Domingão com jeito de chuva, pássaros cantando, brisa fresca balançando as folhas, um cheiro de jasmin no ar... Tudo perfeito para curtir um filme vencedor do prêmio de Melhor Animação de 2018, durante o 90º Oscar. Viva - a vida é uma festa é simplesmente maravilhosooooo. Ainda não assistiu? Não sabe o que está perdendo...
No México, a morte significa festa, e essa constatação é tão antiga quanto seus sítios arqueológicos, sua alegria e sua exuberância natural. Há registros de que, há pelo menos 3 mil anos, as civilizações pré-hispânicas celebravam a passagem para o mundo espiritual de forma divertida e inusitada aos olhos dos estrangeiros.
Enquanto esse ritual é visto de forma mórbida pela maioria das culturas, no México, representa o momento de reencontrar os que já se foram. Acredita-se que todos retornam do além para uma visita regada a comida, bebida e dança, sobre as lápides dos cemitérios. “Desde crianças, crescemos com o rito da morte ao lado”, revela um antropólogo e guia turístico chamado Adolfo Cortes.
"Ambientado no vilarejo mexicano de Santa Cecilia, Viva acompanha a jornada de Miguel Rivera (Anthony Gonzalez, na dublagem original), um menino de 12 anos que quer se tornar músico. No entanto, ele é contundentemente proibido pela família, cuja tradição é fabricar sapatos.
Miguel adora o cantor e ator Ernesto de la Cruz (Benjamin Bratt) e desconfia que ele seja seu trisavô, um músico que abandonou a família para ser famoso. A saída de Ernesto da família frustra Mamá Imelda (Alanna Ubach) de tal maneira que a música é banida da vida dos Rivera gerações adiante.
O feriado do Día de los Muertos, o menino se transporta acidentalmente para o mundo dos mortos e, acompanhado do cão Dante, um linguarudo pelado mexicano, e do adorável trapaceiro Héctor (Gael García Bernal), parte em busca de Ernesto, a fim de conseguir a benção do trisavô para voltar ao mundo dos vivos. Esta é a única maneira de Miguel conseguir retornar, já que a benção precisa vir de alguém da família e Imelda se recusa a abençoá-lo sem que ele desista da música.
O mundo dos mortos é incrível: repleto de luzes, cores e alegria, os esqueletos que o habitam têm o Dia dos Mortos como a oportunidade anual de se reconectar com a família e os amigos em vida."
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