As sensações de aconchego, de segurança e de tranquilidade que os abraços podem transmitir são reconhecidos por qualquer um que já demandou pelo gesto. Em momentos de celebração e euforia ou de tristeza e reconforto, envolver-se nos braços de alguém é um ato que, diz a ciência, traz benefícios à saúde e ao bem-estar. Por ora, no entanto, os abraços não são recomendáveis e estão suspensos: a Covid-19 roubou das pessoas esse porto seguro ao tornar perigoso um contato tão íntimo e desejado.
O Dia Mundial do Abraço, celebrado no dia 22 de maio há 16 anos, marca um novo momento. Ele hoje é virtual, mas com a mesma importância. Se não, maior.
O Dia Mundial do Abraço surgiu na Austrália, por iniciativa de uma campanha de 2004, quando Juan Man começou a oferecer ‘abraços de graça’ no centro de Sydney, a maior cidade do país. Man tomou a iniciativa ao vencer uma fase de depressão e solidão e decidiu que o carinho aleatório, mesmo de uma pessoa estranha, poderia salvar vidas ao demonstrar, simplesmente, carinho. “Eu estava em uma festa e uma pessoa desconhecida veio até a mim e me abraçou. Me senti como um Rei, foi o melhor sentimento que tive”, ele contou na época.
A proposta do dia é de dar exemplo com um ato de bondade para fazer com que as pessoas se sintam melhor. Com a pandemia e a mudança de costumes, o contato físico não é recomendado. Porém, o virtual, é absolutamente gratuito. Se sintam abraçadas!
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