quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Algumas cantoras que pregam o Empoderamento e fazem o contrário

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 No Brasil da pandemia de Covid 19 só se fala em Karol Conká e quem nunca ouviu falar dela agora busca de forma frenética tudo sobre a mesma. E não é só aqui que as empoderadas da música costumam se estranhar.


"Nascido em 1894, o escritor inglês Aldous Huxley acreditava que “depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música”. Com um pensamento parecido, diversos artistas modernos usam a música como forma de manifestação.

É através de seus versos e melodias que cantores e musicistas do mundo todo falam sobre as bandeiras e discursos que defendem. Recentes acontecimentos no universo do entretenimento brasileiro, contudo, mostram que não é sempre que podemos encontrar coerência entre o que um artista prega e as ações que ele tem de fato.

Aos 34 anos, a rapper Karol Conká está gerando polêmicas na atual edição do Big Brother Brasil (BBB), por não seguir à risca a ideologia feminista que ela mesma defendia em suas músicas. Só que ela não foi a única a parecer um pouco incoerente.

1. Karol Conká no Big Brother Brasil

Em uma das músicas mais famosas da rapper, em parceria com MC Carol, a letra narra: "Sou mulher independente, não aceito opressão. Abaixa sua voz, abaixa sua mão. Mais respeito (...) Represento as mulheres, 100% feminista”. Dentro do BBB, todavia, algumas das ações mais controversas da cantora foram contra mulheres.

Após pensar que a atriz Carla Diaz, por exemplo, estava flertando com seu pretendente na casa, Karol discutiu com a participante, mesmo afirmando que nunca brigaria com outra mulher por causa de um homem. Na ocasião, Diaz disse ter se sentido humilhada.

Ainda mais, depois de tanto combater o assédio em suas canções, a rapper foi acusada do ato criminoso, após insistir que o capixaba Arcrebiano lhe concedesse um beijo em uma das festas do reality. Para muitos, o beijo aconteceu contra a vontade do homem.

2. Quando Mariah Carey não aceitou a presença de Nicki Minaj no American Idol

Depois de muito tempo, Mariah Carey percebeu que seus desentendimentos com Nicki Minaj não passaram de "uma rivalidade inexistente que se tornou ainda mais ridícula". Durante a 12ª temporada de American Idol, no entanto, os conflitos frequentes entre as artistas chegaram aos limites do absurdo.

Em novembro de 2012, Nicki Minaj afirmou que Mariah “não queria outra mulher fazendo o programa de talentos”, a fim de impedir que a concorrente roubasse “seu brilho”. Mais tarde, em 2015, em uma entrevista de rádio, Carey reconheceu que não estava em sua melhor fase durante as gravações de American Idol.

3. Quando Sinead O'Connor fez uma sugestão que não agradou Miley Cyrus

Desde que Miley Cyrus lançou uma das músicas mais polêmicas de sua carreira, a famosa Wrecking Ball, ela não se entende mais com Sinead O'Connor. Acontece que, apesar da faixa ser baseada na trajetória da cantora irlandesa, Sinead não identificou seus discursos e ideologias no clipe da canção, onde Miley posa seminua.

Segundo carta escrita por O'Connor em 2013, Miley deveria tomar mais cuidado com seus posicionamentos, para que não fosse sexualizada pela indústria. A cantora norte-americana, por sua vez, não concordou com as ideias da irlandesa e, assim, deu-se início a uma das rivalidades mais duradouras do mundo da música.

4. A falta de "conhecimento" entre Mariah Carey e Jennifer Lopez

A competição feminina, em resumo, pode surgir em diversos contextos e em diferentes intensidades. No conflito entre Mariah Carey e Jennifer Lopez, por exemplo, vem no formato de uma suposta falta de conhecimento que uma tem da outra. No geral, é como se elas ignorassem a carreira da “rival”.

Nos anos 2000, por exemplo, durante uma entrevista para a TV alemã, Mariah afirmou que não conhecia Jennifer Lopez, o que ergueu teorias de uma suposta rixa, já que ambas faziam muito sucesso na música. Anos mais tarde, Carey continuou afirmando que não conhecia J.Lo que, por sua vez, classificou Mariah como “esquecida”."

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