Deve ser arrepiante ser vacinado no Castelo do Conde Drácula, pois isso está acontecendo agora durante a pandemia da Covid 19. Além de conhecer as dependências do famoso Castelo, a pessoa ainda recebe uma dose da Pfizer totalmente de graça; o que seria impossível uma vez que para entrar no Castelo tem que pagar e não existe saúde pública na Romênia.
"Em homenagem ao 14º centenário do Castelo de Bran, médicos e enfermeiros da Transilvânia estão realizando uma vacinação contra o Coronavírus nas dependências da construção. Erguido em meados de 1212, o castelo serviu de inspiração par a casa do maior vampiro já criado, o protagonista do romance “Drácula”, de Bram Stoker.
Para os funcionários do Castelo, que sofreu com a falta dos turistas durante a pandemia, a vacinação poderá trazer ainda mais visitantes, reerguendo um dos mais importantes pontos turísticos nas montanhas dos Cárpatos na Romênia.
A estratégia do monumento histórico vai de encontro às campanhas de vacinação lançadas pelo governo romeno nas últimas semanas, que incluíram “maratonas” de 24 horas em locais públicos, como a Biblioteca Nacional de Bucareste. Até agora, somente cerca de 3,6 dos 19 milhões de habitantes da Romênia – cerca de 18% da população – receberam pelo menos uma dose contra o novo coronavírus. O país pretende elevar esse número para 10 milhões até setembro deste ano, mas, segundo uma pesquisa da Globosec, quase metade dos romenos afirma não estar inclinada a receber o imunizante.
Durante todos os finais de semana de maio, então, qualquer pessoa pode aparecer no castelo, mesmo sem horário marcado, para receber uma dose da vacina da Pfizer. E, enquanto estiverem por lá, os visitantes também poderão conferir a exibição dos 52 instrumentos de tortura da Idade Média que fica no castelo, mas totalmente de graça.
Segundo Alexandru Priscu, o diretor de marketing do lugar, a ideia é “mostrar como as pessoas eram picadas há 500 ou 600 anos na Europa". No Castelo de Bran, então, os enfermeiros com adesivos de presas em seus jalecos estão dispostos a deixar marcas muito mais memoráveis do que as presas no pescoço: a de uma vacina no braço.
Localizado na fronteira entre a Transilvânia e a Valáquia, o monumento nacional é associado ao príncipe romeno do século 15, Vlad Tepes, também conhecido como “Vlad, o empalador” – referência à sua técnica favorita de tortura prolongada: o empalamento. Apesar de não ter pisado lá, o homem sanguinário é a grande inspiração por trás do conde Drácula, que dá título à ficção de terror lançada por Bram Stoker em 1897. As descrições da obra também remetem ao imponente monumento romeno, erigido nas florestas dos Montes Cárpatos."
Nenhum comentário:
Postar um comentário