quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Alguns Fatos desconhecidos sobre D. João VI

A melhor coleção da metrópole | VEJA SÃO PAULO
Você pode não se lembrar quem foi D. João VI, mas ele foi fundamental para a História do Brasil do séc. XVIII. Ou se sabe de quem estou falando é o rei português que adorava comer frangos em sua Corte no Rio de Janeiro. Ou era o marido da espanhola Carlota Joaquina e pai de D. Pedro I.


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Os descendentes de D. Pedro II ainda moram no Rio de Janeiro e logicamente que eles não aprovam tudo que é apresentado sobre seus antepassados. Bem, D. João VI era "bom de garfo", entretanto, falar disso apenas é esquecer como ele enganou Napoleão Bonaparte e com a ajuda da Inglaterra transferiu o trono português para sua Colônia na América do Sul e mais tarde se transformou num Império.
 

"1. O grande apetite

Registros históricos relatam que Dom João VI gostava de fartura; chegava a fazer refeições com doze pratos na mesa. Com sopa, cozidos, assados e massas, o rei se esbaldava junto a esposa com as opções na mesa. Os acompanhamentos obrigatórios eram frutas, queijos, doce e pães, que raramente sobravam na presença do português.

Nos almoços, João chegava a comer três frangos com pães e frutas. Em entrevista ao ISTOÉ, a historiadora portuguesa Ana Roldão acrescentou mais informações sobre seu apetite de leão: “Dom João descascava cinco mangas depois de comer três frangos. Eu vi a camisola de Dom João. Dá para ver que ele era um homem grande e aí entende-se o tamanho de seu apetite”.
Folha de S.Paulo - O reinado de Carlota - 02/03/2008 

2. Medo de chuva

Na obra ‘1808’, o escritor Laurentino Gomes acrescentou um dos receios do extravagante rei; João morria de medo de trovões. Em ocasiões chuvosas, o português se precavia de qualquer maneira para se esconder de raios, chegando a se trancar na residência oficial e trancar todas as janelas até que o temporal acabasse.

No livro ‘Brasil: que raio de história’, um relato inusitado acrescenta a possível origem do trauma, quando uma forte tempestade abalou os 46 navios que traziam 15 mil pessoas, incluindo membros da corte e funcionários. O contratempo resultou em diversos raios atingindo as embarcações, sem grandes prejuízos, porém, em cenas relatadas como “amedrontadoras”.
Carlota Joaquina e Dom João VI - Brasil Escola 

3. Casamento fracassado

Em uma cerimônia arranjada para afirmar laços familiares entre as famílias imperiais de Portugal e da Espanha, há registros de que Dom João VI não foi com a cara de Carlota Joaquina desde que se viram pela primeira vez. Criado em um ambiente estritamente conservador, a personalidade enérgica e provocadora da companheira era incondizente com seus interesses.

Além de dormirem em quartos separados, com o passar dos anos desta união, os mesmos só se encontravam em ocasiões oficiais, tendo uma união apenas no papel. Mesmo com o afastamento, Carlota conseguiu exercer a função de rainha definitiva de Portugal.
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4.  Mistério em sua morte

No início de março de 1826, D. João apresentou diversos problemas de saúde, desde vômitos, colapsos nervosos e até desmaios, durante vários dias. A pedido do próprio pai, sua filha, Isabel Maria, ficou ao seu lado, responsável por sua saúde e qualquer emergência imediata. Na noite do dia 9, as dores intensificaram, resultando em sua morte durante a madrugada. A jovem assumiu o governo de maneira interina até a nomeação de D. Pedro como herdeiro.

Seu corpo foi embalsamado, porém, parte de suas vísceras foram exumadas em um pote de cerâmica chinesa. Em 2000, uma equipe de pesquisadores teve acesso aos restos mortais e, com auxílio de análises digitalizadas, os cientistas identificaram uma letal quantidade de arsênico, edificando a possibilidade de um assassinato ou suicídio do português."(aventuranahistoria)

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