Já estamos no quinto dia de janeiro de 2022 e as notícias são sempre sobre tragédias, mortes, desastres naturais... Em pleno verão e em férias, os temas devem ser leves e interessantes, então depois de muito buscar encontrei algo para postar. Não quero postar nada desagradável por esses dias de Ano Novo...
E o vírus da variante Omicron agora está se encontrando com o da H3N2 e o dito '' voltar ao normal'' ainda vai demorar um bocado de tempo. E nem precisa dizer sobre o negacionismo que rola solto no Brasil e no Mundo, enquanto a desinformação prevalecer não vamos sair tão cedo dessa pandemia da Covid 19.
Então, é verão no Brasil e mesmo estando em férias não podemos deixar de aprender História e principalmente sobre o surgimento dos trajes de banho.
''Na Antiguidade, os banhos comunais faziam parte integral do cotidiano da sociedade grega. E, embora os frequentadores despissem suas roupas, trajes semelhantes aos biquínis modernos foram registrados em torno de 350 a.C. O hábito foi adotado pelos romanos, mas com a queda do império e a ascensão do cristianismo, a atividade recreativa caiu no esquecimento e só voltou a ser mencionada novamente em 1687.
1. 1795
Para evitar a exposição, cabines ficavam nas praias. Com rodinhas, eram empurradas até a beira do mar. Os tecidos eram pesados para evitar transparências. As mulheres costuravam pesos nas bainhas dos vestidos, para impedir que a água os levantasse. Chapéus, lenços, meias e luvas eram acessórios comuns.
2. 1855
Os vestidos ficaram mais curtos. Até a altura dos joelhos, eram feitos em lã ou flanela, com mangas bufantes. Costumavam ser pretos e usados sobrepostos a calçolas decoradas com laços e fitas. Meias longas e sapatilhas específicas compunham o conjunto. A regra era que nenhuma parte do corpo fosse exposta.
3. 1890
Uma inovação foi o corte “princesa”, espécie de macacão com blusa de mangas curtas e bermudas longas. O traje permitia às mulheres nadar com maior naturalidade, mas deixava o corpo mais à mostra. Para contornar o problema, saias removíveis podiam ser amarradas em torno da cintura, como um avental.
4. 1907
A nadadora australiana Annette Kellerman desenvolveu uma nova peça. O traje de tricô, justo e deixando os braços e pernas livres, provocou tanto furor que ela foi presa em uma viagem aos Estados Unidos, por “exposição indecente”. Liberada, lançou uma nova moda. Em 1918, o avental já estava em desuso.
5. 1920
Com o fim da Primeira Guerra, as atividades recreativas se intensificaram e a evolução dos trajes de banho também. A Speedo lançou a primeira roupa que não era feita de lã e se parecia com um maiô tal como conhecido atualmente.
6. 1946
O francês Louis Réard criou o biquíni. A peça recebeu o nome por causa do atol de Bikini, no Oceano Pacífico, onde eram realizadas explosões atômicas experimentais. Inicialmente usado apenas por vedetes, o traje logo foi adotado pelas banhistas.
7. 1959
A empresa Du Pont desenvolve a Lycra, ou elastano, e as roupas de banho grossas são substituídas pelo novo tecido de secagem rápida. A maleabilidade e a resistência da fibra sintética permitiram diminuir o tamanho das peças, que se amoldam ao corpo.
8. 1964
O designer austríaco Rudi Gernreich dispensou a parte de cima dos trajes de banho, criando o monoquíni. Concebido como um ato de protesto político, o modelito acabou por contribuir para a popularização do topless.
9. 1974
A tanga é inventada no Rio de Janeiro. Considerada a maior revolução desde o biquíni, foi criada por David Azulay. Seis anos depois, o Brasil lançou o asa-delta, um modelo bem cavado. Na década de 80, foi a vez do fio dental. Mais corpo, menos roupa.''
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