A netflix lançou o filme O Cerco de Jadotville em 2016, mas continua desconhecido da maioria dos alunos do Ensino Médio. E aproveitando que estamos trabalhando sobre a Descolonização da África, recomendo esse filme que é baseado na história real de um batalhão irlandês no Congo.
Quanto mais soubermos sobre as atrocidades praticadas no Congo da expansão Imperialista e da miséria em decorrência desse período, melhor para nosso aprendizado.
É bom não esquecer que já postei aqui sobre o filme de 2016 "A Lenda de Tarzã", que também trata das barbaridades ocorridas no Congo Belga.
"O filme mostra um evento particular do que foi denominada “A Crise do Congo”, um período turbulento, que começou com a independência da Bélgica em 1960, e terminou com a tomada do poder por Joseph Mobutu, em 1966. A história inicia com o golpe militar liderado pelo general Moïse Tshombe (Danny Sapani), com o apoio da Bélgica, Estados Unidos e França, que sequestrou e executou o primeiro-ministro Patrice Lumumba (Richard Lukunku), líder do movimento de independência, e que havia sido eleito democraticamente. Tshombe assumiu o poder na província de Katanga, no sul do país, região extremamente rica em minérios, com grande atuação de empresas estrangeiras, financistas do golpe.
O secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjöld (Mikael Persbrandt), deu permissão para que as forças das Nações Unidas lançassem uma ofensiva militar denominada Operação Morthor contra unidades militares mercenárias em Katanga, em apoio a Tshombe. De acordo com seu mandato, as forças da Operação das Nações Unidas no Congo (ONUC) permaneceriam estritamente imparciais no conflito. Mas, a liderança política do Katanga acreditava que a ONU tinha quebrado seu mandato e suas forças estavam se juntando ao seu oponente, o governo central congolês.
O bode expiatório do caso foi uma pequena unidade do exército irlandês, a serviço da ONU, composta por 155 homens, nenhum deles tendo participado de qualquer situação real de guerra, nem mesmo o comandante Pat Quinlan (Jamie Dornan). O grupo foi designado para proteger a pequena cidade de Jadotville.
O grupo não contava com a simpatia de ninguém, nem mesmo os habitantes locais, que acreditavam que a intervenção da ONU poderia levar ao fechamento das minas, gerando desemprego. Assim, o grupo foi surpreendido por um ataque combinado de mercenários, funcionários das minas e soldados congoleses leais a Tshombe."
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