terça-feira, 4 de setembro de 2018

Filme: O Último Rei da Escócia

É sempre bom conhecer a África através do cinema; embora devamos tomar o cuidado com as películas apresentadas é importante apreciar o visual mostrado nos filmes. E para quem nunca ouviu falar sobre Idi Amin Dada, eu irei deixar algumas informações.

No dia 25 de janeiro de 1971, Idi Amin Dada implantava, em Uganda, uma das ditaduras mais sangrentas do século 20. Com 1,90 metro e 110 quilos, sua presença impressionava e intimidava. Sua atuação como pugilista, na década de 1960, também ajudava a dar essa impressão e a criar uma imagem de homem duro.

 Em 1971, após o golpe de Estado que derrubou Milton Obote, iniciou uma série de arbitrariedades que duraram oito anos. Megalômano, expulsou 40 mil asiáticos descendentes de imigrantes do Império Britânico na Índia, dizendo que Deus havia lhe dito para transformar Uganda num país de homens negros.

 Foi denunciado dentro e fora do continente africano por matar, segundo fontes, 100 mil pessoas durante seu governo. Foi acusado de manter cabeças decepadas em um frigorífico, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter esquartejado uma de suas esposas.

Ele morreu em 2003 de insuficiência renal na Arábia Saudita, onde viveu depois de fugir de Uganda.

"Idi Amin Dada marcou seu nome na história como líder de uma das ditaduras mais sangrentas da história de Uganda. Assim como muitos outros governantes que acabam se perpetuando no poder nos países que formam o continente africano, Amin conquistou a liderança política de Uganda fazendo a promessa de um governo para o povo. Assim como muitos outros governantes que deixam o poder subir às suas mentes, Amin logo se esquece de suas promessas iniciais e reprisa as cenas de violência, censura e cerceamento que são tão conhecidas dos africanos. É justamente este personagem complexo, carismático e contraditório, o objeto principal do filme “O Último Rei da Escócia”, do diretor Kevin MacDonald.
 

A história do filme é contada pelo ponto de vista de Nicholas Garrigan (o excelente James McAvoy), jovem recém-formado em Medicina, e que ainda não sabe lidar com as pressões de sua família ou com os caminhos que o seu pai julga serem os melhores a se seguir. Nicholas ainda é inocente a ponto de pensar que pode mudar o mundo, por isso ele embarca rumo à Uganda, no continente africano, aonde trabalhará em uma missão coordenada pelo médico David Merrit (Adam Kotz) e sua esposa Sarah (Gillian Anderson).

Na África, Nicholas encontra um mundo completamente diferente do que conhecia. A alegria do povo esconde, na realidade, a escassez de recursos, a pobreza, a miséria e, principalmente, a violência. O contraste é ainda maior quando – a convite do presidente Idi Amin Dada (Forest Whitaker, numa performance que lhe rendeu o Oscar 2007 de Melhor Ator) – Nicholas vai para a capital do país (Kampala), um local mais moderno e organizado. Seduzido pela confiança que é depositada nele pelo próprio Amin, Nicholas abandona o idealismo e se entrega ao sistema quando aceita ser o médico particular do presidente e de sua família, bem como o conselheiro político do ditador."(https://cinefilapornatureza.com.br/)

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