Hoje, também é perfeito para maratonar uma série na Netflix e recomendo Missa da Meia Noite. Ela aparece como terror, mas eu não senti medo algum, pelo contrário, fiquei com muita curiosidade sobre os mistérios apresentados.
''A minissérie Missa da Meia Noite chega como um refresco para os amantes do gênero do terror, que encontram aqui uma boa dose de terror e mistérios. Porém apenas dizer isso pode não ser o bastante para te convencer e é por isso que separamos alguns motivos para você assistir a essa nova produção da Netflix.
1. Mike Flanagan
Esse nome pode não ser familiar ao ouvir num primeiro momento, mas se você consome as produções do gênero de terror, deve conhecer alguns de seus outros projetos. Isso porque Flanagan esteve por trás das séries A Maldição da Residência Hill, que teve muito impacto em sua estreia e A Maldição da Mansão Bly, que teve uma recepção mais morna por parte do público.
Flanagan também já deu sua direção a alguns filmes, como Jogo Perigoso, Doutor Sono – sequência de O Iluminado – além do excelente suspense Hush: A Morte Ouve. Então não é surpreende ele trazer mais essa série de terror, considerando seu extenso currículo.
2. A ilha
A trama de Missa da Meia Noite é situada numa pequena e isolada ilha, que fica a cinquenta quilômetros do continente e é chamada de ilha Crockett. Com um passado envolvendo pobreza e um quase esquecimento do mundo, a ilha parece ser cercada por um aspecto de amargura e tristeza. Aspecto esse que é ressaltado num diálogo de Erin e Riley, que comentam dos sonhos que tiveram e que, ao serem frustrados, foram forçados a voltar para casa.
3. Conexões bíblicas
A produção é cheia de conexões com a bíblia, começando pelo primeiro episódio e início dos mistérios ser intitulado de “Gênesis” – o livro que narra o começo do mundo. Assim como o episódio final e que encerra a história ser intitulado “Apocalipse” – que narra o fim dos tempos.
Além disso, cada episódio conta com pelo menos uma cena ou momento que faz referência ao seu respectivo livro da bíblia. Dando destaque para o último episódio e um uso diferente da “Arca de Noé”.
4. Crítica social
Muitas pessoas distraídas que assistem essa série podem acreditar que um dos focos de crítica da série está na prática religiosa em si, com foco no cristianismo. No entanto, o que a série realmente se preocupa em criticar é o fanatismo religioso. Fanatismo esse que, assim como na vida real, corrompe a mente e cega o indivíduo para a crença alheia.
5. Excelentes performances
O elenco como um todo está afiadíssimo. Dando destaque para o padre Paul de Hamish Linklater, que consegue agradar com sua doçura e causar suspeitas pelo seu jeito quase de forma simultânea.
Além dele, Kate Siegel – esposa e parceira do diretor em muitos projetos – traz uma excelente performance com sua Erin Greene. Dando destaque para um monólogo existencialista que sua personagem faz e que consegue nos deixar pensativos por algum tempo.
6. Grandes questionamentos
A série é recheada de questionamentos dos mais variados. Indo desde aquilo que acontece no pós-vida, se é que ele existe, até a forma trapaceira como algumas pessoas podem interpretar a bíblia, fazendo com que suas ações não sejam apenas legitimadas por ela, mas também incentivadas. Não somente isso, mas a trama lança luz sobre diversas questões da existência humana, como vida eterna; bondade; como obter a salvação e muitas outras.''
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