Há exatos 35 anos, a usina nuclear de Chernobyl explodiu e o mundo só ficou sabendo em 14 de maio de 1986. Era Guerra Fria e o que acontecia na União Soviética ficava "escondido" e nos próximos 24 mil anos ainda não será possível viver na região.
"Na madrugada de 26 de abril de 1986, ocorria a explosão do reator número 4 da usina central de Chernobyl, a 100 quilômetros da capital Kiev.
35 anos depois, a nação ucraniana relembra o acidente que contaminou boa parte da Europa, e que ainda tem o seu número de vítimas em debate. De acordo com o portal de notícias UOL, o presidenteVolodimir Zelenski deve visitar a zona de exclusão que está a 30 km ao redor da central.
Um cálculo da ONG Greenpeace em 2006, estima que foram quase 100 mil pessoas mortas pelos efeitos da radiação. Dessas mortes são reconhecidas apenas 30, entre os operários e bombeiros, segundo a ONU (Unscear).
É estimado que 75% da Europa sofreu contaminação, principalmente as então repúblicas soviéticas da Ucrânia, Belarus e Rússia. O combustível nuclear ficou por 10 dias queimando e liberando elementos radioativos.
Um
cálculo da ONG Greenpeace em 2006, estima que foram quase 100 mil
pessoas mortas pelos efeitos da radiação. Dessas mortes são reconhecidas
apenas 30, entre os operários e bombeiros, segundo a
Na época, o líder da URSS, Mikhail Gorbachev, escondeu o ocorrido, revelando ao mundo somente em 14 de maio, 18 dias após a explosão.
Hoje praticamente inabitados, os arredores do local foram deixados por 116 mil pessoas em 1986, ano do acidente, e nos anos posteriores por 230 mil moradores.
Em esforços para controlar os incêndios, isolar o reator com uma estrutura de concreto e limpar os arredores, foram enviados durante quatro anos aproximadamente 600 mil pessoas.
Até dezembro de 2000, a central manteve a produção de energia elétrica, mas cedeu à pressão dos países ocidentais e paralisou o último reator operacional.
Já no ano de 2016, foi instalado um arco de aço sobre o reator danificado, cobrindo a cobertura de concreto que está rachada e instável, garantindo assim a segurança por pelo menos os próximos 100 anos.
Hoje, o local é extremamente procurado por turistas, embora seja afirmado que humanos não poderão viver de forma segura por pelo menos 24 mil anos. Kiev deseja incluir Chernobyl na lista de Patrimônio Mundial da Unesco. "(aventuranahistoria)
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