segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Museu Nacional: Agora só uma Lembrança...

Há duas semanas, uma aluna do 3º Ano ao final da aula se aproximou e me disse "profª eu trouxe essa pequena lembrança para Senhora. Espero que goste". Eu logicamente abri, pois sou bastante curiosa e ao me deparar com a foto do Museu Imperial, abracei a menina e disse: obrigada eu adorei.
Nossa, foi a primeira vez que uma aluna foi visitar um Museu e me trouxe algo...

E hoje, ao olhar o pacote com a imagem do Museu meus olhos lacrimejaram... Na noite de ontem, o fogo acabou com milhares de anos de HISTÓRIA.! Na web li comentários de todo tipo: dos sérios aos de gente sem noção, sem respeito pela Memória do povo brasileiro.

 Ainda me lembro quando fui lá pela primeira vez eu  não era uma Historiadora, mas a História sempre me fascinou. Na sala Egípcia foi onde me identifiquei mais, pois os sarcófagos e as mais de 700 peças chamavam muito a atenção; a sala greco-romana; a sala da América pré-colombiana e todas as salas da arqueologia brasileira. Meu sonho sempre foi ser arqueóloga... E estar diante desses tesouros me fazia o coração bater mais rápido.

Li várias notícias e todas me deixou desolada e neste momento em que digito, também estou com lágrimas nos olhos... E para quem não sabe o que o fogo consumiu encontrei a seguinte notícia:
"O Museu Nacional do Rio de Janeiro, consumido por um incêndio na noite deste domingo, conta com um dos maiores acervos de antropologia e história natural do país - são cerca de 20 milhões de itens.

Localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, é o museu mais antigo e uma das instituições científicas mais importantes do Brasil. Fundado por Dom João 6º no dia 6 de agosto de 1818, o museu acabou de completar 200 anos.

Atualmente, era administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, por ser universitário, tinha caráter acadêmico e científico.

Muitas peças do acervo são exemplares únicos - de esqueletos de dinossauros a múmias egípcias, passando por milhares de utensílios produzidos por civilizações ameríndias durante a era pré-colombiana.
 1. Lúzia

Entre os itens provavelmente destruídos pelo fogo, está uma das principais atrações do museu: o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, batizado de Luzia.
Descoberto em 1974 pela arqueóloga francesa Annette Laming-Emperaire, em Minas Gerais, teria 11.300 anos.
2. Sala dos Dinossauros

Um dos grandes destaques da coleção de paleontogia é o esqueleto Maxakalisaurus topai, o primeiro dinossauro de grande porte a ser montado no Brasil. A ossada também foi encontrada em Minas Gerais.
Após um ataque de cupins na base de sustentação, em 2017, o Maxakalisaurus topai foi desmontado e guardado em caixas em um canto da sala de dinossauros, que foi fechada. O espaço foi reaberto em julho deste ano, após uma campanha de financiamento coletivo na internet.
 3. Caixão de Sha Amun en su

Com mais de 700 peças, a coleção de arqueologia egípcia do Museu Nacional é considerada a maior da América Latina e a mais antiga do continente - com múmias e sarcófagos.
O caixão de Sha Amun en su é uma das atrações mais populares da seção. Trata-se de um presente que Dom Pedro 2º recebeu, em 1876, em sua segunda visita ao Egito.
4.  Coleção de arqueologia clássica

Uma das coleções mais valiosas do museu é a de arqueologia clássica, composta por 750 peças das civilizações grega, romana e etrusca.
Devido ao tamanho e ao valor, foi considerada o maior do gênero na América Latina."(https://www.bbc.com)


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