quarta-feira, 6 de março de 2019

Mulheres da Ciência - Parte 2

Quarta-feira de Cinzas e é tempo de iniciar a Quaresma. A Campanha da Fraternidade deste ano leva a refletir sobre o comprometimento de cada pessoa no exercício da sua cidadania, com o tema Fraternidade e Políticas Públicas, e o lema "Serás libertado pelo direito e pela justiça".(Is. 1,27). Independente de ser católico ou não a prática da Oração, do Jejum e da Caridade deve ser uma constante na vida dos fiéis. E se a pessoa se declara ateu, fazer Caridade não está ligado a nenhuma Religião, uma vez que o outro merece ser tratado com dignidade e respeito!.

Vamos continuar conhecendo mais algumas Mulheres que brilharam nas Ciências.
"Florence Sabin (1871-1953)

Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso, militava pelo direito de igualdade das mulheres.
Virginia Apgar (1909 -1974)

É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê.
Nise da Silveira (1905- 1999)

Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque, confinamento e lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por possuir livros marxistas e acabou conhecendo o escritor Graciliano Ramos, que a transformou em uma personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”.
Gertrude Bell Elion (1918 -1999)

A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids, leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.

Johanna Döbereiner (1924-2000)

A agrônoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um grande produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que suas pesquisas fazem com que o nosso país economizem 1,5bilhões de dólares todos os anos, que seriam gastos em fertilizantes. Seu estudo sobre fixação de nitrogênio permitiu que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e lhe rendeu uma indicação para o Nobel de Química em 1997."

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