quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Um asteroide é descoberto por uma jovem Mineira

 Aventuras na História · Aos 18 anos, universitária mineira faz descoberta  de asteroide em pesquisa reconhecida pela Nasa

A primavera de 2021 tem sido quente, com muita fumaça, falta de água, alimentação, preços altos, aumento da pobreza, entretanto, o mês de Setembro termina com algumas promessas no campo das Ciências e da Educação. Uma universitária de Contagem/Minas Gerais teve sua descoberta certificada pela Nasa: a descoberta de um asteroide. Num Brasil onde grande parte da população que está em sala de aula e fora dela, não se preocupa com a disciplinas ensinadas e principalmente as da Área da Natureza, saber que uma mulher escreveu seu nome na galeria de grandes cientistas é orgulho para todos nós professores. Vida longa e próspera para Laysa Peixoto a mais nova cientista brasileira.!

 

"Laysa Peixoto Sena Lage é uma estudante universitária que cursa o segundo período de Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aos 18 anos de idade. Em agosto deste ano, ela foi responsável por uma descoberta impressionante: nada mais nada menos que um novo asteroide no espaço.

No começo do ano, a jovem, que sempre estudou em escola pública, se candidatou ao programa de “caça a asteroides” da Nasa em parceria com a The International Astronomical Search Collaboration.

Desde então, ela vem analisando imagens de computador em sua casa, o que fez com que se deparasse com a rocha espacial.

"Eu vejo as imagens pelo telescópio e estudei o sistema solar do instituto no Havaí. Analiso pixel por pixel da imagem, percebo algumas características e valores. Aí fui enviando relatório para eles. Depois de um tempo, eles comprovaram que era um asteroide mesmo”, explicou ao G1.

O asteroide foi batizado de LPS 003, que conta com suas iniciais, e foi reconhecido pela própria agência espacial. A universitária relata ainda que recebeu um certificado da Nasa pela descoberta feita da sua própria casa, que fica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Além de fazer parte do projeto, a jovem também integra o Observatório Astronômico da UFMG e já ganhou medalhas em competições de astronomia.

Na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica de 2020, ela ficou em segundo lugar, enquanto na Competição Internacional de Astronomia e Astrofísica, a estudante levou a bronze.

"Sempre foi meu sonho poder contribuir com a física, com a ciência. Sempre fui apaixonada pelas estrelas e o que me deixa mais feliz é que estudei a vida inteira em escola pública, então, independentemente de onde a pessoa estudou, ela pode realizar sonhos e conseguir o que quiser", celebrou Peixoto."(revistaaventuranahistoria)

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