Nem só de mortes viveu o campo de concentração de Auschwitz. O polonês Isarael Arbeiter, hoje com 87 anos, e Anna Balter com 86 anos se conheceram e se apaixonaram em meio aos horres do campo.
"Israel é comerciante aposentado e presidente da Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto da Grande Boston.Eles moram nos Estados Unidos desde 1946 e ainda exibem nos braços as tatuagens com os números que receberam no campo.
Sobre as marcas eles dizem "não as tiramos porque não queremos esquecer jamais o que passou. Daqui a dez, vinte anos, não haverá mais nenhum sobrevivente vivo. Não podemos deixar a história morrer com a gente".
Na entrevista concedida a revista Aventuras na História ele ainda diz" Foi em Starachowice, ainda em 1940, que conheci uma menina chamada Anna. Ela era ajudante na cozinha do alojamento alemão e faixineira. Enquanto ela limpava e eu consertava coisas, surgiu entre nós um laço importante".
Israel diz que pegou tifo e "se um quarto ficava lotado, os nazistas matavam todos os doentes". Sobre sua familia " mataram todos com cianureto numa câmara de gás".Sobre o campo " as instalações incluíam cinco câmaras de gás que funcionavam sem parar, durante 24 horas, sete dias por semana."
Israel diz que "quando o campo foi bombardeado pelos americanos, em 1945, os alemães mandaram todos os judeus embora, mais uma vez tentanto encobrir os massacres".
Em maio de 1945 depois de muito buscar notícias sobre Anna ele a encontra. "Anna disse que queria ir comigo, mas no quarto dela havia apenas um par de sapatos, que ela dividia com mais quatro meninas".
"Passeamos de moto e fomos a uma loja de sapatos, onde lhe comprei um par. No dia 26 de agosto de 1946, pedi a mão de Anna em casamento e ela aceitou""(Revista Aventura na História)
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