E aulas presenciais voltaram, então vou postar alguns assuntos que acho relevante para aumentar o intelecto de meus alunos e seguidores. Eu sei que ler está cada vez mais difícil, por isso estou postando cada vez menos ...
Eu confesso que não sei quem é Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, entretanto, a entrevista que ele fez com com a deputada federal Tabata Amaral e Kim Kataguiri me deixou estarrecida. Será que esse cara nunca estudou HISTÓRIA ou queria uma forma de chamar mais atenção para seu programa. O Brasil do séc. XXI, realmente está uma vergonha e cada dia que passa me questiono se Somos um país CRISTÃO como alguns pregam.
'' A web se viu chocada com um trecho de uma entrevista no Flow Podcast, programa de alta abrangência nas redes sociais, em que um dos apresentadores, conhecido como Monark, defendeu a criação de um partido nazista, proibida por lei.
O advogado Ricardo Brajterman, um dos representantes do grupo Judeus pela Democracia, afirmou à coluna que a fala é criminosa e que a pena pode variar entre 2 e 5 anos: “É absolutamente criminosa a sustentação da existência de um partido nazista. A lei 7.716/1989 no artigo 20, inciso primeiro, proíbe qualquer sinal, símbolo e ornamento que faça referência ao nazismo. O nazismo é um regime que prega o extermínio de minorias como judeus, negros, homossexuais, imigrantes e deficientes físicos. Por conta disso, em tese, essa fala manifestada dentro do programa (Flow), pode ser considerada pelo Ministério Público uma propaganda nazista e portanto, criminosa.”
“Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, disse o apresentador.
Após a fala causar indignação entre os internautas, entidades brasileiras que trabalham para que o Holocausto não seja esquecido se manifestaram através das redes sociais.
O Museu do Holocausto de Curitiba repudiou as falas do apresentador e o convidou para conhecer o museu.
“Respeitosamente, o convidamos a visitar o Museu do Holocausto de Curitiba. Será um prazer recebê-lo, Monark! Venha! Aqui, você perceberá que o nazismo foi muito além de pessoas exercendo, em suas palavras, o ‘direito de serem idiotas'", diz o comunicado divulgado.
“Aqui, aprenderá que o partido nazista refletia uma pequena minoria e que, por ter suas ideias de supremacia e extermínio consentidas, pôde crescer e perpetrar o Holocausto. Ser ‘antijudeu’ não é ser contra um conjunto de ideias, mas contra a existência de um grupo de pessoas”, continua o museu.
“Galera, eu queria fazer esse vídeo só para pedir desculpa mesmo porque eu errei, a verdade é essa. Eu tava muito bêbado e fui defender uma ideia que acontece em outros lugares no mundo, mas fui defender essa ideia de um jeito muito burro e tava bêbado. Eu falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica. Porra, eu peço perdão pela minha insensibilidade”, explicou Monark em vídeo divulgado nas redes sociais.
Na segunda parte do vídeo, o apresentador pediu 'compreensão'.
“Mas peço um pouco de compreensão. São quatro horas de conversa e eu estava um pouco bêbado. Fui insensível, sim, fui insensível e errei na forma como eu me expressei. Dá a entender que eu tô defendendo coisas abomináveis, é uma merda, errei pra caralho. Peço compreensão de vocês e peço desculpas a toda comunidade judaica. Não queria ser insensível e não foi a minha intenção. Convido os representares dessa comunidade para vir conversar comigo e explicar em sobre toda a história. Obrigado”, disse ele. **Revista Aventura na História.
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