Hoje, se comemora o Dia Internacional da Mulher e em homenagem as Mulheres brasileiras nos último dias, venho postando sobre algumas que fazem parte de nossa História. Muitas são desconhecidas, mas não menos importantes.
Por mais que a participação feminina na Ciência ainda seja inferior à masculina, os mais diversos campos de conhecimento avançam diariamente graças ao trabalho de mulheres apaixonadas pelo que fazem.
"1. Gabriela Padilha Bailas
“Bibi” Bailas tem um extenso currículo de formações: é licenciada, mestre e doutora em Física, tendo estudado no Brasil, em Portugal e na França. Hoje, trabalha com Mecânica Quântica na cidade de Tsukuba, do Japão, e faz pós-doutorado. Em seu canal do Youtube, Física e Afins, divulga a ciência, fala sobre suas experiências acadêmicas, alerta sobre charlatanismos e muito mais.
2. Rita de Cássia dos Anjos
Rita é graduada em Física Biológica e mestre, doutora e professora de Física – leciona no campus de Palotina da Universidade Federal do Paraná. Graças a sua notável pesquisa sobre raios cósmicos (partículas muito energéticas, que vêm do espaço e podem nos ajudar a entender a história do universo), foi premiada pelo programa “Para Mulheres na Ciência 2020”, que é promovido pela L’Oréal Brasil em conjunto com a Unesco e com a Academia Brasileira de Ciências.
3. Natalia Pasternak
Formada em Ciências Biológicas e PhD (Doutora da Filosofia) com pós-doutorado em Microbiologia, Natalia é uma pesquisadora muito presente na mídia: frequentemente dá entrevistas ao Fantástico e populariza o conhecimento científico através do Instituto Questão de Ciência – o primeiro do país com o objetivo de defender o uso da ciência nas políticas públicas, cujo ela preside – e da revista de mesmo nome. No ano passado, por promover o ceticismo, foi a primeira brasileira a entrar para o Comitê para a Investigação Cética e ganhou o prêmio internacional Navalha de Ockham.
4. Anita Canavarro Benite
Anita é licenciada em Química, mestre e doutora em Ciências. Dá aulas na Universidade Federal de Goiás, coordena o Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI), idealizou o Projeto Investiga Menina, que inspira garotas negras a seguirem carreiras científicas, presidiu a Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) de 2016 a 2018 e fundou o Coletivo CIATA – Grupo de Estudos sobre a Descolonização do Currículo de Ciências. Se engaja em discussões sociais, como o ensino de ciências relacionadas a culturas africanas e diaspóricas.
5. Tabata Amaral
Com apenas 27 anos, Tabata é formada em Ciência Política e Astrofísica pela Universidade de Harvard, deputada federal, escritora, colunista e cofundadora do Mapa Educação, que mobiliza jovens em prol da educação de qualidade, e do Movimento Acredito, que busca uma renovação política. No ano de 2019, esteve na lista das 100 mulheres mais influentes do mundo, organizada pela BBC. Em 2020, lançou seu primeiro livro: “Nosso lugar: O caminho que me levou à luta por mais mulheres na política”.
6. Jaqueline Goes
Jaqueline Goes de Jesus, pós-doutoranda na Faculdade de Medicina da USP e bolsista da FAPESP, por sua vez, liderou a equipe que fez o sequenciamento do genoma viral ao lado de Claudio Tavares Sacchi, responsável pelo Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz. A cientista desenvolve pesquisas na área de arboviroses emergentes e faz parte do ZiBRA Project - Zika in Brazil Real Time Analysis, um projeto itinerante de mapeamento genômico do vírus Zika no Brasil. Durante seu doutorado, ela contribuiu para o aprimoramento de protocolos de sequenciamento de genomas completos pela tecnologia de nanoporos dos vírus Zika e HIV."
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