A praia do Pepê é uma praia da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Estende-se ao longo da avenida do Pepê, próximo ao quebra-mar. Encontra-se na Barra da Tijuca, zona Oeste da cidade.
A praia e a avenida foram assim batizadas em homenagem ao empresário e esportista Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes, mais conhecido como Pepê.
Como todas as praias do Rio de Janeiro é linda, não é uma das minhas preferidas, entretanto, vale a pena visitar e fazer um lanche na barraca do Pepê.
Aproveitei para conhecer e curtir essa praia tão famosa.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Mercado Ver o Peso em Belém
Localizado na área da Cidade Velha e diretamente às margens da baía do Guajará, foi construído em 1625
no porto do Pirí, assim chamado na época.
Enquanto um entreposto fiscal, seu nome faz jus às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa.
A partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, dando origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegava Amazônia,arrecadando-se os impostos correspondentes. No final do século XIX e XX, o local que temos hoje por Complexo sofreu uma série de modificações tanto funcionais quanto em sua paisagem se adaptando às necessidades e gostos da Belle Époque.
Foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, amplicação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.
Enquanto um entreposto fiscal, seu nome faz jus às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa.
A partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, dando origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegava Amazônia,arrecadando-se os impostos correspondentes. No final do século XIX e XX, o local que temos hoje por Complexo sofreu uma série de modificações tanto funcionais quanto em sua paisagem se adaptando às necessidades e gostos da Belle Époque.
Foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, amplicação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Chernobyl - Cidade Fantasma
Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl.
Um reator da central de Chernobyl veio a ter problemas tecnicos e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da cidade.
Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes.
A explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e sua construção estar incompleta à época.
Após 25 anos, a radiação no local está acima de 250 microrroentgens, o sistema que mede a radioatividade nuclear: 10 vezes mais do que o normal para os seres vivos. Por isso, só é possível ficar no local, no máximo, por 15 minutos.
Um reator da central de Chernobyl veio a ter problemas tecnicos e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da cidade.
Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes.
A explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e sua construção estar incompleta à época.
Após 25 anos, a radiação no local está acima de 250 microrroentgens, o sistema que mede a radioatividade nuclear: 10 vezes mais do que o normal para os seres vivos. Por isso, só é possível ficar no local, no máximo, por 15 minutos.
O Sistema de Castas Sociais na Índia
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.
Dalits
- os brāhmaṇa (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma);
- os kṣatrya (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma);
- os vaiśya (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma) ;
- os śūdra (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma. À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atrídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens ou dalit. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar.
Dalits
terça-feira, 29 de maio de 2012
Ilha do Bananal
A Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de vinte mil quilômetros quadrados de extensão (1.916.225 hectares), cercada pelos rios Araguaia e Javaés.
Localiza-se no estado brasileiro do Tocantins, estando subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium. Fica próxima à divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso e Pará.
Localiza-se entre as latitudes 9°44'S e 12°49'S e entre as longitudes 49°52'O e 50°44'O. A Ilha do Bananal é composta pela Terra Indígena Parque do Araguaia, que abrange toda a porção sul e boa parte da porção oeste da ilha até a latitude da cidade de Santa Terezinha (MT); pelo Parque Nacional do Araguaia, que abrange as porções norte e nordeste da ilha; e pela Terra Indígena Inãwébohona, que se localiza na porção nordeste da ilha, estando sobreposta ao Parque Nacional do Araguaia.
Deste modo, toda a Ilha do Bananal é considerada pela constituição federal como terra da união. Os povos indígenas que vivem na Ilha do Bananal, são: os Carajás, os Javaés, os Tapirapés, os Tuxás e os Avá-Canoeiros (mais conhecidos na região pelo apelido de Cara-Preta).
Localiza-se no estado brasileiro do Tocantins, estando subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium. Fica próxima à divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso e Pará.
Localiza-se entre as latitudes 9°44'S e 12°49'S e entre as longitudes 49°52'O e 50°44'O. A Ilha do Bananal é composta pela Terra Indígena Parque do Araguaia, que abrange toda a porção sul e boa parte da porção oeste da ilha até a latitude da cidade de Santa Terezinha (MT); pelo Parque Nacional do Araguaia, que abrange as porções norte e nordeste da ilha; e pela Terra Indígena Inãwébohona, que se localiza na porção nordeste da ilha, estando sobreposta ao Parque Nacional do Araguaia.
Deste modo, toda a Ilha do Bananal é considerada pela constituição federal como terra da união. Os povos indígenas que vivem na Ilha do Bananal, são: os Carajás, os Javaés, os Tapirapés, os Tuxás e os Avá-Canoeiros (mais conhecidos na região pelo apelido de Cara-Preta).
segunda-feira, 28 de maio de 2012
As Máscaras Africanas
A utilização de máscaras em cerimônia é prática comum há milhares de anos na África. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se também, como elementos de afirmação étnica, expondo características de cada grtupo. Assim existe uma grande deiversidade de formas e técnicas de confecção.
As máscaras são empregadas basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam essas forças benéficas ou malignas.
As máscaras são empregadas basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam essas forças benéficas ou malignas.
domingo, 27 de maio de 2012
Morro São Jerônimo em Chapada dos Guimarães
O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães tem atrações incríveis: matas, cachoeiras, saltos e os morros.Lá tudo é mágico, inclusive o pôr-do-sol. Mas, o Morro São Jerônimo tem um apelo diferente.
No meio das serras, destaca-se o Morro de São Jerônimo. Ponto mais alto do parque, ele oferece uma vista fantástica da região.
No meio das serras, destaca-se o Morro de São Jerônimo. Ponto mais alto do parque, ele oferece uma vista fantástica da região.
Lendas e crenças giram em torno dele. Muitos dizem que ali é ponto de
aterrissagem de discos voadores. Outros afirmam ser o Morro povoado de duendes e
gnomos.
Até a origem de seu nome, ligada às orações feitas pelos bandeirantes a Santa Bárbara e a São Jerônimo, para amainar as tempestades que, através daquele morro, disparavam raios e trovões, vem acompanhada de mistérios, sustos e medos.
Para chegar ao topo dos seus 850m há uma trilha íngreme , bonita e perigosa.
Quando estudava na UFMT, numa manhã não muito quente, eu e meus colegas de aventuras subimos lá.É claro que cheguei com as pernas toda ralada, entretanto, a vista superou tudo.
Nós ficamos tão extasiados que sem combinação prévia, nos demos as mãos e fechamos os olhos. O vento soprando a nossa volta e não sei precisar por quantos minutos ficamos em silêncio! Ao reabrir os olhos eu e meus amigos estávamos emocionados.Depois daquela vez nunca mais subimos lá novamente.
Até a origem de seu nome, ligada às orações feitas pelos bandeirantes a Santa Bárbara e a São Jerônimo, para amainar as tempestades que, através daquele morro, disparavam raios e trovões, vem acompanhada de mistérios, sustos e medos.
Para chegar ao topo dos seus 850m há uma trilha íngreme , bonita e perigosa.
Quando estudava na UFMT, numa manhã não muito quente, eu e meus colegas de aventuras subimos lá.É claro que cheguei com as pernas toda ralada, entretanto, a vista superou tudo.
Nós ficamos tão extasiados que sem combinação prévia, nos demos as mãos e fechamos os olhos. O vento soprando a nossa volta e não sei precisar por quantos minutos ficamos em silêncio! Ao reabrir os olhos eu e meus amigos estávamos emocionados.Depois daquela vez nunca mais subimos lá novamente.
Viggo - Prêmios de Honra
Viggo Mortensen recebe prêmios e homenagens desde que encantou o mundo na Trilogia O Senhor dos Aneis.
Em 2002 foi eleito pela Revista People um das 50(cinquenta) pessoas mais lindas do mundo.
Em 2006 foi homenageado com o Doutorado Honorário em St. Lawrence University.
Em 2006 recebeu a Medalha de Ouro da Provincia e da Cidade de Leon na Espanha.
Em 2007 foi eleito pela Empire Magazine um dos 50(cinquenta) homens mais sexi do mundo.
Em 2009 foi eleito pela Empire Magazine o 13º homem mais sexi do mundo.
Em 2009 foi homenageado no AFI Fest de Los Angeles.
Em 2010 recebeu da rainha Margareth da Dinamarca, a Cruz de Cavaleiro da Ordem de Dannebrog da Dinamarca.
Em 2010 a Empire elegou seu pernsonagem Aragorn como o ícone da década.
Em 2011 recebeu o Prêmio Honorário no Lleida Latino American Film.
Em 2002 foi eleito pela Revista People um das 50(cinquenta) pessoas mais lindas do mundo.
Em 2006 foi homenageado com o Doutorado Honorário em St. Lawrence University.
Em 2006 recebeu a Medalha de Ouro da Provincia e da Cidade de Leon na Espanha.
Em 2007 foi eleito pela Empire Magazine um dos 50(cinquenta) homens mais sexi do mundo.
Em 2009 foi eleito pela Empire Magazine o 13º homem mais sexi do mundo.
Em 2009 foi homenageado no AFI Fest de Los Angeles.
Em 2010 recebeu da rainha Margareth da Dinamarca, a Cruz de Cavaleiro da Ordem de Dannebrog da Dinamarca.
Em 2010 a Empire elegou seu pernsonagem Aragorn como o ícone da década.
Em 2011 recebeu o Prêmio Honorário no Lleida Latino American Film.
sábado, 26 de maio de 2012
Castelo da Ilha Fiscal
A Ilha Fiscal localiza-se no interior da baía de Guanabara, fronteira ao centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Primitivamente denominada pelos europeus como ilha dos Ratos, o seu atual nome provém do fato de ali ter funcionado o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da então capital do Império, no século XIX.
A ilha celebrizou-se por ter abrigado o famoso baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da República, em Novembro de 1889.
A decisão da construção, assim como a do seu estilo arquitetônico, foram do Imperador D. Pedro II, tendo em conta não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador teria afirmado: "A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante joia".
Optou-se assim por um pequeno "château" em estilo gótico-provençal, inspirado nas concepções do Arquiteto francês Violet-le-Duc, com projeto de autoria de Adolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda -, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar a silhueta da edificação.
A construção do castelo levou 7,5 anos e foi feita por portugueses e escravos, sendo finalizado em 1889, juntamente com a urbanização da ilha.
Posteriormente, o projeto recebeu Medalha de Ouro em exposição no Museu Nacional de Belas Artes.
O raro relógio de quatro faces no torreão, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann, funcionando através de corda, que é dada 2 vezes por semana. Na parte superior do castelo, o visitante visualiza os pára-raios originais, um complexo sistema que teve o cabo trocado apenas algumas vezes.
Primitivamente denominada pelos europeus como ilha dos Ratos, o seu atual nome provém do fato de ali ter funcionado o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da então capital do Império, no século XIX.
A ilha celebrizou-se por ter abrigado o famoso baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da República, em Novembro de 1889.
A decisão da construção, assim como a do seu estilo arquitetônico, foram do Imperador D. Pedro II, tendo em conta não conflitar com a paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador teria afirmado: "A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante joia".
Optou-se assim por um pequeno "château" em estilo gótico-provençal, inspirado nas concepções do Arquiteto francês Violet-le-Duc, com projeto de autoria de Adolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda -, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar a silhueta da edificação.
A construção do castelo levou 7,5 anos e foi feita por portugueses e escravos, sendo finalizado em 1889, juntamente com a urbanização da ilha.
Posteriormente, o projeto recebeu Medalha de Ouro em exposição no Museu Nacional de Belas Artes.
O raro relógio de quatro faces no torreão, de mais de 100 anos, foi instalado pela firma Krussmann, funcionando através de corda, que é dada 2 vezes por semana. Na parte superior do castelo, o visitante visualiza os pára-raios originais, um complexo sistema que teve o cabo trocado apenas algumas vezes.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Cidade de Pedra em Chapada dos Guimarães
O Geossítio Cidade de Pedra tem seu trajeto via MT - 251 partindo
da cidade da Chapada dos Guimarães em direção a Cuiabá.
No acesso do Distrito da Água Fria entra à direita e percorre-se em estrada não pavimentada por aproximadamente 18 km, até a entrada do estacionamento.
No acesso do Distrito da Água Fria entra à direita e percorre-se em estrada não pavimentada por aproximadamente 18 km, até a entrada do estacionamento.
Saindo do estacionamento, segue-se em trilha de fácil acesso por cerca
de 400 m, onde se observam belas estruturas ruiniformes.
Chegando ao limite do penhasco, se tem uma das mais exuberantes paisagens deste Geoparque. São canyons sutentados pelo Arenito Botucatu com cerca de 350 m de espessura,
gerando labirintos rochosos que mais parecem ruínas de uma cidade
medieval. Daí advém o nome Cidade de Pedra.
A bela paisagem é contemplada também pela fauna e flora presente no alto
do canyon. É comum observar araras vermelhas em seus ninhos nas
encostas dos paredões. Na parte de baixo, no vale, nascem alguns
córregos e rios da região; como o rio Claro, o córrego da Porteira e o
córrego Mutuca.
Sítio Arqueológico de Santa Elina
O estado de Mato Grosso possui inúmeros sítios arqueológicos, pode-se dizer que em cada 8 metros quadrados de área é possível encontrar um artefato.Em alguns sítios não é permitida a presença de não pesquisadores e eu tive essa oportunidade em 1996 quando ministrei aulas em Jangada.
O Sítio Arqueológico Santa Elina, desde 1984, vem sendo pesquisado por arqueólogos da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de História Natural de Paris/França.
O sítio arqueológico de Santa Elina, fica localizado no município de Jangada, distante 82 quilômetros de Cuiabá. na fazenda do mesmo nome. Os testes com carbono 14 comprovaram que ele possui 27 mil anos.
Através de estudos com o carbono 14 descobriu-se que Mato Grosso possui o 3º Sítio Arqueológico mais antigo das Américas. O primeiro é o Boqueirão da Pedra Furada que fica no município de São Raimundo Nonato, no Piauí datado em mais de 50 mil anos. Já o segundo é o Sítio de Monte Verde, no Chile, datado em mais de 30 mil anos antes do Presente.
Santa Elina é uma referência para estudar o povoamento inicial das Américas. Um dos raros locais da América onde o ser humano conviveu com espécimes da Megafauna. A pesquisa é liderada pelo casal Águeda e Denis Vialou. Ele do Museu Nacional de História Natural de Paris, e ela arqueóloga da USP e do Museu Parisiense.
Nas escavações foram encontradas um acervo de mais de mil representações rupestres, além de 800 fragmentos de ossos de um bicho-preguiça gigante, de cinco metros, animal extinto há 10 mil anos.
Usando cores vermelha, roxa e preta, pintaram figuras antropomórficas (forma humana), monstruosas, abstratas ou de animais como: macacos, veados, pássaros. Algumas das pinturas sugerem que os homens daquela comunidade usavam brincos e os cabelos amarrados ao alto da cabeça (veja a foto acima).
O sítio arqueológico de Santa Elina é realmente fascinante e confesso que ao deparar com aquele paredão pré-histórico eu chorei...
O Sítio Arqueológico Santa Elina, desde 1984, vem sendo pesquisado por arqueólogos da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de História Natural de Paris/França.
O sítio arqueológico de Santa Elina, fica localizado no município de Jangada, distante 82 quilômetros de Cuiabá. na fazenda do mesmo nome. Os testes com carbono 14 comprovaram que ele possui 27 mil anos.
Através de estudos com o carbono 14 descobriu-se que Mato Grosso possui o 3º Sítio Arqueológico mais antigo das Américas. O primeiro é o Boqueirão da Pedra Furada que fica no município de São Raimundo Nonato, no Piauí datado em mais de 50 mil anos. Já o segundo é o Sítio de Monte Verde, no Chile, datado em mais de 30 mil anos antes do Presente.
Santa Elina é uma referência para estudar o povoamento inicial das Américas. Um dos raros locais da América onde o ser humano conviveu com espécimes da Megafauna. A pesquisa é liderada pelo casal Águeda e Denis Vialou. Ele do Museu Nacional de História Natural de Paris, e ela arqueóloga da USP e do Museu Parisiense.
Nas escavações foram encontradas um acervo de mais de mil representações rupestres, além de 800 fragmentos de ossos de um bicho-preguiça gigante, de cinco metros, animal extinto há 10 mil anos.
Usando cores vermelha, roxa e preta, pintaram figuras antropomórficas (forma humana), monstruosas, abstratas ou de animais como: macacos, veados, pássaros. Algumas das pinturas sugerem que os homens daquela comunidade usavam brincos e os cabelos amarrados ao alto da cabeça (veja a foto acima).
O sítio arqueológico de Santa Elina é realmente fascinante e confesso que ao deparar com aquele paredão pré-histórico eu chorei...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
2º e 3º Prédios do Liceu Cuiabano
No dia 7 de maio de 1892, a frente de 3.000
homens, o coronel Generoso Paes L. de S. Ponce entrou em Cuiabá e instalou o
seu quartel general no prédio do Liceu Cuiabano, o prédio do "Ganha Tempo, cortando as comunicações entre
o Arsenal de Guerra e o quartel 21° Batalhão de Infantaria.
Para que os alunos não ficassem sem aulas o Liceu Cuiabano foi transferido para o prédio da Diretoria Geral da Instrução Pública, no local onde hoje funciona os Correios e Telégrafos, permanecendo neste local até 1914 quando foi transferido para o Palácio da Instrução.
3ª Sede do Liceu Cuiabano
Para que os alunos não ficassem sem aulas o Liceu Cuiabano foi transferido para o prédio da Diretoria Geral da Instrução Pública, no local onde hoje funciona os Correios e Telégrafos, permanecendo neste local até 1914 quando foi transferido para o Palácio da Instrução.
2ª Sede – Prédio dos Correios (Final do Séc. XIX)
Segundo o historiador Rubens de Mendonça "quando o Liceu Cuiabano funcionou no antigo prédio dos Correios, a entrada do prédio, a porta principal dava para a Praça da República, anteriormente a entrada era para a Rua 13 de Junho.
Nele morou em 1753, o Ouvidor João Antônio Vaz Morilhas, que brigou com o 1º Governador da Capitania, Capitão General D. Antonio Rolim de Moura Tavares por causa de uma mulher, Benta Cardoso que ambos amavam.
Ali também residiu em 1848, o Capitão Manoel Alves Ribeiro, caudilho e chefe político de prestígio. Nessa casa, a 13 de maio de 1848, realizou-se o casamento do Dr. Augusto Frederico Muller, com Dª Brigida Albertina, viúva de Manoel Teixeira Amazonas, avós do saudoso Senador Filinto Muller."
Como já foi dito, no edifício, onde hoje se encontra a Empresa Brasileira de Comunicações (Correio e Telégrafos), funcionava o Liceu Cuiabano, anteriormente foi a Câmara Municipal, lá funcionava o Júri, sendo mais tarde residência dos Ouvidores. Devido isso a Rua 13 de junho era chamada de Rua Bela do Juiz, devido ao fato do casarão (foto acima), ter sido moradia dos juizes de Fora de Cuiabá.
É possível também perceber os trilhos por onde passava o bonde puxado à burro. A professora doutora Elizabeth M. Siqueira no Livro História de Mato - da ancestralidade aos dias atuais diz que "no ano de 1891, foi instalado uma Linha de Bonde e a empresa responsável pela sua construção foi a Companhia Progresso Cuiabano, de propriedade de Manuel da Silva Monteiro."
Segundo Rubens de Mendonça no livro "Roteiro Histórico e Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá quando ali funcionava o Liceu Cuiabano, contam que certa vez o austero professor Pedro Gardés, ao penetrar na sala de aula encontrou ali um burro amarrado.
Percebendo o Professor o trote de mau-gosto, não se aborreceu. Abriu o livro de presença e fez a chamada dos alunos, lendo por nome. Estes que observavam de longe o Professor, ouviram-no voltar-se para o burro e dizer:
- Vá avisar aos seus colegas que não dou aulas só para um, que venham todos amanhã".
Nele morou em 1753, o Ouvidor João Antônio Vaz Morilhas, que brigou com o 1º Governador da Capitania, Capitão General D. Antonio Rolim de Moura Tavares por causa de uma mulher, Benta Cardoso que ambos amavam.
Ali também residiu em 1848, o Capitão Manoel Alves Ribeiro, caudilho e chefe político de prestígio. Nessa casa, a 13 de maio de 1848, realizou-se o casamento do Dr. Augusto Frederico Muller, com Dª Brigida Albertina, viúva de Manoel Teixeira Amazonas, avós do saudoso Senador Filinto Muller."
Como já foi dito, no edifício, onde hoje se encontra a Empresa Brasileira de Comunicações (Correio e Telégrafos), funcionava o Liceu Cuiabano, anteriormente foi a Câmara Municipal, lá funcionava o Júri, sendo mais tarde residência dos Ouvidores. Devido isso a Rua 13 de junho era chamada de Rua Bela do Juiz, devido ao fato do casarão (foto acima), ter sido moradia dos juizes de Fora de Cuiabá.
É possível também perceber os trilhos por onde passava o bonde puxado à burro. A professora doutora Elizabeth M. Siqueira no Livro História de Mato - da ancestralidade aos dias atuais diz que "no ano de 1891, foi instalado uma Linha de Bonde e a empresa responsável pela sua construção foi a Companhia Progresso Cuiabano, de propriedade de Manuel da Silva Monteiro."
Segundo Rubens de Mendonça no livro "Roteiro Histórico e Sentimental da Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá quando ali funcionava o Liceu Cuiabano, contam que certa vez o austero professor Pedro Gardés, ao penetrar na sala de aula encontrou ali um burro amarrado.
Percebendo o Professor o trote de mau-gosto, não se aborreceu. Abriu o livro de presença e fez a chamada dos alunos, lendo por nome. Estes que observavam de longe o Professor, ouviram-no voltar-se para o burro e dizer:
- Vá avisar aos seus colegas que não dou aulas só para um, que venham todos amanhã".
3ª Sede do Liceu Cuiabano
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Rua Ricardo Franco
A Rua Engenheiro Ricardo Franco é mais conhecida como Rua do Meio.Antes ela já foi chamada de Rua do Comércio, 1850, e durante a Rusga movimento popular ocorrido em 1834 as casas foram invadidas e seus proprietários ficaram feridos ou forma mortos.Depois da Guerra do Paraguai ela passou a se chamar 27 de dezembro. e finalmente recebeu o nome de Ricardo Franco, um engenheiro militar que se casou com uma índia e morreu em 1809 sem jamais voltar para Portugal.
Na Rua do Meio os casarões não possuem a suntuosidade da Rua de Cima e da de Baixo. Mas, tem o mesmo ar do passado colonial de Cuiabá. As lojas também possuem produtos de qualidade e muitas delas têm mais de trinta anos.
Na Rua do Meio também fica o consultório de minha dentista. Uma japonesa extremamente eficiente, mas que prefiro ficar bem longe de sua cadeira. Às vezes, quando estou sapeando as vitrines e vejo a velha escadaria que leva ao consultório meus olhos enchem de lágrima, pois ainda tenho um pavor daquele motorzinho....
Na Rua do Meio os casarões não possuem a suntuosidade da Rua de Cima e da de Baixo. Mas, tem o mesmo ar do passado colonial de Cuiabá. As lojas também possuem produtos de qualidade e muitas delas têm mais de trinta anos.
Na Rua do Meio também fica o consultório de minha dentista. Uma japonesa extremamente eficiente, mas que prefiro ficar bem longe de sua cadeira. Às vezes, quando estou sapeando as vitrines e vejo a velha escadaria que leva ao consultório meus olhos enchem de lágrima, pois ainda tenho um pavor daquele motorzinho....
Vilãs da História II
Fernado e Isabel de Castela
" 1. Isabel de Catela (1451-1504) - A Sanguinária
Uma das maiores protagonistas da Inquisição, incentivou a queima de judeus e em 1492 os expulsou da Espanha. Com o dinheiro confiscado, bancou a guerra contra os muçulmanos em Granada.
Um método de tortura era o potro:mãos e pés eram presos numa "cama" eo carrasco apertava o arrocho até dilacerar a carne.
2. Ilse Koch (1906-1967) - A Sádica
Nenhuma esposa de líder nazista se orgulhou tanto do trabalho do marido como Ilse Koch, mulher do comandante do campo de concentração de Buchenwald.
Sobreviventes disseram que ela colecionava pedaços de peles tatuadas de prisioneiros mortos. Koch selecionava suas vítimas pelo desenho de suas tatuagens e teria usado algumas peles para fazer abajures." (Revista Aventura na História de julho de 2011)
" 1. Isabel de Catela (1451-1504) - A Sanguinária
Uma das maiores protagonistas da Inquisição, incentivou a queima de judeus e em 1492 os expulsou da Espanha. Com o dinheiro confiscado, bancou a guerra contra os muçulmanos em Granada.
Um método de tortura era o potro:mãos e pés eram presos numa "cama" eo carrasco apertava o arrocho até dilacerar a carne.
2. Ilse Koch (1906-1967) - A Sádica
Nenhuma esposa de líder nazista se orgulhou tanto do trabalho do marido como Ilse Koch, mulher do comandante do campo de concentração de Buchenwald.
Sobreviventes disseram que ela colecionava pedaços de peles tatuadas de prisioneiros mortos. Koch selecionava suas vítimas pelo desenho de suas tatuagens e teria usado algumas peles para fazer abajures." (Revista Aventura na História de julho de 2011)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Angkor no Camboja
Angkor Wat (ou Angkor Vat) é um templo situado 5,5 km a norte da atual Siem Reap, na província homônima do Camboja.
É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois Budista - desde a sua fundação.
O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa alguma vez construída, e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.
Angkor Wat faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV. Angkor abrange uma extensão em torno dos 200 km², embora recentes pesquisas estimem uma extensão de 3 000 km² e uma população de até meio milhão de habitantes, o que o tornaria no maior assentamento pré-industrial da humanidade.
Angelina Jolie como Lara Croft em Angkor
É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. É também o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois Budista - desde a sua fundação.
O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa alguma vez construída, e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo.
Angkor Wat faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV. Angkor abrange uma extensão em torno dos 200 km², embora recentes pesquisas estimem uma extensão de 3 000 km² e uma população de até meio milhão de habitantes, o que o tornaria no maior assentamento pré-industrial da humanidade.
Angelina Jolie como Lara Croft em Angkor
domingo, 20 de maio de 2012
A Misteriosa Serra do Roncador
A Serra do Roncador consiste em uma área de relevo íngreme e acidentado situada ao meio da floresta amazônica no estado do Mato Grosso, se estendendo desde o municipio de Barra do Garças até a Serra do Cachimbo, no estado do Pará.
O nome "roncador" vem do fato do vento passar pelos paredões rochosos durante a noite, produzindo um som grave que se assemelha ao ronco de uma pessoa dormindo.
A Serra do Roncador é uma área muito valorizada pelos seguidores de seitas místicas. Foi nesse local que, procurando por ruínas da "Cidade Perdida de Z", o coronel Percy H. Fawcett desapareceu misteriosamente, dando origem a muitas lendas. Acredita-se que seres evoluídos possuam cidades subterrâneas cujas entradas ficam escondidas no meio da serra.
No meio da serra há um lago chamado de "O Portal". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e não haver nenhum ser vivo dentro dela. Segundo a crença esotérica, deve-se mergulhar nesta lagoa para se ter acesso à Atlântida. Outro acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. Os ancestrais dos índios Xavantes utilizavam essa rocha como espelho.
O nome "roncador" vem do fato do vento passar pelos paredões rochosos durante a noite, produzindo um som grave que se assemelha ao ronco de uma pessoa dormindo.
A Serra do Roncador é uma área muito valorizada pelos seguidores de seitas místicas. Foi nesse local que, procurando por ruínas da "Cidade Perdida de Z", o coronel Percy H. Fawcett desapareceu misteriosamente, dando origem a muitas lendas. Acredita-se que seres evoluídos possuam cidades subterrâneas cujas entradas ficam escondidas no meio da serra.
No meio da serra há um lago chamado de "O Portal". Essa lagoa é misteriosa por possuir águas extremamente cristalinas e não haver nenhum ser vivo dentro dela. Segundo a crença esotérica, deve-se mergulhar nesta lagoa para se ter acesso à Atlântida. Outro acesso seria uma enorme rocha de cristal perfeitamente redonda e transparente, medindo aproximadamente 10 metros de diâmetro. Os ancestrais dos índios Xavantes utilizavam essa rocha como espelho.
sábado, 19 de maio de 2012
Rua Galdino Pimentel
Passear pelo Centro Histórico de Cuiabá é como voltar no tempo; às vezes gosto de ficar olhando os antigos casarões e imaginando como teria sido a vida aqui nos tempos de Colônia.
A Rua Galdino Pimentel é popularmente conhecida como Rua de Baixo.Assim como outras ruas em Cuiabá ela já foi chamada de Rua 1º de Dezembro, Rua Direita e 1º de Março.
Ela faz parte da área tomabada pelo IPHAN e ainda abriga inúmeros imóveis dos séculos XVIII e XIX. Um sobrado que chama atenção, não só pelas péssimas condições de conservação, é a Casa Orlando.
Orlando e Irmãos e Cia foi fundada em 1873, tendo como endereço de frente para a Rua de Baixo e a esquina com a Rua Campo Grande, em Cuiabá.
Foi uma empresa sólida e por dezenas de anos trabalhou com importação e exportação de borracha e transações bancárias, visto que em fins do século XIX e começo do XX, Cuiabá não dispunha de agências bancárias.
Hoje a Casa Orlando não funciona em seu pavimento superior, sendo que no térreo abriga instalações comerciais.
No calçadão é possível encontrar lojas com produtos de ótima qualidade.
Na Rua de Baixo também encontra-se um casarão imponente. Seu primeiro dono foi o Coronel João de Souza Osório; que assassinou através de uma das janelas uma figura importante de Cuiabá. Mais tarde esse casarão ficou conhecido como Casa Mansur e atualmente funciona outra loja de aviamentos.
Há também o Museu de Pedras Ramis Bucair, o Sr. Ramis faleceu recentemente, o único prédio da Rua de Baixo e talvez de Cuiabá que possui três janelas com sacadas em forma de armaduras dos cavaleiros feudais.
A Rua Galdino Pimentel é popularmente conhecida como Rua de Baixo.Assim como outras ruas em Cuiabá ela já foi chamada de Rua 1º de Dezembro, Rua Direita e 1º de Março.
Ela faz parte da área tomabada pelo IPHAN e ainda abriga inúmeros imóveis dos séculos XVIII e XIX. Um sobrado que chama atenção, não só pelas péssimas condições de conservação, é a Casa Orlando.
Orlando e Irmãos e Cia foi fundada em 1873, tendo como endereço de frente para a Rua de Baixo e a esquina com a Rua Campo Grande, em Cuiabá.
Foi uma empresa sólida e por dezenas de anos trabalhou com importação e exportação de borracha e transações bancárias, visto que em fins do século XIX e começo do XX, Cuiabá não dispunha de agências bancárias.
Hoje a Casa Orlando não funciona em seu pavimento superior, sendo que no térreo abriga instalações comerciais.
No calçadão é possível encontrar lojas com produtos de ótima qualidade.
Na Rua de Baixo também encontra-se um casarão imponente. Seu primeiro dono foi o Coronel João de Souza Osório; que assassinou através de uma das janelas uma figura importante de Cuiabá. Mais tarde esse casarão ficou conhecido como Casa Mansur e atualmente funciona outra loja de aviamentos.
Há também o Museu de Pedras Ramis Bucair, o Sr. Ramis faleceu recentemente, o único prédio da Rua de Baixo e talvez de Cuiabá que possui três janelas com sacadas em forma de armaduras dos cavaleiros feudais.
Grupo Escolar Senador Azeredo
O Grupo Escolar do 2º Distrito - Porto foi o segundo a ser instalado no Estado, inaugurado a 10 de setembro de 1910 com o nome de Grupo Escolar "Senador Azeredo", tendo como primeiro diretor o professor Gustavo Kuhlmann.
O edifício é simples e sua fachada principal apresenta um frontão enriquecido por balaustres e adornos metálicos, com uma porta única e central.
Os moradores mais antigos do Bairro do Porto diziam que havia uma "rivalidade entre os alunos do centro (Escola Modelo) e o Senador Azeredo. A escola era denominada "peixe frito", porque no horário dos lanches as copeiras fritavam peixe para as professoras comerem."
Funcionou como estabelecimento de ensino até 1975, quando passou a abrigar a Casa do Artesão.
Os licores feitos aqui são deliciosos
O edifício é simples e sua fachada principal apresenta um frontão enriquecido por balaustres e adornos metálicos, com uma porta única e central.
Os moradores mais antigos do Bairro do Porto diziam que havia uma "rivalidade entre os alunos do centro (Escola Modelo) e o Senador Azeredo. A escola era denominada "peixe frito", porque no horário dos lanches as copeiras fritavam peixe para as professoras comerem."
Funcionou como estabelecimento de ensino até 1975, quando passou a abrigar a Casa do Artesão.
Os licores feitos aqui são deliciosos
sexta-feira, 18 de maio de 2012
1º Prédio do Liceu Cuiabano
Este prédio foi construído em 12 de setembro de 1852, segundo Estevão de Mendonça em Datas Matogrossenses "destinado para servir de mercado, primitivamente constava de dois únicos compartimentos, com entrada pela Rua Bela do Juiz (hoje 13 de Junho).
Foi sucessivamente ampliado até abranger toda a quadra, sendo então transferido o mercado para o lado oposto à Praça Marquês de Aracati (hoje Praça Ipiranga), ficando no primeiro lance instalada Contadoria Provincial.
Nos primeiros dias da invasão paraguaia serviu de alojamento à Guarda Nacional, e, em 1867, de Enfermaria Militar. Transformada a Contadoria em Tesouro Provincial, voltou essa repartição no ano de 1870 a funcionar ali, juntamente com o mercado.
Em 1880 passou por novas modificações, nele sendo inaugurado o Liceu Cuiabano em 7 de março de 1880, em cerimônia prestigiada por quatro bandas de música.
Os seus primeiros professores foram Antonio Correa da Silva Pereira, José Magno, Antonio Correa da Costa, João Pedro Gardés e José Estevão Correa."
Foi sucessivamente ampliado até abranger toda a quadra, sendo então transferido o mercado para o lado oposto à Praça Marquês de Aracati (hoje Praça Ipiranga), ficando no primeiro lance instalada Contadoria Provincial.
Nos primeiros dias da invasão paraguaia serviu de alojamento à Guarda Nacional, e, em 1867, de Enfermaria Militar. Transformada a Contadoria em Tesouro Provincial, voltou essa repartição no ano de 1870 a funcionar ali, juntamente com o mercado.
Em 1880 passou por novas modificações, nele sendo inaugurado o Liceu Cuiabano em 7 de março de 1880, em cerimônia prestigiada por quatro bandas de música.
Os seus primeiros professores foram Antonio Correa da Silva Pereira, José Magno, Antonio Correa da Costa, João Pedro Gardés e José Estevão Correa."
Rua Pedro Celestino
Esta rua era conhecida como Rua de Cima, aliás eu como cuiabana até hoje uso essa denominação, seu segundo nome foi Rua das Trepadeiras; o terceiro nome foi Rua Augusta. Depois da Guerra do Paraguai ganhou o nome de Rua Onze de Julho, uma homenagem ao Combate do Alegre. E finalmente em homenagem ao farmacêutico Pedro Celestino Correa da Costa, que governou o Estado de Mato Grosso em 1908 e depois em 1922.
Na Rua Pedro Celestino encontra-se casarões históricos como o Palacete do Presidente, construído em1883.
Casarão reformado
É possivel também encontrar o sobrado do Beco Alto, onde residiu o Capitão de Mar e Guerra Antônio Pedro Alves de Barros.
O Centro Histórico é incrível e é uma pena que o poder público não dê muita importância.Os casarões literalmente vão tombando e a História junto.
Na Rua Pedro Celestino existia também o Cine Bandeirantes, onde eu assisti muitos filmes nos anos 80. A sala de cinema era grande, mas não me lembro quantas cadeiras havia. O prédio abrigava uma galeria de pequenas lojas, incluindo sorveteria Seror, floricultura e quiosque de doces, bombons e outras guloseimas na ante-sala de exibições. À noite, não era perigoso como atualmente e os carros ficavam aguardando seus donos em plena rua. Que saudades de andar pela Pedro Celestino sem medo de ser assaltada!
Neste prédio azul funcionava o Cine Bandeirantes.
Na Rua Pedro Celestino encontra-se casarões históricos como o Palacete do Presidente, construído em1883.
Casarão reformado
É possivel também encontrar o sobrado do Beco Alto, onde residiu o Capitão de Mar e Guerra Antônio Pedro Alves de Barros.
O Centro Histórico é incrível e é uma pena que o poder público não dê muita importância.Os casarões literalmente vão tombando e a História junto.
Na Rua Pedro Celestino existia também o Cine Bandeirantes, onde eu assisti muitos filmes nos anos 80. A sala de cinema era grande, mas não me lembro quantas cadeiras havia. O prédio abrigava uma galeria de pequenas lojas, incluindo sorveteria Seror, floricultura e quiosque de doces, bombons e outras guloseimas na ante-sala de exibições. À noite, não era perigoso como atualmente e os carros ficavam aguardando seus donos em plena rua. Que saudades de andar pela Pedro Celestino sem medo de ser assaltada!
Neste prédio azul funcionava o Cine Bandeirantes.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Palácio Tiradentes
O primeiro edifício era um parlamento imperial, construído no ano de
1640, que possuía no seu piso inferior uma cadeia chamada de "Cadeia
Velha", onde eram abrigados os presos do período colonial e onde também
esteve preso, por três anos, o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca, o que viria a acontecer no dia 21 de abril de 1792.
O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por Archimedes Memoria e Francisco Cuchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes, e que hoje oferece aos visitantes uma exposição multimídia permanente, intitulada: Palácio Tiradentes: lugar de memória do Poder Legislativo.
Em estilo eclético, a fachada é revestida por concreto armado. Destaca-se a cúpula, adornada com esculturas alegóricas representando a Independência e a República. Por dentro, a cúpula, ornamentada com pinturas de autoria do artista brasileiro Rodolfo Chambelland, ostenta um vitral pintado como o céu da noite de 15 de novembro de 1889.
O prédio abriga ainda decorações realizadas por artistas renomados como Eliseu Visconti, Carlos Oswald e João Timóteo da Costa. O painel decorativo do plenário do Palácio Tiradentes foi executado por Eliseu Visconti em 1926 e representa a assinatura da primeira Constituição Republicana de 1891. No grande painel, restaurado em 2001, figuram em tamanho natural os retratos dos sessenta e três constituintes.
O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por Archimedes Memoria e Francisco Cuchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes, e que hoje oferece aos visitantes uma exposição multimídia permanente, intitulada: Palácio Tiradentes: lugar de memória do Poder Legislativo.
Em estilo eclético, a fachada é revestida por concreto armado. Destaca-se a cúpula, adornada com esculturas alegóricas representando a Independência e a República. Por dentro, a cúpula, ornamentada com pinturas de autoria do artista brasileiro Rodolfo Chambelland, ostenta um vitral pintado como o céu da noite de 15 de novembro de 1889.
O prédio abriga ainda decorações realizadas por artistas renomados como Eliseu Visconti, Carlos Oswald e João Timóteo da Costa. O painel decorativo do plenário do Palácio Tiradentes foi executado por Eliseu Visconti em 1926 e representa a assinatura da primeira Constituição Republicana de 1891. No grande painel, restaurado em 2001, figuram em tamanho natural os retratos dos sessenta e três constituintes.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Obelisco de Luxor
O obelisco egípcio de Luxor, com 3300 anos, foi transpostado para a França em 1836, oferecido pelo Egito em reconhecimento ao papel do francês Champollion, primeiro tradutor dos hieróglifos.
O rei Luís Felipe I o fez colocar ao centro da praça. Com altura de 22,86 metros, o monolito pesa 227 toneladas. Esta erigido sobre uma base de nove metros e coberto por uma pequena pirâmide dourada com mais de três metros e meio.
Os hieróglifos que o cobrem celebram a glória do Faraó Ramsés II. A pequena pirâmide, que serve de ponta ao obelisco, foi acrescentada em maio de 1998, feita de bronze e folhas de ouro.
O obelisco situa-se sobre a linha do eixo histórico de Paris que vai do Arco do Triunfo ao Arco de la Défense, passando pelo Jardim das Tulherias e pela avenida dos Campos Elíseos (Champs-Élysées).
O rei Luís Felipe I o fez colocar ao centro da praça. Com altura de 22,86 metros, o monolito pesa 227 toneladas. Esta erigido sobre uma base de nove metros e coberto por uma pequena pirâmide dourada com mais de três metros e meio.
Os hieróglifos que o cobrem celebram a glória do Faraó Ramsés II. A pequena pirâmide, que serve de ponta ao obelisco, foi acrescentada em maio de 1998, feita de bronze e folhas de ouro.
O obelisco situa-se sobre a linha do eixo histórico de Paris que vai do Arco do Triunfo ao Arco de la Défense, passando pelo Jardim das Tulherias e pela avenida dos Campos Elíseos (Champs-Élysées).
A Mesquita de Djenné no Mali
A Grande Mesquita de Djenné é o maior edificio em adobe do mundo, e é considerada por muitos arquitetos como a maior realização do estilo Sudano-Saheliano, embora tenha muitas influências islâmicas. Localiza-se na cidade de Djenné, no Mali, a qual foi declarada como patrimônio mundial pela Unesco em 1988.
A mesquita foi construída em 1280 por Koy Konboro, o 26º da rei de Djenné, no lugar do seu antigo palácio.
A mesquita tem muros espessos, nos quais estão enterrados pedaços de madeira de palma, e três torres com perto de 20 metros de altura, e robustos pilares pontiagudos inteiramente feitos de terra seca. Este material é denominado adobe e é fabricado com argila misturada com palha picada, bosta de vaca, e, por vezes, manteiga de karité. Uma vez erguida, a parede é coberta com um revisto também de adobe.
A mesquita é danificada todos os anos pelas chuvas que ocorrem de Julho a Outubro, que levam uma parte do revestimento da mesquita, obrigando à manutenção regular do monumento. A esta manutenção dá-se o nome de "rebocadura" e tem lugar na estação seca, dando origem a uma grande festa. As mulheres trazem a água, os homens amassam o adobe com os pés e entregam-no aos pedreiros, que se empoleiram nas escadas para estende-lo nas paredes. Os pedreiros mais velhos verificam a qualidade do trabalho.
A mesquita foi construída em 1280 por Koy Konboro, o 26º da rei de Djenné, no lugar do seu antigo palácio.
A mesquita tem muros espessos, nos quais estão enterrados pedaços de madeira de palma, e três torres com perto de 20 metros de altura, e robustos pilares pontiagudos inteiramente feitos de terra seca. Este material é denominado adobe e é fabricado com argila misturada com palha picada, bosta de vaca, e, por vezes, manteiga de karité. Uma vez erguida, a parede é coberta com um revisto também de adobe.
A mesquita é danificada todos os anos pelas chuvas que ocorrem de Julho a Outubro, que levam uma parte do revestimento da mesquita, obrigando à manutenção regular do monumento. A esta manutenção dá-se o nome de "rebocadura" e tem lugar na estação seca, dando origem a uma grande festa. As mulheres trazem a água, os homens amassam o adobe com os pés e entregam-no aos pedreiros, que se empoleiram nas escadas para estende-lo nas paredes. Os pedreiros mais velhos verificam a qualidade do trabalho.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Adir Sodré
Adir Sodré de Souza. Rondonópolis MT 1962. Pintor e desenhista, mudou-se para Cuiabá com 15 anos de idade onde reside até hoje.
Freqüentou o ateliê livre da Fundação Cultural na UFMT, orientado por Humberto Spíndola e Dalva Maria de Barros, em 1977.
A partir de 1982, o seu trabalho orienta-se para uma temática regionalista, preocupando-se com o problema do índio e a invasão da indústria do turismo, a invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo.
Revela admiração pelo pintor francês Henri Matisse (1869-1954), empregando cores puras e elementos decorativos em obras nas quais o erotismo é muito presente, como em Falos e Flores (1986) ou Orgia das Frutas (1987). Produz também retratos de personalidades, partindo da reprodução fiel da fisionomia, mas fazendo uso do humor.
Freqüentou o ateliê livre da Fundação Cultural na UFMT, orientado por Humberto Spíndola e Dalva Maria de Barros, em 1977.
A partir de 1982, o seu trabalho orienta-se para uma temática regionalista, preocupando-se com o problema do índio e a invasão da indústria do turismo, a invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo.
Revela admiração pelo pintor francês Henri Matisse (1869-1954), empregando cores puras e elementos decorativos em obras nas quais o erotismo é muito presente, como em Falos e Flores (1986) ou Orgia das Frutas (1987). Produz também retratos de personalidades, partindo da reprodução fiel da fisionomia, mas fazendo uso do humor.
Deserto do Saara
O deserto do Saara é o maior deserto quente do mundo (haja vista que a Antártica é a maior área deserta do planeta).
Sua superfície é de 9.065.000 km². Está localizado no norte do continente africano, separando-o em duas regiões: a África mediterrânea, situada ao norte e a África subsaariana, localizada ao sul. Ao este faz fronteira com o Mar Vermelho, ao oeste com o Oceano Atlântico e ao norte com as montanhas Atlas e o mar mediterrâneo. O deserto tem mais de 2,5 milhões de anos.
Este deserto se estende pelo território dos seguintes países: Túnis, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Líbia, Chade, Egito e Sudão. O deserto do Saara se expande e contrai em ciclos regulares, de tal maneira que suas fronteiras com tais países são pouco constantes.
Por Thais Pacievitch
Sua superfície é de 9.065.000 km². Está localizado no norte do continente africano, separando-o em duas regiões: a África mediterrânea, situada ao norte e a África subsaariana, localizada ao sul. Ao este faz fronteira com o Mar Vermelho, ao oeste com o Oceano Atlântico e ao norte com as montanhas Atlas e o mar mediterrâneo. O deserto tem mais de 2,5 milhões de anos.
Este deserto se estende pelo território dos seguintes países: Túnis, Argélia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Líbia, Chade, Egito e Sudão. O deserto do Saara se expande e contrai em ciclos regulares, de tal maneira que suas fronteiras com tais países são pouco constantes.
Por Thais Pacievitch