E a última sexta-feira de janeiro chegou nublado e com uma brisa fresca soprando no ar. Ainda estamos no verão, então sim vai chover de novo e até março conforme as previsões da meteorologia. E agora estamos mais perto do fim das férias escolares, o jeito é aproveitar e relaxar.
Eu estava lendo a Revista Aventura na História, formato digital, e encontrei uma noticia sobre a criação de uma prótese com inteligência artificial para deficientes. Isso não seria novidade se os jovens não fosse do Quênia/África. Ah! nunca ouviu falar do Quênia?
O Quênia apresenta belas paisagens naturais: praias, reservas naturais com grande variedade de animais (gnus, hienas, zebras, leões, elefantes, hipopótamos, etc.), savanas, o monte Quênia (com cerca de 5.199 metros de altitude) e o deserto Chalbi. Os quenianos, assim como a maioria dos habitantes da África Subsaariana, enfrentam vários problemas socioeconômicos. Mais da metade da população vive abaixo da linha de pobreza; a subnutrição atinge 32% dos quenianos e a taxa de mortalidade infantil é de 62 para cada mil nascidos vivos.
A educação não é muito diferente de alguns municípios do Brasil, onde a infraestrutura é precária, os alunos vão para escola famintos, andam longas distâncias, os professores recebem um salário ínfimo, muitas famílias não possuem energia elétrica e nem acesso as tecnologias como celulares, notebooks ou mesmo um simples aparelho de tv ou rádio. Mas, se falta o material, sobra inteligência!
Eu não ouvi nenhuma notícia sobre essa "invenção" e apenas a Revista Aventura na História mostrou, então...
"Na última segunda-feira, 25, dois jovens do Quênia chamaram atenção da comunidade científica ao criarem um braço robótico movido a sinais cerebrais. Moradores de Kikuyu, condado de Kiambu, os inventores chamam-se David Gathua e Moses Kinua.
Em entrevista à BBC, os jovens afirmaram que queriam facilitar a vida de pessoas com deficiência. O dispositivo, assim, usa de Inteligência Artificial e de uma interface cérebro-computador para conectar o usuário diretamente ao mecanismo.
"Quase um milhão de pessoas vivem sem um membro superior ou inferior, então pensamos em como podemos ajudá-los a se locomover em suas atividades diárias", disse Kinua. O problema, então, era descobrir como tirar o projeto do papel.
Sem acesso a materiais de qualidade, os jovens construíram um braço protético com peças de computador descartadas e madeira reciclada. Resolvido o problema, eles se inspiraram “em filmes como Robocop" para modelar o braço, segundo explicou Gathua.
Utilizando conhecimentos aprendidos nos livros e em um grupo de ciências do ensino médio, os jovens montaram seu protótipo. “Ele age de acordo com a maneira como você pensa”, explicaram os inventores orgulhosos ao site K24.
“Se você pensa em levantar o braço ou acenar, a tecnologia o fará de acordo com o seu desejo. Apenas pensando em uma ação, um usuário pode operar um veículo, ligar e desligar as luzes, bem como operar um computador”, disseram, por fim."
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