O Obelisco de Axum é um grande obelisco de granito, com 24 metros de altura, e 800 toneladas de peso. É decorado com duas portas falsas na base, e decorações semelhantes a janelas em todos os lados. O obelisco termina em uma parte semicircular superior, que costumavam ser fechadas por armações metálicas.
O monumento encontra-se na cidade de Axum, na Etiópia. Foi levantado há uns 1700 anos, no auge do Império de Axum.
No século XX, quando a Etiópia foi invadida pelos fascistas italianos, a região de Axum foi atacada com armas químicas, e boa parte da elite intelectual da cidade foi assassinada pelos invasores.
Os italianos permaneceram entre 1935 e 1941, estabelecendo algumas melhorias na infraestrutura e introduzindo os valores da cultura fascista italiana da época na cidade. O império etíope foi reestabelecido mais tarde e durou até 1974, quando o imperador Haile Selassie foi assassinado numa revolução comunista. Axum, muito ligada ao poder imperial, teve sua rica história e tradição reprimida pelos novos governantes.
Em 1937, um obelisco com 24 m de altura e 1700 anos de idade foi cortado em três partes por soldados italianos e enviado de Aksum para Roma.
Este obelisco é considerado um dos mais refinados exemplos da engenharia do império axumita e, apesar de um acordo mediado pela ONU, em 1947, de que o obelisco seria devolvido, o governo italiano não o cumpriu, resultando numa longa disputa diplomática com o governo etíope, que vê no monumento um símbolo de identidade nacional.
Finalmente, em Abril de 2005, a Itália começou por devolver o obelisco em pedaços. Voltou à sua forma e lugar original, sendo re-inaugurado em 4 de Setembro de 2008.
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