domingo, 31 de maio de 2020
Filme Edward Mãos de Tesoura - 30 anos
Domingão com sol e bastante agradável, então está perfeito para assistir uma fábula que completa 30 anos em 2020. Mesmo tendo passado tantos anos, ainda é um filme incrível e parece que aqueles moradores invejosos, hipócritas, sem nenhuma sensibilidade e respeito ao próximo é possível encontrar ao sair porta à fora. É um filme atemporal e recomendo para quem já assistiu ou não, afinal em 2020 ainda existem muitos preconceitos em nossas sociedades.
"Segundo a sinopse oficial, “Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora da Avon que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha, criado por um inventor (Vincent Price) que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir lindas imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.”
Johnny Depp dá vida ao inocente, sensível, doce, estranho, diferente, puro, apaixonante Edward e suas expressões tanto faciais quanto corporais, bem como, sua sensibilidade e apenas as 169 palavras em frases curtas que disse durante todo o filme nos fazem não conseguir tirar os olhos da tela.
Tim apresenta ao espectador dois mundos que se contrapõem: o mundo externo a Edward é exageradamente colorido, iluminado, bem cuidado, povoado e esteticamente mais bonito; enquanto o mundo de Edward é escuro, sombrio, solitário, vazio, distante. E esse contraponto serve para levantar uma das questões principais do filme: É possível manter –se singular num mundo “normal”?
E é quando Edward sai de seu isolamento para o mundo que ele sequer imaginava que existia que nos apaixonamos perdidamente por ele, pelo filme e pela história. Quem não viu, prepare-se para conhecer um dos filmes mais emocionantes e exageradamente sutis que você já viu. Não esqueça a caixinha de lenços."
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