E 2021 já começou agitado nos Estados Unidos, pois o derrotado Donald Trump não aceita que perdeu as eleições de 2019 e agora tenta mais um golpe contra a Democracia mais antiga do Ocidente.
O país está com 353.729 mortos pela Covid 19, número muito maior que em todas as guerras, justamente por causa do negacionismo de Trump, o que levou os americanos que não são obrigados a votar a dizer um basta para seu governo de incompetências.
O jornal The Washington Post na edição do dia 3/1/2021 acordou o mundo com a notícia bombástica: Trump tentou subornar o Secretário de Estado da Geórgia para "encontrar" 11.780 votos para ele ser considerado vencedor. Esse tipo de "conversa" levou Richard Nixon a renúncia em 1974 no famoso escândalo watergate, foi um episódio de espionagem política, e foi justamente os jornalistas do The Washington Post que trouxeram o caso a público.
Para quem não conhece a História: dois jornalistas do Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein, se dedicam a investigar e recebem informações anônimas de um integrante do FBI (o equivalente à polícia federal nos Estados Unidos). Em 7 de fevereiro de 1973, foi criado um comitê do senado, de maioria democrata, para apurar os casos denunciados pela imprensa. A investigação por parte do senado durou de março de 1973 a junho de 1974.
Com os avanços dos depoimentos prestados ao comitê do senado, o processo de impeachment de Nixon parecia ser irreversível. As investigações deixaram claro que Nixon e sua equipe atentaram contra a democracia dos Estados Unidos.
Então, no dia 9 de agosto de 1974, o então presidente Richard Nixon renuncia à presidência dos Estados Unidos.
No caso de Trump ele só fica na Casa Branca até o dia 19/1, então vamos aguardar os próximos capítulos dessa derrota Histórica de um presidente não ter sido reeleito; desde 1993 quando George W. Bush, pai, se tornou impopular com a Guerra do Golfo.
"A saga de Donald Trump nas últimas eleições presidenciais dos EUA ganhou novos capítulos no último domingo, 3/1/2021.
Conforme revelado pelo The Washington Post, o político pressionou Brad Raffensperger, atual secretário de Estado da Geórgia, para ‘encontrar’ votos que seriam suficientes para mudar o quadro que compreende a sua derrota local.
A conversa, que durou aproximadamente uma hora, foi obtida com exclusividade pelo veículo através de um áudio. Também fora relatado que Trump chegou a implorar e ameaçar Brad para reverter a derrota nas últimas eleições.
"O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva", afirmou Trump, conforme revelado através do áudio. "E não há nada de errado em dizer, você sabe, hum, que você recalculou."
De acordo com o Washington Post, o secretário não levou em consideração o que Trump disse no telefonema e, ao lado do conselho geral de gabinete, afirmou que o presidente estava sendo tomado por teorias conspiratórias numa eleição justa.
"Então, olhe. Tudo que eu quero fazer é isso. Eu só quero encontrar 11.780 votos, que é um a mais do que nós temos. Porque ganhamos no Estado", afirmou o atual presidente dos EUA através da ligação.
Inicialmente, a Casa Branca não comentou o caso divulgado pelo jornal. Além disso, a equipe de Brad e Biden também não se manifestaram de imediato.
Trump, como de costume, comentou o escândalo através do Twitter. Sobre o episódio, disse que se tratava de uma conversa com o atual secretário sobre fraudes eleitorais na Geórgia e sobre o condado de Fulton.
"Ele estava com má vontade, ou incapaz, de responder perguntas como fraude das 'urnas embaixo da mesa', destruição de urnas, eleitores de outros estados, eleitores mortos e mais. Ele não tem nenhuma ideia!", disse Trump.
Raffensperger não ficou quieto e desmentiu o político após a publicação: "Respeitosamente, presidente Trump, o que você está dizendo não é verdade”."(aventuranahistoria)
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