Leitura será a tônica em 2020 e muitos livros novos estão chegando para nossa alegria. Hoje, vamos recomendar uma escritora brasileira. Cláudia Lemes começou a escrever aos 13 anos de idade. Seus primeiros leitores foram suas amigas. Desde então vem amadurecendo sua mão literária e produzindo cada vez mais, sempre movida pela paixão de dar vida às pessoas que vivem em sua mente.
Cresceu no Rio de Janeiro, na Califórnia e no Cairo. Teve a oportunidade de conhecer dezenas de países em quatro continentes e foi essa vida cheia de aventuras, a responsável por seu fascínio pela história, mente e comportamento humano. Em 2005 assinou seu primeiro contrato com a editora Empíreo e desde então vem aprimorando cada vez mais sua escrita e conquistando o grande público.
"Como todo bom thriller, a cada final de capítulo você é instigado a continuar, porque precisa saber o que irá acontecer a seguir. Isso porque Cláudia domina o tema com tanta propriedade que sabe colocar os ganchos perfeitos para que seu leitor não desista ou desanime.
Inferno no Ártico acompanha a trajetória da policial Barbara Shaw, filha de um americano e uma brasileira que passou sua infância em Santos, SP e que agora, por motivos que vamos descobrindo ao longo da trama, se encontra no Alasca, em Barrow, uma cidade que passa a maior parte do ano sem luz do sol e com poucos habitantes. Ou seja, alguém que viveu no Brasil, com todas as suas cores e vida, se mudando, intencionalmente para o meio do nada, em um ambiente completamente hostil e congelante.
A narrativa, que é dividia em 13 capítulos que levam nomes de demônios, começa mostrando a Barbara que sua vida não terá nada de pacata no Alasca, pois o caso que terá que acompanhar durante a história envolve o assassinato de uma garotinha em circunstâncias muito bizarras.
Cláudia é profunda conhecedora e estudiosa de serial killers, então, tanto o vocabulário como o modus operandi de seus assassinos são descritos num ritmo que o leitor sente estar desvendando ele mesmo os mistérios que envolvem essa caçada, assim como ocorre em séries forenses como C.S.I ou as de perfilamento criminal como Criminal Minds. No entanto, o fôlego que a autora tem é responsável por continuidades após o clímax que geralmente não esperamos: após uma determinada revelação, quando normalmente estamos próximos ao fim de algum livro, algo inesperado acontece e nos damos conta que ainda há muitas páginas pela frente. Eu me perguntei diversas vezes como a trama iria seguir cativante depois de situações bombásticas, mas aí, novas situações igualmente impactantes eram apresentadas."
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