explorada em comerciais, revistas, jogos e HQ’s.
1. O Impacto da Série
É inegável que LOST revolucionou a TV da forma como ela feita. Desde seu lançamento, o sucesso foi instantâneo, chegando a alcançar uma audiência de 15,5 milhões de espectadores por episódio durante todo o seu primeiro ano de exibição. Além disso, em uma época que a internet banda larga ainda engatinhava, o impacto de sua trama conseguiu reunir os fãs através da rede de forma nunca antes vista e que perdura até hoje em produções como Game of Thrones, por exemplo.
2. Muitas Teorias
A narrativa de LOST se utiliza de muitos elementos sobrenaturais e da ficção científica. Toda essa aura de mistério fez surgir entre os fãs muitas especulações, que eram exaustivamente investigadas em fóruns pela internet, um fenômeno do qual o sucesso da série foi precursor
3. Mitologia
Ao longo de 121 episódios, em seis temporadas, LOST conseguiu criar de forma concreta sua própria mitologia. Entre os elementos mitológicos, estão o mostro de fumaça, o urso polar em uma ilha tropical, "os outros" e, claro, a emblemática sequência numérica: 4 8 15 16 23 42.
4. Uma História sobre Pessoas
LOST sempre foi e sempre será uma história sobre pessoas. A série apresentou ao público inúmeros personagens marcantes, como o Dr. Jack Shepard (Matthew Fox), a fugitiva Kate Austen (Evangeline Lilly), o malandro Sawyer (Josh Holloway), o adorável Hurley (Jorge Garcia), entre tantos. Para além das tramas sobrenaturais, a produção explorava bastante o psicológico de seus protagonistas, como eles estavam lidando com o acidente e com os seus próprios demônios internos do passado.(www.cinefiloemserie.com.br)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Falta pouco para o Verão...
Nesta sexta-feira o hemisfério sul viverá o dia mais longo do ano e,
portanto, a noite mais curta. O solstício marca o início do verão,
uma data longamente venerada pelas culturas antigas. Neste ano, a hora
exata em que o sol fica na vertical do Trópico de Capricórnio, momento
do solstício ou sol quieto, é às 9h07 (hora de Brasília). O
verão austral durará este ano 88 dias e 23 horas e terminará em 20 de
março, quando começará o outono. No hemisfério norte os ciclos são
exatamente o oposto: hoje é o início do inverno com o dia mais curto e a
noite mais longa.
Verão, praia, sol, sorvete, roupas leves e férias... A partir de agora, irei postar assuntos leves como manda a cartilha de férias. Entretanto, não vamos esquecer que a História acontece e faz parte de nossas vidas.! Algumas pessoas não costumam se preocupar em conhecer o porque da mudanças das estações, então vamos relembrar o seu significado.
"Quando ocorre o Solstício de Verão em cada parte do planeta
No hemisfério norte o solstício de Verão acontece no mês de junho, precisamente no dia 21, enquanto no hemisfério sul acontece no mês de dezembro, dia 21. No Brasil, localizado no Hemisfério Sul, no dia que o Verão inicia, a radiação incide de forma vertical, principalmente nas cidades situadas na linha do Trópico de Capricórnio.
Durante o Solstício de Verão, os Polos Ártico e Antártico têm o seu dia mais longo marcado pela incisão dos raios solares por 24 horas. Esse fenômeno, para muitas culturas da Antiguidade, era um marco místico da vitória do dia sobre a noite, da Luz sobre as trevas.
Para as civilizações antigas, o Solstício de Verão marcava comemorações, cerimônias e rituais de contemplação, veneração e culto ao Sol.
O Solstício de Verão de 2018/2019 está previsto para o dia 21 de dezembro, 19h22 ou 20h22, para estados com horário de verão, na sexta-feira, marcando nesta data o início do Verão no Hemisfério Sul, e o início do Inverno no Hemisfério Norte.
O verão 2018/2019 findará no dia 20 de março de 2019, às 18h57. O fim do verão é marcado pelo um fenômeno astronômico chamado Equinócio, período quando o Sol incide com maior intensidade nas regiões próximas à linha do Equador.
O Equinócio acontece no Brasil e em todo o Hemisfério Sul, no dia 20 de março de 2019 marcando o fim do verão 2018/2019. Quando ocorre o Equinócio, o dia tem a mesma duração tanto no Hemisfério Norte, como no Hemisfério Sul.
O Natal e o Solstício de Verão
Os persas e os hindus, na antiguidade aproveitavam o Solstício de Verão para venerar o deus Mitra, símbolo do “Sol Invicitus”. Posteriormente, quando o Império Romano dominou estes povos, o imperador Aureliano incorporou esta prática de culto ao Sol, a religiosidade e mística romana, datando essa celebração no dia 25 de dezembro.
Durante longo período, a data fez parte de ritos pagãos, mas com o enfraquecimento das culturas pagãs e o advento do cristianismo, a data passou a ser celebrada como Natal, porque não havia um registro preciso da data oficial do nascimento de Jesus Cristo.
Solstício e suas influências em nossa História
Diversas datas e acontecimentos importantes de nossa História, surgiram em decorrência do solstício, alguns exemplos disso são:
como referência na localização e construção dos grandes monumentos das civilizações antigas;
a utilização do solstício como referência para estudo da astrologia em nosso dia a dia e análise da influências do Sol sobre os signos e o mapa natal astrológico de cada indivíduo."(www.greenme.com.br)
Verão, praia, sol, sorvete, roupas leves e férias... A partir de agora, irei postar assuntos leves como manda a cartilha de férias. Entretanto, não vamos esquecer que a História acontece e faz parte de nossas vidas.! Algumas pessoas não costumam se preocupar em conhecer o porque da mudanças das estações, então vamos relembrar o seu significado.
"Quando ocorre o Solstício de Verão em cada parte do planeta
No hemisfério norte o solstício de Verão acontece no mês de junho, precisamente no dia 21, enquanto no hemisfério sul acontece no mês de dezembro, dia 21. No Brasil, localizado no Hemisfério Sul, no dia que o Verão inicia, a radiação incide de forma vertical, principalmente nas cidades situadas na linha do Trópico de Capricórnio.
Durante o Solstício de Verão, os Polos Ártico e Antártico têm o seu dia mais longo marcado pela incisão dos raios solares por 24 horas. Esse fenômeno, para muitas culturas da Antiguidade, era um marco místico da vitória do dia sobre a noite, da Luz sobre as trevas.
Para as civilizações antigas, o Solstício de Verão marcava comemorações, cerimônias e rituais de contemplação, veneração e culto ao Sol.
O Solstício de Verão de 2018/2019 está previsto para o dia 21 de dezembro, 19h22 ou 20h22, para estados com horário de verão, na sexta-feira, marcando nesta data o início do Verão no Hemisfério Sul, e o início do Inverno no Hemisfério Norte.
O verão 2018/2019 findará no dia 20 de março de 2019, às 18h57. O fim do verão é marcado pelo um fenômeno astronômico chamado Equinócio, período quando o Sol incide com maior intensidade nas regiões próximas à linha do Equador.
O Equinócio acontece no Brasil e em todo o Hemisfério Sul, no dia 20 de março de 2019 marcando o fim do verão 2018/2019. Quando ocorre o Equinócio, o dia tem a mesma duração tanto no Hemisfério Norte, como no Hemisfério Sul.
O Natal e o Solstício de Verão
Os persas e os hindus, na antiguidade aproveitavam o Solstício de Verão para venerar o deus Mitra, símbolo do “Sol Invicitus”. Posteriormente, quando o Império Romano dominou estes povos, o imperador Aureliano incorporou esta prática de culto ao Sol, a religiosidade e mística romana, datando essa celebração no dia 25 de dezembro.
Durante longo período, a data fez parte de ritos pagãos, mas com o enfraquecimento das culturas pagãs e o advento do cristianismo, a data passou a ser celebrada como Natal, porque não havia um registro preciso da data oficial do nascimento de Jesus Cristo.
Solstício e suas influências em nossa História
Diversas datas e acontecimentos importantes de nossa História, surgiram em decorrência do solstício, alguns exemplos disso são:
como referência na localização e construção dos grandes monumentos das civilizações antigas;
a utilização do solstício como referência para estudo da astrologia em nosso dia a dia e análise da influências do Sol sobre os signos e o mapa natal astrológico de cada indivíduo."(www.greenme.com.br)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
A Catedral do Mar - Livro
As férias estão começando, então está na hora de relaxar com a leitura de bons livros e depois apreciar uma série na netflix. O livro a Catedral do Mar é um best-seller com mais de 6(seis) milhões de exemplares vendidos na Espanha e agora inspirou uma série da netflix.
A série se passa no séc. XIV e mostra a Europa feudal, então recomendo...
"A Catedral de Santa Maria Do mar é um templo gótico construído em uma Barcelona medieval no séc. XIV. "A igreja do povo, construída pelo povo e para o povo", este foi o espírito impresso em sua construção e ao ler o livro percebe-se o quão verdadeira é a citação.
A catedral do Mar levou 55 anos ininterruptos para ser erguida, cada pedra foi carregada, esculpida e sedimentada pelos fieis mais humildes, a fé e a devoção foram o alicerce destes homens.
Com uma narrativa detalhada e rica em relatos históricos, Ildefonso Falcones, me proporcionou uma leitura arrebatadora e voraz. Sentidos são aflorados, feridas quase cicatrizadas são reabertas, desencontros, ambição e vingança, foram alguns dos sentimentos experimentados.
Revela o apogeu de uma Barcelona próspera, mas profundamente doente."
A série se passa no séc. XIV e mostra a Europa feudal, então recomendo...
"A Catedral de Santa Maria Do mar é um templo gótico construído em uma Barcelona medieval no séc. XIV. "A igreja do povo, construída pelo povo e para o povo", este foi o espírito impresso em sua construção e ao ler o livro percebe-se o quão verdadeira é a citação.
A catedral do Mar levou 55 anos ininterruptos para ser erguida, cada pedra foi carregada, esculpida e sedimentada pelos fieis mais humildes, a fé e a devoção foram o alicerce destes homens.
É uma história emocionante, onde junto com os personagens,
realmente vivenciei as dificuldades de sobreviver em uma época tão
conturbada e a impossibilidade de lutar contra a miséria e a servidão. A
segregação social era tratada com naturalidade e as diferenças vistas
como uma dádiva concedida apenas aos merecedores....Nobres de sangue.
O
protagonista, Arnau Estaniou, é cativante. Sua história de amor e
sacrifício junto a construção da catedral é comovente. Se opõe ao
orgulho e a soberba, sempre agindo com justiça e a favor dos humildes.
Com uma narrativa detalhada e rica em relatos históricos, Ildefonso Falcones, me proporcionou uma leitura arrebatadora e voraz. Sentidos são aflorados, feridas quase cicatrizadas são reabertas, desencontros, ambição e vingança, foram alguns dos sentimentos experimentados.
Revela o apogeu de uma Barcelona próspera, mas profundamente doente."
sábado, 15 de dezembro de 2018
Descoberta tumba de 4.400 anos no Egito
E no mundo da arqueologia tem novidades em plenas férias...
"O túmulo de um sacerdote que
remonta a mais de 4.400 anos foi descoberto em Saqqara, perto do Cairo,
por uma missão arqueológica egípcia, anunciaram neste sábado (15) as
autoridades do Egito.
O túmulo do sacerdote chamado "Wahtye" data da 5ª dinastia (entre 2.500 e 2.300 a.C), durante o reinado de Neferirkare, de acordo com o Ministério das Antiguidades.
A tumba está "excepcionalmente bem preservada, colorida com esculturas no interior. Ela pertence a um sacerdote de alta patente", explicou o ministro das Antiguidades, Khaled el Enany, a uma multidão de convidados.
O túmulo contém "cenas mostrando o dono da tumba com sua mãe, sua esposa e sua família, bem como vários nichos com grandes estátuas coloridas do falecido e sua família", disse o ministério em um comunicado.
Os nichos são 18 e as estátuas 24, de acordo com a mesma fonte, que especifica ainda que a parte inferior da tumba contém 26 nichos menores.
Em novembro, no mesmo sítio
arqueológico em Saqqara, as autoridades egípcias revelaram a descoberta
de sete túmulos, incluindo quatro que datam de mais de 6.000 anos, pela
mesma missão arqueológica egípcia.
Os arqueólogos descobriram besouros e gatos mumificados.
O sítio de Saqqara, ao sul do Cairo, é uma vasta necrópole que abriga em particular a famosa pirâmide de degraus do faraó Djoser, a primeira da era faraônica.
Este monumento, construído em torno de 2.700 a.C pelo arquiteto Imhotep, é considerado um dos monumentos mais antigos da superfície do globo."
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Supernatural: Entrevista com o Elenco Principal
Nossa série irá entrar em hiatus, férias, e só retornará em janeiro/2019. Entretanto, hoje irá ao ar o ep. 14x9, "A Lança", com a aparição de Garth agora um lobisomen. Este espaço virá sem nenhum post a não ser que alguma notícia merece destaque.
E a notícia que "quebrou" a web ontem foi " A CW ouviu os pedidos dos fãs e anunciou nesta quarta-feira (12) que Jeffrey Dean Morgan (The Walking Dead) vai reprisar o papel de John Winchester na nova temporada de Supernatural.
O ator interpreta o pai dos irmãos Sam e Dean Winchester, e fará seu retorno em “Lebonon”, que marca o 300º episódio da série de ação/terror da emissora.
“Estamos incrivelmente empolgados em ter o Jeffrey de volta para esse marco de episódio, e acho que os fãs vão amar o que temos planejado para este personagem… E outras participações especiais”, anunciou o showrunner Andrew Dobb. O episódio com a volta de Jeffrey Dean Morgan será exibido na CW em 7 de fevereiro de 2019." Nem precisa dizer que o fandom já começou as especulações sobre essa participação e iremos aguardar com bastante ansiedade o ep. 300º.
Eu encontrei uma entrevista do elenco principal falando sobre a 14ª temporada e irei postar para conhecimento de todos.
"A Collider estava em Vancouver recentemente para comparecer à celebração do tapete vermelho do 300º episódio que está por vir, e os membros do elenco tiraram alguns momentos para falar sobre o que faz a série tão especial.
Primeiros: Jared Padalecki e Jensen Ackles (Sam e Dean Winchester).
Collider: Sobre trazer personagens de volta criando o arco da história do Mundo Apocalíptico, isso te emociona como ator interpretar com versões diferentes do Bobby, sua mãe, Charlie e outros?
JARED PADALECKI: Uma das coisas que nós podemos fazer em Supernatural, um dos motivos pelo qual dura tanto tempo, é que nós temos um relacionamento com os roteiristas e produtores e diretores e o nosso fandom que nós podemos fazer essas coisas tão loucas. Nós podemos falar tipo, “Ei, nós queremos nossa mãe de volta, então vamos criar um mundo apocalíptico,” e trazê-la de volta e imaginar o que aconteceria. Você sabe, o lugar com esses sonhos ironicamente muito, muito reais.
O que aconteceria se eles voltassem, quais seriam as emoções com uma experiência assim? Então, para mim como ator, você realmente tem algo para te manter envolvido. E eu tenho falado com alguns atores, alguns amigos, que fizeram séries longas. Eu estive em uma série longa antes dessa e eu conheci atores que fizeram séries parecidas e eu percebi que talvez eu pare de ter a chance de malhar, flexionar meus músculos, para ver se eu sei atuar, para fazer algo diferente. Então, esse certamente nunca foi o caso com Supernatural.
Collider: Jack humano é basicamente o Castiel 2.0?
PADALECKI: Eu gosto de provocar ele dizendo que sim. Sim, ele é engraçado porque ele está ali agora e é engraçado porque nós provocamos ele tipo, “você poderia ser filho do Misha!”.
Collider: Na série, vocês têm os elementos assustadores, vocês têm os momentos engraçados, mas vocês também têm os momentos que tocam o coração, como quando o Dean ensina o Jack a dirigir no episódio mais recente. Essas são as coisas que vocês fazem tão bem porque é tudo sobre o os relacionamentos humanos básicos dos personagens.
PADALECKI: Essa é a ironia. A justaposição é meio que o que faz a série funcionar, nisso nós tentamos basear em aspectos muito humanos, certo? E então, nós vemos o filho de Lúcifer e filho de uma mãe humana falando com Dean, que é com todas as intenções e propósitos, um humano, e eles fazem isso fazer sentido. Eles fazem parecer muito real e muito pessoal. Então esse é outro motivo de a série ter durado tanto.
Collider: Uma coisa que mexeu comigo no último episódio foi o Dean ensinando Jack a dirigir, o que me fez ter alguns flashbacks. Parece que Baby é um critério para o Dean, tanto quanto ele se abrindo, mostrando um lado mais suave, como quando o Dean ensinou o Sam a consertar o carro e como Dean e seu pai se ligaram ao carro. Qual é a relação ali? É porque o Dean está em um lugar seguro com a Baby e isso o permite derrubar algumas paredes e mostrar a todos o verdadeiro Dean?
JENSEN ACKLES: É quase como se você quisesse fazer disso um cenário infantil, isso seria o cobertor dele. É o dispositivo seguro dele quando as coisas dão errado, e você vai ver no episódio que acabamos de filmar, as coisas estão começando a dar errado para o Dean e ele se levanta e diz, “Eu preciso sair para dirigir”, e Sam diz, “Bem, deixe-me pegar minhas coisas. Eu vou com você.” “Não, eu só preciso de mim e da minha Baby e uma longa estrada.” Então eu acho que é um critério para o Dean. É uma entidade que eu acho que é um lugar seguro para ele. Então, quando ele tenta oferecer reconciliação para o Jack, tem uma reconciliação indescritível que ele pode oferecer que é “vamos sair para dirigir”.
Collider: 14 temporadas. O que há com Supernatural que ressoa com os fãs e faz a série ser tão especial?
ACKLES: Quer dizer, é uma variedade de coisas. Eu acho que começa com a relação entre os irmãos. Eu acho que isso é a alma da série. Mas eu também acho que é esse mundo louco em que eles vivem: esse faroeste de anjos e demônios lutando essa luta inacreditável onde eles estão contra todas as probabilidades, onde nenhum humano teria nenhuma chance, mesmo assim eles de alguma forma acham uma chance. E eu acho que isso ressoa com a audiência porque eu ouvi isso em vários feedbacks que eu recebi, “quando eu precisava de um escape eu assisti Supernatural, quando eu estava doente, ou quando perdi minha mãe, ou quando eu estava passando por um momento difícil, foram os irmãos que me deram forças pra continuar lutando, e foi a história deles que me inspiraram a continuar lutando”. E eu acho que essa resiliência, quem esses dois são juntos, é uma das coisas das quais as pessoas realmente se apegam, e eu tenho orgulho disso.
Em seguida, nós temos Misha Collins, que interpreta o irmão de outra mãe de Sam e Dean, o anjo Castiel. Aqui ele fala sobre a relação dele com o Jack, o filho de Lúcifer (Mark Pellegrino) e uma mãe humana.
Collider: Desde que Jack perdeu os poderes e é essencialmente mortal, muitas de suas experiências o fazem parecer muito com Castiel 2.0 porque ele está passando pelas mesmas coisas que o seu personagem passou, como o episódio em que ele está caçando pela primeira vez com o Dean. Eles têm um toque cômico muito similar.
MISHA COLLINS: Eu acho que tem sido uma oportunidade de me interpretar com um papel de mentor para o Jack. Eu passei por isso, eu posso ensiná-lo. Cas é literalmente o único no universo que sabe pelo o que Jack está passando, o único que está em posição de o guiar através disso. Então, acho que o Cas recebe bem a responsabilidade.
Collider: Quantos sobretudos você acha que usou durante a série até agora?
COLLINS: 50? Sim, 50 soa como um bom número.
Collider: No arco do seu personagem, você vai de um dos seres mais poderosos do universo para alguém que está basicamente de volta para um quase estado infantil onde você precisa aprender tudo sobre o mundo ao seu redor. Isso é uma boa extensão para você como um ator?
ALEXANDER CALVERT: Sim, quer dizer, o que eu gosto sobre a série é que quase tudo é possível, certo? Então, qualquer coisa que os roteiristas jogam pra você, é meio que o que você tem que lidar. Então, para mim ser o ser mais poderoso, aprender a lidar com esse poder, e então o perder é bem divertido para mim.
Collider: No final do episódio mais recente, Jack desmoronou de uma forma muito ruim. De onde ele vai daí? Você tem uma preview?
CALVERT: É, eu estou basicamente chamando da primeira e última jornada divertida do Jack. Então, eu tento fazer as coisas que ele nunca teve a chance de fazer e ele tenta expressar isso nos próximos episódios."(jaredpadalecki.com)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
50 anos do AI - 5
Amanhã, 13 de dezembro de 2018, o Brasil dos intelectuais e pessoas bem informadas, estará lembrando do Ato Institucional nº 5 que colocou fim as liberdades individuais. "Os anos de chumbo" estavam começando e até hoje tem desinformados, que acreditam que ele só atingiu os "comunistas, subversivos, terroristas". Nos anos vindouros, a ditadura mostrou sua "face" e não era nada bonita!.
Eu postarei alguns trechos da entrevista do profº Carlos Fico a BBC News Brasil sobre esse AI-5 infame...
"Assinado há 50 anos pelo general Artur da Costa e Silva, o AI-5 autorizou uma série de medidas de exceção, autorizando o presidente a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, intervir em Estados e municípios, suspender os direitos políticos de qualquer cidadão por até dez anos e suspender a garantia do habeas corpus.
Professor titular de História Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fico afirma que o ato inaugurou o período mais violento do regime militar, entre 1969 e 1973, e caracterizou-o explicitamente como uma ditadura.
Em entrevista à BBC News Brasil, o historiador afirma que discursos que buscam negar a ditadura são expressão de uma "ignorância histórica". Para ele, o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que defende a ditadura, poderá ser marcado por tentativas de reescrever a História sobre o período, iniciativas que poderão "dar trabalho", mas não irão prevalecer.
BBC News Brasil - Quais foram os principais efeitos imediatos do AI-5?
Carlos Fico - O Congresso Nacional foi fechado. Na mesma noite do decreto, o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi preso. No dia seguinte, foi o ex-governador Carlos Lacerda, e começaram as cassações de deputados federais e senadores. Até 1969, um total de 333 políticos tiveram seus direitos políticos suspensos.
Foi o pior momento da história brasileira em termos de autoritarismo, sobretudo pela brutalidade da tortura, dos desaparecimentos, e também pela suspensão do habeas corpus e o fechamento do Congresso Nacional.
Foi um paroxismo, um momento de auge, do regime militar, que a partir de então ficou claramente caracterizado como uma ditadura, com muitos prejuízos até hoje.
BBC News Brasil - Como a sociedade reagiu? Ou não reagiu, porque não podia?
Fico - A sociedade realmente não reagiu. Foi um ato brutal de força. O fechamento do Congresso, a prisão dessas grandes lideranças populares, a cassação de centenas de pessoas, tudo isso tornou a possibilidade de uma reação praticamente impossível.
O que acontece depois do AI-5 é que o regime cria estruturas nacionais clandestinas de repressão política. O sistema DOI-Codi, que fazia as prisões e interrogatórios, em geral seguidos de tortura; o Sistema Nacional de Informações, que na verdade fazia espionagem e censura política. A repressão política é institucionalizada a partir do decreto.
Começa a haver muitos interrogatórios, com brutalidades, tortura, e muitas prisões sem comunicação à Justiça. Uma das iniciativas lamentáveis do AI-5 foi a suspensão do direito de habeas corpus para quem fosse acusado de crimes políticos. Não havia a possibilidade de recorrer à Justiça. Todos os atos praticados com base no AI-5 estavam fora da jurisdição da Justiça comum.
As pessoas acusadas de crimes políticos passaram a ser julgadas pela Justiça Militar, o que era uma aberração. Apesar disso, quando as pessoas eram levadas para a Justiça Militar, elas se sentiam aliviadas, porque pelo menos estavam fora do aparato clandestino de repressão política. Pelo menos estavam protegidas da tortura, que era praticada sobretudo no sistema DOI-Codi.
(...)
BBC News Brasil - Por que ganham força questionamentos sobre ter havido uma ditadura?
Fico - A negação de ter havido uma ditadura é simplesmente uma loucura, uma idiotice. Não sei bem como caracterizar.
O que acho mais significativo, em termos da sociedade brasileira, é que muita gente diz que, naquele tempo, as coisas eram melhores. Não negam que houve uma ditadura, ao contrário, dizem que era até melhor.
Isso acontece porque a memória que se construiu no Brasil sobre a ditadura militar não é uma memória traumática como foi, por exemplo, na Argentina. Lá, a repressão foi muito visível. Pessoas eram mortas nas ruas, havia tiroteios. Os próprios militares anunciavam que iam matar até o último comunista.
(...)
BBC News Brasil - Por quê? A população não ficava sabendo?
Fico - Por duas razões. Primeiro pela censura política, que foi institucionalizada após o AI-5. Foi criado um órgão secreto no gabinete do diretor geral da Polícia Federal que reunia as solicitações de diversas autoridades listando temas que deveriam ser proibidos na imprensa, as chamadas proibições determinadas. Era vetado escrever sobre confrontos entre a repressão e a chamada luta armada, que praticava as ditas ações revolucionárias.
Além da censura, havia uma propaganda política muito eficaz. O período de 1969 a 1973, que foi o auge da repressão, coincidiu com o período do chamado milagre brasileiro. O PIB cresceu em índices elevadíssimos, de 9, 10, 11% ao ano. A própria imprensa estrangeira falava em milagre brasileiro.
BBC News Brasil - O presidente eleito defende a ditadura, o uso da tortura e exalta o general Brilhante Ustra (que chefiou o DOI-Codi). O que representa para o Brasil ter um presidente com essa postura?
Fico - Isso é expressão de uma ignorância histórica. Jair Bolsonaro e outros militares na ativa e na reserva expressam essa ignorância e essa incapacidade de compreensão.
Eu creio que, ao fim e ao cabo, essas realidades acabam se impondo. Os governos são passageiros, mas a História se solidifica ao longo de décadas, séculos.
É impossível ocultar eventos traumáticos, como o Apartheid na África do Sul, ou o nazismo na Alemanha, ou as ditaduras militares latino-americanas. Isso é apenas expressão de ignorância. Não prevalece, evidentemente, entre as pessoas que conhecem minimamente a História, e certamente não vai prevalecer com o passar do tempo.
BBC News Brasil - Mas no curto prazo o senhor acha que podemos ver iniciativas que tentem reescrever a História?
Fico - Não há a menor possibilidade de isso acontecer. Mas sim, acredito que vá haver muitas tentativas. Até pelo perfil do novo ministro da Educação (Ricardo Vélez Rodríguez) e de outros nomes indicados (para o futuro governo).
É claro que vai haver tentativas de dizer que 1964 não foi um golpe, que não houve ditadura, em torno de projetos como o Escola Sem Partido. Mas isso não vai prevalecer, é um disparate. Essas iniciativas vão ocorrer, e vão dar muito trabalho. Mas a realidade prevalece(BBCBrasil)