Na manhã de sexta-feira, 9/4, eu estava ministrando minha aula remota para os alunos do 1º ano do Ensino Médio sobre a Civilização Egípcia. À tarde, me sento para assistir o Jornal Hoje com a Maju Coutinho, quando ela anuncia a descoberta de uma "cidade perdida de ouro" em Luxor/Egito. Eu solto um "meu Deus" emocionado e aguardo a reportagem...
Todos os meses uma nova descoberta nos é apresentada e cada uma mais fascinantes que a outra. Uma cidade de 3 mil anos, veio à luz durante a pandemia da Covid 19. Isso só pode ser um bom sinal!
"Arqueólogos descobriram o que pode ser a maior cidade antiga já encontrada no Egito, enterrada sob a areia por milênios.
O famoso egiptólogo e ex-ministro das antiguidades do Egito Zahi Hawass anunciou a descoberta da “cidade perdida de ouro”, dizendo que o local foi descoberto perto de Luxor, onde fica o Vale dos Reis.
“A missão egípcia sob o comando do Dr. Zahi Hawass encontrou a cidade que estava perdida sob a areia”, disse a equipe de arqueólogos. “A cidade tem 3.000 anos, data do reinado de Amenhotep III e continuou a ser usada por Tutancâmon e Ay.”
Ele chamou a descoberta de a maior cidade antiga, conhecida como Aton, já descoberta no Egito.
Betsy Bryan, professora de arte e arqueologia egípcia na Universidade Johns Hopkins, disse que a descoberta foi “a segunda descoberta arqueológica mais importante desde a tumba de Tutancâmon”, de acordo com o comunicado da equipe.
Itens de joalheria, como anéis, foram desenterrados, junto com vasos de cerâmica coloridos, amuletos de escaravelho e tijolos de lama com os selos de Amenhotep III.
Hawass disse: “Muitas missões estrangeiras procuraram por esta cidade e nunca a encontraram”.
A equipe começou as escavações em setembro de 2020, entre os templos de Ramses III e Amenhotep III perto de Luxor, 500 km (300 milhas) ao sul da capital, Cairo.
“Em poucas semanas, para grande surpresa da equipe, formações de tijolos de barro começaram a aparecer em todas as direções”, dizia o comunicado. “O que eles desenterraram foi o sítio de uma grande cidade em bom estado de conservação, com paredes quase completas e salas repletas de utensílios do cotidiano.”
Após sete meses de escavações, vários bairros foram descobertos, incluindo uma padaria completa com fornos e armazenamento de cerâmica, bem como distritos administrativos e residenciais.
Amenhotep III herdou um império que se estendia do Eufrates ao Sudão, dizem os arqueólogos, e morreu por volta de 1354 aC.
Ele governou por quase quatro décadas, um reinado conhecido por sua opulência e a grandeza de seus monumentos, incluindo os Colossos de Memnon – duas estátuas de pedra maciças perto de Luxor que representam ele e sua esposa.
“As camadas arqueológicas permaneceram intocadas por milhares de anos, deixadas pelos antigos residentes como se fossem ontem”, disse a equipe.
Bryan disse que a cidade “nos dará um raro vislumbre da vida dos antigos egípcios na época em que o império era mais rico”."
Nenhum comentário:
Postar um comentário